sábado, outubro 31, 2020

Colleen

Conheci a existência da Colleen através do maravilhoso álbum instrumental «Les Ondes Silencieuses». Durante muito tempo esqueci-me dela e hoje voltei a reencontrá-la num dos poucos registos em que usa a voz.

Sean Connery


Morreu ao 90 anos aquele que foi considerado o homem mais sexy dos século XX, e eu sou forçado a concordar com o título. A masculinidade não tem de ser tóxica. Um homem seguro de si e acessível é a receita, muitos tentam praticam, mas poucos logram conseguir o melhor resultado. RIP Sean.

sexta-feira, outubro 30, 2020

Oldie but goodie



Continuo a achar que Physical Attraction é uma das melhores canções da Madonna. Volta e meio volto a esta faixa. Tão disco. E como agora o disco está na moda, vem a propósito. O som é datado, mas vá...é vintage.

Há 4 anos atrás alguém teve este diálogo comigo

pessoa sincera: tu és igual à madonna

silvestre: canto e sou liberal nos costumes?

pessoa sincera: não, és velho e pareces novo.

silvestre: lol... também é uma perspetiva.


Gosto tanto quando alguém consegue espetar um prego com sabor a açúcar.

quinta-feira, outubro 29, 2020

Há 1 ano atrás

Há 1 ano atrás estava a meio de uma maravilhosa de férias no País Basco. Nunca  pensei que apenas um ano depois o mundo estivesse configurado da maneira que está.

quarta-feira, outubro 28, 2020

Pet Shop Boys still deliver



Monkey Business - Pet Shop Boys

Já dizia a outra senhora "velhos são os trapos" e os Pet Shop Boys continuam a saber oferecer boas bandas sonoras para aqueles momentos de diversão, em que não queremos pensar em nada para lá de agarrar num grupo de amigos e pintar a manta pela noite fora (e fazer figura de tótó na pista de dança, ai que saudades). 

Covid19 e o medo: eu uso máscara e tenho zero medo.

Eu sou dos que usam máscara e tenho zero medo de apanhar COVID19. Muitas vezes até fico a pensar se não era bom eu apanhar e ficar logo imune a 80% das mutações conhecidas do vírus. Este pensamento vem de um certo otimismo em pensar que apanharia uma versão mais levezinha. Contudo, considero que fui bem educado pelos meus pais e há aqui uma questão de civismo. Sei que na sociedade há pessoas que não apanham versões levezinhas do vírus e que morrem, algumas até de forma surpreendente porque não estão associadas a grupos de risco.  Pois se eu puder baixar a probabilidade dessas pessoas morrerem, pelo uso da máscara, faço-o sem pensar. É uma questão cívica e de solidariedade. Só as pessoas desprovidas de empatia pelos outros é que se recusarão a fazê-lo. Sim, falta de empatia por terceiros que não sejam emocionalmente significativos para quem tem de decidir se usa ou não.  Mesmo que a minha família estivesse toda imune, eu usaria máscara na mesma porque não quero colocar em risco a mãe, filho, irmã, marido de quem for.

Há também as pessoas tolinhas que acham que é tudo uma conspiração e que o COVID é uma mentira global e é tudo uma estratégia de controlo das massas pelos Governos (porque os Governos têm mesmo todo o interesse em ter economias destruídas, desemprego, subida dos níveis de criminalidade, sistemas de saúde incapazes de responder aos problemas de saúde genéricos da população, etc.), mas burrice tem limites quando é estruturalmente perigosa. 

Aqui há dias li uma coisa no Facebook com a qual me identifico na totalidade e que deixo aqui, para mais tarde recordar. Um momento Kodak (portanto).

A sério, eu não entendo esta revolta sobre a obrigação de usar uma máscara. Cada um tem a sua opinião e esta é a minha:

- Usa cinto quando conduz de carro?
- De mota usa capacete?
- De barco usa o colete salva-vidas?
- Nos restaurantes já não se fuma?
- Aperta o cinto ao andar de avião?

Nem sempre foi obrigatório, mas tornou-se por ser necessário à segurança de cada um. A máscara é a mesma coisa, não é uma ditadura. Quando eu uso uma máscara, quero que saiba que:

- Eu sou educado o suficiente para saber que posso ser assintomático e passar o vírus.
- Não, eu não vivo com medo do vírus, só quero fazer parte da solução e não do problema.
- Não me sinto como se "o governo me estivesse a controlar". Sinto-me como um adulto que contribui para a segurança da nossa sociedade e quero ensinar da mesma forma aos outros.
- Se todos pudéssemos viver com um pouco mais de atenção aos outros, o mundo seria um lugar melhor.
- Usar uma máscara não me torna fraco, assustado, parvo nem "controlado". Torna-me, sim, atencioso com a situação e também para com os outros.
- Quando pensa na sua aparência, no seu desconforto ou na opinião que os outros têm de si, imagine que há um vizinho, filho, pai, mãe, avô, tia, tio ou um amigo que está com respiração assistida instalada, entubado nas UCI, a morrer, completamente sozinho, sem que nenhum membro da família se aproxime da cama.

terça-feira, outubro 27, 2020

Será que a Teoria de Classe Neomarxista de Erik Olin Wright se aplica à idade?

Eu acho que sim (e acho que os meus "quarentas" são o equivalente aos lugares contraditórios de classe. Ao simplismo da teoria Marxista, Erik Olin Wright contrapôs que as classes médias são uma mistura (assimétrica e diversa) das características burguesas e proletárias (dito de forma muito básica). 

Assim me sinto eu. Uma mistura de jovem com maduro, assimétrica no tempo e nos contextos, às vezes harmónica, às contraditória. Não pertenço nem a um grupo nem a outro e há alturas em que queremos tanto pertencer a algo. Encontrar o conforto do grupo referencial. 

O blogue pode ser um conceito antigo

 Mas é um espaço mais seguro que uma rede social. 

segunda-feira, outubro 26, 2020

Instintos assassinos

 Uffff... Há dias em que se tem mesmo de respirar fundo para poder aguentar algumas pessoas sem dizer sequer o que nos vai na alma a seu respeito.

quarta-feira, outubro 21, 2020

Continuo a achar este vídeo brilhante

 


Beautiful People - Ed Sheeran ft Khalid

Penso que é brilhante porque mostra como afinal é muito mais simples ser feliz. Sem pressões e sem a alienação social de querer ser o melhor, o mais inteligente, o mais sexy, o mais cool. Existem ainda mundos muito simples dentro do mundo. O que importa é o realmente importante. E o que pensam os demais está demais.

A BD explica.


 

Inspira...

É um bocado assim que caracterizo a minha atual realidade. Inspirei e ainda não tive ordem de soltura. É este aguentar do ar internamente, a resignação de que tão cedo não vou expirar. 

Boa perspetiva

 "Loneliness is a sign you are in desperate need of yourself."

Rupi Kaur, Milk and Honey

Como fomentar a união?

Quando vemos séries sobre cenários pós-apocalípticos achamos sempre aquilo incrível e pensamos que a natureza humana não pode ser assim tão má. A Covid19 será algo mais simples do que um apocalipse Zombie (por exemplo), mas não estamos a conseguir sequer impedir a propagação da mesma, trabalhando para o mesmo propósito. Uns defendem que é tudo uma farsa, é fake news, um esquema de dominação dos poderes vigentes (como se os poderes vigentes quisessem perder o poder económico que lograram ao lançar uma coisa destas) Está tudo às turras, o bom senso não consegue vingar entre o pânico de uns e a displicência de outros. Que falta fazia agora um Messias. 

terça-feira, outubro 20, 2020

A Sigrid parece-me uma mini Sia em energia

 



Plot Twist - Sigrid 

Férias

 Com um bocadinho de sorte estou a 1 mês das minhas últimas férias deste ano e talvez as primeiras sem problemas de saúde, uma vez que os outros 3 períodos foram marcados por isso mesmo. Portanto, pessoal do mau-olhado dêem-me umas férias (literalmente). 

O valor de uma experiência menos positiva

 Quando conseguimos controlar o caos do nosso pensamento, as experiências menos positivas são o melhor veículo para a consciencialização de onde devemos estar ou de onde não devemos estar. Ter sempre presente que todas as experiências delimitam o nosso mapa de ação é meio caminho andado para aceitar o caminho em que nos encontramos ou nos perdemos. Fundamental é compreender e perceber qual dos processos se está a dar, se nos estamos a perder procurar o porquê, o que foi embora, que parte de nós não está ali. Depois disso perceber até que ponto estamos presos aquele trilho, até quando vamos ter de permanecer nessas redondezas. Personalizando, há um sítio onde eu não quero estar, mas sei que terei de permanecer ali mais tempo. Sei o que não me faz feliz e graças a isso concretizei o que me faz feliz e um ponto de fuga. A fuga não é para já, mas a contagem decrescente e a certeza de que o ponto de fuga está mapeado, deixam-me tranquilo para trilhar o que falta.  

Estou a desenvolver uma crush pela Miley Cyrus

O inimaginável aconteceu. A Miley Cyrus cantora "bué de radical" para os putos, cresceu e tornou-se (provavelmente) a coisa mais interessante do mundo pop em 2020. Estou a adorar este revivalismo que mistura rock e new wave do início dos anos 80. Para além da estética milimetricamente pensada, as versões dos Blondie, Pearl Jam, Britney Spears, The Cure, etc., mostram uma refrescante direção e um fabuloso conhecimento e amor pela música. É caso para dizer "she is rocking!" e não apenas em sentido literal.

O mundo às vezes é estranho

Ora bem. embora não tenha sido muito dramático a esse respeito a verdade é que fui operado ao coração. Porque acho que não tenho de andar atrás das pessoas para o informar, muita gente (a grande maioria) dos meus conhecimentos não soube o que se passou. Claro que isto mostra que o célebre "longe da vista longe do coração", tão típico deste tempo de pandemia, é uma realidade. Mas o que me pareceu fascinante foi a falta de cuidado de quem soube a dias do evento (não pode dizer que se esqueceu) e até ao dia de hoje não perguntou nada. Vivemos tempos extraordinários, de facto. 

terça-feira, outubro 06, 2020

BB Revolução

Não sei porque chamaram a esta edição Revolução quando é muito mais semelhante aos modelos de reality show passados. O BB2020 na realidade foi mais revolucionário e com pessoas mais de longe mais interessantes fosse no aspeto negativo ou positivo. Nunca vi tanta gente desinteressante junta num mesmo programa. É tão mas tão aborrecido o programa. E até o mais egocêntrico e autocentrado dos concorrentes  (o Rui Pedro) é tão repetitivo e tão aborrecido na sua ladainha. Não creio que haja volta a dar, não se saca nada dali. 

sexta-feira, outubro 02, 2020

Coisas boas no meio do caos

 Posso trabalhar num sítio caótico, por vezes disléxico e até disfórico, mas no meio disto tudo a atenção da Sra. A (os chás quentinhos, a frutinha descascada e outros mimos) dão-me a energia para mais umas horitas de trabalho. Que bem me está a saber este melão.