domingo, fevereiro 27, 2022

Ajudar ativamente a Ucrânia

Já sabemos que rezamos todos pela Ucrânia. Mas que tal começar a contribuir ativamente? Ia fazer-me muito feliz saber que as pessoas que estão nas minhas redes de amizade/conhecimento são humanas a esse nível.

Não sou ninguém para pregar seja o que for, mas a realidade é que quaisquer 5 euros não custa nada., e palavras leva-as o vento. Também ninguém acho que o Sr. Baixinho da Alemanha iria fazer o que fez. Ajudemos os que estão a lutar pela vida e pelo seu país. Palavras leva-as o vento.

Aqui diz como fazê-lo.

sexta-feira, fevereiro 25, 2022

Desenterrar os anos 90 - 21



Got 'til it's gone - Janet Jackson

Desenterrar os anos 70 - 22


Come and get your love - Redbone

Putin é um ditador - sanções económicas não resultam

Como todos os ditadores, Putin não se importa com a miséria e o sofrimento do seu povo. Esta guerra não é da Rússia, mas apenas do Governo da Rússia - encabeçado pelo seu  pequeno ditador. Assim que todas as sanções económicas estarão apenas a destruir o povo russo e a sua qualidade de vida a médio prazo. 

Sou um menino da mamã

Tenho quase 48 anos e sou um menino da mamã. Sei que esta expressão é originalmente utilizada para designar alguém muito mimado, mas apesar de não corresponder à realidade, utilizo-a. A minha mãe mimou-nos muito, a mim e ao meu irmão, mas com tough love. Sempre a verdade na ponta do lábios, um afago se merecêssemos um afago e uma descompustura (ou uma palmada) se merecêssemos uma descompustura. 

Tem sido uma mãe extraordinária (tal como foi enquanto filha e esposa). A minha mãe de metro e meio deu-nos o lar mais perfeito em que poderíamos ter crescido, um sítio onde ela continua e onde eu posso ir quando nada parece surtir efeito para esbater as agruras da vida. 

O amor da minha mãe é real. Fala-se muito sobre os pais amarem os filhos, mas ela parece que tirou um PhD em amor. É uma coisa que a minha mãe sabe fazer bem. Teve de reinventar-se e reprogramar-se para lidar com um filho gótico e com outro gay. Para alguém da sua geração, de classe operária e com imensa fé católica, é um feito extraordinário. Se os filhos não podem ser felizes da maneira que ela imaginou, que sejam felizes à sua própria maneira (desde que não magoem ninguém e sejam honestos). 

A minha mãe vai fazer 80 anos, o que me faz admirar mais a sua incondicionalidade no amor pelos filhos, e tudo aquilo que está sempre disposta a fazer por nós - mesmo que fora da sua zona de conforto. A mística do amor da minha mãe é tão forte, que me basta ir a casa dela e ficar-lhe deitado no colo com a cabeça virada para a barriga dela. Nem precisamos falar. Ela pode ficar a ver os seus programas de TV e faz-me apenas umas festas na cabeça. Parece que limpa tudo.

A lucidez diz-me que, com quase 80 anos, ela andará por cá mais uns 15 anos. O que me faz querer estar sempre por perto, ajudar no que for preciso, encher o tempo que lhe resta com experiências entusiasmantes (para ela) e memórias bonitas (para mim). Este verão a minha mãe gostava de ir ou a Copenhaga ou a Budapeste (enquanto as pernas a deixam andar bem). Vamos sim senhor, e tudo o que eu puder fazer para fazê-la sentir-se amada e viva. É neste sentido que sou um menino da mamã. 

Há uns meses a minha mãe disse "se o teu pai pudesse ver como os filhos são meus amigos ia ficar muito feliz". Sim, o meu irmão também é um menino da mamã. E os dois, cada um à sua maneira, retribuímos tudo o que recebemos dela. E no tudo que dermos, ainda vamos ficar em dívida.

quinta-feira, fevereiro 24, 2022

E (também) em 2003

Não vou dizer que a banda é das minhas preferidas, mas esta canção gosto mesmo.


Maybe Tomorrow - Stereophonics

PCP = Palhaços Coniventes com Putin

Não consigo deixar de expressar a minha indignação com a invasão descarada da Ucrânia pela Rússia e o profundo nojo pelo PCP português face à sua postura vassala a um ditador que de comunista tem pouco. Quando famílias políticas significam mais do que pessoas e mais do que valores éticos e direitos fundamentais, percebo que o mundo em que vivemos é um lugar triste. Não pensei ver um cenário destes no mundo dito "civilizado".

Nota: O Putin é um dos grandes financiadores da extrema-direita da Europa para induzir confusão. O PCP não está nada confuso, pois não?

quarta-feira, fevereiro 23, 2022

Tiros no pé

A instituição onde trabalho agora realiza um grande trabalho, mas não sabem comunicar e não têm noção de como é político o trabalho que realizam. Há bom trabalho técnico, mas falta a transparência das atividades para sociedade civil, o que é muito importante no ramo em que atuamos. Também há muita falta de visão interna sobre como trabalhar organicamente. Estamos expostos quando idiotas com palco televisivo decidem atacar e não há esta cultura de gabinete de crise para lidar com os Cláudio Ramos da vida (foi o primeiro idiota com palco televisivo de que me lembrei).

terça-feira, fevereiro 22, 2022

E em 2003

 Os The Cardigans fizeram umas das músicas mais bonitas do seu catálogo.

Communication - The Cardigans 

Portugal desconhecido

Não sabia que Portugal é o maior produtor de bicicletas da Europa, e pelo segundo ano consecutivo. A indústria continua a crescer.

quinta-feira, fevereiro 17, 2022

Amor - próprio

 


Cá está um amor importante que toda a gente devia sentir sem vaidades e de modo convicto. A falta de amor-próprio e baixa-auto-estima resultam na crença do não merecimento. As pessoas acreditam que não merecem ser plenamente felizes e abraçam a depressão ou a frustração. Quem se ama compreende que é imperfeito e pode errar, e está disposto a melhorar-se sem interferências do orgulho. The only way is up!

Cristina Ferreira convida José Sócrates para BB Famosos?

 Quando pensamos que não se pode ir mais baixo.


quarta-feira, fevereiro 16, 2022

Cristina Ferreira por Fernanda Câncio (excelente análise)

Não sendo um grande simpatizante de Fernanda Câncio por causa do caso Sócrates - ela é boa jornalista e isenta quando não lhe toca em casa - tenho de concordar que ela faz uma análise muito ajuizada do comportamento hediondo de Cristina Ferreira na gala do Big Brother da semana passada. 

Vale mesmo a pena ler, porque é preciso aumentar a discussão sobre o que é violência doméstica e sobre a forma como muitas mulheres a legitimam, no caso Cristina Ferreira (a menos quando em favor próprio). 

Cópia Integral abaixo do texto publicado no DN.

Fazer Gala da Violência 

Para esplendor da audimetria, a TVI decidiu fazer render uma acusação de violência doméstica sobre uma mulher confrontando, ao vivo e a cores, acusado e vítima. E, claro, teve nessa degradação o que queria - o programa mais visto do dia. Isto na era do "politicamente correto", do metoo e da "cancel culture". Olha se fosse na das cavernas.

"Alguma vez tiveste medo?"

A pergunta é de Cristina Ferreira, a diretora de programas da TVI e apresentadora da "gala" deste domingo do programa Big Brother, a uma concorrente. Em causa a sua relação com outro concorrente que fora nesse mesmo dia alvo de uma queixa pelo crime de violência doméstica contra ela - um crime público, o que significa que qualquer um que não apenas a vítima o pode denunciar às autoridades.

No caso, a denúncia foi apresentada pelo organismo público encarregado de promover a igualdade de género - a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género - , num duplo simbolismo: o de frisar o dever de reporte de um crime com esta tipificação, responsável por grande parte dos homicídios cometidos em Portugal, e de este ter sido publicamente e publicitadamente cometido, já que foi através das imagens da interação dos dois concorrentes, divulgadas pela TVI, que dele se tomou conhecimento.

Cristina Ferreira, que várias vezes invocou, no passado recente, o feminismo a propósito de críticas e ataques de que tem sido alvo, frisando que muitos deles ocorrem por ser mulher - o que é verdade -, e que no programa garantiu até acaloradamente "lutar contra a violência doméstica", entendeu encenar, na dita gala, um tribunal, confrontando agressor e vítima com as imagens das suas interações, para a seguir lhes perguntar o que achavam do que viam. A inquirição foi precedida por um discurso inicial da apresentadora/diretora no qual anunciou que considera ter face aos concorrentes "um dever de imparcialidade e de não julgamento de qualquer tipo de comportamento". Esse dever, explicou, deriva da situação de exposição em que aquelas pessoas vivem, ao admitirem ser filmadas 24 sobre 24 horas.

Caberia perguntar se esse "dever de não julgamento" se aplicaria também a crimes, se em causa não estivesse precisamente a acusação de um crime - o que nos leva a concluir que sim, ela quer que concluamos que se aplica. Sucede que é difícil acreditar que Cristina Ferreira, que ali está na quádrupla condição de apresentadora, diretora, administradora e acionista do canal, se afirmasse imparcial e se eximisse de julgamentos caso um concorrente degolasse outro. Pelo que se calhar temos de admitir que ou não leva assim tão a sério o crime de violência doméstica ou acha que no caso não há crime nenhum. O que significa que, longe de ser imparcial e de não julgar, já julgou e decidiu, juíza na causa própria que é o seu programa no seu canal.

Só ter assim decidido explica que considerasse aceitável submeter às perguntas a que submeteu, e perante tão vasta audiência, uma mulher que pessoas muito mais habilitadas que ela (Cristina Ferreira) a reconhecer o crime em causa consideram estar a ser vítima de violência doméstica. Isto se se quiser partir do princípio - é aquele de que quero partir - de que Cristina Ferreira não está tão e apenas somente ralada com as audiências que mesmo admitindo ter ali uma vítima a quereria submeter, sob o álibi da "liberdade total" no contexto de um programa em que está 24 horas fechada com ele, à degradação de a colocar ainda mais sob o domínio do seu agressor ao afirmar publicamente que as suas manobras de controlo, a sua manipulação e agressividade física são manifestações de amor - submetendo-nos assim a todos à banalização e à desculpabilização do crime e à entronização do criminoso.

Não; acredito que simplesmente Cristina Ferreira não saiba o que é a violência doméstica, e, que como tantas outras pessoas, incluindo até, como é conhecido, juízes, ache que se não houver ossos partidos, hematomas e hemorragias, e se a vítima disser que está tudo bem, está tudo bem e não há crime algum. Que não saiba, como tão bem explicou o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em alguns acórdãos recentes, que a violência doméstica é tortura porque visa a humilhação, o rebaixamento e o controlo absoluto da vítima, transformando-a em objeto à sua disposição.

Aliás, a apresentadora/diretora fez questão de afirmar, para justificar o facto de o acusado de violência doméstica não ter sido, como era exigido pela CIG e por tantos outros, retirado do programa, que todos os concorrentes estão a ser "avaliados diariamente" por uma equipa de médicos. Com esta afirmação, que repetiu por duas vezes, Cristina Ferreira quis certificar que não houve crime, que nenhum mal estava ali a ser causado à concorrente em causa, e que é tudo macaquinhos no sótão e "ódio" - usou esta palavra - de quem denunciou.

Para além de levantar assim uma questão deontológica interessantíssima à Ordem dos Médicos - quem raio são estes clínicos aos quais a produtora Endemol e o canal TVI imputam a decisão sobre a manutenção ou não de um acusado de violência doméstica num programa - Cristina Ferreira tornou assim claras, clarividentes, várias coisas.

Uma é que tudo o que disse sobre não se arrogar "julgar" é mesmo uma grande treta. Tão grande a treta que quem como eu seguiu ontem - por uma vez na vida, por razões profissionais, e para nunca mais, tal o nó nas tripas - toda a emissão da "gala" até ao fim teve oportunidade de ouvir a voz que faz de "grande irmão", ou seja, de ente que tudo vê e ouve, assegurar aos concorrentes que restaram após a expulsão ritual do acusado "por vontade do público" (claro, era preciso "entregar a decisão aos portugueses" para fazer render o suspense) que a concorrente alegadamente vítima estaria "com certeza" disponível para testemunhar a favor do expulso no eventual inquérito criminal.

O que nos leva a outra das evidências: ao questionar a concorrente sobre se se considera vítima, Cristina Ferreira sabia o que ela ia responder - jamais correriam, ela e o canal, o risco de serem acusados em direto de propiciarem, com a sua inação, um crime continuado.

E, por fim, que, alinhando com o discurso habitual dos agressores - que se queixam sempre de serem uns inocentes incompreendidos alvo de vinganças ou conspirações - Cristina Ferreira quis transformar a denúncia de que o concorrente e portanto o programa foram alvo numa questão de "ódio". Só faltou dizer a quem. Mas basta dar uma volta pelas redes sociais e ver as respostas dadas a quem denunciou para perceber: claro que é "ódio aos homens", "falta de peso", "frustração de mal amadas" - os insultos de sempre às feministas. "De puta para baixo", diria a Cristina Ferreira que vende livros à que faz gala da violência doméstica. Alguma vez terão falado?

terça-feira, fevereiro 15, 2022

Utilitarismo

Recebi um whatsapp de um ex-colega muito bem colocado (presidente) numa estrutura do Estado. "Então como estás, tudo bem contigo? Olha, estás a trabalhar no sítio X, não é? Tenho um empresa com uma necessidade de um favor vosso". Eu respondi que já lá não estava e ele nem disse "ah, ok". Simplesmente não disse mais nada. A facilidade com que perdemos o interesse para quem quer apenas utilizar-nos. 

E quando te fazem o jantar?

Risotto de abóbora butternut com salmão em 3 pimentas. Um chá cherryblossom para acompanhar e uns morangos com natas e merengue para sobremesa. Foi muito"yumm" tudo. 

segunda-feira, fevereiro 14, 2022

Cristina Ferreira, a desesperada

Quem será a próxima atração do Big brother com quem teremos de ser imparciais? Que tal João Rendeiro (o guru dos pijamas de hotel) ou Ricardo Salgado (o tal que tem Alzheimer intermitente)?

O caso Bruno Carvalho e Liliana Almeida

Sempre liguei pouco ao Bruno Carvalho porque o futebol e a idiotice clubística não são muito apelativos para mim.  O Big Brother sempre achei um experiência interessante, desde que bem feita, mas as última edições não cheguei a ver por achar que eram apenas "carne para canhão" ou seja, para audiências. As escolhas da TVI têm, no mínimo lamentáveis, e neste Big brother famosos fui sabendo notícias pela minha mãe. Quando soube o que se passava com o par Bruno e Liliana, comecei a acompanhar online apenas o casal por achar que era uma situação estranha, mas de estranho passou a perigoso. Perigoso porque passou de uma relação intensa para uma relação abusiva (com laivos de manipulação e violência psicológica gritante) que todos os dias estava na TV a normalizar este tipo de comportamentos, dos quais temos de nos afastar.

É chocante que existam mulheres a achar que o que se passa ali é normal. Não é por ser o Bruno de Carvalho ou Liliana Almeida que aquila situação é grave - este tipo de comportamento é grave em qualquer relação - mas é muito grave que duas figuras públicas legitimem este tipo de comportamento abusivo, como normal. 

A pressão psicológica, a manipulação, não são admissíveis e a violência doméstica (que não significa apenas homens a bater em senhoras) é - felizmente - um crime público, que permite que uma vítima assustada ou manipulada possa ser defendida por terceiros que percepcionam a relação como abusiva.. No caso, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género apresentou queixa ao Ministérios Público. Em boa hora! É preciso sinalizar que o que se passa ali é errado, a evolução civilizacional é todo o contrário do que se passa neste casal. É que as mulheres e homens que vivem situações idênticas à Liliana Almeida percebam que estão a ser vítimas de violência na relação.

PS. O desespero por bons resultados nas audiências não justificam tudo (talvez para a TVI e para  Cristina Ferreira e  afins de outras estações).

quinta-feira, fevereiro 10, 2022

Safer and Kinder Social Media


 

You

You is KindYou is SmartYou is Important"

 You deserve to be loved. 

Desenterrar os anos 90 - 8


Rush Rush - Paula Abdul

quarta-feira, fevereiro 09, 2022

terça-feira, fevereiro 08, 2022

Responsabilidade de viver bem

Eu fui uma espécie de vitima da auto-comiseração até 2006. O ano seguinte foi um ano de grande mudança e aprendizagem. A descoberta da Espiritualidade ajudou-me muito a ter outra perspectiva da vida e a culpa deixou de ser dos outros, das coisas e das situações. Deixou de haver culpa. Passou a haver responsabilidade e a responsabilidade era somente minha. Ter responsabilidade deu-me poder, se algo aconteceu por minha responsabilidade eu tenho a possibilidade de fazer diferente. 

Em 2016 deixei de estar atento. Deixei de ter a responsabilidade. Passei-a de mão porque não me senti bem com certas coisas que me obrigariam a sair do contexto onde estava se a responsabilidade continuasse minha. Fui fraco ou complacente, não sei. Quis o universo que 2021 trouxesse de novo a responsabilidade às minhas mãos. 

Nem havia dado conta da profunda transformação que 2021 estava a trazer e que 2022 está solidificar. Proatividade é a palavra de ordem, seguida de auto-preservação. Não somos vítimas de nada a não ser do poder que damos a terceiros (pessoas e situações) para nos magoar. Portanto somos vítimas de nós próprios. 

Na porta imaginária do meu cérebro coloquei um letreiro (também imaginário) que diz "No victims allowed". Segregação pura, mas temos pena. A responsabilidade é minha e só minha.


ps. Pelos últimos posts parece que ando a fumar coisas estranhas. Na verdade não fumo de todo, 

Contextos

Ser um dos amigos é sempre uma coisa boa. Mas em certos contextos, ser um dos amigos é doloroso, tipo "ok, espeta a faca e roda".

segunda-feira, fevereiro 07, 2022

Not a quiter

Não sou um desistente mesmo que doa o ato de não desistir. Enquanto há fé há força. Há coisas a que a racionalidade não responde, que são do domínio do transcendente. Desde que eu veja Yetis até ao infinito, há fé. Há quem acredite em unicórnios, eu acredito em Yetis desde que vi um como nunca tinha visto. 

A parte boa de ter um blogue pessoal é que podemos falar do que queremos, como queremos e manter isto como mais uma entrada do nosso diário privado. A parte má, é que quem lê não faz a mínima ideia do que está a ler e pensa que o autor a passar por uma privação de sanidade. 

Heart vs Brain

 


Já dizia a Madonna

Why's it so hard to love one another.
Why's it so hard to love...

Sing your love. Share your love.

sexta-feira, fevereiro 04, 2022

Ter dúvidas

Há aquela célebre frase que diz que "uma dúvida pode abalar um império", mas penso que nada desmorona quando sabemos onde estamos e o que queremos e, também, quem somos. Eu andava esquecido de quem era, não percebo muito bem como aconteceu, mas o que é certo é que o espírito quebrou. Neste momento é todo o reverso e tenho um sistema de alarmes montado, não vá algo ou alguém (sub-repticiamente) empurrar-me - de novo - para um lugar onde não quero voltar a meter os pés. Não vou meter lá os pés. Estou aberto a duvidar, mas apenas das intenções e das situações terceiras. Nesse sentido, ter dúvidas é bom, ajuda a avaliar a qualidade do piso. 

Gente desinteressada (not!)

Quando fui trabalhar para o Gabinete da Secretária de Estado (onde havia muito dinheiro para projetos de inovação e transformação) e alterei o LinkedIn foram imensas as pessoas que deram os parabéns pela mudança - alguns pessoas do meu passado profissional que já nem me lembrava. 

Esta semana mudei de novo o LinkedIn e...zero. Onde estou agora não há vantagens nem dinheiro para terceiros. Nenhuma alma se lembrou de me dar os parabéns. As pessoas têm as suas prioridades pessoais bem estabelecida. É tão bom estar rodeado de gente desinteressada. 

Coisas parvas

Ando desde terça-feira com 1 dia de atraso. Só hoje me dei conta de que é sexta-feira. Já meti o euromilhões. Consigo sempre à volta de 4.50 euros, pode ser que um dia seja mais.

quinta-feira, fevereiro 03, 2022

Teenager

Hoje a minha sobrinha faz 13 anos. É oficialmente uma teenager. Não podia estar mais orgulho das qualidades humanas que evidencia. É tão diferente da maioria dos jovens da idade dela para melhor, muito empática, sem deixar de ser uma miúda "espalha-brasas", divertida e enérgica. Tem-nos maravilhado à medida que vai crescendo porque nos ensina a cada momento o que significa ser um bom ser humano. O meu irmão e a mãe dela fizeram certamente um bom trabalho. Mas ajuda também a própria natureza da Leo que em muitas coisas me faz lembrar o meu pai. Muito do avô vive nela. É uma alegria dupla. Parabéns à minha sobrinha e que nunca mude. 

Let's get physical

A instituição onde agora trabalho encontra-se num prédio de 4 andares, eu trabalho no quarto andar (tenho uma varanda virada para o rio Tejo) e o elevador está estragado. Fazer exercício no trabalho vai ser uma realidade. Me likes!

Em casa

Para já a primeira impressão do novo trabalho foi muito boa. Senti-me em casa. Tenho o meu próprio espaço, as pessoas são simpáticas e têm vontade de fazer coisas novas. Não sei se vou conseguir implementar muita coisa, mas para já vou usufruir da paz que teimava em faltar há 2 anos. 

terça-feira, fevereiro 01, 2022

Desenterrar os anos 80 - 23


I want your love - Transvision Vamp

2/2/22

Uma nova era para mim. Quem sabe à terceira é de vez.