Embora tenha feito imensos progressos com a psicóloga. Tive dois retrocessos no que respeita a estar no aqui e agora e não ser dominado pela ansiedade. Tive alguns ataques de fome noturnos e outros sintomas que no passado me fariam sentir imensa culpa e conduzir a um estado de maior ansiedade. Agora foi distinto. Olhei para isto como algo a não repetir e dei-me uma palmadinha nas costas. Acho que a grande diferença foi poder olhar com compaixão e capacidade de perdão pessoais. Isto é novo, esse assumir de uma responsabilidade, integrar o sucedido e ter compaixão. No fim de contas o retrocesso acabou por não o ser, mostrou-me que existem outras competências que adquiri. Foi um tipo de evolução diferente.
4 comentários:
Um dia de cada vez :)
Olá Silvestre! Recomendo um livro, já que sei que gostas de livros, de uma psicóloga chamada Martha Beck: The way of Integrity, a path to your true self. O título pode parecer um bocadinho cheesy, mas está cheio de exercícios e exemplos em como nos metemos nos nossos infernos e purgatórios pessoais e depois podemos ter dificuldade em sair deles, ora porque estamos a querer conformar com outros, com a nossa cultura, ou com aquilo que achamos que “devemos ser or fazer”, mas que nos foi impingido sem que nos apercebamos - e depois cria problemas, porque não estamos alinhados com o nosso “true self”. O livro usa a “Divina Comédia” de Dante como metáfora e leva o leitor pela mão, processo por processo, para explicar porque nos sentimos mal, ou culpados, ou ansiosos, e elabora nas introspeções e decisões necessárias para sair de purgatórios e finalmente chegar ao paraíso- viver em integridade/verdade com a nossa voz interna, que nos guia toda a vida, mas que ignoramos muitas vezes. Estou a ler e vale de fato a pena. Fica a sugestão.
@Francisco: Todos os dias
@Sergio: Parece bem interessante
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