sexta-feira, julho 31, 2015

Can't feel my face



Can't feel my face - Weeknd


Eu estou com uma dor de cabeça que nem consigo sentir a minha cara. Então a canção vem bastante a propósito. De qualquer forma gosto muito da música do Weeknd. Acho que ele em conjunto com o Miguel têm o futuro do soul and r&b nas mãos. É bom uma lufada de ar fresco, se bem que o Miguel é apesar de tudo um pouco mais clássico em estilo de Marvin Gaye revisitado. Este Weeknd é bem mais inventivo. 

O casamento

Estou um pouco ansioso com um casamento de família que tenho em Setembro. Resolvi levar o namorado e é um grande passo para a minha mãe que nunca esteve exposta a perguntas ou insinuações por parte da família alargada. 

Há um sector conservador da família que me preocupa no sentido de poder fazer algum comentário que a deixe desconfortável. Está a preparar-se psicologicamente para o evento e sabe que pode ter de fazer alguma ginástica emocional para não dizer algo que não seja adequado. 

A minha mãe está totalmente a bordo do #TeamSilvestre, quando lhe disse que queria levar o namorado. Ela apenas respondeu «é lógico que se ele vive contigo tens de o levar, mas veste-lhe um fato bonito». Ele é muito "t-shirt e calça de ganga" e não sei bem o que é que lhe passou pela cabeça a ela. Volta e meia pergunta «já foram comprar o fato? azul fica-lhe bem por causa dos olhos claros». E está prometido que este fim de semana vamos.

O meu irmão foi ainda mais cool. Quando soube do casamento disse-me «vais levar o teu namorado, certo? Ou vai a família toda ou não vai ninguém». Assim que a minha a mãe se vai apresentar em Clã pela primeira vez com os filhos e respectivos acompanhantes. Uma família.

TGIF

Estou tão podre. Só quero dormir. Não consigo pensar em mais nada.
Uffaaaaa...

quinta-feira, julho 30, 2015

Pensamento do dia

Eu não estou a ficar velho, eu estou a ficar vintage.

Pensamentos aleatórios

Dói-me um quadril.

Mais uma consulta de florais

Desta vez os enraízadores estão a "bombar" forte. Entrou um cogumelo na fórmula para me dar concentração por via da mente tranquila. Parece que era mesmo o que faltava à fórmula.

quarta-feira, julho 29, 2015

Senhoras e senhores... Melanie Martinez



Dollhouse - Melanie Martinez

A Melanie Martinez é mais uma prova de que das competições televisivas tipo Idols, The Voice, etc, só vale a pena reter cantores que não chegam à final. São os únicos que fazem música original ou que têm um mínimo de carisma. 

Depois de ter participado na Season 3 do The Voice americano, Melanie começou a gravar música por conta própria num estilo pop (ora indie ou eléctrico ou dark) que para mim é bastante agradável e nada tem a ver com as xaropadas que os vencedores nos têm oferecido. 

Afinal havia outra...

Eu a pensar que a minha estreia seria em Buenos Aires, mas afinal vai ser em Oslo. Nunca fui à Noruega. Isto é que vai ser coleccionar magnetos para o frigorífico. Já fiquei com uma ideia mais clara do que vão ser as viagens no futuro e parece-me que terei de realizar por ano entre 12-16 viagens (se não tiver de apagar fogos). So far, so good.

O coração é um músculo

«The heart is a muscle like any other and the best exercise you can do for it is called picking yourself up off the floor.»

terça-feira, julho 28, 2015

Coisas que os gays fazem que eu não percebo

Frequentar a igreja católica: 
Eu compreendo que se tenha fé em Deus, mas existem igrejas cristãs que não dizem que a homossexualidade é um pecado e que os homossexuais são aberrações (como faz a Igreja Católica Apostólica Romana). Fazer parte de uma comunidade que não nos aceita e que nos renega como pessoas dignas é no mínimo masoquismo, mas eu aponto mais para a estupidez. 

Votar no PSD e CDS:
O CDS tem um Presidente homossexual e o PSD tem uma Presidente da Assembleia da República lésbica que votam  contra os direitos fundamentais dos homosseuxuais, que impedem crianças filhas de pais homossexuais assumidos de ter uma vida normal ao não legitimar a co-adopção pel@s parceir@s dos pais, entre outros mimos dos quais este é apenas um exemplo.

Hoje ainda li a pérola do Deputado do PSD Carlos Peixoto que disse numa entrevista à rádio:

«Se estamos a admitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, então também podemos admitir, pelo mesmo princípio, casamentos entre pais e filhos, entre primos direitos e irmãos. Ao admitir-se este tipo de nova ligação, chegamos ao ponto quase surrealista de admitirmos soluções muito mais vanguardistas e perigosas até do ponto de vista da procriação».

Eu sou "Straight Acting"
O que me chateia no invocar desta expressão é a ideia escondida de que o gay "masculino e viril" é superior ao efeminado. Guess what? Um é tão gay como o outro, gostam os dois de homens. Se alguém gosta de imitar a Beyoncé na rua, seja. Desde que ninguém me obrigue a mim a fazer o mesmo, estamos bem. A mim o que me chateia mesmo são pessoas que fazem mal umas às outras e que falam gratuitamente mal umas das outras. E isso tanto se aplica a um gajo com ar de lenhador ou a um gajo vestido de Hello Kitty.


segunda-feira, julho 27, 2015

Obcecado com esta faixa



Fade out Lines - The Avener ft. Phoebe Killdeer


A probabilidade de estar a esta música a tocar em qualquer lado e de eu estar a dançar é de 100%. Isto é tãooooooooo cool.

Ocorreu-me...

Quem inventou a palavra «abreijo» deve ter sido a mesma pessoa que inventou as Crocs.

Para bom entendedor...

Só porque o senhor foi simpático...

Hoje ajudei uma rapariga que se enganou no andar do elevador. Quando a meti de novo no elevador rumo ao sítio certo disse-me «só porque o senhor foi simpático, tenho de lhe dizer que tem um cabelo enorme a sair-lhe do queixo». 

Era um pêlo do Limão. 

Limão exercita a preguiça


sexta-feira, julho 24, 2015

A colega tiazorra porreiraça

«Já sei que o colega é um moderno, mas quando colar arte na parede, lembre-se que eu sou clássica e tenho de olhar para a sua parede o dia todo. Perdoo-o porque o quadro do Michael Jackson faz-me rir».

«Você sem barba ninguém lhe dá mais que trinta anos. Mas falta-lhe qualquer coisa. Não fique mais novo senão deixo de gostar de si».

«Ó colega. Conte lá mais das suas piadas secas que me farto de rir. Você é mau».

«Olhe, ontem contei na reunião do Jójó aquilo que me ensinou da borboleta sexual. Ninguém sabia o que era. Fiz um brilharete».

«Tem de vir comer connosco, mas não se esqueça que este lugar é meu. Se alguém se senta aqui fico mais irritada do que quando me chamam Belinha. Vai logo corrido».

A colega parece uma Britney Spears com 50 anos, com uma forte dependência da nicotina, e cada vez lhe acho mais piada.

Há que ter paciência...


Mundo dos modelos - homens e mulheres

O top 10 das modelos femininas mais bem pagas do mundo soma cerca de 83 milhões de dólares e o top 10 dos modelos masculinos mais bem pagos do mundo soma cerca de 8 milhões de dólares. Digamos que deve ser o único ramo profissional onde as mulheres dão uma "abada" nos homens em termos de poder e retorno económico.

quinta-feira, julho 23, 2015

Componentes de uma relação amorosa a dois (faça você mesmo)

Qual a vossa fórmula (escolher componentes) para fazer uma relação funcionar com sucesso e em que percentagem devem esses componentes estar presentes (a soma das percentagens dos diferentes componentes deverá perfazer 100%).

Paixão
Responsabilidade
Segurança
Honestidade
Apoio
Cooperação
Confiança
Comunicação
Sexo
Amizade
Privacidade
Elogio
Negociação
Compromisso
Amor-próprio
Respeito
Privacidade
Intimidade
Romance
Independência
Fusão
Motivação

Uma das melhores expressões faciais de sempre!



A-D-O-R-O!!!!

quarta-feira, julho 22, 2015

Dinâmicas de casal


Piadas Secas XL

O que é que é vermelho e cheira a tinta azul?
Tinta vermelha.

Piadas Secas XXXIX

O que aconteceu quando o elefante se apoiou numa pata?
O pato ficou viúvo.

A colega a dar-me lições de moral

colega: Queria falar contigo. Não tens o Acrobat Writer? Precisava de fazer uma alteração num pdf.
silvestre: Já falaste com a informática?
colega: Quando lhes mando um pedido de assistência pelo sistema demoram 2 meses a responder
silvestre: Eu vou à informática em pessoa, digo o que preciso e depois formalizo através do sistema.
colega: Não sei se já percebeste que estás a duplicar trabalho. Vais lá e mandas pedido pelo sistema. Eu não faço duplicação de trabalho, há que haver racionalidade.
silvestre: Tens trabalho atrasado por ficares à espera?
colega: sim, bastante.
silvestre: pois... a mim não me importa nada perder 5 minutos a ir à informática e mais 5 minutos a formalizar um pedido que já está em andamento. Se calhar devia ser mais racional, mas para mim o que importa é ter o trabalho feito a horas e com qualidade e até agora tem resultado.
colega: (...)

terça-feira, julho 21, 2015

Como se não bastasse a borbulha dentro do nariz...

Tenho uma colega (Professora Doutora) que não faz mais nada do que se queixar das injustiças e de que é PhD e de que não é reconhecida e que lhe dão trabalho de secretariado para fazer quando ela é PhD. Algo me diz que ela precisa desesperadamente de sexo. Mas com aquele feitio e com aquele aspecto não sei quem é que irá lá molhar o pincel...

Coisas que doem

Uma borbulha dentro do nariz.

Pessoas práticas (ou talvez não...)


50 Curiosidades da minha infância

Respondendo ao desafio do Neko-Chan cá vão 50 factos saídos do baú de memórias. O curioso no meio disto tudo é que fui obrigado a lembrar-me de que não tenho saudades nenhumas da minha vida até aos 14/15 anos. 

1. Com 3 anos pintei os sapatos do meu pai com tinta de óleo verde porque ele era do Sporting.
2. Queria ser sapateiro porque a caminho da paragem do autocarro vivia um sapateiro sempre a cantar à porta da oficina. Achava que era uma profissão feliz.
3. A minha mãe obrigava-me a vestir camisolas de lã e calças de fazenda que picavam eu tinha de andar com o pijama por baixo da roupa e parecia ainda mais gordo do que era.
4. Comia tomates de salada como se fossem maças. Lavar e comer. Todos os dias 2 ou 3.
5. Era tão bicho do mato que o meu pai me oferecia dinheiro para eu ir brincar para a rua. 
6. Sempre fui muito bailarino (desde que comecei a andar) e a imitar as cantoras dos Gemini na música Dai-li-dou bati com a cabeça no móvel e parti a cabeça. Tinha 4 anos. 
7. Tinha os pés mais chatos do que uma mesa de mármore e tive de usar botas ortopédicas até aos 10 anos. 
8. Alimentava os cães da rua com latas de salsichas roubadas à dispensa da minha mãe.
9. Comia latas de leite condensado à colher e depois escondia-as debaixo da cama. As formigas acabaram por me delatar. 
10. Sempre tive uma atracção especial por água (deve ser por isso que meto água muitas vezes) e em bebé não podia ver um alguidar com água que me atirava lá para dentro. Em função disso a minha mãe mandou terraplanar a piscina com medo que eu me afogasse. 
11. Com seis anos ia chamar a professora a casa se ela se atrasava. Ela teve o azar de dizer onde eu morava e eu achava uma falta de respeito estarmos às 8h da manhã na escola e ela só chegar às 8h20.
12. As séries de televisão de que mais gostei na infância foram: Conan - o Rapaz do Futuro, Tom Sawyer, Dartacão, Sport Billy, Candy Candy e Jenny dos Cabelos Dourados.
13. Não fui amamentado.
14. Nasci duas vezes. Melhor explicando, quando a minha mãe entrou na Alfredo da Costa deixaram-na com uma estagiária que se assustou por eu estar a nascer sozinho. Meteu-me a mão na cabeça e empurrou para dentro, para ter tempo de ir chamar a parteira.
15. A minha primeira namorada chamava-se Carina e era filha da vizinha das traseiras.
16. Tinha 10 anos quando dei o meu primeiro beijo de língua e achei nojento (no mínimo).
17. Era completamente viciado por livros da Marvel e tinha uma colecção enorme. Os X-men eram os meus heróis favoritos (por isso até me dá vontade de vomitar quando vejo os filmes que não são minimamente fieis à história. O Wolverine tinha 1,55 metros de altura, por exemplo).
18. As minhas alcunhas eram: baleia azul, baleia branca, cachalote e buda (todas simpáticas).
19. Aos 7 anos o meu pai obrigou-me a comer arroz de marisco quando eu não queria. Vomitei e estive 21 anos sem comer este prato. 
20. Adorava comer melancia.
21. Tinha inveja dos outros miúdos que podiam usar sapatos normais.
22. A minha mãe tinha a mania de comprar-me meias pelos joelhos. Detestava a porcaria das meias.
23. Sempre gostei de brincar com carrinhos. Tinha centenas e fazia corridas em casa sozinho. 
24. Quando tinha 4 anos a minha mãe trouxe-me uma boneca da República Checa. Eu lava-lhe o cabelo no bidé e secava-lhe a cabeça no fogão. 
25. Conheci a mãe biológica da Ana Malhoa (frequentava o mesmo cabeleireiro da minha mãe).
26. Tive uma hepatite terrível e ia morrendo.
27. Ficava muito irritado quando me perguntavam se era menino ou menina. Tinha uma voz incrivelmente fina (não sei como acabei um baixo-barítono).
28. O meu irmão dava imensa porrada e espetou-me uma tesoura no joelho quando eu tinha 9 anos.
29. Sempre gostei de ler e o meu pai comprava-me as enciclopédias que eu pedia. 
30. A Carla Susana recusou o meu pedido de namoro porque eu era muito gordo (devo ter ficado gay com o trauma lolol)
31. Tinha uma mala de viagem cheia de Lego.
32. Gostava muito de escrever à máquina.
33. Não era nada atlético e era péssimo a jogar futebol, andebol e basquetebol.
34. Deixei as aulas de ginástica porque o professor me chamou selvagem.
35. Deixei a natação (onde até era uma promessa) porque o meu pai não me deixou ir a uma competição para ir para umas termas (parece que sempre tive mau feitio).
36. Com 5 anos já comia de garfo e faca, o que deixava a minha mãe muito contente.
37. Tinha 3 anos quando a minha mãe me encheu a boca com malagueta por dizer um palavrão (só voltei a dizer merda com 15 anos).
38. Tinha o hábito de roer as unhas.
39. Era pequeno para a minha idade até aos 10 anos.
40. A minha Tia Isabel dava-me medo porque gostava muito de mim e me apertava muito e dizia «a minha menina».
41. O meu pai dizia que não me pegava ao colo porque eu era muito gordo, mas vi-o ao colo com o meu primo Pedro que era ainda mais gordo do que eu. Fiquei com raiva ao Pedro desde os 6/7 anos (já me passou).
42. Gostava dos meus bichos da seda. 
43. Ajudava a minha mãe a lavar a loiça com 4 anos.
44. Comecei a cozinhar com 9 anos, nomeadamente pastelaria.
45. Adorava livros e escola. Quando as aulas começavam já eu tinha lido os livros (deve ser um facto comum a todos os miúdos que não têm amigos).
46. Tinha uma vontade enorme de fazer a primeira comunhão. No fim da rua havia uma igreja e os miúdos passavam em frente à minha casa com as velas. O meu pai era ateu e não me deixava frequentar a catequese. Ele é que teve juízo.
47. Tive uma cadela chamada Daisy Priscila
48. Tive um periquito chamado Pom Pom e outro chamado TinTin e voltei a ter mais dois com os mesmos nomes. 
49. Pequei fogo ao pijama por estar a brincar com fósforos e álcool. 
50. A minha mãe insistia que eu tinha de dormir a sesta. Ia deitar-se comigo, eu esperava que ela adormecesse e depois ia brincar. 

segunda-feira, julho 20, 2015

A Leona Lewis a fazer música que eu não detesto?

Acho que andou por aí a ouvir a Adele e a Emeli Sandé, misturou as duas e a coisa até resulta de modo mais ou menos sem que eu a ache das coisas mais sem sal à face da terra. Toma lá morangos e bico calado.

Desejos de esposa...


É incontornável

Sem barba pareço um nenuco. Ainda bem que até sexta ela cresce e no fim de semana já sou um orgulhoso barbudo de novo. 

Senhoras e senhores... That Rogue Romeo



City of Glass - That Rogue Romeo

Kevin Stea é, primariamente, bailarino e coreógrafo. Mas esta aventura no mundo da música de dança não lhe correu nada mal. Só tomei conhecimento hoje. O CD já tem alguns anos, mas creio que este tipo de música vai conseguir aguentar o traço do tempo.  É electro qb para isso. 

sexta-feira, julho 17, 2015

À Procura de Alaska

«A Culpa é das Estrelas» foi o romance que tornou John Green conhecido, mas este «À Procura de Alaska» foi o seu primeiro livro e um belo primeiro livro por sinal. Gosto bastante destes escritores que são actuais sem serem desinteressantes e que são profundos sem serem pretensiosos. É o tipo de escrita que é tão sugestiva e realista que a sua adaptação ao cinema é fácil como juntar as mãos uma à outra. Gostei muito.

As nuvens de Sils Maria

Por um lado é um excelente ensaio sobre o efeito do tempo sobre nós e sobre as diferenças entre a idade jovem e a idade madura, às quais não podemos escapar. Neste filme essa metáfora é explorada através de uma actriz que representa agora o papel de uma mulher de 40 anos, na mesma peça onde 20 anos antes representou o papel da outra protagonista de 20. Aos 20 anos tinha desprezo pela pela personagem que agora está a representar, tendo de lida com o facto de eventualmente se ter tornado essa mulher. 

Do ponto de vista existencial adorei o filme. O argumento é muito bom. Do ponto de vista da realização tem todos aqueles tiques do cinema francês que me fazem ranger os dentes. O facto de ser falado em inglês e ter duas actrizes americanas no elenco suaviza, mas não anula.


15/20

Senhoras e senhores... Kimbra



Goldmine - Kimbra

Senão fosse Gotye, nunca o mundo mainstream teria conhecido Kimbra cuja música eu acho bem mais interessante do que a do homem que a deu a conhecer.  Mas nem tudo é justo no mundo e por isso mesmo o maravilhoso universo indie pop da "piquena" continua prontinho a ser descoberto por quem tiver curiosidade.

quinta-feira, julho 16, 2015

Piadas Secas XXXVIII

O que disse a zebra à mosca?
Tu estás na minha lista negra.

Piadas Secas XXXVII

Porque é que a manteiga não entrou na discoteca?
Porque foi barrada.

Antepassados


Coisas do amor/nada é linear

Ontem eu e o namorado completamos 5 meses e ontem foi também o dia mais difícil que tivemos até hoje. Acabou por ser um dia feio e triste. A nossa "crise" acabou por ser pelo facto de ele ser um rapaz demasiado bondoso e de ter tido um problema financeiro em função disso. Feliz ou infelizmente, eu tenho uma personalidade a atirar para o "forte" e sou muito protector das pessoas de quem gosto.  Não admito que ele seja tratado como um banco, quando ele vive de um ordenado um pouco abaixo da média portuguesa.

Talvez porque trabalha numa empresa conhecida, talvez porque é o único licenciado, a família recorre a ele abusivamente. E, desta vez, deixaram-no numa situação em que ele teria de endividar-se não fosse estar comigo. Portanto, ele não se mima a si mesmo, vive com simplicidade para poder ter desafogo e acaba a financiar (muitas vezes sem retorno) quem não deveria ter precisão, se vivesse de acordo com as suas possibilidades. Acresce a falta de respeito, ao falharem compromissos assumidos sem sequer ser dada uma satisfação e ele ser apanhado de surpresa.

Como venho de uma família pobre onde para honrar um compromisso, as pessoas comiam pão com azeitonas ao almoço e jantar, se fosse preciso (o meu pai até mortos enterrou num cemitério para fazer dinheiro extra), tenho uma tolerância mínima para pessoas que utilizam o afecto de alguém por si para levar vantagem e tenho tolerância mínima para faltas de respeito contra pessoas que confiam em alguém.

Vi-me metido no meio de um cocktail de me fazer trepar as paredes. O meu primeiro impulso seria contactar essas pessoas e ter uma conversa com elas. Mas tenho de lhe dar a oportunidade de ser ele a quebrar o ciclo. De ser ele a reclamar o respeito que lhe é devido. Tive de lhe fazer ver que ninguém se está a preocupar com ele e isto foi muito duro. Para ambos. Ele por ter de encarar a verdade e eu por ser o carrasco portador da má notícia. Ainda fiquei a sentir-me um sacana porque o fiz olhar para uma perspectiva menos bonita do mundo, que regra geral ele não tem. É como se lhe tivesse aberto os olhos pelo acto de lhe arrancar as pálpebras.

Nos próximos dois meses, por culpa de terceiros. sou eu que pago as contas e provavelmente as férias, quando ele tinha dinheiro para tudo isto e mais. É a quarta situação de falta de respeito a que eu assisto desde que estamos juntos e a mais grave. O dinheiro tenho de sobra para para os dois, não é isso que me chateia.

O amor é uma coisa lixada. Ele ama a família. A família abusa desse amor.  Eu amo-o a ele e com o meu temperamento vou sempre proteger as pessoas que amo. Ele, a minha mãe, o meu irmão, a minha sobrinha são carne do meu corpo. Quem lhes fizer mal é o equivalente a arrancaram-me um pedaço de carne. Deixam-me em ferida. E eu disparo as armas ao foco de dor. 

Quando vou para a guerra parto com o arsenal todo. Já aconteceu antes. Em 2008 parti em defesa do namorado da altura e o que fiz foi resolver tudo o que ele não conseguia. E ele passou a sentir-se inferior ao pé de mim. Incapaz. E a relação ficou danificada. Deixou de haver paridade.

Aprendi que tem de ser ele a resolver a situação para não quebrar a paridade. Se ele não conseguir resolver, aí sim vou estar entre a espada e a parede. Ou me meto no assunto e meto aquelas pessoas no lugar devido ou me vou embora por ser incapaz de lidar com o desconforto de ver um ente querido ser desrespeitado. 

Neste momento, só peço ao universo que a energia nos seja propícia. Nunca estive tão bem com ninguém e nunca ninguém mereceu tanto o meu respeito. Ele diz que abriu os olhos e que isto acabou. Só espero que acabe tudo bem e isto seja apenas uma lomba no nosso caminho conjunto. 

quarta-feira, julho 15, 2015

Money

It's all about the money

Money chages everything

Mo money mo problems

She works hard for the money

Money for nothing

Money talks

Bills, bills, bills

Gold digger


Porque é que acabaram os ovos de Páscoa?


Bad Girls Club

Este Reality Show que passa na SIC Radical de segunda a sexta pelas 19h (ou perto disso) leva o "rasca" a limites nunca vistos. Acho interessante do ponto de visto sociológico e enquanto produto cultural da América, mas é impressionante. Em comparação com deste programa a Casa dos Segredos devia passar na RTP 2.

Coisas difíceis

Deixei de comer doces durante a semana. Há um mês que ando nisto. Não sei quando é que vou voltar aos meus três bolos e uma tablet de chocolate que me faziam tão feliz. 

terça-feira, julho 14, 2015

Ocorreu-me agora...

Depois da operação à coluna o meu Twerking não voltará a ser o mesmo :-p

Relações verdadeiras.


Aquele momento da vida em que chegamos à conlusão

Sempre cresci com a ideia (por culpa da mãe) de que tinha de ser perfeito. Mas quando comecei a falhar e  a aceitar que tenho muitas limitações, foi quando ganhei a oportunidade de ser verdadeiramente bom. 

segunda-feira, julho 13, 2015

Senhoras e Senhores... Chris Garneau




Between the bars - Chris Garneau

Tenho um fraquinho (dos enormes) pelo indie pop e Chris Garneau é um dos nomes que me encantam. Gosto da delicadeza com que entrega as músicas, sem que seja preciso uma voz enorme para um impacto enorme. Gosto em particular do despojamento desta canção (um original de Elliot Smith) ou de Not Nice, ambas do primeiro álbum Music for Turists. 

Ser mais "gay" ou não. Eis a questão.

Um ex-colega disse-me hoje à hora de almoço (de boa fé) que tenho de tomar atenção à minha forma de estar no novo departamento e que deveria dar a entender às colegas femininas que sou gay, uma vez que já se ouviram algumas coisas a respeito de mim enquanto "homem solteiro disponível" e elas podem levar a mal mais tarde eu tê-las levado ao engano. Segundo ele se eu não falo desses temas de que os homens heterossexuais não falam, não se percebe que sou gay e estou a mandar uma imagem enganadora. 

Ora bem. O meu antigo departamento sabia a meu respeito porque a convivência e intimidade o justificaram. Quando começámos a falar de esposas/esposos e namoradas/namorados, eu referi o meu namorado e ficaram todos a saber (com fotos, visitas, etc). Aqui ainda não tenho confiança sequer para perguntar  às colegas como foi o fim-de-semana, quanto mais de coisas que só fazem sentido em conversas onde existe uma partilha recíproca. Como até a intimidade acontecer naturalmente, eu não vou dizer nada de privado (a não ser falar do gato que tenho em duas fotos A3 na parede) acho que vou continuar a ser esse grande malandro enganador que não vem trabalhar de saltos altos e camisolas da Hello Kitty para ser mais evidente. 

Acho que me vou habituar

Se o namorado continua a preparar-me a marmita para o dia seguinte acho que vou acabar por perder essa competência.

Fim de semana no museu

A vontade que eu tinha de voltar ao Berardo e de "injectar" arte contemporânea para a veia.

sexta-feira, julho 10, 2015

Senhoras e senhores... Hindi Zahra



Stand up  - Hindi Zahra

Pornografia

Pornográfico é cobrar 1,75 euros por uma empada de frango mínima.

Teste de Personalidade DISC

A o posto do Zehtoh deparei-me com o DISC. A ferramenta que permite definir os modelos de personalidade em trono de 4 eixos - dominante, influente, constante e conformista. O meu resultado era um bocadinho do que eu estava à espera:

Dominante: 49%
Influente: 36%
Constante: 9%
Conforme à norma: 6%

As percentagens dos diferentes eixos resultam num tipo de personalidade e o meu resultou em qualquer coisa como:

You have a strong inner motivation to influence people and circumstances. You thrive on competitive situations and challenging assignments. 

The stresses and pressures of everyday work and life are unlikely to reduce your effectiveness and enthusiasm.

Podem realizar o teste aqui. Não demora muito tempo.


Nota: Mudei o nome da última dimensão depois de uma observação do Zehtoh

Peregrinação

Trabalho num local com 300 pessoas. Quando vim para aqui há 3 anos só conhecia as pessoas do meu antigo departamento. Mas o Limão entrou na minha vida e certo dia mostro fotos dela a uma adoradora de gatos. Comecei a ser conhecido pelo "dono do Limão". A palavra foi passando de mulher em mulher e agora que voltei, depois de ter mostrado dois vídeos à adoradora de gatos, há pessoas que vêem ao 7º andar perguntar«é aqui que trabalha o rapaz do gato?». 

Sou parado à saída do trabalho, no pausa para café, etc. A parte boa é que já ganhei um brinquedo para o Limão que ele até gostou bastante. É mesmo caso para dizer «quem não tem cão caça com gato».

quinta-feira, julho 09, 2015

Senhoras e senhores... Low Roar



Nobody Else - Low Roar

Ryan Karizija é um músico canadiano com que imigrou para a Islândia e começou a fazer uma música inspirada em electrónicas minimalistas ou cinemáticas e, também, em elementos folk. O resultado é uma música de arranjos clássicos, suaves mas pungantes que em alguns aspectos lembram algumas sonoridades dos Radiohead, Portishead e Sigur Rós,

Os colegas no novo trabalho

Os colegas no novo trabalho são bastante porreiros. É curioso que a directora do antigo departamento onde eu estava, passava uma boa parte do tempo a criticar este departamento e as pessoas que nele trabalham (que eram apelidadas de acéfalas, moscas mortas, popularuchas, etc). De qualquer forma o meu instinto dizia-me que eu deveria mudar para este departamento se decidisse sair de onde estava. 

Estou muito contente por tê-lo feito porque, até ao momento, as pessoas têm-se revelado bastante simpáticas, bastante ocupadas e mesmo assim disponíveis para alguém que vem aprender tudo de novo. 

A hora do almoço é feita na sala de reuniões onde almoçam pelo menos umas 14 pessoas em grande risota e companheirismo. Ontem fui convidado para me sentar com eles, mas achei melhor não. Não sei se estou a ser parvo, mas no outro departamento começou a haver uma promiscuidade entre trabalho e amizade. Porque são amigas as pessoas pensam que podem ser menos profissionais. E algumas vezes foi bastante complicado. A própria directora aproveitava essa amizade para ter vantagem no que respeita a alguns assuntos do seu interesse (fazendo chantagem emocional). Assim sendo, acho que prefiro manter todos os novos colegas como bons conhecidos. Separar as águas, não ter desilusões e trabalhar bem. 

Dedicado ao Namorado




Só para lhe dar uma ajudinha com o desafio dos abdominais e fazer com que não perca tempo para escrever posts no blogue. :-p

quarta-feira, julho 08, 2015

Baptismo profissional

O meu baptismo profissional vai ser em Setembro em Buenos Aires. Estou feliz como uma perdiz. Depois acho que se segue Bruxelas. 

Sofrido da coluna, mas económico.

Uma colega de trabalho comprou um aparelho XPTO de apoio à coluna para a cadeira dela por uma pipa de massa. Eu comprei uma almofada dura no chinês por 2,5 euros. Chegámos à conclusão que os dois oferecem o mesmo conforto.

Senhoras e senhores...Lianne La Havas



Unstoppable - Lianne La Havas


OMG... Esta voz! É sem dúvida uma das escutas mais agradáveis nos últimos tempos. Uma inglesa filha de um grego e de uma jamaicana, multi-instrumentista e songwriter a cantar neo soul. Poderia ter corrido mal, mas não correu. Antes pelo contrário.

A coisa à volta do teu pescoço

O livro de contos de Chimamanda Ngozi Adichie é simplesmente delicioso. O curioso é que de repente dou por mim a pesquisar sobre a Nigéria e sobre a história de África. Ouvimos falar muito de África, mas nada sobre o sentir africano e natureza das relações sociais e humanas a um nível quotidiano e familiar. De repente África, para mim, humanizou-se. E acho, cada vez mais, os afro-americanos um produto estranho, quando os vejo pelos olhos de africanos nativos de expressão anglófona. Ver a cultura americana (e ocidental em certa medida) pelos olhos de um africano cultivado é também uma experiência não só interessante como divertida. 

Tenho tanto sonoooo

Três dias de trabalho e já estou neste estado. Tenho de regular o relógio biológico. Três meses inactivo não me fizeram nada bem. 

terça-feira, julho 07, 2015

Kill boredom.


Os homens e as unhas

Já acho esquisito um homem que ande com as unhas por cortar, mas que para além disso as traga sujas é , no mínimo, grotesco. 

Lar doce lar

Embora tenha tido uma experiência de vida em comum há muitos anos. Foi na casa de outra pessoa e não se compara à minha experiência actual. Voltei ontem ao trabalho e o namorado, enquanto eu estou a ver TV, vai discretamente à cozinha e prepara-me a marmita para o dia seguinte. Ontem até preparou a roupa do ginásio para eu não perder tempo de manhã. É maravilhoso sentir-me tão cuidado e incrível como a 'minha casa' se tornou a 'nossa casa' de uma forma tão natural. 


segunda-feira, julho 06, 2015

Momento fofo do fim-de-semana

Almoço em casa da mãe
Namorado ajuda a mãe a arrumar a cozinha.
Mãe faz festinha na cara do namorado.
Silvestre sorri como um idiota.

A volta ao trabalho

A volta ao trabalho foi agradável. Cheguei de manhã e os novos colegas foram muito simpáticos e o senhor da manutenção das máquinas de comida ofereceu-me o café. O começo do dia não poderia ser melhor. 

sábado, julho 04, 2015

O puto

Havia pelo menos 3 pessoas atrás do actual namorado no meio onde nos conhecemos. Eu não achava piada a "putos", por isso, para mim, ele era apenas o miúdo pouco falador dos lábios bonitos. Começamos a falar mais do que «boa-noite» no início de Dezembro, quando depois de termos estado na mesma equipa a jogar, ele me adicionou ao Facebook. Apanhou-me num dia particularmente vulnerável, em que eu dissertei sobre a inexistência de pessoas que quisessem uma relação e soubessem o que isso era. Foi aí que se fez luz para ele. 

Até ao momento, porque estou sempre a fazer piadas e não tenho preconceitos com o corpo, ele pensava que eu era um gajo com a mania que era bom e que queria comer tudo e todos (continuo a achar muito estranho que as pessoas pensem que alguém tem a mania só porque não é pudico e recatado), ficou desconfiado e resolveu convidar-me para café. 

O café correu bem, comigo a ser bastante paternalista com ele e, de forma discreta, a tentar dizer-lhe que devia ter os olhos mais abertos para o mundo gay e para o que as pessoas eram capazes de fazer para ter aquilo que desejavam. 

Fiquei com uma boa imagem do "puto", tinha bons sentimentos e era ingénuo como o caraças. E ele ficou a perceber que eu era um tipo de gostos simples apesar da imagem de "convencido". Continuamos a falar, trocar opiniões e eu interessei-me por um rapaz e ele por outro (apesar de ambos termos levado um banho no que respeita ao que pensávamos das pessoas a que nos dedicámos). 

Dois meses depois, eu tenho o problema de coluna e ele vem-me visitar. Ficamos 12h a conversar, desde as 22h da noite às 10h da manhã do outro dia. Ele ficou com a ideia de que eu poderia ser o homem que ele procurava. Do meu lado achei que ele até queria as mesmas coisas que eu, mas era apenas um "puto" de 25 anos. Ele meteu as cartas na mesa e eu rejeitei a ideia porque ele era muito novo e não fazia sentido para mim, a menos que ele tivesse mais uns 5 anos. "Trabalhou-me" durante 9 dias a dizer-me que eu iria descobrir que ele era muito mais adulto do que eu poderia imaginar.

Vamos a caminho de 5 meses de vida em comum. Desde o primeiro dia que nos envolvemos, ele foi ficando e foi natural e simples. Às vezes parece mentira. O "puto" é a pessoa mais madura com quem já tive uma relação. Sabe perfeitamente o que significa e o que está em jogo. Ensina-me bastante também sobre o que é cuidar do outro a todos os níveis. Continua a ser pouco falador, mas um mestre nas acções. Ele não diz, faz. 

Não previa isto nem aqui nem na China, mas resulta e é bom. Sou feliz.

Segunda volto ao trabalho

Depois de 3 meses e 1/2 de baixa, volto ao trabalho. Vai ser bom, apesar de eu não  estar curado. Não sei se alguma vez vou estar, mas a vida vive-se para a frente. Não consigo deixar de pensar que algo em mim mudou. A minha forma de estar não é a mesma. Não sei se vou conseguir ser o "palhaço" de sempre no emprego. 

Limão no veterinário

Este post vai meter "nojo", vou parecer aqueles pais horrorosos sempre a falar das proezas das suas criancinhas (também horrorosas, normalmente). Ficou muito entusiasmado com a personalidade do Limão por ser um gato extremamente confiante, explorador, que não tem medo de pessoas e se passeou pelo consultório como se fosse dele. Entrou dentro do frigorífico das vacinas, brincou com os estores, computador, prateleiras, etc. A cereja no topo do bolo foi «o Limão é o gato mais atlético que por aqui passou. Tem um peso ideal (5 kg) e é musculado. Era bom que todos fossem assim».

A parte mais esquisita foi saber que o Limão tem parte de siamês, que são os gatos que mais detesto por achar que são maus. Mas pronto é pelo menos 70% de europeu comum. Para o cenário ser perfeito era bom que o Limão tivesse gostado que lhe inspeccionassem as orelhas. Não gostou e espetou uma unha no veterinário em jeito de aviso (duas vezes, até fazer sangue).

sexta-feira, julho 03, 2015

Uma perspectiva positiva das coisas...

«General opinion makes out that we live in a world of hatred and greed. I don’t see that. Seems to me that love is everywhere. Often it’s not particularly dignified or newsworthy but it’s always there. Fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know, none of the phone calls from people on board were messages of hate or revenge, they were all messages of love. If you look for it, I’ve got a sneaky feeling you’ll find that love actually is all around».


Love Actually quote

O Ricardo

O Ricardo foi meu colega no rugby há uns anos atrás. Nunca fomos amigos, éramos duas pessoas que se conheciam e que ficaram ligadas por um Facebook. Quando eu tinha quase 19 anos pensei em suicidar-me porque percebi que gostava mais de homens do que de mulheres e não queria dar esse desgosto aos meus pais (vindo eu de uma família "heterossexista"). A minha mãe quando soube, 7 anos mais tarde, na mesma altura em que saí do armário, disse-me que teria morrido também, não ia aguentar perder um segundo filho. Não o fiz e hoje somos uma família feliz onde a minha homossexualidade está perfeitamente integrada.

Soube hoje que o Ricardo se suicidou em Fevereiro. Não foi a primeira tentativa, ou a segunda.  Teria 28 anos no máximo e sentia um enorme vazio dentro dele. Tinha bons amigos e familiares que gostavam dele. Mas não tinha o amor. Queria amor. A falta de amor matou-o.

Um dia também me senti muito desesperado e a minha mãe e a minha melhor amiga foram o que me prendeu à vida. Embora não tivesse amor por mim, tinha um enorme amor por estas duas pessoas e passou-me na cabeça o amor delas por mim e o mal que lhes faria. O amor salvou -me.

Fiquei a pensar no número de vidas serão "ceifadas" pela falta de amor que sentem. Estou muito triste pelo Ricardo. Ninguém devia morrer tão jovem e sobretudo porque não tem amor suficiente na vida. Penso nas pessoas que o amavam  (alguns amigos e alguma família) e no que devem estar a sentir por saber que esse amor não foi suficiente para o manter cá.

Do meu lado só posso desejar que consigam ficar em paz um dia e o Ricardo já a tenha alcançado.

quarta-feira, julho 01, 2015

Ela é Elle... e eu gosto muito, muito.




Not Tonight - Elle Verner

É o tipo de R&B que me chega ao sangue. Sentido.