segunda-feira, setembro 02, 2024

Hoje

Hoje a balança marcou abaixo dos 77kg. Não era algo que estivesse nos meus planos, mas desde que deixei de comer doces que me sinto melhor e gosto disso. Será para manter. Não tenho deixado de comer, mas é claro que mesmo com tudo muito bem racionalizado e integrado, o final de uma relação é sempre impactante, e percebo que o meu metabolismo está acelerado. Estou a lidar muito bem contudo, mas há um vazio que teima a corroer como um ácido leve no estômago. O balanço é, como já disse aqui, positivo. Nunca gostei tanto de ninguém e nunca tratei ninguém tão bem e tornei-me a minha melhor versão. Só isso é um ganho por si. Depois o resto é perceber que a outra pessoa não deu de si como se pensava, não se esforçou como se pensava (estando eu a viver uma ilusão) e há que saber quando voltar as costas e começar de novo. Isso também é um ganho. Tenho 50 anos e sou um homem crescido que sabe quem é, que sabe o seu valor e que sabe o que quer para si. Um dia chego lá, se não chegar sei pelo menos que passei esse tempo a tentar com trabalho e todo o meu coração. Vai ser sempre assim. 

2 comentários:

Sérgio disse...

Se calhar é piroso dizer isto. Mas creio ser verdade: a felicidade, que é o que nós todos procuramos, não é um destino, é uma direção. Não é tanto chegar lá: é mais atuarmos para sermos um pouco mais felizes, um bocadinho, todos os dias, e mais do que hoje. Dá trabalho, exige sacrifícios, passa-se por desilusões- como tu bem o descreveste no teu blog. Mas vale tanto a pena.

silvestre disse...

Sim. Vale a pena viver, estar vivo e trabalhar para que cada dia seja pleno de pequenos momentos que constroem a felicidade. Por outro lado, que a relação para a vida aconteça e em tempo útil para poder ser desfrutada.