O General Ramalho Eanes foi um homem extraordinariamente importante para a manutenção da estabilidade no país depois da revolução de 1974. Dado o seu carácter discreto nunca reclamou para si essa atenção, como por exemplo Mário Soares. Foi o único Presidente da República que recusou muitos dos privilégios vitalícios do cargo, assumindo que apenas cumpriu o seu dever como português.
Mais uma vez, igual a si mesmo, recusou receber a vacina contra o COVID, privilégio dado aos Conselheiros do Estado, dizendo que aguardará a sua vez como cidadão octogenário que é.
Tenho pena de que Ramalho Eanes seja uma figura um tanto obscura para os portugueses, porque a dignidade e decência também se aprendem por exemplo.
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