sexta-feira, julho 31, 2009

Coisas do cotovelo.

O cotovelo é mesmo uma parte desgraçada do corpo. Já não basta quando damos uma cacetada em qualquer, a inveja também faz doer os cotovelos e bem. Provavelmente a "dor de cotovelo" é a dor no cotovelo que mais se sente. Hoje, a olhar para alguns cotovelos coloquei-me a pensar «quanto mais dores no cotovelo, maior mau aspecto ele tem». Mas percebi que era um racíocinio erróneo. Os cotovelos são mesmo uma parte feia como o raio que temos no corpo. Não são bonitos, sequer erotizáveis. A prova do que digo pode estar, grosso modo, na dificuldade em arranjar um frase romântica/erótica que consiga fazer efeito:
.
«Adoro sentir o teu cotovelo no meu corpo»
«desliza a tua língua nos meus cotovelos»
«o toque dos teu cotovelos deixa-me zonzo»
.
A última frase até é capaz de ser verdade, mas tem de ser mais uma cacetada do que um toque. Por acaso já levei com um cotovelo na cabeça e até pensei FOD*-**, mas o sentido erótico não estava de todo presente. O cotovelo não tem mesmo escapatória no universo da sensualidade. Ou será que tem e eu estou a ver mal a coisa?

As férias de verão estão à porta...celebrate!

Celebration - Madonna

Ao "pontinho"...

Quando uma manhã faz a diferença. Obrigado.

quarta-feira, julho 29, 2009

Contrasensos

Uma das piores coisas que pode acontecer a um homem é ter de se confrontar com as suas limitações. Uma das melhores coisas que pode acontecer a um homem é confrontar-se com as suas limitações.

Idiocracy



Falaram-me deste filme e estou mesmo interessado em vê-lo. É uma comédia, e com uma ideia de base muito original. O americano médio é quem mais se reproduz e quem mais reproduz ideias e preconceitos absurdos e revela comportamentos menos inteligentes, sendo assim, no futuro haverão cada vez mais pessoas com este comportamento e os mais inteligentes serão diluídos na massa cada vez maior de mediania.

Passa-se que um soldado, o típico americano médio, é congelado durante 500 anos para acordar num mundo novo, onde se prova esta teoria da evolução. Parece-me divertimento certo.

terça-feira, julho 28, 2009

Perspectivas.


Baú de (boas) memórias XIV

Don't Call me Baby - Voice of the Beehive

segunda-feira, julho 27, 2009

Pensamento do dia.


Fiquei emocionado com isto

Soube hoje da existência deste casamento que ocorreu na semana passada. O vídeo original tem mais de 45000 comentários e 6 milhões de visitas. Para mim é o que deve ser um casamento. Uma celebração. Fiquei mesmo emocionado com isto porque não é só a celebração de um casamento, é a celebração da amizade entre os noivos e os amigos. É alegria pura.

Se um dia eu me casar. Quem me conhece, já deve estar à espera de ser chamado para qualquer coisa deste género. Se eu me casasse, por muito piroso que possam achar, seria uma celebração de amor e de alegria "uptempo". Algo que, mesmo anos depois, ao ser lembrado nos ilumine a cara com um sorriso e nos faça procurar a pista de dança mais próxima ou telefonar aos amigos a dizer como gostamos deles.

Fim-de-semana a gosto

Para mim qualquer fim-de-semana de sol é sinónimo de praia, mas este último foi passado no campo. E em boa hora. Estive na Lourinhã, mais concretamente em S. Bartolomeu dos Galegos. A ideia era fazer um fim-de-semana de relaxamento que teve direito a comida vegetariana, a uma sessão de 3 horas de terapia corporal no jardim com um sol fantástico (só devia ter posto mais protector solar na cabeça), a um jejum de frutas durante o sábado e a um passeio por Óbidos para ver a feira medieval e visitar a Casa das Fadas.
Descobri a rotunda mais sui generis de Portugal. Com estátuas de um potro e uma ovelha anões, tão pequenos que mal se vêem. Portugal é um país a descobrir, sem dúvida. :-)

sexta-feira, julho 24, 2009

Para quem está farto

«Fartos.net» é uma nova iniciativa da ATTAC que tem por objectivo principal mostrar a indignação contra os atentados que são cometidos contra os direitos fundamentais dos cidadãos portugueses e do mundo.
.
Pretende-se constituir como uma plataforma de protesto que crescerá pela adesão do maior número de pessoas. Há que aproveitar as possibilidades que os média colocam à disposição de todos. É, portanto, uma forma simples de participação cívica e, em virtude do seu crescimento, potencialmente eficaz. Mais informação em www.fartos.net e http://attacportugal.blogspot.com/

Razão para fazer xixi no banho.


Nunca tinha pensado nisto de uma forma objectiva. A informação relevante pode ser vista aqui

Via: Trifid Nebula

Som de verão.

Every Morning - Sugar Ray

quinta-feira, julho 23, 2009

Coisas inconfessáveis...

Eu gosto de torresmos.

Festas da Gripe A e outras festas...

Li hoje no Portal Sapo que já se estão a realizar festas da Gripe A, ou seja, festas onde se levam alguns infectados para infectarem a maior quantidade de gente possível. Porquê? Porque as pessoas que apanham a gripe e a tratam ficam imunes e nunca mais têm de se preocupar. Pensam que é melhor agora do que no Inverno quando o vírus se tornará efectivamente forte dadas as baixas temperaturas. O problema disto é que ainda não se sabe exactamente o comportamento do vírus (que é uma variação do vírus da famosa gripe espanhola que matou 7 milhões de pessoas em 1918) e se a coisa funciona desta forma.
.
Lembrei-me de outras festas que fazem nos Estados Unidos e não só. Tomei conhecimento no documentário Bugchaser (de 2003), que fala das «Bug Parties» onde os «Bug Chasers» vão para terem sexo desprotegido e serem infectados com o vírus da SIDA, por outro lado, os «Gift Givers» para infectar. Os que querem ser infectados pensam que nunca mais precisam de viver no medo de contrair a doença e que podem viver com ela de forma crónica. Estão redondamente enganados, cada vez que têm sexo com pessoas infectadas recebem uma nova dose de vírus que torna a doença mortal em vez de crónica. As pessoas fazem coisas parvas, não sei se por falta de informação ou porque são mesmo idiotas de todo. Ou as duas coisas.

Vozes que gosto...

Stop - Lizz Wright

Qualquer semelhança com o «Don't Tell Me» da Madonna não é coincidência. É mesmo cover.

quarta-feira, julho 22, 2009

Pergunta.

Sou apenas eu que acabo por desinvestir em relações nas quais não encontro reciprocidade ou todas as pessoas são assim?

Sabiam que a Tyra tem queda para os animais?

Segredo da felicidade para quem quer ler...


As representações de si mesmo

Cada vez mais percebo que falar com os outros exige um cuidado redobrado. Numa conversa sem grande aprofundamentos estava um grupo de 3 pessoas que aparentemente concordavam. À medida que a conversa se aprofundou, ficou claro que cada pessoa tinha um ideia diferente da coisa. As pessoas têm representações de si mesmas que fazem coincidir com as representações que têm de categorias caracterizadoras. Todavia, essas categorias têm um conteúdo diametralmente oposto para outras pessoas que as usam com o significado que têm para si.
.
Assim, numa conversa alguém diz «eu sou liberal», outras duas pessoas dizem o mesmo e vai-se a ver e têm diferenças suficientes para, no caso de estreitarem relacionamento, andarem à chapada. Quem diz o mesmo, não diz necessariamente a mesma coisa. Por esta razão, tento perceber quem tenho pela frente, não vá eu fazer uma afirmação de índole categórica que me meta no mesmo saco representativo de outrém. Há sacos onde não quero pertencer. E se há uma coisa que me deixa doente é ter alguém a dizer-me «percebo exactamente o que dizes porque eu sinto exactamente o mesmo» quando por factos, demonstra que não percebe rigorosamente nada.

terça-feira, julho 21, 2009

O cheiro das cerejas

Comprei um ambientador de cereja. Sou um grande apreciador de cerejas brancas. Adoro o sabor, a textura e as recordações de infância que lhe estão associadas. Desde há 1 semana a esta parte, sempre que entro em casa sou inundado por uma sensação de bem-estar. Aromaterapia pura.

Nem sempre se está preparado.

Achievement brings its own anticlimax. by Maya Angelou

Tudo se passa demasiado rápido hoje em dia...


Banda sonora para hoje

Walking on the sun - Smash Mouth

Vídeo Literal - Rick Astley

segunda-feira, julho 20, 2009

Home


Não me surpreendeu e até me aborreceu em algumas partes. Gostei da realização, as interpretações estão bem dentro do género, mas acho que o filme resvalou entre o pseudo intelectual e a anedota. Estava mesmo à espera de um filme denso, tenso, mas ao mesmo tempo divertido que nos desse uma visão sobre a pressão do desenvolvimento nos seres humanos. Não achei muito divertido e o argumento tinha "buracos" difíceis de ultrapassar. O filme poderia ser uma alucinação e isso dava-lhe outro sentido, mas não era e não foi grande coisa no final.


12/20

Expectativas...

«I don't want to start any blasphemous rumours, but I think that god's got a sick sense of humor and when I die I expect to find him laughing» by Martin Gore

Fins-de-semana a gosto

Sexta-feira:
Mais uma ida ao Festival ao Largo para ver a peça Recital e Tal. Saídos da peça onde nos divertimos bastante, foi tempo de um capuccino e de uma bela fatia de bolo de chocolate no Fábulas. Já com chocolate no estômago, era altura de caipirinhas XL. Parou-se no Fiéis para carregar as baterias antes de um pé de dança no Frágil. E porque os amigos fazem o grupo, foi uma grande noite.
Sábado:
Praia, praia, praia. Porque é que a água estava fria como o raio? Ainda tentei o «quando não sentir os ossos estou bom para o banho», mas só consegui o mergulho rápido e esteve bem assim. No fim de tarde houve tempo para cinema e a noite tardia foi de pastelanço em frente à televisão porque no domingo havia... praiaaaaaa.
Domingo:
Praia pela manhã como já não fazia há muito tempo. Cool! Depois almoço em família sem antes levar um "puxão de orelhas" da mãe porque já não a visitava há 1 mês. O meu irmão cozinhou o melhor bacalhau-à-brás da história e a minha sobrinha está um mimo e eu não me canso de brincar com ela. Cheio que nem um pêssego e a ver que retornar à praia significava um inferno na volta a Lisboa. Por isso toca a voltar mais cedo e dar uma volta no Jardim da Estrela, comer gelados e pastelar. Há noite ainda houve tempo para cortar o cabelo ao Batata. Desta vez tentei algo novo. Acho que ficou bem. O Batata gostou.

sexta-feira, julho 17, 2009

Razões para rir...

Freestyle

...in the kitchen
...on the dancefloor
...your life.

Almoço nos Tibetanos

Há amigos especiais, pessoas que têm o mesmo efeito em nós que uma brisa fresquinha num dia de calor insuportável. Saí do almoço com um sorriso enorme na cara. Sinto-me bem disposto e feliz. A felicidade dos outros deixa-me assim.

Cocorosie - La maison de mon rêve


Hoje voltei a um álbum que já não ouvia há muito, «La Maison de Mon Rêve» das Cocorosie. Que bem que me soube. É um objecto fora da realidade, ideal para os dias em que nos sentimos num mundo alternativo, onírico.

quinta-feira, julho 16, 2009

quarta-feira, julho 15, 2009

A música que mais gosto dos Muse




Time is running out - Muse

Teimosias?

Há cerca de 4 meses que não leio um livro. Não consigo acabar o que estava a ler, não estava a perceber nada da história e assim tem ficado. Os touros têm esta mania de levar as coisas até ao fim e não conseguem transitar para uma nova situação, mesmo que o seu mundo seja tomado pela inércia. Porque não desistir de uma vez? Grrrrrrrrrrrr...

Porquê?

Porque é que procuramos incessantemente segundos sentidos em palavras simples? Porque é que queremos mais do que aquilo que é dito e não nos contentamos com que isso seja apenas isso?...

Presente

Ontem foi bom o reencontro com velhos amigos de sempre. Porque é que deixamos o tempo passar sem se estar presente?

terça-feira, julho 14, 2009

Brüno


Não sei o que dizer deste filme. Achei o Borat ofensivo, a passar das marcas. O Brüno mais do que passa das marcas, mas não achei tão ofensivo ou escatológico como o outro. O que é certo é que gostei. Muito devido à coragem do Sacha Baron Cohen. Ele arrisca-se seriamente neste filme, nomeadamente nas filmagens no médio oriente. As coisas podiam ter corrido mesmo mal. Mais uma vez há uma crítica brutal à sociedade americana e aos seus comportamentos boçais. Depois há algumas ideias muito boas, como o fato de velcro no desfuile da Agatha Ruiz de la Prada ou o Milli, dos Milli Vanilli.
.
Ele aposta mais uma vez no choque e, desta vez, no sexo como factor propulsor do choque. As cenas mais chocantes são mesmo a reacção dos americanos de Estados do interior a comportamentos homossexuais. Aquilo sim é verdadeiramente assustador.


16/20

A proposta


Gostei assim, assim. Estava com vontade de rever a Sandra Bullock em comédia e lá fui. O filme em si é engraçadito, previsível com interpretações médias e que cumpre com o propósito de nos deixar a sentir bem e com fé no amor e na paixão repentina, etc, etc. Fala sobre família e eu não resisto a um filme onde existem famílias equilibradamente desiquilibradas onde toda gente se adora. O fim embora eu não diga já se sabe o que é, porque estes filmes obedecem a uma fórmula. Bom para uma tarde de domingo.


13/20

Frases

«Money going out is like calories going in...it's better not to keep track.» by Someone

segunda-feira, julho 13, 2009

Dissonâncias cognitivas - quando o homem é uma criança

Há dias vi o documentário do Martin Bashir sobre o Michael Jackson e posso dizer que foi uma das coisas mais perturbantes que vi nos últimos tempos. Senti-me incomodado. Mesmo incomodado. Não sou um fã do Michael Jackson e nunca gostei muito dele como pessoa, mas não é preciso ser fã para ficar indignado com a violência psicológica implícita na entrevista.
.
Nunca tinha visto o MJ em entrevista e chocou-me perceber que ele era apenas um miúdo. Não é preciso ser-se muito inteligente para perceber que aquele homem não teria mais de 9/10 anos de idade mental. Isso afligiu-me. Tudo o que se diga e pense sobre o MJ não pode ser dissociado deste facto. É uma pessoa emocionalmente deficiente. Não é um adulto. É um míudo num corpo de adulto. A relação dele com tudo o que o rodeia é assombrosamente infantil. Dinheiro, corpo/imagem, família, filhos, negócios...
.
Se ele não tivesse sido um talento musical exemplar (goste-se ou não) teria sido tratado de outra forma. A realidade é que, como a maioria das crianças, ele não era autónomo e para seu mal era extremamente rico e com capacidade de produzir riqueza. Um alvo muito fácil para aqueles que querem fazer dinheiro também fácil.
.
Já experimentaram deixar uma criança vestir-se sozinha, alimentar-se sozinha, dar-lhe rios de dinheiro para que ela o administre? Penso que o resultado é, na maioria dos casos desastroso. Os pais ou as pessoas responsáveis pela criança não a deixam cometer uma série de disparates. Mas quando a criança tem 26 anos e responsabilidade civil, as coisas mudam. Toda a gente que puder tirar partido disso tira.
.
Se um dia virem o documentário de que falei tentem imaginar que o MJ é um miúdo de 10 anos. Nessa circunstância, a conversa dele não parece disparatada, a atitude dele a fazer compras numa loja (tal qual uma criança numa loja de brinquedos) não surpreende, a forma como toma conta dos filhos e dá o biberão ao mais pequeno é equivalente à de um miúdo assustado a quem os pais obrigaram a tomar conta dos irmãos bebés. O MJ era um ser imaturo do ponto de vista emocional, psicológico e diria mesmo social. Não sei se nasceu dessa forma, se este estado foi produzido pelos traumas ao longo do seu crescimento.
.
Se ele fosse um deficiente sem nenhum talento. Provavelmente estaria numa instituição ou à responsabilidade de alguém. Mas não foi assim. E tornou-se demasiado grande. Deixou de ser a pessoa, para ser a entidade, o mito. Acho que para saber quem ele era tinhamos de fechar os olhos e ouvi-lo apenas. Os olhos podem enganar-nos bastante.
.
Quanto ao Martin Bashir, o entrevistador, se o visse na rua acho que o agredia. Porque foi desprezível. É um homem inteligente e apercebeu-se bem do que tinha à frente. Mas a oportunidade de estrelato e de se tornar célebre era imensa, mesmo que isso implicasse a tortura de alguém que é forçado a responder a coisas que não quer encarar, coisas que não compreende na sua lógica e que não tem maturidade para responder.
.
Uma vez vi um filme. Em que um advogado, a defender um negro que tinha matado os violadores brancos da sua filha de 9 anos no estado racista do Mississipi, fez um jogo com os jurados todos eles brancos. Descreveu todo o processo da violação e disse «agora imaginem que esta menina era branca». Eu digo-vos o mesmo. Se virem o dito documentário oiçam o MJ a falar, mas imaginem que é um miúdo de 10 anos que está a dar as respostas. Talvez muita coisa faça mais sentido. A linearidade dos nossos olhares é uma coisa lixada.

Sinais dos tempos

Sheryl Crow

Vídeos Literais (gargalhada garantida)

Falaram-me dos vídeos literais e eu rendi-me. São vídeos em que substituem a letra original pela explicação literal do que se passa no vídeo. É de ir às lágrimas de rir.

Livre.

«Desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo». by Luís Fernando Veríssimo

sábado, julho 11, 2009

Primeira vez

A minha sobrinha, que já tem 5 meses e pouco, hoje estendeu-me o braço para vir para o meu colo. Foi a primeira vez. Há coisas que não têm preço.
.
ps. se a miúda continuar linda como está, o meu irmão vai ter muitas dores de cabeça com os rapazinhos que vão andar a cirandar a porta.

Venham mais dias de neura assim...

Os meus últimos dois dias de neura foram bestiais. Ontem saído de um dia de cortar os pulsos no trabalho, fui ter com duas amigas para ir de compras. O que era um fim de tarde nas compras, acabou por ser um jantar num tasco (outro que descobri com alheira a 3.95 euros), uns valentes mojitos pelo Bairro Alto e ainda uma cura da "borracheira" no Frágil até às 4h da manhã. Porque conversa gera conversa só assentei os ossos na cama às 6h. Os dias de neura têm acabado muito bem, venham mais assim.

sexta-feira, julho 10, 2009

Pergunta

O que importa realmente?

quinta-feira, julho 09, 2009

Incendiário


Lá fui enganado pelo trailer. Pensava que era uma espécie de romance de cordel com pretensões a independente, mas acaba por ser um filme sobre sobrevivência. A Michelle Williams está muito bem. O filme tocou-me porque revi a história da personangem principal num membro da minha família. Muitas vezes é isto que dá sentido aos filmes. Saímos de lá a pensar «aquilo que não nos mata só nos torna mais fortes, até que nada nos consiga matar».


14/20

Reboot.exe

Eu gosto muito de cozinhar. Faço-o bem e essencialmente de improviso. Cada prato é o resultado de olhar para a despensa e para o frigorífico, ver o que tenho e tentar fazer algo de delicioso com isso. Ontem pensei que também faço um pouco isso com a vida. Improviso muito de acordo com o que tenho. Tento fazer sempre algo de delicioso com as minhas circunstâncias. Não obstante, de repente pareceu-me que há algo de perverso neste princípio. Não se olha para trás. Não se olha para o lado. A vida é o que está dentro da minha despensa. E é saborosa. Nessa falta de olhar para trás há o risco de poder esquecer-me de pratos que já fiz, de outras circunstâncias que já tive. De sabores que não tenho. Vivo com o que tenho e faço o melhor disso. Mas não deixo de pensar que alguma coisa se perde no caminho e eu não sou nada fã do desperdício. Hoje acordei com um pensamento fixo. REBOOT.EXE...

Dietas para o século XXI


quarta-feira, julho 08, 2009

Coisas que não compreendo...

Eu sei que é giro as raparigas pintarem as unhas dos pés e tal, mas é preciso deixar crescer as unhas dos pés para pintá-las? Ao ponto de parecerem canoas? E por vezes sairem das sandálias para tocar no chão? Kanojo!!!!

Personal Top 10s - Tori Amos

1. Bouncing Off Clouds
2. Flavour
3. Baker Baker
4. Welcome to England
5. Give
6. Cornflake Girl
7. Sweet the Sting
8. Winter
9. Hey Jupiter
10. Sleeps with Butterflies

Ginásio Blues X - As nádegas comunistas

Hoje quando entrei no ginásio, estava um senhor de pé em cima do banco a secar-se. Eu pensei cá para mim «porra, eu sei que de manhã há a aula de ginástica para a terceira idade, mas sou obrigado a ter sempre nádegas com peles penduradas no meu ângulo de visão?». De repente percebi que não eram umas nádegas quaisquer, mas sim as comunistas nádegas do Sr. Carlos Carvalhas.

Bandas Sonoras...

Sozinho - Caetano Veloso

Como se salva um dia

Depois de um dia deprimente no trabalho, depois de ver estragada a possibilidade de um fim de tarde com caracóis por causa de um acidente de trânsito, depois de passar 1h hora ao volante, recebi um convite que me deu tempo de chegar a casa, fazer a barba, passar o pente zero no cabelo, tomar banho e sair para jantar num tasco.
.
Não sabia que ainda se podia comer um bacalhau-à-brás por 4.75 euros em Lisboa e uma fatia de bolo de bolacha por 1.20 euros. How cool is that? Mas para melhorar ainda acabei a noite a dar uma volta pelo Chiado e fui assistir às noites do Teatro S. Luís, hoje com um programa de dança. Foi muito agradável e mais ainda a companhia. A noite foi divertida e tudo isto esteve apenas à distância de um telefonema.

terça-feira, julho 07, 2009

Pois...

«Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.» by Luis Fernando Veríssimo

A melhor cristã americana explica casamento bíblico

Adão e Eva (versão iraniana)


segunda-feira, julho 06, 2009

Ligações Perigosas


Um thriller político que fui ver por acaso. É sempre um prazer ver a Helen Mirren e, fora ela, o filme também não desaponta. A história é eficaz e o argumento é interessante, aliás chega a ser surpreendente no final. O meu principal problema foi com o actores principais Russel Crowe e Ben Affleck a fazerem de eles mesmos. Tive a sensação que já tinha visto aquelas personagens umas quantas vezes. Não fosse este "contratempo" e o facto de filme, algumas vezes, andar rápido e não explicar algumas acções ou factos que acontecem caídos do céu, teria sido um beíissimo fim de tarde.
14/20

Ice Age 3


O primeiro Ice Age não me cativou. O segundo vi-o apenas porque tinha bilhetes de graça e gostei bastante. Claro que não podia faltar a este. Não me desiludiu, mas não foi nada de extraordinário. Quem gosta do Scrat ganha o dia, uma vez que os melhores momentos são dele. O resto é um filme simpático de domingo.


14/20

Patrick Watson - Wooden Arms





E acontece-me de novo em menos de 7 dias. Descubro outro álbum que ouvi várias vezes do princípio ao fim com enorme prazer. A música pode ser caracterizada como pop minimalista com influências de folk e electrónica. Muito cool.

Baú de (boas) recordações - XIII

Hit - Sugarcubes

Bairro Alto, yeeeeeeeiiiii...

Gosto mesmo do Bairro Alto e este fim-de-semana voltei a ter uma boa dose dele. Noites de verão na rua com uma (ou duas ou três) caipirinhas XL na mão e depois ainda um pézinho de dança pelo Bedroom. How cool is that?

Kylie X Tour - Lisboa


Já não me divertia tanto num espectáculo desde que a Roisin Murphy esteve no Coliseu. Foi dos melhores em termos de energia. É pena que tenhamos visto a versão editada do espetáculo (sem grandes artifícios tecnológicos), mas creio que era a única forma que a promotora tinha de garantir a rentabilidade, uma vez que não há assim tantos fãs da kylie em Portugal.
.
Fiquei na platéia e foi das melhores platéias onde já estive. A malta nunca parou de dançar, de cantar, de gritar. A energia era soberba, acho que se tivesse ficado nas bancadas não teria apreciado o espetáculo da mesma forma. Lá diz o ditado «poucos, mas bons».
.
A Kylie cumpriu, canta bem, afinada e foi simpática. A mulher é mesmo muito bonita ao vivo. E estava muito divertida, na sua. O espetáculo teve a sua "cheesyness" por vezes, mas faz parte. Eu não quereria que fosse de outra forma.

sexta-feira, julho 03, 2009

Às vezes.

Às vezes a boca não acompanha a verdade do cérebro.

Sou.

Sou um animal de hábitos.

Romeu e Julieta no Século XXI


Factos memoráveis

Há 15 anos atrás, no verão de 1994, Alvin Ray Straight percorreu 390km montado num cortador de relva (cuja velocidade máxima é 8km hora) para ir visitar o irmão de 80 anos, que tinha sofrido um ataque cardíaco e com quem estava zangado e não falava há anos. A viagem demorou 6 semanas. A história deu origem ao filme «The Straight Story» de David Lynch.
.
Lyle Straight: Did you ride that thing all the way out here to see me?
Alvin Straight: I did, Lyle...
.
E entre aqueles dois irmãos não foi preciso dizer mais nada.

Best Amy...

Back to Black - Amy Winehouse
.
«He left no time to regret, kept his dick wet with his same old safe bet...»

Insólitos

Certamente todos estamos familiarizados com a observação desse hábito português de tirar "macacos" do nariz enquanto se conduz. Quem olha para o carro do lado tem 75% de probabilidade de presenciar um acto de escavação das narinas. O produto da escavação é reduzido a uma bolinha que é atirada pela janela (ou deglutida em alguns casos)
.
Hoje presenciei algo de verdadeiramente inédito. Estava eu a olhar para o MG descapotável parado no semáforo ao meu lado, quando o distinto senhor que o conduzia meteu alegremente o dedo indicador no nariz e depois esfregou-o no pescoço. Repetiu a acção mais uma vez. Há pessoas mesmo originais.

quarta-feira, julho 01, 2009

Disposição/Possibilidade

Porque é que as pessoas prometem o que estão dispostas a dar, quando apenas podem dar menos do que isso?

Yodelice - Tree of Life







Gosto mesmo deste álbum. Descobri-o hoje. Ouvi-o de fio a pavio. Muito cool. Há tempos que não passava por um álbum tão coerente, em que todas as músicas me soam bem.

Simples.

Não exijas mais nada.
Não desejo também mais nada,
só olhar-te, enquanto a realidade é simples,
e isto apenas.
O encanto que nasce das adorações serenas..

by Mário de Andrade (editado)

Porca linda do meu coração!


Pop Francês com cheiro a 80s

Butterfly - Superbus

Coco avant Chanel


Quem foi Coco Chanel? O que deu origem a Coco Chanel? Neste filme encontramos uma resposta imediata à construção do mito desde o abandono do pai num orfanato até à designer de sucesso em Paris. A Audrey Tautou faz um trabalho competente, mas longínquo do mergulho total que foi a Edith Piaff de Marion Cotillard. O filme entretém e conta uma história, mesmo sem dar a espessura necessária à mulher por trás do mito.

.

14/20

Histórias de Caçadeira


Um filme lento sobre uma terra onde nada acontece. A contenção das personagens, da realização, dos cenários, deixa-nos com falta de ar. Nunca a ausência foi tão expressiva. Um caso digno da frase «less is more». Existem lugares desertos onde moram pessoas que acabam por crescer tão desertas de perspectivas como o lugar onde vivem. Quando não existe nada, a única coisa real é o sentimento de pertença a uma família que deve ser protegida cima de tudo.

.

16/20