A deceção resulta da diferença entre aquilo que esperávamos e aquilo que realmente aconteceu (expetativa gorada). Diz-se que devemos fazer da deceção um fator que motive alguma ação que nos permita evoluir, avançar na direção do nosso objetivo, questionar e encarar a realidade como ela é.
O problema que vejo aqui é o aspeto emocional da deceção. Encarar a realidade "como ela é", é positivo e situa-nos - mesmo que seja num ambiente adverso, que teremos de saber enfrentar e reduzir. Mas... e quando a realidade não é de todo o que gostaríamos que fosse? Acho que vale a pena questionar, mas o tempo perdido na incerteza do que realmente "é", não deixa que a deceção se dissipe. E os efeitos são mais profundos que a frustração.
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