E o estado de cansaço é tanto que a cabeça já não funciona bem. Não sei se vai continuar a ser sustentável trabalhar 7 dias por semana. O trabalho tem de se fazer e aparecem continuamente novas coisas para serem feitas. É a característica de estar na instituição onde estou, mas começo a "bater mal".
Quando acordo (após um domingo) a sentir que estou sugado de energia e quando já não consigo desejar pelo fim de semana porque ele não representa folga, é porque algo há de muito errado. Haverá quem o consegue fazer, mas eu percebo claramente que não nasci para isto. Não sou carreirista e a vida não faz sentido com esta falta de bem-estar.
O tipo de trabalho que faço é vibrante e estar numa posição onde podemos mudar/melhorar a vida das pessoas é sempre uma motivação, mas a realidade é que não faz sentido nenhum estar a trabalhar para o bem coletivo em detrimento da esfera pessoal que deixou, praticamente, de existir. Tudo tem de ter um equilíbrio.
Tenho aprendido muito. Trabalho a apoiar uma pessoa brilhante. Mas o corpo e a mente começam a dizer-me que talvez o caminho tenha de ser outro.
2 comentários:
Costuma-se dizer que temos de tratar de nós primeiro, para conseguirmos tratar dos outros.
sem dúvida. terminar os compromissos assumidos e começar a restruturar.
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