Como já disse aqui várias vezes, o meu escritor português preferido é o Afonso Cruz. Os livros dele são sempre um universo mágico onde muitas frases parecem quase esculpidas. Mais leves ou mais pesados há sempre esse enorme desejo de ler as considerações de sabedoria quase popular escritas como se de uma peça de arte se tratasse.
O último livro do Afonso Cruz que comecei a ler foi "Princípio de Karenina" e achei uma pincelada tão terrível, que abandonei o livro. Bem me forcei a continuar, mas nada. A história estava a ser difícil de tragar, até ao ponto em que não consegui mais.
A escrita é a do Afonso Cruz, mas parece que o livro grita «vamos lá ser super Afonso Cruz» e de tal maneira que parece que a preocupação é mais hiperbolizar o estilo do autor do que contar uma história que prenda por si. Foi pastoso. Desisti.
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