sexta-feira, janeiro 31, 2025

Mousse de chocolate fit

Aquela receita de mousse de chocolate fite que anda aí, resulta mesmo. Bastam 5 maçãs grandes, 250g de chocolate preto daquele 55% ou 60% e 1 pacote de folhas de gelatina. Cozer as maçãs sem casca e caroços, juntar o chocolate derretido e a gelatina demolhada. Bater tudo junto no liquidificador e deixar no frigorífico até estar sólido (umas 6h). Fica mesmo bom.

Desejar mal ou não

Muitas vezes digo aqui que não desejo mal a ninguém e é verdade. Não desejo mesmo. Também digo que toda a gente tem direito à sua opinião, até mesmo com esta a ser controversa, como não gostar de gays, ou de chineses, ou de judeus ou de cantores de música pimba, etc.

Toda a gente tem direito à sua opinião, eu sou gay e aceito que não gostem de mim por isso. Não é um problema meu. Não aceito é ser atacado por isso, ou que a minha liberdade seja reduzida por isso.

Todos têm as suas opiniões e eu faço parte do todo e, logicamente, tenho as minhas. Já escrevi aqui bastante sobre o que me provoca o conflito em Gaza - emocionalmente - e a opinião que tenho de Benjamin Netanyahu e de quem apoia a política do Estado de Israel. Não tenha nada contra Israel, ou contra israelitas, a menos que eles apoiem a política deste Estado. Aí essas pessoas passam a ser indiferentes para mim, e para expressar a minha indiferença digo que "não me iria importar se essas pessoas morressem de doença penosa". Não quer isto dizer que eu quero que eles morram de doença, apenas quero dizer que numa situação extrema como essa eu não iria querer saber do que se passava com eles (o mesmo aplica-se a Putin, Khamenei, Kim Jong-un, Bolsonaro e outros líderes e simpatizantes de líderes que infligem o sofrimento a terceiros sem o menor arrependimento).

Pessoas que praticam a maldade de forma aberta e revelam a maldade de forma aberta (sem respeito pelos valores mais fundamentais da vida/dignidade humana), não me importo minimamente com o que lhes possa acontecer. Claro que é mais fácil, expressar o meu desprezo dizendo que não me importa que lhes aconteça algo mau, do que dizer que não me importa que lhes saia o Euromilhões. Na realidade, as duas coisas não me importam. Não me interessa nem a felicidade, nem o sofrimento das mesmas. 

Isto não se aplica a anónimos ou pessoas públicas que até podem ser más, mas que não exercitam de forma pública a sua maldade. Agora qualquer um que manifeste ter verdadeiramente má índole, até pode ser anónimo ou com insignificância pública (por exemplo um leitor de blogues que destila ódio nos seus comentários e intervenções apenas porque sim), nesse caso aplica-se a minha máxima de sempre: não quero saber da infelicidade ou felicidade dessa pessoa. E tenho esse direito, tenho apenas o dever de não atacar, oprimir ou suprimir o seu espaço.  

quinta-feira, janeiro 30, 2025

Há dias

Há dias em que estou no trabalho e preferia estar bêbado à beira da inconsciência para não me lembrar de que aqui estou. Que dia mais seca e mais foleiro e mais tudo...

quarta-feira, janeiro 29, 2025

A Ana Garcia Martins disse tudo

A ler aqui  na totalidade.


"Que raio de pessoas é que andamos a formar? Entristecer-me-ia muito ver um filho nesta situação, a ser agredido desta forma, mas juro por Deus que me entristeceria muito mais ter um filho agressor ou um filho indiferente. Porque acho que era a confirmação de que teria falhado muito enquanto mãe, na educação de seres humanos empáticos, solidários, atentos, preocupados"

"Ninguém está livre, é um facto, mas que desgosto do c****** que deve ser. E as escolas? Onde é que ficam no meio disto? Demitem-se da função de manter as crianças seguras?" (...) "Que se punam os agressores, que se atue, que se previna, que se reforce o poder de atuação das escolas/professores/auxiliares, e que se acabe, de uma vez, com a m**** dos telemóveis nas escolas, que são só mais gasolina na fogueira. A vergonha e a angústia que tudo isto me dá".

Desativei a conta do IG

Porque quero estar mais concentrado no projeto de doutoramento (quero ver se ganho uma bolsa) e porque passo muito tempo com o B a fazer coisas reais, decidi desativar a minha conta de IG temporariamente, desde 15 de janeiro. A volta está marcada lá para 18 de Fevereiro. No entretanto, apenas 5 pessoas deram pela minha falta (3 amigos e 2 conhecidos). Chego à conclusão que a maioria dos meus amigos já não usa as redes sociais. E alguns já falam de desistir do WhatsApp. Acho que anda aí uma "trend".

segunda-feira, janeiro 27, 2025

É estranho

É estranho para mim o conceito de alguém não nos querer bem e ser ativo nesse mal querer. Há pessoas que eu não gosto nada ou até abomino, mas isso só me faz querer não saber delas ou tê-las por perto. Não procuro saber nada sobre pessoas de quem não gosto e não tenho o azedume de querer criticar só por não gostar delas. Daí não compreender que pessoas visitem e comentem a web de conhecidos para os atacar, deixar comentários desagradáveis. Pior um pouco quando isso se passa com desconhecidos. Eu não simpatizo com a personalidade da Cristina Ferreira ou da Luciana Abreu, mas jamais iria aos seus websites ou redes dizer algo desagradável. Posso achar que são bimbas? Sim. Mas daí a desejar-lhes mal, vai um grande passo. Apenas desejo saber o mínimo delas, se for possível. Não tenho de atacar ninguém, porque a minha opinião é pessoal e apenas a mim diz respeito. O mundo precisa de um abraço.

sexta-feira, janeiro 24, 2025

quinta-feira, janeiro 23, 2025

Geração Z

Li hoje mais um estudo preocupante sobre a Geração Z. Grande parte destes é incapaz de realizar tarefas básicas - como mudar uma lâmpada do teto - e um número considerável acha que subir a um escadote é uma tarefa perigosa. Cerca de metade dos Z paga a um profissional para, por exemplo, lhe encher os pneus do carro e quando não usam profissionais para realizar tarefas do dia-a-dia, usam os pais. 

Eu acho a Geração Z medonha, já achava os Millenials dos anos 90 preocupantes. Mas isto só vem provar que as pessoas da minha geração (Geração X) e os primeiros Millenials fizeram um trabalho péssimo a educar crianças. O que genericamente se conseguiu foi criar (falando genericamente claro) um grupo de pessoas frágeis, com pouca tolerância à frustração, e com uma noção de self exacerbada. É também a primeira geração em que o QI não subiu. 

Claro que uma discussão séria sobre este fenómeno não cabe em 3 parágrafos, mas em traços gerais, se uma geração ao falhar conta com os esforços da próxima para ver o mundo evoluir. Eu não conto com absolutamente nada. Conto apenas com a continuação da decadência do nosso processo civilizacional. A nossa civilização está a dar os últimos passos. 

Outra coisa virá a seguir quando nós implodirmos e sim, essa "nova ordem" é a que me gera curiosidade. mas já não estarei cá para ver. 

quarta-feira, janeiro 22, 2025

Uma Vogal do Conselho Diretivo

Uma Vogal doo Conselho Diretivo, que conheci aqui no meu trabalho quando voltei depois de 4 anos fora, tem sido uma espécie de anjo da guarda para mim. Foi ela que me empurrou na direção de fazer um doutoramento, tem sido ela a manter o pouco de motivação que consigo ter aqui neste burgo, onde a inteligência ou a liberdade não abundam. 

Tenho zero autonomia com os meus chefes diretos e não concordo com 80% do que eles fazem. Quando trabalho coim ela é uma lufada de ar fresco (apesar dos meus chefes não gostarem muito da forte ligação) e pelo menos saio daqui para outro lugar mental.

Os vídeos dos Jungle são top!

 

 Jungle - Let's get back

   

 Back on 74 - Jungle

Férias de Junho

As férias de Junho já estão marcadas e que conveniente que eu e o B tiremos sempre essa semana, eu porque gosto e ele porque faz anos. Assim vamos passar o aniversário dele num sítio bem bonito. Boas coincidências. 

A Cristina Ferreira é algo de especial

Apesar de ter muita coisa contra a Cristina Ferreira (a sua irresponsabilidade em fazer pessoas simples acreditarem em coisas perigosas, apenas para fazer dinheiro e se promover) admiro a sua capacidade de empreender. Por mais ridículos que sejam os produtos, ela sabe fazer dinheiro e tem seguidores q.b. para rentabilizar ao máximo.

A Cristina apresentou o Pipy. É um perfume para a vagina, mas segundo ela é uma 'Bruma Íntima'. Um borrifo e as mulheres saem de casa mais confiantes e poderosas. O frasco de 30ml custa 30 euros. Digam lá que ela não é uma esperta de primeira? Acho o nome Pipy muito pouco esforçado. Mas ela venderia até o tártaro dos dentes se lhe desse na real gana, a que provavelmente chamaria uma "areia de sorte" ou outra coisa qualquer, e os pobres de espírito que a seguem como se fosse a nossa senhora comprariam. 

Acho-a uma farsante de primeira (acho que a "sua cena" é demasiada para ser só falta de noção), mas acho-a uma mulher de negócios feroz e implacável e não consigo deixar de a respeitar isso. Uma nossa senhora dentro do sapato, um livro sobre aprender a falar inglês fácil quando não sabe falar inglês. Ela sabe a quem vender. Respect!  

segunda-feira, janeiro 20, 2025

Fim de semana na aldeia

Que frio do caraças. Mas serviu para comprar um aquecedor a gás, que levo para Lisboa.

sexta-feira, janeiro 17, 2025

David Lynch

David Lynch faleceu ontem aos 78 anos. Eu que pertenço a uma geração de transição vejo morrer e florescer  o mundo antigo e o mundo novo. O mundo antigo tinha gente muito interessante, grandes visionários e pioneiros, nas artes, nos costumes, sei lá... em tanta coisa. 

Este homem realizou filmes/argumentos maravilhosos que colocavam a questão humana em evidência, a luz e as trevas dos indivíduos, os cantos escondidos da nossa mente. Este homem fez pensar a vida e a humanidade nos ambientes que criou. Nunca me esquecerei de Veludo Azul, Twin Peaks, História Simples. Gostava que ele não fosse esquecido pelo mundo fragmentado que existe hoje e pelos jovens cada vez mais alienados e focados em si mesmos. 

Partiu um grande realizador. A ele o meu obrigado.

Quero casar

É muito claro para mim que encontrei o meu companheiro de vida. Apesar do meu historial desastroso, esta relação tem-me dado fé e esperança de que tudo o que sempre sonhei existe. E ao contrário das outras vezes penso recorrentemente em casar. Não será já, mas já vi localizações, catering, fatos, decorações. Também já sei como pedirei o B em casamento (foi ele que me pediu em namoro, agora calha-me a mim). Pensar nisto faz-me feliz. Quero um casamento relativamente pequeno ( máximo 60-80 pessoas) e sem crianças e adolescentes. Eu lembro-me bem das secas que passava nos casamentos a que os meus pais iam e não farei ninguém passar por isso. As ideias vão se sucedendo, alguma colará em definitivo.

quinta-feira, janeiro 16, 2025

Coisas estranhas

As pessoas ligam mais ao possível significado de um story de Instagram (o que pode querer dizer sobre os estados de alma, experiências, etc. do autor) do que em falar com a pessoa acerca da qual cogitam. 

quarta-feira, janeiro 15, 2025

"E os Ex que lêem o teu blogue? Não te chateia?"

Ora bem. Na realidade acho que nenhum Ex continua a ler o blogue. O último sabia que existia, mas nunca o visitou (ou teve interesse) e os anteriores vão desaparecendo assim que o interesse sobre o que eu poderia pensar deles desaparece. O blogue é tão pessoal que não havendo interesse na pessoa, não há interesse no blogue. Por isso tranquilo do meu lado. De qualquer forma o blogue é público mesmo, por isso não sou ninguém para me queixar.  Estou seguro que nenhum de nós (eu e eles) pensa no que o outro faz ou deixa de fazer. Desejo a todos vidas positivas (verdadeiramente) e é todo o espaço mental que me ocupam. 

Mudanças

Durante muitos anos fui um rapaz apagado, o que se refletia em tudo - decoração da casa, cores que vestia, etc. Quando a acordei para a vida em 2007 (com 33 anos) apaixonei-me por um papel de parede que senti ser a visualização do que eu realmente era e tinha medo de expressar. Esse papel de parede era dourado escuro e depois tinha umas flores em roxo, rosa, laranja e verde. A partir desse papel redecorei toda a minha casa e passei a ser uma pessoa sem medo da cor. Aliás, passei a ser cada vez mais colorido. Em especial nas roupas. 

Curiosamente, aos 50 anos comecei a sentir uma necessidade de ser um pouco mais calmo na roupa. O B é uma pessoa que veste de forma muito discreta e roupa muito monocromática, quase sempre preta. No verão veste tons crus. Ele fez uma grande compra de roupas para o verão e eu fui atrás.  

Comprei 19 peças de roupa e nenhuma delas com padrões e quase tudo monocromático. É certo que ainda comprei um conjunto de calção e camisa verde e outro laranja, mas também abandonei a roupa justinha ao corpo para usar coisas mais fluidas. 

Acho que estou naquele ponto em que me apetece calmaria e sofisticação. Se vou continuar a usar t-shirts com bonecos e trocadilhos? Vou sim. Camisas aos quadrados? Vou sim. Camisas estampadas no verão? Vou sim. Mas será mais residual. O B tem realmente vindo a "colonizar-me", mas de uma forma positiva. Sou um Silvestre 2.0 com ele. 

terça-feira, janeiro 14, 2025

A decepção

A deceção resulta da diferença entre aquilo que esperávamos e aquilo que realmente aconteceu (expetativa gorada). Diz-se que devemos fazer da deceção um fator que motive alguma ação que nos permita evoluir, avançar na direção do nosso objetivo, questionar e encarar a realidade como ela é.

O problema que vejo aqui é o aspeto emocional da deceção. Encarar a realidade "como ela é", é positivo e situa-nos - mesmo que seja num ambiente adverso, que teremos de saber enfrentar e reduzir.  Mas... e quando a realidade não é de todo o que gostaríamos que fosse? Acho que vale a pena questionar, mas o tempo perdido na incerteza do que realmente "é", não deixa que a deceção se dissipe. E os efeitos são mais profundos que a frustração. 

segunda-feira, janeiro 13, 2025

A minha mãe sempre me disse

A minha mãe sempre me disse que não devemos dizer a ninguém que estamos felizes, porque há gente qe nos quer mal sem nós sabermos, e que se alguém nos perguntar se está tudo bem, para responder sempre "mais ou menos" ou "vai-se andando". Isto fazia-me muita confusão em miúdo. Porque é que não podia dizer que está tudo bem?

O certo é que me habituei a esta forma de fazer as coisas, mas em 2010 quando tive um namorado espanhol e andava lá pelas terras dele, toda a gente dizia sempre que estava tudo bem e com a cabeça alta e um grande sorriso. Achei que era muito melhor ser assim, do que como a minha mãe me tinha ensinado.

Cerca de 15 anos depois, devolvo um pouco a razão à minha mãe. Não acho que tenhamos, de facto, de dizer que tudo é "assim assim", mas há muita gente que não fica feliz por nós de volta. E a sua reação é uma energia que pode afetar-nos de alguma. Nem que seja o causar de um mau estar momentâneo.

Mas acho que vale a pena dizer sempre o que nos vai na alma, apenas sendo um pouco mais seletivo com o nosso recetor. Nem toda a gente merece saber tudo. 

A reciprocidade

 A reciprocidade é uma coisa magnífica.

sexta-feira, janeiro 10, 2025

quinta-feira, janeiro 09, 2025

Obcecado com a Lola Young



Messy - Lola Young


Passei a manhã toda a ouvir a música desta jovem cantora que tem um pouco de Amy Winehouse, um pouco de Pink e um pouco de Adele e bastante dela própria. Foi a canção Messy que me colocou a atenção sobre ela e por esta forma urbana e visceral de escrever. Os ritmos são ali entre o trip hop, o indie e outra coisa qualquer. Confesso que não gosto de vê-la. A imagem dela não é apelativa para mim (também não gostava de ver a LeAnne Rimes), mas ouvi-la é delicioso. 

quarta-feira, janeiro 08, 2025

Passagem de ano de 2024-2025

Comecei o ano com a minha mãe, irmão e namorado, na Madeira. De facto foi muito bom. Foi uma viagem feliz e não poderia ter estado em melhor companhia. O B integrou-se muito bem na família e adoro o cuidado que ele tem com a minha mãe (que tem a mesma idade da avó dele). O universo foi bom para mim e o futuro ao futuro pertence. Até lá o presente é muito bom.