terça-feira, dezembro 29, 2015

Senhoras e senhores... Dawn Richard



Blow - Dawn Richard

Descobri não há muito tempo. A minha ideia dela musicalmente é mais ou menos isto, se a Beyoncé e a Björk tivessem uma filha teríamos a Dawn Richard. A matriz é claramente R&B, mas desenvolvida sobre texturas electrónicas obscuras e ritmos pop apocalípticos. Para quem gosta de música classificada como indietronica, encontra na Dawn Richard e no álbum Blackheart um exemplo elevado.

Desafio "completa a frase"

O Namorado lançou-me o desafio e cá estou eu a aceitá-lo. A ideia é completar algumas frases com a primeira coisa que nos vier à cabeça. As regras são estas: 

- Completar todas as frases 
- Indicar dois blogs para responderem à tag 
- Marcar quem te indicou no post 
- Comentar com o link da tua resposta à tag no blog de quem te indicou"


Sou muito... peludo.

Não suporto... falta de respeito.

Eu nunca... fiz sexo a três.

Já me zanguei... com pessoas de mente fechada.

Quando era criança... queria ser sapateiro.

Morro de medo... da cobardia e amargura alheias. 

Sempre gostei... de música,

Se eu pudesse... fazia um mundo mais justo.

Fico feliz quando... coisas positivas acontecem (seja comigo ou não).

Se pudesse voltar no tempo... tinha seguido a carreira de cantor/actor.

Quero viajar para... Islândia.

Eu preciso... de tranquilidade e perder 4kg.

Não gosto de ver... ignorância e estupidez. 


Inspirado no Kris Kringle vou nomear quem me presenteou e quem presenteei: Horatius e o Eolo 

segunda-feira, dezembro 28, 2015

Senhoras e senhores... Shamir.



Call it off - Shamir

Descobri este cantor apenas na semana passada. É um som que me convence pelo intrigado que me deixa. Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Não é fácil misturar disco, electro e house no mesmo som e ter, ainda, uma sonoridade que roça o R&B. O CD de estreia chama-se Ratchet e os críticos estão muito contentes com ele. A mim faz-me bater o pé e sentir que nunca ouvi nada de muito parecido (e é o que conta).

Agitar as marés...

O Campeonato de Poesia onde estou a participar tem como vencedoras anunciadas (na minha opinião desde o início) duas senhoras cuja poesia é muito para "senhoras". Tenho tido sérias dificuldades em continuar inspirado e na sétima jornada resolvi escrever um anti-poema. O desafio era escrever um poema que sobre o que diria um filho a um pai no primeiro dia em que o via.

Pensei se todos somos filhos de Deus porque não escrever sobre alguém que conhece a casa de Deus de perto, mas que nunca o viu, apenas ouviu falar do seu pai e contar a história até ao dia em que o vê. O resultado foi este:

Voltei à tua casa porque sou teu filho.
Disseram-no as freiras que vergastavam a tua generosidade
Nas minhas costas que pensava inculpáveis.
Não compreendi que cada vergão plantado pelas tuas esposas conventuais
Era um expurgatório contra a herança ímpia da minha mãe.
O pecado das putas vivia debaixo da minha pele imaculada.
Fugi da tua casa e do teu amor de pai ausente.
A tua benção tinha o mapa de todos os becos onde me escondi,
Porque a minha pele precisava ser rasgada e o meu corpo castigado pela tua graça divina.
O fruto do vício tem de ser purgado até às entranhas.
Voltei à tua casa porque sou teu filho.
Fui mastigado pela tua torrente de cal viva e dissolvido até ao osso.
Todos os dias queimo por dentro, todos os dias cerro os punhos.
Tenho em mim as chagas de Job. Estás contente?
Não há num fio de vida matéria suficiente para sustentar desejos obscuros.
Voltei à tua casa e as tuas esposas dizem-me que estás aqui.
Estou a ver-te e tu sorris. Não dizes nada apenas sorris.
És um cabrão. Eu sou filho de uma puta e de um cabrão.
Odeio-te! Odeio-te Senhor... Deus... Pai, seja lá o que fores.
Faz-te sorrir a vida que deste? Podias ter usado preservativo.

Infância inocente...


Devia cobrir-me de vergonha

Comprei um selfie stick.

Felicidade é...

Estar a passar a ferro enquanto o namorado está a aspirar e a limpar o pó (porque a senhora da limpeza só vem à sexta feira e as duas últimas do mês calhou feriado) e sentir que, mesmo assim, o mundo sobra para lá das nossas quatro paredes.

Árvore de Natal - Uma história de sobrevivência (dias 6 e 19)

A árvore de Natal continua maravilhosamente intacta. Quem disse que não é possível educar um gato enganou-se (ou seja eu enganei-me e o meu namorado faz questão de me lembrar isso todos os dias). O pobre do gato agarrado pelo pescoço e a levar borrifadelas no focinho percebeu que era uma luta em que ele era mais fraco. Não obstante, o Limão tem os seus momentos de revolta e sai disparado a correr atira uma patada numa bola e desaparece da sala tão rapidamente quanto entrou. 

sexta-feira, dezembro 25, 2015

Kris Kringle - Eolo




Feliz Natal Eolo! Espero que gostes do presente.

E já agora a ficha do rapaz...

Cor dos olhos: castanhos
Número de sapato: 42 (porque é um número bom)
Cor favorita: preto, encarnado e branco
Praia ou montanha: montanha (se NY for considerado montanha)
Tipo de música favorita: Pop com diferentes matizes (por exemplo o francês - Je te rends ton amour da Mylène Farmer é uma música especial para ele)
Data de início da actividade blogueira: Março de 2012
Personalidade que o amigo secreto o faz lembrar: O Kurt Hummel, mas tirem-no do coro e metam-no na cozinha a fazer coisinhas pecaminosas (a Nigella que existe dentro de si pode revelar-se)


quarta-feira, dezembro 23, 2015

Stars Wars -

Depois da decepção que foi ver os episódios I, II e III da saga (que só agradaram a quem gosta de jogos de vídeo) eis que a estrutura dramática da trilogia estreada em 1977 volta a estar presente e o filme roda ancorado em personagens e não em efeitos especiais. Não é uma maravilha da sétima arte e não poderá causar o efeito surpresa que causou há quase 40 anos atrás, mas está muito bem feito, garante o entretenimento e faz desejar o próximo capítulo.

15/20

Pessoas livres

A vida de uma pessoa livre é considerada ofensiva para todo os que vivem presos às aparências e às convenções. 

by P.C.



ps. quantas vezes não penso nisto. os cobardes são os maiores critícos dos audazes.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Colega tiazorra porreiraça - III

Colega sensível: Está triste hoje?
Tiazorra: Ó querida deve estar a ver mal. Não há tristeza na minha vida... vá, talvez nos 10 minutos a seguir a uma derrota do Benfica. Mas só durante 10 minutos, percebeu?

sábado, dezembro 19, 2015

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Pensamentos

A lucidez deveria ser contagiosa.

Evolução cultural



Nos anos 50 esta peça de vestuário (ou similar) chama-se fato de banho. Hoje chama-se vestido. 

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Ser magro

Porque será que eu só aumento ou gordura ou músculo. Nunca perco peso. Deve ser porque sou possessivo (como a outra).

Pintura hiper realista - Mike Dargas



Simplesmente adoro o trabalho dele. 

quarta-feira, dezembro 16, 2015

E se de repente um desconhecido num café...

Num pequeno café de esquina onde só cabem 4 pessoas sentadas estou eu ao balcão e vendo que entra um casal de septuagenários encolho-me para caberem. Diz o senhor «não se preocupe em encolher-se que a minha mulher vai gostar de estar ao seu lado». Logicamente ri-me dizendo que há espaço para todos e não me custa nada. De seguida ele disse-me «tem de continuar a rir dessa maneira, vai ver que lhe melhora imenso o orgasmo». Achei que não tinha compreendido bem e disse «desculpe?» e ele frisou bem alto (para mal dos meus pecados) «a maneira como ri melhora imenso o orgasmo, continue». Bebi o café num gole e despedi-me sempre a rir com o tal "riso orgásmico", mas queria era sair dali o mais rapidamente. Às vezes sou um nadinha anti-social quando estranhos me interpelam com demasiado à vontade.

O que é a insuficiência renal?



terça-feira, dezembro 15, 2015

Há limões muito esquisitos


Campeonato de poesia (Jornadas 3,4 e 5)

Está a custar bastante continuar a disciplinar-me para escrever. O meu problema é que as poesias que ganham são do género que eu não acho mesmo graça nenhuma, isso tem-me feito ser preguiçoso e escrever apenas para picar o ponto. Regurgitando material antigo e dando-lhe outra cara adaptada ao tema que me propõem.  Na jornada 2 é que me empenhei a sério. 

Já percebi quem é a senhora que vai ganhar e acho a poesia dela para o mesmo público que acha graça às «50 Sombras de Grey», os outros poemas que conseguiram ficar nos primeiros da jornada também cumprem o requisito. 

Mas pronto. Não desisto e esta quinta-feira lá chegam os resultados da 5ª jornada, mas verdade seja dita já estou a desejar que acabe.



Trabalho com um reaccionário

Tenho um colega de sala que é um reaccionário de primeira. Não compreendo estas pessoas que têm a mania de ser "a moral superior". Hoje foi sobre esse exemplo triste da democracia portuguesa que é o aborto. Ele é claramente contra a mulher poder decidir se quer ter um filho ou não. Essas assassinas que mata uma pessoa em potencial. Saltou-me a tampa e perguntei se um feto com síndrome de down também não é uma pessoa, mas essa já pode ser morta. Assim não vou ganhar muitos amigos. Ele é do CDS, o partido do outro senhor que é gay, mas que finge que não é. São moralistas, mas moral têm pouca (na minha modesta opinião).

Agressividade passiva

Embirro profundamente com pessoas que são passivo-agressivas. Parecem daqueles cães pequeninos que só ladram em segurança. 

Árvore de Natal - Uma história de sobrevivência (dia 5)

A casa vive em estado de sítio o meu namorado ao mínimo ruído salta do sofá em direcção à árvore de Natal com o borrifador na mão. O Limão já percebeu que nem debaixo da árvore deve estar ou vai "chover". Ontem roeu o canto de um presente da minha sobrinha (acho que ele tem um fraquinho pela Princesa Sofia) quando levou um banho tinha um ar indignado como quem diz «não posso mexer subir a árvore, não posso mexer nas bolas e agora também não posso roer presentes?». Posto isto diz-me o namorado «vais pegar-lhe ao colo? a culpa disto é tua. Não sabes educar o gato». Condenem-me.

segunda-feira, dezembro 14, 2015

Árvore de Natal - Uma história de sobrevivência (dias 3 e 4)

O fim de semana correu bem. O Limão levou apenas 2 banhos por estar com a pata a tentar atirar para fora da árvore um pai natal. Acho que já se deu conta que a árvore é um território bem guardado. 

A Juventude

Estava super entusiasmado para ver o novo filme de Paolo Sorrentino. Depois de «A Grande Beleza» pensei que os filmes estariam carregados daquele existencialismo mágico. Enganei-me. Este filme é existencialista, mas ao velho estilo do cinema independente europeu (apesar dos actores americanos) lento, denso, interior, pastoso. Tenho de qualquer forma que dar os parabéns ao Harvey Keitel e ao Michael Caine que defendem ferozmente e à letra o que lhes foi dado. O filme acaba por não resultar. É muito 1970. Se calhar até era esse o objectivo criar um peça anacrónica que é ela mesma o reflexo da mensagem de dois homens em fim de vida a braços com o passado. Não sei, mas não me rendi.

13/20

Hotel Transylvania 2

Não tinha visto o primeiro (que me disseram ser ainda melhor) e gostei bastante. O meu grande (GRANDE) problema foi ter visto uma versão dobrada em português e a dobragem da Rita Pereira (contra quem não tenho absolutamente nada contra) é mesmo muito má. Não sei como é que deixaram passar aquilo. Todos temos momentos maus, mas com certeza que havia um director a tomar conta da dobragem ou não? Ás vezes eu era retirado do filme por causa da inadequação da voz ao personagem. O filme em si é divertido e fez-me rir, mas para a coisa correr mesmo bem, vão ver o original please.

15/20 


A brincar no IKEA

Fui com o namorado ao IKEA para comprar um roupeiro. Quando o fomos levantar vinham dois homens dos seus 55/60 anos a fazer corridas com os carrinhos do IKEA. Disse o namorado «as crianças saíram à rua». A única coisa que me ocorreu foi que eles são exactamente o tipo de homem que eu quero ser com 60 anos, ainda se divertem e não se importam o que pensam os restantes sobre o apropriado para a idade.

sexta-feira, dezembro 11, 2015

Mau conhecimento da língua inglesa dá nisto...


Árvore de Natal - Uma história de sobrevivência (dia 2)

O meu rapaz ontem esteve de folga e pela tarde adormeceu. Quando acordou ao som de uns barulhos esquisitos estava o Limão enfiado no meio da árvore entalado nos ramos (a dita árvore tem 2.30 com estrutura de metal). Muito calmamente foi buscar o borrifador da roupa, retirou o limão da árvore e deu-lhe um banho no focinho. O Limão não voltou a subir à árvore no resto do dia. 

Estava eu a estender roupa por volta das 23h quando deu um roce na árvore e um sino abanou o Limão saltou tipo guerrilheiro de um canto da sala e arrancou o sino. Levou um banho com o borrifador e depois de ir comer (ele quando fica mesmo irritado vai comer, só não é bulímico porque não sabe meter a pata à boca) ficou amuado no sofá dele. Hoje de manhã a árvore estava intacta e assim se passou o dia 2. 

A colega tiazorra porreiraça - II

Silvestre: Hoje vem vestida para matar, isso é que é dar nas vistas. 
Tiazorra: Claro, é sexta feira e vou para a farra. Tenho muito tempo para ser discreta quando estiver morta.

ps. love her.

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Árvore de Natal - Uma história de sobrevivência (dia 1)

O primeiro dia da árvore de Natal teve um saldo claramente positivo. Depois de levar umas quantas borrifadelas sempre que se aproximava da árvore, o Limão manteve-se a dois metros. Chegou, entretanto a hora dos donos irem para a cama e o caminho ficou livre. Não obstante, pela manhã, apenas estava uma estrela e um anjinho no chão. As fitas ainda estavam intactas. O futuro parece promissor.

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Just saying...

Gostei da entrevista do Marcelo Rebelo de Sousa. Gosto de pessoas que são capazes de dar uma no cravo e outra na ferradura (no sentido positivo). O que é bom é bom e o que é mau é mau. Diz a Maria de Belém que ele hoje critica uma pessoa que amanhã defende, não me parece mal. Se hoje faz uma coisa má e amanhã uma coisa boa, não se está a faltar à verdade. 

Traumas

Recebi na minha casa uma família amiga para passarem 5 dias. Nunca tinham visto o Limão ao vivo. Quando o viram disseram «o Limão é tão lindo que não parece um gato, parece uma gata. Os gatos não tem uma focinho tão delicado». Foi claramente um elogio, mas à minha cabeça vieram as memórias da minha primeira infância em que as pessoas diziam «Que linda menina. Não é uma menina? É muito bonito para ser rapaz e é muito delicado». Foram esses comentários que acompanharam a progressiva preferência do meu pai relativamente ao meu irmão.  Essa preferência só seria invertida aos 14 anos quando provei ao meu pai que o filho podia ser homossexual mas que não era "maricas". Durante o resto da vida do meu pai (10 anos) respeitámo-nos mutuamente e ficamos verdadeiramente amigos.  Chateia-me que tenhamos perdido tanto tempo.  

terça-feira, dezembro 01, 2015

Método para triagem de namorados

If Bohemian Rhapsody starts playing and the person you're with does not start singing along and at least attempt the different voices, you really need to leave him alone. You just don't need that kind of negativity in your life.

Estamos oficialmente casados quando...

Estamos oficialmente casados quando nos lixamos para a estética da decoração e compramos um guarda-fatos novo só porque a cara metade precisa de espaço para ter as suas coisas arrumadas com comodidade. E isto é o princípio.