quinta-feira, julho 20, 2023

Asteroid City

O último filme do Wes Anderson está recheado de estrelas e é uma carta de amor aos filmes de Sci-Fi dos anos 50. O filme é bastante conceptual, tem 3 linhas de ação a correr ao mesmo tempo, ao estilo Matrioska. Esta comédia (por assim dizer) que se processa a um ritmo teatral (quase que me parece uma encenação ao estilo Dogville, mas ao contrário) acaba por ser um exercício sobre luto, sobre exorcizar diferentes tipos de dor. Temos esse elemento espalhado por quase todos os personagens principais. 

O filme é complexo, tem momentos bastante bonitos e outros verdadeiramente surreais. Mas acho que cedo aceitamos que estamos a ver um projeto conceptual e não há mal nenhum nisso.

15/20

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