sexta-feira, maio 30, 2008
Abaixo os estimulantes... NOOOOOOOT!!!
Ontem tomei a abrupta decisão de deixar de beber café. Ontem não bebi e hoje também não vou beber. Acabaram-se as bicas, o que dá um encaixe de 40 euros por mês. Toca a ser mais saudável e viva o carioca de limão!
quinta-feira, maio 29, 2008
Corações
Um filme emblemático sobre a solidão. Não foi o que eu esperava. Esperava talvez um final feliz, esperava, talvez, personagens mais estereotipadas. No final as pessoas retratadas são terrivelmente comuns e isso assusta um pouco e deixa um sentimento incómodo. Mais uma vez a contradição entre aquilo que é e aquilo que parece é evidente. Sai da sala com um nó no estômago. Não teve graça, foi triste.
16/20
16/20
terça-feira, maio 27, 2008
E depois de reagrupar... You Gotta be!!!
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
Sensações
Hoje acordei com esta frase na cabeça e não me largava.
«I got too much life running through my veins going to waste»
Vistoria às tropas e reagrupar!
«I got too much life running through my veins going to waste»
Vistoria às tropas e reagrupar!
segunda-feira, maio 26, 2008
Irina Palm
Até onde vai o nosso amor por alguém? Muitos pais dizem que são capazes de fazer tudo pelos filhos, mas chegada a hora da verdade? Irina Palm é um filme sobre uma mulher que sempre foi doméstica, que vive numa aldeia nos arredores de Londres, que tem uma vida calma e desinteressante, mas que ama os seus familiares.
Perante a doença terminal do neto, depois de vendidos os bens que possuia para pagar cada tratamento que não resulta, e perante a possibilidade de um tratamento revolucionário no estrangeiro resolve ir trabalhar. Não tem qualificações, não tem experiência para lá de ser mãe e esposa. Tem demasiada idade.
Um acaso do destino leva-a a uma casa de prostituição onde descobre um talento do qual nunca tinha supeitado. A vergonha e o desconforto são imensos, a recompensa monetária é imensa, o amor pelo neto é maior.
Ao contrário do que se poderia pensar, o filme não é um dramalhão completo. É ternurento, tem uma heroína improvável e acaba por ter laivos de comédia com situações verdadeiramente hilariantes. Mas o filme vai mais longe do que isso, constituindo-se como uma crítica aos estereótipos e às hipocrisias da nossa sociedade. Nem tudo o que parece é, e quem disse que se consegue consporcar aquilo que é puro?
17/20
Perante a doença terminal do neto, depois de vendidos os bens que possuia para pagar cada tratamento que não resulta, e perante a possibilidade de um tratamento revolucionário no estrangeiro resolve ir trabalhar. Não tem qualificações, não tem experiência para lá de ser mãe e esposa. Tem demasiada idade.
Um acaso do destino leva-a a uma casa de prostituição onde descobre um talento do qual nunca tinha supeitado. A vergonha e o desconforto são imensos, a recompensa monetária é imensa, o amor pelo neto é maior.
Ao contrário do que se poderia pensar, o filme não é um dramalhão completo. É ternurento, tem uma heroína improvável e acaba por ter laivos de comédia com situações verdadeiramente hilariantes. Mas o filme vai mais longe do que isso, constituindo-se como uma crítica aos estereótipos e às hipocrisias da nossa sociedade. Nem tudo o que parece é, e quem disse que se consegue consporcar aquilo que é puro?
17/20
sábado, maio 24, 2008
Eurovisão 2008 - A importância de ter países vizinhos
Bem, confesso que não sou muito festivaleiro, mas este ano, por me sentir tão orgulhoso da música portuguesa, não resisti a ver a final. Será a última vez, já me tinha esquecido que o festival era uma fantochada política em que impera não a qualidade das músicas, mas sim a proximidade física dos países. Com a queda da União Soviética e com a dissolução da Juguslávia nunca mais um país do oeste ganhará o festival. Os escandinavos safam-se porque têm proximidade às ex-repúblicas soviéticas, mas não é o bastante. Portugal está condenado porque só tem a Espanha e Andorra a dar-lhe pontos. Escusado será dizer que nunca mais vejo o festival... nem pelo kitsch da coisa (se bem que o festival de horrores que começa nos cabelos, passa pelas roupas de homens e mulheres e acaba na música de pista de carrinho de choque que está em alta são algo tentadores).
Dias bons
Hoje tem sido um bom dia. Os bons dias fazem-se de coisas diferentes. Às vezes fico feliz porque comi a minha fruta favorita ou porque comprei aqueles ténis que eu não sabia bem se existiam para lá da minha imaginação. Hoje foi porque voltei a estar com amigos de sempre, aqueles cuja presença não é obrigatória no quotidiano de todos os dias para que a amizade se mantenha com o mesmo nível de intimidade. Chagado a casa recebi um telefonema de um grande amigo imigrado. Chegou a Portugal para 2 semanas de férias. E logo à noite, espera-me um sofá para um serão caseiro na companhia do Batata. Um dia bom, portanto.
sexta-feira, maio 23, 2008
E se...
Um aspirante a escritor em Portugal, uma ilustradora no Dubai e um director de arte gráfica na Jordânia conseguissem levar para a frente um projecto de escrever um livro de histórias multiculturais para crianças? Eu diria que a Internet era uma coisa maravilhosa.
quarta-feira, maio 21, 2008
Sinais
Muitas vezes digo que temos tudo aquilo de que precisamos à nossa volta. Muitas vezes me esqueço disso. Estar sintonizado é mais complicado do que possa imaginar. É altura de reagrupar.
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terça-feira, maio 20, 2008
Vi hoje na Oprah...
Vi hoje um episódio da Oprah sobre o tema da doença bipolar. Estava muito bem feito, muito bem fundamentado. Com entrevistas a doentes, a médicos, a familiares, etc. A Sinéad O'Connor deu a cara como doente bipolar recentemente diagnosticada. Finalmente conseguiu calma na sua vida. Apesar de ser uma doença dolorosa e das pessoas que a têm sofrerem imenso pessoalmente, é uma doença tratável. Depois de ouvir tudo o que foi dito percebo que se sabe muito pouco sobre esta doença e que as pessoas não fazem ideia. Às vezes oiço falar de coisas que comparam todos os bipolares a maníaco-depressivos. É estranho constatar que podemos falar imenso sobre coisas que não sabemos e, pior que isso, repetir coisas só porque ouvimos alguém dizer, sem o menor sentido crítico.
Reposição de equilíbrio
O mundo em que vivemos é material, mas a matéria é energia e, por sua vez, os fluxos de energia devem estar em equilíbrio. Esse equilíbrio é precário e nós, seres humanos, somos quem mais o desequilibra. Roubar demasiada energia a um sítio ou sobrecarregá-lo é o suficente para que o próprio sistema se obrigue a mudanças bruscas, que podem assumir contornos dramáticos para as pessoas em geral.
Entre pessoas isso também acontece. Há pessoas que vampirizam outras e seguem as suas vidas com uma dívida energética. Se não fazem nada para a repor, quando menos esperarem, o sistema energético universal se encarregará de colocar as coisas no seu lugar. Há divídas que têm de ser pagas e o equilíbrio reposto.
Entre pessoas isso também acontece. Há pessoas que vampirizam outras e seguem as suas vidas com uma dívida energética. Se não fazem nada para a repor, quando menos esperarem, o sistema energético universal se encarregará de colocar as coisas no seu lugar. Há divídas que têm de ser pagas e o equilíbrio reposto.
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Problemas de volume
Hoje tentei vestir dois fatos... nenhum me servia. Quem disse que não faz mal aumentar de volume quando se trata de músculo? A roupa deixa de servir na mesma. Está oficialmente declarado o programa de atrofia muscular, ah pois...
segunda-feira, maio 19, 2008
O pesadelo de comprar um máquina de fotografia
Quero comprar uma boa máquina fotográfica, daquelas para "amadores avançados". Gosto muito de fotografar, mas não gosto de gastar rios de dinheiro. Gosto de coisas simples, por isso não será a melhor opção comprar uma máquina profissional (DSLR) porque isso implica trocas de lentes, de flashes e afins. Eu sei que seria a melhor opção e que uma DSLR não se compara a uma Bridge, mas esta apesar de ser mais limitada vem com tudo na mesma caixa compacta. O pior é saber qual é a melhor para mim. Não faço ideia. Falo com várias pessoas e nada. É claro que os utilizadores de DSLRs desprezam as Bridges, mas quando falam delas podiam ter uma opinião mais ou menos. Lá foi o bom do Silvestre a sites de fotografia, fóruns de experts e ninguém tem uma opinião consistente. cada um defende uma Bridge diferente. Portanto a agonia vai continuar. Se alguém passar por aqui que saiba indicar a melhor Bridge e porquê, aqui o rapaz agradecia.
O que vai na cabeça de uma criança de 15 meses?
O Alex está cada vez mais bonito, mais engraçado, mais tudo. Ok, admito que devo estar sob a influência daquela hormona que se desnvolve nos adultos quando nasce uma criança que lhes é afectivamente significativa, mas adiante. Ontem estive em casa dele e dos papás e diverti-me bastante com ele, ou melhor, ele divertiu-se bastante comigo. Está numa fase muito gira em que dá tudo a toda a gente, dá os brinquedos todos e ri muito. Mas às vezes interrogo-me sobre o que vai na cabeça de um puto de 15 meses. Lembrei-me, a dada altura, de pôr umas argolas na cabeça (daquelas largas de plástico para eles enfiarem num pino) e depois inclinar a cabeça para elas cairem. Ele adorou o efeito e riu desmedidamente. É claro que estive mais de 5 minutos a repetir o processo de colocar argolas na cabeça e deixá-las cair porque ele queria que eu repetisse. Qual será a piada disto? Eu continuei, na altura, porque ouvi-lo a rir é uma das coisas mais bonitas de que me consigo lembrar. Mas depois do ter percebido que o pai fez um vídeo deste momento fiquei a sentir-me idiota. Ainda não tive coragem de ver o vídeo. Mas isto é hoje, aqui sozinho, sem o ter ao pé. Só para ter o prazer de o ouvir rir, se for preciso, eu faço o pino, imito um lagarta a asfixiar com insecticida, meto o pé na boca, faço de porco, de galinha, orangotango, enfim... só pode ser da hormona.
Recebi uma prenda
Ontem recebi nada mais nada menos do que um livro de contos do escritor Haruki Murakami chamado «A rapariga que inventou um sonho». Só conhecia de nome, mas o livro causou-me logo algum impacto e acho que vou gostar bastante. Andava eu cheio de vontade de ler ficção (de preferência histórias curtas) e recebo um livro de contos. OBA!!!! O melhor de tudo é que não estava nada à espera. Prendas inesperadas são as melhores.
Já não tenho 20 anos
Que grande chatice. Já não tenho 20 anos. Por um lado isto não me incomoda nada, afinal gosto muito de somar anos à minha idade, porque gosto de viver e de ganhar experiência nos mais diversos sentidos. Mas uma coisa alterou-se definitivamente, já não bastam 5 horitas para recuperar dos 'sábados de folia' até às 6/7 da manhã. Hoje dorme-se até às 15h e depois fica-se com a cabeça zonza atá 2ª feira. Eu que adoro a 2ª feira hoje sinto-me como se tivesse um tijolo em cima da cabeça. Enfim... Win some, lose some.
sexta-feira, maio 16, 2008
Ontem alguém me disse
«Gosto de ti, assim um prato cheio de feijão frade com batata cozida, ovo cozido e atum»
Não há nada melhor do que demonstrações de afecto personalizadas.
quinta-feira, maio 15, 2008
My blueberry nights - Sabor do amor
O que aconteceria se um estudante finalista de cinema resolvesse fazer um filme sobre os EUA inspirado na obra de Wong Kar Way? Acho que provavelmente teria feito este filme. São os estados Unidos mas, de alguma forma, a cidade de Nova Iorque é reminiscente dos Japão (em particular a sequência do comboio). As cores do filme são lindas, a história tinha um potencial incrível. De alguma forma, estamos sempre à espera que esse potencial se concretize sem que isso aconteça.
Vale a pena ver a forma apaixonada como o realizador filma os lábios e os olhos lânguidos da Norah Jones, a somar às cores e aos desempenhos da Rachel Weisz e do David Strathairn A história, essa acho que nunca chega realmente a acontecer completamente. Aconteceu? Poderia não ter acontecido.
13/20
quarta-feira, maio 14, 2008
Robert Rauschenberg - R.I.P.
Robert Rauschenberg atraveu-se a sonhar. A existir e produzir para lá do óbvio. A arte precisa de pessoas assim, gente sem medo de abrir caminhos. No seu trabalho, ele conquistou a abstração expressionista para devolver os conceitos à realidade pela utilização de imagens/objectos reconhecíveis. Como ele mesmo dizia «eu trabalho no espaço que existe entre a arte e a vida». Fica a obra como testemunho de um tempo que não será apagado da história.
Identificações
"Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor"
in «Velha Infância», Tribalistas
É tão bom encontrar palavras com as quais nos identificamos.
Batata rules!
O meu melhor amigo é o meu amor"
in «Velha Infância», Tribalistas
É tão bom encontrar palavras com as quais nos identificamos.
Batata rules!
terça-feira, maio 13, 2008
Pensamento profundo (?)
Não deixo que ninguém me ensaboe o ego. Prefiro que usem champô.
by Silvestre
by Silvestre
Masurca Fogo - Pina Bausch
E se de repente um alemão expressasse através da dança a sua visão de Lisboa? Assim, aconteceu. Lisboa vista por Pina Bausch resultou no brilhante Masurca Fogo, onde sentimos que Lisboa não é só fado e oceano. É também multiculturalidade, engano, alegria, pobreza, tradição, prostituição, saudade, inocência, tempo, riso, choro e corpo. Lisboa é uma grande cidade que escapa a quem nela vive, mas que felizmente não escapa a quem a visita com olhos de quem vê.
E foi uma bela maneira de acabar esta última sexta feira.
E foi uma bela maneira de acabar esta última sexta feira.
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segunda-feira, maio 12, 2008
Família, mais uma definição
Ontem a ver no aconchego do lar uma fiada de episódios da série Irmãos e Irmãs em DVD e houve um momento (ou uma frase) no último dos episódios que me chamou particularmente a atenção: «família é aquela pessoa com a qual não precisamos de ser mais nada do que nós próprios». Acabou a série e eu continuei no sofá abraçado à minha 'família'.
Cinema... preciso de cinema
Faz duas semanas que não vou ao cinema. Começo a sentir comichões e tiques nervosos.
domingo, maio 11, 2008
DIA DE ANIVERSÁRIO!!!!!!
Foi o dia do meu aniversário. Acabei de chegar a casa e sinto-me cansado e feliz. O dia 10 já passou, mas foi um bom dia. A companhia foi excelente o dia todo e, embora não entrasse em celebrações, tive um belo jantar intímo em família e depois convívio informal com alguns amigos. Fiquei bastante feliz pelo dia ter sido lembrado por algumas pessoas que não esperava, tive pena por outras o terem esquecido. Mas as coisas são mesmo assim. Win some, lose some. Mas no fim do dia? Completei mais um ano de aprendizagem e crescimento e estou aqui, com 34 anos. Estou completamente aqui.
sexta-feira, maio 09, 2008
Frases célebres de Filmes 3
quinta-feira, maio 08, 2008
Project Runway - Fashion Rules!!!
Todos os dias de semana, na SIC Mulher dá um concurso sobre moda. 16 estilistas concorrem por um lugar ao sol. É uma espécie de Big Brother, mas "em bom". Ou seja, depois de dado um tema acompanhamos todo o processo de criação de uma peça uma vestimenta até ao momento em que a modelo a enverga na passerelle. No final um júri qualificado escolhe o vencedor e elimina a pior criação. Estou viciado.
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Sagração da Primavera - Pina Bausch
Lisboa é uma cidade de quem Pina Bausch gosta e Lisboa também gosta dela. Graças a isso se está a realizar um festival Pina Busch. Ontem, no Jardim de Inverno do teatro S.Luís, foi dia de ver em filme (pena) a peça de dança «Sagração da Primavera», filmado em 1975. Se o efeito produzido pela tela já foi brutal, imagino o que seria estar a ver tal peça num palco com o cheiro da terra que cobre o chão.
A Sra. Bausch tem esta particularidade de reduzir tudo ao essencial e depois debitar essa essência com uma força torrencial. Visceral é uma palavra que se adequa. É a expressão pura do interior, porque o exterior é feito disso mesmo. Mínimo, sublime.
A Sra. Bausch tem esta particularidade de reduzir tudo ao essencial e depois debitar essa essência com uma força torrencial. Visceral é uma palavra que se adequa. É a expressão pura do interior, porque o exterior é feito disso mesmo. Mínimo, sublime.
terça-feira, maio 06, 2008
As coisas que não sabemos
Uma das coisas que eu não sabia (e da qual continuo a saber muito pouco) é a doutrina católica ortodoxa. Hoje a folhear a wikipédia (ó vício dos vícios) deparei-me com alguns elementos da dita. O pecado não é visto como a violação de uma lista de regras, mas o estado não atingir o objetivo de aproximação de Deus. Não sei porquê gostei do que li. De repente, e com toda a minha ignorância, pareceu-me uma igreja que se concentra nos processos. Se eu estiver correcto, Deus não aparece como um elemento castigador, mas como uma referência para o aperfeiçoamento humano. A ideia agrada-me.
domingo, maio 04, 2008
Poemas que se colam ao momento que vivemos
A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém o quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.
Este pequeno excerto de um poema de Alberto Caeiro (ou Fernando Pessoa, se preferirem) é perfeito para descrever o que, neste momento, é a minha perspectiva de vida. O que eu mais quero é apreender a realidade das coisas, no seu aspecto mais simples e essencial. Sempre que o consigo, é espantoso. Sinto uma alegria comovente pela cada vez maior construção de sentido e sinto gratidão pela oportunidade de expandir a minha consciência.
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém o quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.
Este pequeno excerto de um poema de Alberto Caeiro (ou Fernando Pessoa, se preferirem) é perfeito para descrever o que, neste momento, é a minha perspectiva de vida. O que eu mais quero é apreender a realidade das coisas, no seu aspecto mais simples e essencial. Sempre que o consigo, é espantoso. Sinto uma alegria comovente pela cada vez maior construção de sentido e sinto gratidão pela oportunidade de expandir a minha consciência.
sexta-feira, maio 02, 2008
Pacificação /Closure
Por muito "clichê" que possa soar, o amor puro não morre, não desvanece. Transforma-se, molda-se, reajusta-se. Hoje tive uma prova viva disso. O amor puro fica. Quando se ama profundamente não se pode voltar atrás. É como se, de repente, a entrada para esse patamar de amor essencial se tornasse tão estreita que já não podemos sair. Acho que ambos sentimos isso no nosso olhar, que temos um enorme amor um pelo outro e que por mais voltas que a nossa vida tenha dado, nenhum de nós deixa de ser indiferente ao outro. É bom saber que nos amamos profundamente e que somos 'perseguidos' pelo bem que desejamos um ao outro, junto das pessoas que, neste momento, dão sentido às nossas vidas. Finalmente conseguimos esse sentimento de pacificação. Agradeço ao universo por te ter colocado na minha vida e pelos 'loops' que ocasionalmente nos trarão à presença um do outro, dando um novo significado a cada um dos ciclos que se completam.
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