quinta-feira, junho 28, 2018

Idas traumáticas ao médico

Fui ao médico no sábado e o tipo era claramente homofóbico. O meu estado civil é «união de facto» com um homem.  Situação da qual não tenho de me envergonhar e, que por essa mesma razão, é-me natural expressar. Depois fiquei a saber que muitos problemas médicos no mundo acontecem porque a comunidade LGBT tem sexo anal. Achei um bocado despropositado. O homem não foi mal educado, mas tentou fazer-me sentir culpado pelos males da "minha comunidade".  

Na altura entrou-me por um ouvido e saiu pelo outro (pensava eu), mas horas mais tarde, dias mais tarde, confesso que aquele tom acusatório continuou a perseguir-me e a fazer-me sentir mal, não por mim, mas por haver gente com ideias retorcidas. Evoluiu-se muito em Portugal, mas o caminho da integração e da aceitação ainda está a meio.

quarta-feira, junho 27, 2018

Ocean's 8

Não sendo nenhuma maravilha da 7ª Arte. O filme consegue unir o antigo glamour dos filmes do género com uma certa modernidade (à qual não é alheia a presença da Rihanna). O filme não tem um guião estupendo cheio de surpresas e de acção, mas tem um elenco de excelentes actrizes que tiveram muita química a trabalhar em conjunto e a Sandra Bullock e a Cate Blanchet estão no seu melhor (I so fucking love Cate Blanchet). 

Em nenhum momento o filme é aborrecido e há um twist e uma pequena surpresa, mas aqui não se escrevem spoilers. 

Em suma, a história é idêntica aos outros Ocean's e tinha tudo para ser um desastre de casting, mas resulta muito bem. No final gosta-se mesmo. 


16/20

Com amor, Simon

Antes de mais quero dizer que este filme é importantíssimo no sentido de que pode ajudar imensos jovens que também estão num processo de descoberta da sua homossexualidade. Posto isto, e apesar do conteúdo social do filme, não fiquei muito impressionado. Faltou algum realismo na realização e o filme (a pedaços) deixou-me um sabor de artificialidade. Os próprios actores que dão corpo ao ao casal homossexual não me pareceram convincentes no papel, em especial na interacção enquanto casal. Não obstante é um "feel good movie" que aconselho vivamente toda a gente a ver. 

13/20

quarta-feira, junho 20, 2018

Hereditário

Este ano já é o segundo filme de terror ligado ao sobrenatural que eu vou ver. Não sei porque insisto para estar a desviar os olhos do ecrã sempre que o suspense aumenta. No caso, a história tem tudo para ser boa, mas apesar do bom desempenho da Toni Collette, as personagens do pai (marido dela) e dos filhos não me pareceram nada convincentes (ou pelo menos eram profundamente irritante) o que me dispersou e quando isso acontece é porque algo não vai bem..

12/20

segunda-feira, junho 18, 2018

Voltei de férias


Hoje o dia está a fazer-se um bocadinho comprido na razão inversa da minha produtividade. Fica a fotografia da árvore a caminho da praia (imagem que capturo todos os verões - a mesma árvore, a mesma estrada) para eu ficar mais "contentinho".

Tully

Um filme que nunca arranca verdadeiramente, apesar do argumento ter algumas piadas engraçadas e ser bem disposto. O ponto de partida é estupendo, uma mulher de maia idade sobrecarregada e prestes a explodir após o nascimento de mais um filho. O argumento de Diablo Cody deveria ser uma garantia, mas não é. Não percebo também porque é que a Charlize precisou de engordar 25kg para o filme, penso que foi só para ter o efeito de isco. No final há uma revelação, percebemos que fomos enganados e que afinal "a cena era outra", mas é curto. Não chega para alegrar. 

12/20

sexta-feira, junho 08, 2018

Mundo Jurássico: Reino Caído

Ora cá está um exemplo de como se pode fazer muito com pouco. O filme não tem muito texto, não há grandes premissas, mas está bem escrito, com bastante humor e a levantar algumas questões chave sobre o desenvolvimento tecnológico. O filme passa-se todo em 3 cenários, mas sempre com  o máximo de relevância dramatúrgica (dentro do género, claro). Gostei do filme a história ficou em aberto para a parte três que, essa sim, será um estrondo em cenários e efeitos especiais. Dado a que no final deste filme os bichinhos... Depois vêem no cinema. 

14/20

Recomeço

A ver se é desta que vai. Voltei a trabalhar no meu livro de contos que está escrito desde Dezembro de 2016. meti mãos à obra com um possível novo ilustrador e estou entusiasmado. É desta que vai ou racha. Dedinhos cruzados.

terça-feira, junho 05, 2018

Música maravilhosa na voz de Marisa Monte


Noturna (nada de novo na noite) - Marisa Monte

segunda-feira, junho 04, 2018

Evelyn Bencicova... um novo talento em fotografia.







Adoro o trabalho desta fotógrafa. Apesar da tenra idade, enche-me as medidas com a sua perspectiva conceptual. Mais aqui.

O meu pai era Sportinguista

Apesar de eu ser do Benfica, os meus pais eram do Sporting e tenho carinho pelo clube. Aliás quando o Sporting ganhou em 2000 fartei-me de festejar e novamente em 2002. Desde que não seja o Porto a ganhar (talvez a única equipa por quem nutro verdadeira antipatia), está-se bem.

Este último mês só tenho pensado em como o meu pai estaria de coração partido por ver o Sporting arrastado na lama pela sua própria direcção. Uma das coisas que mais confusão me faz é gente sem noção e que se faz de vítima. O estatuto de pessoa requer alguma "classe" e o que observo é o oposto disso. 

Queria deixar de seguir o caso de perto, mas estou viciado na sensação de espanto que cada nova acção da direcção me produz. A introdução desta nova personagem Elsa Judas torna tudo ainda mais "assustador" o nível desce a alturas negativas. 

A instrumentalização do Benfica, pela direcção, como bode expiatório para tudo (acho que o Bruno de Carvalho também deve culpar o Benfica pelo aquecimento global e pela violência na Palestina e pela diminuição da população das girafas em África) até me dava um certa graça. Mas esta gente já está no domínio do criminoso, de perfeita desconsideração pela lei. Volto a lembrar-me do meu pai e de como ele nos ensinou a ter respeito pelo Sporting. Fico com um aperto no peito. Tomara que o clube não morra e que estas pessoas que agora o afundam sejam responsabilizadas. 

Sou sexy, eu sei

O filme pode estar a ser arrasado pela crítica, mas para mim é o melhor filme da Amy Schumer. Penso que a principal função de uma comédia é fazer-nos rir e eu não sou de riso fácil no cinema. Ri-me e saí do filme com uma sensação boa. A abordagem ao tema do amor-próprio não está feita de forma tão levezinha como apregoam. Até acho que está muito interessante o equilíbrio conseguido. 

Acrescento que a personagem da Michelle Williams está maravilhosa, nunca pensei vê-la num "registo light", mas mesmo assim a roupagem que deu à personagem não é a típica em comédia. Dias depois de ter viso o filme chego à conclusão que quanto mais penso nele, mais gosto. Aconselho toda a gente a ver e a exercer a libertação pela qual passa a personagem principal. 

A confiança é sexyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy...

16/20

Terminal

Um filme deveras interessante com uma estética vintage e uma história que se baseia sobretudo em diálogo. Definitivamente um filme europeu que nunca resultaria no EUA. A premissa de base é uma vingança entre assassinos. O filme parece estranho por complicar a acção, mas no final tudo acaba por fazer sentido. É um filme noir "retorcido", com personagens "não lineares" e que não é fácil de seguir. Mas retira-se prazer no final e antes disso o humor negro vai prendendo até que finalmente o filme faz sentido. A história poderia ser contada de forma simples e tal não acontece, mas para mim faz sentido porque aquelas personagens nunca seriam simples e escorreitas. 

16/20

sexta-feira, junho 01, 2018

Do álbum que ando a ouvir



«Good Thing» é o nome do último álbum de Leon Bridges e eu acho que é muito apropriado porque acho o álbum muito bom. E basicamente é isto. Quem gosta de R&B pode ir dar uma "ouvida" ou duas. 

Parabéns!

À criança que vive dentro de mim... «Parabéns! hoje é o teu dia!»