A minha primeira passagem de ano na Madeira foi muito feliz. Nunca tinha passado o ano na rua e tendo como ponto alto um fogo de artifício, mas foi realmente especial, pela companhia, pela alegria e pela coisa esquisita que eu fumei e que me deixou mais desbocado do que o costume (se tal é possível).
Deitei-me às quase seis da manhã na casa de um amigo do Beto, onde tínhamos jantado, e com a mãe do Beto a dormir no sofá da sala. O Beto, a mãe e este amigo, são a minha família madeirense. Sempre fui bem tratado na Madeira, mas estas pessoas fazem-me sentir literalmente da família e por isso sinto-me muito grato. Este amigo, originalmente do Porto, é um excelente ser humano e ainda bem que o Beto o tem por perto. Ele também tem uma família no Beto e na mãe.
Então é isto, andar na vida do Beto é andar a surfar numa onda de boa gente, o que adicionando a umas quantas pessoas que trouxe da minha anterior existência na ilha da Madeira. É uma coisa feliz.
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