Excertos das Novas Cartas Portuguesas
Primeira carta última e provavelmente muito comprida e sem nexo
Digo-vos, pois, “boas festas”, que quando me acometo assim para nada,
e apenas me deixo em herança o indispensável,
então é cada dia, sem data que dos outros seja, o meu natal,
onde me consinto existir sem esse esforço do claro que aos outros não parece matar.
E de onde me ponho, tudo reconheço e muito pouco escolho;
um só pacto sempre adiado (…)
A postura da espera definitiva
que desconversa dia-a-dia sem resolução com a esperança que insiste.
A diferença de sexos e outra, diferença na condição humana (ah, les gros mots)
Faz lugares de vácuo onde não se passa nada.
Quanta força centrífuga tem a roda, manas.
Meu lugar não escolhido – mind you – é o centro, a asfixia provisória.
Na saga das famílias pedimos, pois, nós os ausentes,
desculpa por estas e por outras interrupções.
O programa é para ser alterado.
e apenas me deixo em herança o indispensável,
então é cada dia, sem data que dos outros seja, o meu natal,
onde me consinto existir sem esse esforço do claro que aos outros não parece matar.
E de onde me ponho, tudo reconheço e muito pouco escolho;
um só pacto sempre adiado (…)
A postura da espera definitiva
que desconversa dia-a-dia sem resolução com a esperança que insiste.
A diferença de sexos e outra, diferença na condição humana (ah, les gros mots)
Faz lugares de vácuo onde não se passa nada.
Quanta força centrífuga tem a roda, manas.
Meu lugar não escolhido – mind you – é o centro, a asfixia provisória.
Na saga das famílias pedimos, pois, nós os ausentes,
desculpa por estas e por outras interrupções.
O programa é para ser alterado.
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