Não sou uma pessoa dada a muitos balanços anuais. O que é certo é que este ano de 2022 foi dos fortes em termos de provações, provações essas que serviram para me restruturar a cabeça de uma forma que já não acontecia desde há mais de 10 anos.
Outubro e novembro foram os mensis horribilis com a minha mãe doente, as obras da minha casa a darem constantes problemas, a minha saúde a dar problemas, o trabalho a ser a pior desilusão de sempre, eu afastado do meu (gato que não pode estar comigo por causa do problema de saúde da minha mãe), o tumor da Isabel e, last but not least, a minha relação a dar as últimas. Esta foi mesmo a sensação de estar no "olho do furacão".
Mas como sempre o caos resolve-se pelas partes. Acabei a relação, despedi-me do trabalho, investi na saúde. Pude pelo menos mexer naquilo que eu podia controlar e o resto o tempo resolve, na medida do fluxo natural das coisas.
Percebi que o que realmente importa para mim e como tudo na minha vida deve ser estruturado em torno destas necessidades básicas: paz, estar saudável de corpo e mente, amar e ser amado, desenvolvimento pessoal, viver com leveza e humor.
É tempo de digerir e tempo de reconstruir o caminho.
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