quinta-feira, julho 31, 2014

I blame myself



I blame myself - Sky Ferreira

Liberté, egalité et?


Uma perspectiva urbana da coisa... a Beyoncé é muito fraterna.

Consumismo: já cá canta.



Jokes

«There’s always a joke lurking in the darkest shit. That’s how we forgive ourselves.»
by Steve Almond

quarta-feira, julho 30, 2014

Sim... é um gato.


Cereais...


10 argumentos a favor da tourada: uma dissertação


Deparei-me hoje com este texto [LINK]e gostei muito da forma desempoeirada (e bem humorada) como se desmontam os 10 argumentos mais utilizados a favor da tourada. Eu sou contra a tourada, mas muitas vezes é difícil fazer passar a mensagem aos mais "tradicionais" de pensamento. O autor do texto foi muito eloquente.

terça-feira, julho 29, 2014

Cirurgia Plástica


Sabedoria de Rumi

Yesterday I was clever, so I wanted to change the world. Today I am wise, so I am changing myself. 

by Rumi 

Snowpiercer - Expresso do amanhã

Duas coisas: Primeiro, o Chris Evans é um bom actor, e a pensar que ele só fazia apenas aquelas xaropadas da Marvel. Segundo, o filme tem uma profundidade existencial como poucas coisas que tenho visto ultimamente. Uma metáfora para a humanidade com pontos de vista que podem ser discutíveis, mas acerca dos quais somos forçados a pensar. Terceiro, a forma como o filme está filmado entre o noir e o manga, faz maravilhas ao filme. Para quem gosta de ficção científica ou filmes pós-apocalípticos, aconselho vivamente.

17/20

Selfies...


segunda-feira, julho 28, 2014

Sky Fits Heaven



Sky Fits Heaven - Madonna

Life fits living so let your judgments go
That's how our future should be...

Silvestre: reflexão sobre o corpo

Este é o meu corpo neste momento. Fico a pensar no valor do  corpo, e quanto o valorizo. Quando era miúdo era gordinho e as coisas não eram nada fáceis, bateram-me e humilharam-me diversas vezes por isso, talvez porque em cima disso era tímido, marrão e tinha voz de menina. Não tinha muitos amigos com a excepção dos outros excluídos, que também não eram lá muito bonitos ou eram pirosos ou outra coisa qualquer que os fazia ser desprezados pelos demais. O que eu aprendi desses tempos foi o que é realmente importante. Que o material interno que anima um corpo é o que vale a pena. Quando comecei a ser legitimado pelas pessoas "cool" não sei porquê, mas não me senti assim tão cool. 
 
Hoje tenho um corpo valorizado pelos padrões estéticos das sociedades ocidentais e reparo que estou em contradição interna. Não me reconheço na descrição do meu corpo, nem na valorização do meu corpo (apesar de gostar muito dele). Gosto que as pessoas queiram falar comigo porque tenho um ar simpático, porque tenho um olhar convidativo, uma expressão meiga no rosto.
 
Ontem uma pessoa bastante próxima disse-me que eu era um corpo. Que quando falam de mim num determinado círculo (a bem dizer entre rapazes gay) falam do corpo. Não se fala de que eu sou simpático ou gentil ou até mesmo giro. Não sou nada dessas coisas. Sou carne para canhão. Sou um corpo que alguém gostaria de possuir. Não me fez sentir bem e fiquei na dúvida se isto, de certa forma, não é o equivalente aos tempos da minha infância, mas no outro extremo. Ninguém quer saber quem sou na mesma.
 
Percebo a solidão das pessoas que procuraram a sua projecção com base na beleza física. E percebo que tenho muita sorte em não ser isso para mim. Eu defino-me pelas coisas que sei e pelas coisas em que acredito e tenho um imenso orgulho nisso. Isso é o que eu sou. Não um corpo.
 
O corpo que tento manter são e vigoroso é para ser a casa de algo maior, daquilo que me define para mim. Esse é o lugar do meu corpo, uma casa. O meu corpo é a ostra, não a pérola. E fico muito contente pelos anos em que nada disto era assim e que me fizeram ver onde estão as pérolas nas nossas vidas. As pérolas que mantenho comigo são todas as pessoas que me fazem sentir humilde perante a sua forma de estar e feliz por as ter perto. Elas também com uma casa, que se quer forte e sã, para guardar o essencial.
 
 
 

A imigrante

Um excelente filme de época bem conduzido com interpretações convincentes, em especial da actriz Marion Cotillard que nos tem habituado sempre a bons papéis. Não temos a sensação de ser um filme de época feito hoje. Ficamos no início do século no tempo em que dura o filme. Um bom documento para ilustrar e trazer à luz alguns dos fantasmas do passado dos EUA.
 
16/20

Terceira Pessoa

Depois do fantástico «Colisão», estava desejoso de ver este filme. A estrutura segue a mesma ideia nas três histórias interligadas, mas no caso é uma grande confusão. Trata-se  de um escritor que tem incapaz de sentir, escreve através das suas personagens, uma mãe a braços com a proibição de ver o filho e um homem solitário em Itália. No fim percebemos afinal o que estavamos a ver e o resultado é medíocre, percebemos que afinal não foi nada bem conseguido. É uma pena o desperdício do maravilhoso elenco.
 
11/20

O castelo em Itália

Neste filme quase familiar (onde a mãe da actriz principal também o é  na vida real) há uma grande percentagem de autobiografia. Talvez uma purga do que se passou na família no passado. Como já li algures e concordo, a fraqueza do filme é também a sua força. As famílias possuem o seu quê de desestruturadas, mas por outro lado um calor e uma intimidade que ultrapassa essa loucura. Sente-se ali o amor, o desamor e o desencanto da existência. Fazer as pazes com o passado é difícil e o desapego mais ainda.
 
15/20

Omar

Este filme, que vi por acaso, é uma maravilhosa história de amor vivida na primeira pessoa, mas também um documento muito preciso do que é a realidade nos territórios ocupados da Cisjordânia. O filme é uma surpresa até ao final, está muito bem construído e percebemos um pouco melhor o "sentir árabe". Fala-se da vida das pessoas normais, as que não são de grupos políticos e que têm de sobreviver no meio de toda aquela enormidade humana.
 
17/20

sexta-feira, julho 25, 2014

Totalmenteeeeeee!!!


Hoje...

E quando...

...Gostaríamos de ser uma prioridade e não somos?

quinta-feira, julho 24, 2014

quarta-feira, julho 23, 2014

Data muito triste

Hoje é o 3º aniversário da morte da Amy Winehouse. Quem é músico ou gosta muito de música sabe a tragédia que foi o seu desaparecimento. Ela era um génio. A sensibilidade jazzística que possuía era rara e enquadrava-a no clube das grandes como a Billie ou a Ella. Estava na praia quando uma amiga disse «morreu a Amy Winehouse, já se estava à espera». Eu não estava à espera. Estava sim à espera que depois da droga ela se livrasse do álcool e voltasse a ser a mesma rapariga que nos ofereceu o álbum «Frank».  Ela não era cerebral e à prova de bala como a Madonna, os génios normalmente nunca são.
 
 
Respect!

I don't mind...



Physical Attraction - Madonna

"You say that you need my love,
but you're wanting my body... i don't mind."

terça-feira, julho 22, 2014

Deuses...

Um colega que está na minha sala cortou o cabelo de forma tão horrível que chega a ser ofensivo à vista. É que até evitamos olhar e isto não me acontece com facilidade...

Este homem faz-me percorrer o abecedário emocional num segundo


segunda-feira, julho 21, 2014

Existe explicação para isto?

 
Nem na casa de banho me larga...

sexta-feira, julho 18, 2014

Ando de novo a ouvi-la...



Turning tables - Adele

Ideias

Estou a pensar a comprar uma casa para obras num sítio central em Lisboa. A ideia é alugar para turismo. Procura-se um T1. Alguém tem sugestões? Agradecido.

Nós mortais...

To live is to be marked. To live is to change, to acquire the words of a story, and that is the only celebration we mortals really know.
by Barbara Kingsolver

quinta-feira, julho 17, 2014

Filho de Judite de Sousa

Já deixavam um bocado da mão o filho da Judite de Sousa. Na realidade se fossemos um país de jeito, as pessoas iriam boicotar as revistas que fazem capa disto. Mas, infelizmente, somos um país que vive obcecado pela vida dos "conhecidos" (ah pois, conhecidos porque famoso é o Albert Einstein, Fernando Pessoa e por aí fora).

quarta-feira, julho 16, 2014

Jornalismo no seu melhor

 
Cliquem e vejam o vídeo. Acho que já não ouvia uma notícia assim há muito tempo... acho que nunca ouvi uma notícia assim :-p
 
 
 
 

Limão aos 3 meses

 
O meu gato continua a crescer. Não estraga nada em casa, mas irrita-se se a comida acaba sem que eu dê por isso e atira as almofadas do sofá para o chão. Se me esqueço de limpar a areia mija à frente da caixa (aconteceu duas vezes). Gosta de morder. É a sua forma de brincar. Ando um bocado aflito porque ele já aleija muito e às vezes faz sangue. Por outro lado adora que lhe pegue ao colo quando chego a casa ou de manhã quando saio do quarto (porque ele não entra nos quartos). Ronrona em qualquer destas duas situações. À noite dispara. Fica hiperactivo. Quando está a dormir é o gato mais querido do mundo.
 
 

Beautiful lyrics...



Hood - Perfume Genius

terça-feira, julho 15, 2014

Lavar pratos com significado...


Um post para a choradeira... mas vale a pena ver.

Uma família que adoptou um Labrador adulto há 3 anos teve de o mandar abater porque ele desenvolveu um cancro agressivo nos ossos. Para o tentar salvar amputaram-lhe uma perna, mas mesmo assim o cancro espalhou e ele já tinha muitas dores. Resolveram então criar um dia especial para o cão antes de o abater. Fico contente que este cão tenha tido 3 anos com esta família. As segundas oportunidades existem. Um fotógrafo, documentou o último dia do cão e todo o amor. Link aqui

segunda-feira, julho 14, 2014

domingo, julho 13, 2014

Diz o meu amigo J.

"Sou passivo de coração, mas doi muito"

sexta-feira, julho 11, 2014

É triste

Falei com um rapaz gay que me disse que gostaria de «ser normal». E eu perguntei-lhe o que isso era. Ele disse que era ser heterossexual. Numa pessoa no início dos 30, custa-me ouvir isto.

Silvestre anda...

...a flutuar na superfície do discurso. 

quinta-feira, julho 10, 2014

Ciúme alheio


Perspectivas positivas

Don’t dwell on what went wrong. Instead, focus on what to do next. Spend your energies on moving forward toward finding the answer. Denis Waitley

Frases perigosas quando descontextualizadas

«Tu montas muito bem».

nota: dito pelo estagiário do ginásio relativamente ao peso que eu estava a levantar.

Impressões da Croácia

O título pode ser abusivo, na medida em que apenas fiz toda a região da Dalmácia, mesmo assim deu para ter uma visão cultural do país e da sua estrutura.  Aconselho vivamente a visitar porque o país é muito rico em arquitectura, nomeadamente a renascentista e barroca italiana em paisagens naturais maravilhosas (desde praias a rios e ilhas selvagens). Quem aluga um carro terá de se lidar constantemente com a falta de estacionamento (particularmente em Dubrovnik).
 
Os croatas não são particularmente simpáticos, não são particularmente hospitaleiros e o país não é "gay friendly". Depois da guerra a Croácia tornou-se altamente religiosa e a moral católica instalou-se de pedra e cal. Não é nada bom ser-se gay na Croácia, não é nada bem visto. Daí que manifestações públicas d eafecto mesmo que tímidas não são aconselhadas.
 
Apesar dos pesares e como as maravilhas naturais e arquitecturais são tantas, vale mesmo a pena ir.

quarta-feira, julho 09, 2014

Karmasutra (adoro)



We need new names

Porque a feira do livro não estava particularmente rica em livros interessantes e porque estava aborrecido no aeroporto de Frankfurt resolvi comprar três livros em inglês. Depois de ter gostado tanto do «Americanah» resolvi investir em mais uma escritora africana NoViolet Bulawayo, desta vez do Zimbabwe. O livro dá toda uma outra visão do que é a vida em África pela perspectiva de alguém pobre (muito pobre) e do que é chegar à América como Terra Prometida, mas viver como párias de uma sociedade que suga e não integra verdadeiramente. A escrita é muito terna, muito 'interior', com uma simplicidade comovente. O país está no sangue. O país não se esquece. Foi uma boa leitura.

Por favor cuida da Mamã

Nunca tinha lido um livro escrito por um autor coreano e fiquei bastante agradado. É uma narrativa construída de uma forma diferente das narrativas 'ocidentais'. Não é fácil na entrada, mas depois torna-se epidérmico. Este livro fala de uma mãe que desaparece no metro de Seul. Mulher simples de aldeia com marido e 5 filhos, uma vida inteira dedicada à família, mas uma desconhecida para todos. Acho que depois de ler este livro vamos todos visitar as nossas mães de rajada para dizer-lhes o quanto gostamos delas e o agradecidos que estamos pela sua dedicação. 

Minha alma por ti liberta

Apesar de ter gostado particularmente da actuação do actor principal e do actor que faz de pai deste, considero que é um filme bastante difícil e longo para a história que pretende contar. Não acho que o realizador tenha conseguido fazer um filme inteiro e fluido. Se pensamos nos actores e em cenas em separado gosta-se muito, se pensamos no filme no seu todo é maçudo e com pontas soltas. Valha-nos o trabalho de actor. A ideia base do filme é também bastante interessante. Uma narrativa sobre a aceitação do 'Eu' que não correu como devia. 

13/20

A mamã, os rapazes e eu

Um filme muito interessante sobre a identidade de género e as relações familiares entre mães e filhos. A história autobiográfica do realizador tem pormenores muito interessantes, às vezes hilariantes, às vezes emocionantes. Penso que o que menos me gostou foi a demasiada "teatralização" de algumas cenas. Acho que o fulcral da história por vezes se perde na pantomina, mas a ideia de base não deixa de ser extremamente tocante. Dá que pensar sobre os efeitos das representações quando elas são tomadas como verdadeiras, ou seja, tornam-se verdadeiras nas suas consequências. 

15/20

Só os amantes sobrevivem

Não sabia bem o que esperar, mas gostei de uma visão mais filosófica e romântica do que é ser vampiro por oposição às narrativas clássicas mais violentas ou às versões MTV de filmes para adolescentes. É quase como se o século XIX fosse revisitado no século XXI. Gostei da contenção e da simplicidade, a tentativa de nos enviar para o estrutural da condição de vampiro e de alguém que está vivo há centenas de anos. Quando sai do cinema não percebo que tinha gostado o que gostei.

15/20

quarta-feira, julho 02, 2014

porque não um mês?


Definitivamente um mês por estas paragens curava-me tudo. Pena que já está a acabar (lágrima no canto do olho)...