We may have all come on different ships, but we're in the same boat now.
by Martin Luther King Jr.
Ps. Uma maravilhosa metáfora para a existência.
We may have all come on different ships, but we're in the same boat now.
by Martin Luther King Jr.
Ps. Uma maravilhosa metáfora para a existência.
Não sei se sei muito de amor, mas cresci numa família a transbordar de amor. Amor real. Daquele que não se verbaliza, mas que se pratica todos os dias. Não havia a palavra amor nos lábios, mas haviam abraços, beijos, a obrigatoriedade de almoçar e jantar juntos e de conversar à mesa, os apertões do pai e da mãe para os filhos serem lutadores (especialmente o fogo cerrado do pai ao mais novo, que sendo homossexual teria de ser forte e não um medricas). Discutíamos e gritávamos uns com os outros porque queríamos sempre o melhor de cada um. O meu pai dizia "eu não quero que os meus filhos pensem como eu, o que eu quero é que os meus filhos pensem". A minha mãe e os seus sermões graves quando fazíamos asneira, para depois tomar em mãos as nossas trapalhadas e resolver tudo. A bofetada que levávamos eu e o meu irmão quando desatávamos a discutir um com o outro em sítios impróprios. Uma vez íamos à porrada no banco de trás e o meu pai parou o carro e obrigou-nos a sair e ir a pé para casa. Chegámos uns 30 minutos depois dele. E a minha mãe que sempre nos ensinou que não havia ligação mais pura que a minha e do meu irmão, que eramos únicos, o sangue igual. Quantas vezes dissemos coisas que não queríamos uns aos outros, para depois ir pedir desculpas. O meu pai sempre com aquele ar de homem sério adorava que eu o pegasse ao colo. No últimos anos de vida dele estava muito leve e um dia andava eu com ele ao colo e como estava a escorregar-me, dei um impulso para cima e atirei-o contra a ombreira da porta. Grande cabeçada. Quase desmaiou. E quando eu tive a primeira negativa aos quase 17 anos e o meu pai me sentou ao colo dele e eu chorei uma meia hora e ele ficou com a camisa toda molhada. E quando a minha mãe pegou fogo ao exaustor com uma frigideira de óleo que aqueceu demais e por cima do exaustor estava a coleção de isqueiros do meu pai cheios de gás (e a cozinha pegou fogo). E nós todos a apagar o fogo com baldes de água. Cresci no melhor sítio que podia ter crescido. Com dois pais imperfeitos, que se adoravam um ao outro e adoravam os filhos (o que não excluía um "corretivo" de vez em quando). Nas noites de calor, na casa do Algarve, levávamos os colchões para o terraço e ficávamos ali ao fresco. E porque me veio este chorrilho de pensamentos meio desconexos à cabeça?
Hoje foi aprovada a lei da Eutanásia. Descobri isso num blogue que visitei. E fiz um comentário que me saiu tão de dentro, que me deixou este amor com que cresci à flor da pele. Eu sou a favor da eutanásia. Dá-me muito conforto saber que se eu ou alguém que amo muito, por motivo de doença incurável e altamente danosa, não quisermos cá ficar, temos uma opção de terminar a vida sem sofrimentos desnecessários, enquanto somos nós e não a consequência da doença.
Aposto que é o confinamento que me anda a pôr desta maneira. Não havia necessidade.
Mas a realidade é que tenho pensado muito em coisas do passado. E não é que tenha mais tempo, mas acho que estou mais reflexivo, mais 'meditabundo'.
Há anos atrás (muitos mesmo). Estive apaixonado por uma rapariga que não foi muito correta comigo. Disse-lhe algumas coisas, ao que ela me respondeu «tu não me mereces!» e eu repliquei «não mereço mesmo!»
Realmente eu não merecia aquela chata. Merecia coisas melhores.
Os dois políticos que tenho como referência são Joe Biden e Jacinda Harden. O primeiro é presidente dos EUA e tem um perfil centro-direita, a segunda é primeira ministra da Nova Zelândia e tem um perfil centro-esquerda.
Para quem não sabe, e de modo genérico, a direita democrática apoia o liberalismo económico e a livre concorrência, mas é cívica e inclusiva. O centro-esquerda, acaba por não variar muito, estando a tónica na tentativa de equilíbrio da justiça social dentro de um sistema capitalista.
Não acredito em comunismo e socialismo porque o ser humano não é evoluído o suficiente para viver num ambiente de partilha igualitária. Em teoria adoro os ideias de esquerda, mas a prática política mostrou que serviu para impor totalitariamente um ponto de vista e por parte de pessoas não preparadas (acho que ninguém está preparado).
Também não acredito na direita pura e na sua visão castradora da diversidade humana e os seus ideias ligados ao maior puritanismo cristão, ao "nós" distinto do "eles". Também ninguém está preparado para viver beatificamente, o resultado depois é a hipocrisia latente de uma imagem pública e uma realidade privada completamente diferente.
Prefiro viver na realidade que não é perfeita, mas que pode sofrer melhorias incrementais. Nada melhor do que ser realista e perceber o sistema que temos, aquilo para que as pessoas estão preparadas e tentar tornar o sistema o mais acessível e justo para todos.
Gosto de sociedades inclusivas, que tentam respeitar na medida do possível a diversidade de cada um e gosto da noção de recompensa por mérito (mais associada à direita). Gosto da solidariedade, não aprecio a caridadezinha.
A Jacinda tem já muito que mostrar. Tem feito coisas brilhantes como primeira-ministra. O Joe Biden tem quatro anos terríveis pela frente depois da destruição realizada pelo predecessor. Mas acredito muito nele.
Estas duas pessoas fazem-me continuar a ter esperança. Que muitos outros possam aprender pelo exemplo.
Hoje li uma das mais fantásticas teorias da conspiração sobre o COVID em Portugal. Parece que é uma manobra para castigar as pessoas consideradas impuras pelo regime. Um pouco à semelhança nazi.
Ganhasse Portugal bitcoins por todas a estupidez em os portugueses acreditam, dizem ou fazem e éramos um país com ricooooooo.
Hoje acordei com azia. Não sei se foi porque comi meio pacote de tostas com manteiga antes de ir para a cama ou pelo resultado das eleições (embora me tenha dado uma azia imensa o voto no extremismo, acho que foi mesmo da manteiga). Um momento alto da noite de ontem foi a análise do Rui Rio aos resultados. São aqueles momentos de "stand up comedy" inusitados, com base no nonsense puro. Se não foi comédia, acho que ele tem um severo défice cognitivo.
Tenho andado arredado por causa do trabalho e só hoje é que ouvi a história das pedras e da caixa de pastilhas na cabeça em Setúbal. Por muito horripilantes que ache o Chega e o seu líder. Sou totalmente contra a violência gratuita. Não consigo compactuar.
Eles são o que são, mas como disse tão bem a Michelle Obama "when they go low, we go high". Não devemos descer ao mesmo nível ou ainda fazer pior que foi o que aconteceu.
Nunca vi tantos ciganos a votar como hoje. Fiquei contente. Somos todos portugueses.
Fui ver como ele era agora. Já não tinha aquele ar de anjo loiro (na realidade até perdeu o cabelo), mas a voz não mudou. Continuou com o mesmo débito macio e a mesma expressividade melancólica. Graças a um fã que agregou 42 canções feitas ao longo dos anos, pude apreciá-lo como ele merece. Foi uma belíssima surpresa.
Fiquei contente por saber que nunca deixou de cantar e produzir a sua música com a sua voz de crooner. Pelo menos consegui ter aquele momento de glória, aos 25 anos. Tantos bons cantores que nunca chegaram/chegam a ser conhecidos do grande público, tantos. Fica a música. Para sempre.
Fiz ontem mais uma Mesa Radiónica e só depois oi apurada a minha fórmula de essências vibratórias para ultrapassar as dificuldades do contexto em que estou inserido. Sinto-me esgotado ultimamente, completamente esgotado. Parece que toda a energia que tenho vai para o trabalho e depois não sobre mais nada. Então há que buscar formas alternativas de injetar energia no meu corpo físico e nos meus corpos subtis. Revitalizar é a ordem de comando para este mês.
Quero acreditar que daqui a 4 anos a memória de Trump vai ser equivalente à memória de um pesadelo, daqueles que já passaram. Tenho grandes expectativas a respeito do Joe Biden, apesar do legado difícil que herdou. É um homem de consensos e de valores. Tenho a certeza de que irá procurar pontes com os republicanos mais moderados para passar políticas importantes para os EUA e para o mundo. Liderar pelo exemplo. É isso mesmo que um líder deve ser capaz de fazer e ele é homem para liderar a América a ser esse exemplo. Tenho pena de que não seja 5 anos mais novo. Mas já é tão bom ouvir um Presidente falar de progresso, de esperança, de construção e de união.
Fez ontem 57 anos e não é apenas uma mulher linda. É um exemplo de humanismo e simplesmente um exemplo daquilo a que uma mulher ou um ser humano deveria aspirar em termos de conduta e princípios. Tenho a maior admiração por ela, pelo trabalho que continua a fazer através da Obama Foundation. Tenho pena que não tenha ambições políticas e que nunca venha a ser Presidente dos EUA. Mas, não precisa na realidade. O legado fica.
Fui ao início do blogue. E relembrei-me que em 2006 escrevia poemas. E relembrei para quem os escrevia. É por isto que o Silvestre não vai deixar de existir.
Não retiro a responsabilidade da atual situação às pessoas. Diz-se sempre que a culpa é do sistema, mas o sistema é a soma das partes e a qualidade das partes é cada vez menor. Mas não há como contrabalançar. O o ciclo informativo está viciado.
Os média banalizam a COVID, todos os dias a toda a hora, um sensacionalismo gritante. Dez mil casos por dia são apresentados com o mesmo espanto que 400 nos tempos idos de abril. Sempre o mesmo tom. Sempre uma coisa terrível. E as pessoas querem desculpas, querem motivos para não acreditar, para poder escapar aos incómodos do confinamento. Querem argumentos fáceis para refutar o inevitável.
E os média tal como estão a agir fornecem todos os alibis e mais alguns a quem arranjara desculpas e escapatórias. A luta de audiências e de cotas de mercado são uma treta. Ninguém ganha no meio disto tudo. Ninguém.
Não imaginava que iria ver Portugal numa situação de novo confinamento. Já sabia que apesar de hospitaleiros e humildes, etc, etc, somos um povo ignorante e até, em certa, medida estúpido. Não pensava que fossemos um povo egoísta e pouco solidário. A solidariedade era uma das características que nos definia também e das mais bonitas que envergávamos.
Estão a morrer cerca de 1000 pessoas por semana derivado à Covid, mas como me disse uma amiga «o meu marido teve e cá em casa ninguém teve, então isto[covid] é tudo uma grande mentira». Não obstante, para os familiares dos mortos (e não só idosos) "isto" é mais crua das realidades.
O egocentrismo e a falta de empatia é o sinal dos nossos tempos. É a frequência da sociedade atual. São muito os atentados à dignidade humana. Cada vez mais homens e mulheres, cada vez menos humanos.
Ainda me lembro de acharem que a Internet viria trazer a prosperidade, a mitigação das desigualdades, as oportunidades para todos. Quase 30 anos de Internet e de TIC produziram umas das gerações mais individualistas de sempre, mais niilista. É a sociedade do vazio. Sinto uma certa vergonha do meu tempo.
Recebi de um amigo o link emquevotar.pt , uma ferramenta online construída com o intuito de ajudar os cidadãos portugueses a votar mediante uma escolha mais informada, depois de resposta a um questionário com 15 perguntas chave.
Com alguma graça, depois do que disse ontem sobre o Tino, o ranking dos melhores e piores foi:
1º Vitorino Silva
2ª Tiago Mayan
6º André Ventura
7º João Ferreira
Parece que este ano voto Tino de Rans. Não achei estranho ter mais a ver ideologicamente com o Chega do que com o PC (apesar do João Ferreira ser um homem decente e o outro não). O meu perfil anda ali entre uma Direita Social e uma Esquerda Moderada.
O maior perigo do momento é a desinformação. A receção/perceção fragmentada de mensagens e a hiperbolização dos fluxos de comunicação nas redes sociais, dão cada vez mais lugar a notícias falsas, terias da conspiração.
Os paladinos do medo, da raiva, da amargura, ganharam uma voz que é ampliada também por pessoas bem intencionadas (mas desinformadas ou com pouco sentido crítico) e, deste modo, conseguem que os sentimentos negativos de insegurança, suspeição, segregação e divisão obtenham uma força nunca antes vista.
Por outro lado, a história mostrou que quando a humanidade trabalha em conjunto é capaz de grandes feitos. Entristece-me que num momento difícil da história das civilizações, um dos maiores esforços conjuntos jamais realizados pela ciência mundial esteja a ser desvirtuado por esta campanha de desinformação. Falo do advento das vacinas mRNA (provavelmente a tecnologia mais segura desde sempre no fabrico de vacinas).
As vacinas contra a COVID (na sua maioria, penso) seguem esta tecnologia e a rapidez com que foram fabricadas é um exemplo, sem precedentes, de partilha de dados e de know-how a nível global. Quem não quer tomar a vacina, está no seu direito. Mas espalhar desinformação sobre a mesma deveria ser crime. Por causa dessa desinformação existirão mortes que seriam evitáveis.
A palavra é um veículo poderoso, e nas redes sociais a desinformação está a ser tão eficaz como uma forca ou uma pistola. Deveríamos estar felizes e ao invés andamos a arranjar mais um problema para uma solução.
Mas acho que tenho um hater. É um fenómeno altamente proporcionado pelas redes sociais e, como diria a minha mãe, só não acontece a quem não está. All you need is love!
Um amigo meu sugeriu ir à página do Chega e do André Ventura para vermos quantas pessoas que nos seguem, também seguem aquelas páginas. Foi com muito alívio que vi que tinha apenas 3 pessoas em comum. Fiquei bastante admirado com uma delas. As outras duas sei que são só gostam dele porque ele é contra o Governo e eles estão sempre contra o Governo (seja ele qual for), podiam era ser um bocadinho mais proativos e lerem o programa do Chega para se arrepiarem até à medula.
Houve pessoas que descobriram ter mais de 30 pessoas em comum e alguns família. Medo.
Submeti um projeto que foi aceite pela Comissão Europeia e consigo assim 555.000 euros para o meu ministério poder aplicar juntos da população. Já sinto que materializei algo neste trabalho. Até agora tinha sensação de que não existia visibilidade para o trabalho que realizava. Ufff...
Em 2002 um gatito com cerca de 4 meses saiu de um canavial e ficou encostado à bota do meu irmão - a passar naquela rua por acaso e a detestar gatos. Ao ver que o gatito estava em mau estado foi ficando, mas à espera que alguém passasse para ele poder ir embora dali, ocupando-se esse alguém do bicho.
Acontece porém que ninguém passou e o meu irmão telefonou-me a dizer que não sabia o que fazer porque o gato estava com um ar doente e ele não queria ficar com a morte do gato na consciência, e já estava ali há 25 minutos sem passar ninguém. Como o meu irmão era recém casado com uma "cat lover" e o gato era preto (e o meu irmão gótico), eu aconselhei-o de forma a que ele resolveu levar o gato ao veterinário e fazer uma surpresa à esposa. Na altura, eu também não gostava de gatos e mal sabia eu que um dia também iria estar nesta situação.
Ao chegar ao veterinário, descobriu-se que o gatito teria efetivamente 4 meses, estava muito subnutrido, tinha uma infeção enorme na boca, tinha a cauda partida em dois lados e apesar do meu irmão ter decidido chamar-lhe Gótico, o gato não era todo preto (estava era incrivelmente sujo). Depois da extração de centenas de pulgas e de vários banhos descobriu-se que ele até tinha a barriga e uma das patas brancas.
Era um gato muito autónomo. Não era particularmente afetuoso, mas tinha uma relação muito especial com o meu irmão que o ensinou a dar beijinhos no nariz através do comando "Tico dá amor". O meu irmão também lhe chamava Gorda e ele lá vinha (às vezes havia confusão porque o meu irmão também chamava Gorda à minha cunhada e vinham os dois).
Nunca deixou de ser um gato de rua. Tinha sempre a janela da cozinha aberta e saía e voltava quando lhe apetecia, às vezes trazendo lagartixas, pardais ou ratos mortos de presente. Outras vezes ausentava-se por uns dois/três dias e lá voltava à sua casa como se nada se passasse.
Quando a minha sobrinha nasceu há quase 12 anos atrás ele não se atrevia em tocar em nada que fosse do bebé. Olhava-a com um certo espanto e acho que não gostava do cheiro a bebés. A minha sobrinha cresceu e com uns quatro anos passou a dar-lhe uns abraços que o esmagavam, mas que ele respeitava sem lhe fincar o dente (como fazia a outros que o chateavam) apesar de primeiro tentar fugir a esses abraços.
Os anos passaram e o Tico tornou-se velho, tinha cataratas, estava meio desdentado e a partir dos 15 anos começou a ser muito lamechas, adorava festinhas e pedia-as, ia à rua, mas ficava com os olhos com infeções ou às vezes levava porrada de gatos mais novos. A partir dos 18 anos o meu irmão achou melhor deixá-lo em casa, já não via bem, falhava a janela às vezes, e era melhor mantê-lo em "prisão domiciliária".
Desde Outubro que ele começou a querer sair para rua constantemente, passava as noites a miar com um miado altíssimo que não deixava dormir o meu irmão. E sempre esse querer fugir, quando não estava dormir no sofá. No dia 15 de dezembro foi um homem a casa do meu irmão para cortar as árvores no quintal. Enquanto o meu irmão trabalhava no escritório, o dito senhor não teve cuidado e o Tico aproveitou para sair de vez.
Eu só soube na passagem de ano quando não vi o Tico no cobertor azul do sofá, nem veio com a cabeça pedir festas, nem o meu irmão disse "cuidado para o gato não fugir". O Tico foi sabe-se lá para onde. O meu irmão andou à procura, os vizinhos, mas nada. Ele trazia uma medalha na coleira com o telefone do meu irmão, mas ninguém telefonou. Suponho que o Tico já não faz os 19 anos connosco, nem os faz de todo.
O Tico nunca esteve fora 20 dias. Algo em nós diz que ele morreu e eu nem consigo expressar a pena que sinto. Dá-me para chorar quando penso nele. Porque era muito velhote, porque deve ter morrido com fome e ao frio, sabe-se lá onde. Não sabemos se foi porque se desorientou ou porque era mesmo a vontade dele.
Há quem diga que os animais partem para longe de quem os acolhe quando sentem que vão morrer. Se foi assim, eu queria que ele tivesse morrido na nossa presença, com festinhas na cabeça, com conforto. Ele fintou a morte no dia em que conheceu o meu irmão e quase 19 anos depois deve tê-la encontrado em qualquer lado. Não me conformo com a ideia de não termos podido ajudar, de não saber o que se passou, de não ter a certeza de que morreu sem sofrimento.
Nunca fomos grandes amigos até ele se ter tornado um velhote carente. Mas o que é certo é que me deixou muitas saudades e uma enorme mágoa por ele não ter estado com a família nos seus últimos momentos.
Por causa dos erros de teclado acabei de desejar «Bom anao!» a um contacto profissional.