Daqui a 2 dias faz 22 anos sobre a data da morte do meu pai. Mais dois anos e passou tanto tempo como a idade que eu tinha quando ele partiu. Serei o guardião de muitas memórias, uma vez que a minha mãe (perto dos 80) já vai perdendo alguma clareza sobre algumas. Será qua minha sobrinha vai ter interesse em saber as histórias todas do avô? Sou cada vez mais confrontado com o facto de que o meu desaparecimento (um dia) ser o último dia do meu pai neste planeta. As pessoas mantêm-se vivas enquanto vivem em nós, até que deixamos de viver também.
2 comentários:
De facto, é uma questão de 1 ou 2 gerações até sermos esquecidos, não mais do que isso
Tenho de pensar numa forma de o imortalizar. Pelo menos para quem descobrir a documentação sobre ele.
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