Estas férias em Málaga fizeram exatamente o que se pede destes períodos; permitiram desconectar, conhecer, relaxar, divertir. Mas houve algo de muito importante que eu não estava à espera, o reconectar com uma essência perdida.
Fiquei em casa do meu ex-namorado hoje um grande amigo. Não passávamos uma temporada juntos desde 2014 quando acabamos (de comum acordo e com boa energia) a nossa relação. As duas relações que viriam a seguir-se tiveram em mim um efeito complexo, assim que o meu Ex foi a última pessoa com quem tive grande intimidade antes de ser "quebrado" ou "dobrado" pela vida.
Pelo facto de não termos privado com proximidade desde 2014, eu continuo a ser (para ele) a pessoa que conheceu, apesar de contarmos o que se vai passando por telefone. Para mim também ele é - em energia - a mesma pessoa de 2014, apesar de o ter encontrado talvez mais "dobrado" que eu.
A confiança e o conhecimento que temos no outro e um do outro fez com que essa parte de nós, digamos "desaparecida", tenha voltado. Alguém que sabe o que somos no íntimo de repente está ali, alguém que acredita em nós piamente. Isso ajudou os dois, muito diria.
É uma sorte ter quem veja para lá da patine que se forma sobre nós, que nos conhece estruturalmente. Mesmo quando as coisas são nubladas ou dúbias há quem não duvide por um momento de nada a nosso respeito. A confiança naquilo que sabemos do coração do outro fala mais alto que qualquer facto.
Vim de Málaga mais inteiro.
Gracias mi amor!
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