segunda-feira, dezembro 31, 2018

Ralph vs Internet

Fui ver este filme simplesmente porque estava com a minha sobrinha e era o único filme de banada desenhada que começava à hora que eu necessitava. Nem sabia quem era o Ralph e de que se tratava o filme, mas ela tinha visto o primeiro e então lá fomos. Escusado será dizer que adorei e até me esqueci do facto do filme ser em português (o quer é muito difícil). 

É no mínimo uma forma muito inteligente de antropomorfizar aquilo que se passa dentro da Internet, chegando inclusive à "Deep Internet", e ainda contar uma história de amizade bem cosida e sem alinhavos. Aconselho a ver. A versão portuguesa não é nada má, supostamente a inglesa deverá ser melhor ainda.

16/20

domingo, dezembro 30, 2018

O Ben está de volta

Tinha muitas expectativas no regresso da Júlia Roberts. O filme em si é denso e tenso, mas estava à espera que fosse mais intenso. O tema do filme é a droga, mas o filme joga muito mais com a tensão  do problema sobre a família. Tudo isso está a correr muito bem até à parte do climax onde algo deveria ocorrer e não ocorre exactamente. Se calhar na vida real é mesmo assim, têm-se as emoções cansadas e por isso tudo se trata de uma passagem de tempo pastosa. Mas como filme, senti a falta de algo mais. 

14/20

sábado, dezembro 29, 2018

O Regresso de Mary Poppins

Antes de mais tenho a dizer que a Emily Blunt está divida e, na minha modesta opinião, confirma-se como uma das melhores actrizes da actualidade. De resto o filme é um musical muito competente com um argumento que radica na capacidade que temos de sonhar e de acreditar no que é mágico. 

Gostei muito do filme e no final, apesar de ser um "feel good movie", não deixei de sentir uma certa tristeza, mas essa tristeza deveu-se ao facto de achar que um filme destes nunca terá muitop sucesso na sociedade de hoje. Podia dizer-se que há aqui algum anacronismo, simplesmente pelo facto de que as pessoas perderam a magia, o mundo hoje é um local muito seco, muito tecnológico e pouco mágico. Não sei se vai tocar muita gente e devia.

16/20

quinta-feira, dezembro 20, 2018

Feeling Sexy

É um daqueles dias em que umas calças novas (bem justinhas) e uma camisa com classe fazem os colegas todos reparar em ti e as meninas dizerem coisas abonatórias sobre as tuas pernas e rabo. Hoje estou em alta. Hahaha...


ps. agora saia à rua e dava um trambolhaão daqueles e rasgava a roupa toda (como já me acontecem há uns anos atrás).

terça-feira, dezembro 18, 2018

Também há anedotas de loiros

- Paulo estou grávida de ti.
- De mim?! Impossível, eu nasci há 26 anos.

segunda-feira, dezembro 17, 2018

Tricotei o primeiro barrete com pompom



Antes que a haja algum comentário nesse sentido estou a borrifar-me para clubes de futebol. É apenas um gorro verde e branco porque gosto das cores. Foi feito para oferecer a uma amiga alemã e já está no correio. 

Frases que interessam

Um corpo bonito é aquele que tem uma pessoa feliz dentro,

Ginásio Blues - O ânus pouco recatado

Um senhor saiu do banho e ficou de costas (nu) para as restantes pessoas do ginásio. Foi quando começou a limpar os pés de rabo espetado revelando o seu peludo ânus aos presentes que olharam para o lado (eu fui um deles). Não tenho nada contra ânus peludos, mas acho que não devem estar expostos publicamente. Se calhar sou mais preconceituoso do que o que pensava.

Aquaman

Nos livros de quadradinhos o Aquaman tinha algo de régio aqui é um bocado bardajão, não obstante é um filme que se vê com algum agrado. O factor água dá-lhe uma dinâmica diferente que ainda não tinha sido vista em filmes de super heroís. Nada de estupendo, mas engraçado. O actor Jason Momoa diz que se inspirou em cantores de heavy metal para compor o personagem. Está tudo dito. 

14/20

Robin Hood

É uma história que gosto bastante e vi todos desde a versão de 1938 com o Errol Flynn até à actual versão que é assim a atirar para o inominável. Que brutal desperdicio de recursos. Não vale a pena ver. Má direcção, história pobrezinha e cenários incongruentes.


9/20

Engenhos Mortíferos

Nunca pensei ver um filme "steampunk" só conhecia o movimento em roupas, mas resulta muito bem cinematograficamente. A história passada numa era pós apocalíptica, depois do homem antigo (nós) ter destruído a civilização tal como a conhecemos é um ensaio sobre a voracidade humana e a sua capacidade de se voltar contra o seu semelhante em nome do poder com a desculpa da sobrevivência. A história não é estupenda, mas está engraçada e o conceito do filme também.

14/20

sexta-feira, novembro 23, 2018

Direito à Opinião?

Li um no Facebook de um amigo uma partilha de um post de um jornalista gay que falava sobre a tirania do corpo no mundo gay, e que isso era ainda mais terrível nas apps de encontros. O argumento era de que era terrível para um gay que já é discriminado na sociedade ainda ser discriminado por causa do corpo. E invocava exemplos como o de lhe dizerem que até era bonito, mas era muito gordo e por isso não era atraente o suficiente. 

Na realidade, por muito duro que seja, acho que toda a gente tem direito à sua opinião. E se pessoas musculosas só querem pessoas idênticas a si, estão no seu direito. Se pessoas magras só querem pessoas magras e pessoas gordas só querem pessoas gordas, estão no seu direito.

Por outro lado, acho que quem se submete a este tipo de exposição (em apps) tem de estar preparado para o facto de ser avaliado e da avaliação (sempre subjetiva) não ser positiva e ir de encontro às suas expectativas. 

Todas as pessoas têm a sua zona de gosto. Acho que é um facto que deve de ser aceite sem drama. Eu gosto de carros com cor, agora mesmo comprei um no mínimo "vistoso", com uma cor que a maioria das pessoas detesta. Isso não me demove minimamente. Não é porque falamos de pessoas que temos de fingir que os gostos existem. Quando se fala de sexo a avaliação é puramente imagética. Logo, é natural que a pessoa seja julgada com base nisso. Não há que fazer drama sobre o assunto. 

Lembro-me de um caso de há anos trás (cerca de 2003) em que uma miúda muito gira se apaixonou por um rapaz que achava muito feio. A questão é que ela o conheceu, e adorou tudo no que ele era como pessoa. Muitos anos de casados e dois filhos depois. Ela continua a ter a mesma opinião. Fisicamente acha-o feio. Mas tudo o resto é o melhor que já conheceu. E ele aceita perfeitamente que a mulher o ache feio. Ele não se esgota na aparência física. 

Fechando o círculo, tudo me leva a crer que quem arranja um drama enorme porque alguém o acha feio ou pouco desejável fisicamente, ainda não percebeu que não se esgota no físico e provavelmente tem pouca autoestima. No final, ninguém é responsável pela autoestima dos outros, é uma dimensão pessoal que tem de ser alicerçada no próprio. Se ela é construída pela validação externa é falsa e frágil. A autoconfiança também não pode ser construída na validação externa.

Não existem vítimas. Se decidirmos que não somos vítimas. E se aceitarmos quem somos com um sorriso rasgado e a “cagar” para a opinião dos demais, somos eminentemente felizes. Eu determino-me a mim próprio. Não deixo que uma opinião externa me determine, para mim é apenas uma opinião. Para mim resulta. 

segunda-feira, novembro 19, 2018

Um carro novo

Comprar um carro novo seria sempre um motivo de alegria se não fosse pela causa. O meu antigo carro foi abalrroado por uma gaja (não tenho utro nome) que passou um vermeho e acertou na porta do condutor. Era o meu namorado que ia a conduzir e felizmente não lhe aconteceu nada, mas o carro (que tinha 10 anos) foi declarado perda total porque o arranjo é bem superior ao valor comercial. Agora ando há 1 mês em pressão à agência de seguros da gaja (que depois de ter assinado a declaração amigável, não entregou nada e não atene telefone). 

Resultado final. A gaja recebe um aumento de 90 euros na apólice durante 6 anos. Ou seja, paga 540 euros. A agência de seguros está a tentar pagar menos de 2000 euros. E eu gastei 15000 num carro. E tudo isto com cobertuda da lei que protege as seguradoras. É um encanto.

Para mim um carro tem de durar 15 anos. Com um bocadinho de sorte, que sabe é este. E se o último já tinha uma cor forte, a deste então é mesmo para ver se não lhe batem em vermelhos. Long Live ao carrito!

Querido Silvestre

Meu querido blogue, quero deixar-te o meu pedido de desculpas por andares tão abandonado, mas o excesso de trabalho e as últimas férias do ano impossibilitaram-me dar-te a atenção que mereces. Mas vou compensar-te de futuro. A partir de Dezembro volto a estabilizar e voltamos a ser os amigos de sempre.

Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

Ora cá está uma das grandes desilusões da temporada. Nunca pensei dizer semelhante coisa sobre um flme do umiverso do Harry Potter, mas sim. É lógico que os efeitos especiais estão estupendos, que o grafismo é de primeira qualidade, mas o argumento é fraquíssimo. Claramente é um filme de passagem, cheio de enchimento, para deixar apenas duas ou três coisas importantes que serão resolvidas num próximo filme, esse sim (supostamente) contendo algum tipo de confronto épico. É dificil seguir um filme com pouco ritmo com cenas forçadas e que não concretiza. Tive mesmo muita pena do resultado final.

11/20

O Primeiro Homem na Lua

Este filme, apesar de muito interessante, tem a tarefa ingrata de seguir a vida de Neil Armstrong que era em si uma pessoa meio sisuda e metida consigo. O processo de conseguir viajar no espaço foi em si também algo de moroso e difícil. Apesar de muito bem reproduzidas cada uma das fases da aventura, do protótipos, das boas interpretações, o filme é chato e difícil de ver. Em certos pontos, em que somos forçados a sentir o que os pilotos passavam em certos treinos conseguimos também sentir tonturas e náuseas. Bom documento histórico, mas só isso.

12/20


sexta-feira, novembro 02, 2018

Verdades incontestáveis


Quando nos pára o cérebro

Era uma vez um rapaz que, apesar de estar a chover, resolveu não vestir o impermeável para andar de mota. Quando chegou ao trabalho estava feito um pinto e teve de se despir todo e vestir a roupa do ginásio (ainda bem que não tinha reuniões). Dois dias depois a constipação teima em tornar-se mais forte e o paracetamol e o ibuprofeno não estão a ajudar como deviam. 

Quem me manda a mim ser estúpido.

Bohemian Rhapsody

Era um filme que faltava. Os Queen foram uma banda única, que lançou um estilo próprio de rock, mas o carismático vocalista Freddy Mercury ainda mais. O filme explora a ascenção da banda, mas ancorado sempre na evolução do vocalista desde os anos em que vivia com a família (de origem persa, mais precisamente Parsi) até ao estrelato. Como quase todas as pessoas brilhantes e sensíveis,  que se sentem desalinhadas, Freddy Mercury era uma pessoa sozinha no seu âmago, apesar de ser amado pelas pessoas que realmente importavam. Acabou por se perder e reencontrar-se no momento em que soube que tinha contraído HIV. Saímos com um sentimento bom do filme, porque apesar do fim tragico sabemos que ele teve oportunidade de redenção e de viver feliz os últimos 6 anos da sua vida. 

O actor Rami Malek entregou-se de corpo e alma à composição do cantor, mas não consegui deixar de sentir que em partes era um bocadinho "encenado demais".

16/20

Sete Estranhos no El Royale

Assim que vi o trailer fiquei a achar que este filme tinha algo que ver com o «Hotel Artemis», o mesmo ambiente "noir" que tanto me cativou no outro. Sem dúvida que este filme está ao mesmo nível, apesar de ser mais misterioso no conteúdo. É um filme muito psicológico, em que as diferentes camadas de cada pessoa são exploradas. A própria metáfora do Hotel estar assente em dois estados com uma linha que o divide ao centro é uma chamada de atenção para a dualidade que todos encerramos. Tem uma cadência muito interessante e tem a surpresa de ver o Chris Hemsworth a fazer um papel diferente daquilo a que estamos acostumados e a ser credível. A minha personagem favorita foi a representada por Chyntia Erivo, uma actriz que eu nunca tinha visto e que me deixou com vontade de ver tudo onde ela entrou. Recomendo. 

17/20

terça-feira, outubro 23, 2018

Coisas que me deixam feliz

Estou há quase 2 semanas a fazer trabalho externo. Estou a acompanhar um grupo de auditores internacionais em processos de avaliação. O meu papel aqui é ser um facilitador e garantir a fluidez, condições e qualidade do processo. Várias vezes fui contra a minha instituição de origem por sentir que o processo estava mal desenhado e várias das opções não eram viáveis, causando entropia.

Os nossos directores da Administração Pública desenham os processos tipo "Chapa 4" e esquecem-se que estamos a lidar com pessoas e que gerir um projeto significa ter a capacidade analítica de mudar o plano e de implementar uma alteração de correção quando necessário. 

Ao ver que várias coisas estavam a gerar entropia resolvi alterar o plano, recebi admoestações da casa mãe, mas não vacilei por acreditar que estava a fazer o correcto. 

Hoje no último processo de avaliação a equipa de auditores surpreendeu-me com um presente e com uma nota que dizia:

"We very much appreciate your professionalism, kindness, relentessness, openness and sharing your knowledge on how the different Portuguese systems works. We appreciate your excellent resistance during these exhaustive days of work. Thank you so much for your support".

Este tipo de reconhecimento é outro ordenado ao fim do mês.
  

sexta-feira, outubro 19, 2018

O trabalho dá comichão

Ando a fazer visitas externas pelo trabalho e tive um reencontro com bibliotecas. Já me tinha esquecido o que era entrar numa biblioteca com livros antigos... cheio de ácaros do papel. Eu sou muito alérgico aos acaros de papel e ao fim de 5 minutos estou cheio de urticária e a coçar-me todo e não é um espetáculo bonito. Quem se lembrou de fazer a sessão plenária dentro de uma biblioteca gostava de lhe dizer... obrigado. Fiquei numa salinha à parte a descansar e ainda a coçar-me um bocadinho, mas com o andar do dia foi passando. 

Assim nasce uma estrela

Dizem que é um projecto de vaidade do Bradley Cooper, mas eu acho que não. É um filme bonito esteticamente, com algumas falhas de ligação cénica devido, talvez, a alguma inexperiência do Bradley, mas as críticas negativas param aqui.

O mundo está rendido ao desempenho da Lady Gaga que está óptima na maioria do tempo, mas quando ela canta (após a primeira vez) eu esqueço que é a Ally e vejo a Lady Gaga com os seus trejeitos ao piano (e afins). Quem me surpreendeu pela positiva foi o Bradley Cooper, primeiro como actor, revelando uma cuidada composição de uma estrela de blues  decadente, eme segundo, como um realizador que nos oferece sensibilidade e empatia. Consegui relacionar-me com todos os personagens. Ele oferece retratos credíveis, é um filme sobretudo sobre sentimentos. Sobre relações interpessoais e ele utilizu a realização para passar essa qualidade do argumento. 

Falta apenas dizer que o Bradley Cooper e a Lady Gaga fazem um dos casais com mais química que já vi no grande ecrã. Bradley... muito bem!

17/20

Agora Estamos Sozinhos

Num futuro pós-apocalíptico, um homem que julgava ser o último sobrevivente da humanidade encontra (ou é encontrado) por uma rapariga. A realidade que ele julgava ser verdadeira pode ser muito diferente. O filme explora os demónios e as idiossincrasias de cada um e esse conquistar do espaço comum entre duas pessoas (que pode ser mesmo muito difícil). Há uma ou duas reviravoltas no filme, mas o passo é muito lento no início (o que se percebe dado o tema), mas é desnecessário no final onde necessitava de um "arranque" diferente. A perspectiva é bastante curiosa, mas acho que o filme ficou um pouco aquém ds expectativas que tinha para ele. Não obstante, os fãs do Peter Dinklage ficarão contentes com o desempenho convincente.

13/20

Venom

Dentro do universo marvel, embora eu ache o Tom Hardy muito apetecível, o filme é bem mediano. Até um pouco cabotino em certos momentos. Mas pronto, os efeitos especiais são muito giros e tem aquela história de amor mal sucedido que já se viu em 50 filmes e e isso. Não consigo dizer muito mais. Foi o quanto me impressionou.

12/20

domingo, setembro 23, 2018

Teatro em Sintra - Convergências

O grupo amador do Teatro União da Sociedade União Sintrense tem em cena até ao dia 13 de Outubro (sempre aos sábados) a peça Convergências, falando sobre a necessidade de procurarmos o minímo denominador comum na existência colectiva. A diferença e o preconceito devem dar lugar à convergência. E no fim de contas... all we need is love. 

Contactos para reservas e informações
Telefone - 91 960 48 74
Mail - teatrouniao@outlook.com
Facebook - Teatro União
Site: www.teatrouniao.wordpress.com 

Um Pequeno Favor

Gostei imenso deste thriller que de certa forma também é um filme noir e um herdeiro da tradição "hollywoodesca" do género. A Blake Lively consegue invocar aquele lado animal/glamoroso  que a Ava Gardner trazia ao ecrã e tudo com uma linguagem actual. O argumento esta muito interessante (palmas à autora do livro) e mostra mais uma vez que ninguém é linear (somos um vasto conjuntode camadas e recursos) e ninguém é vítima. Até que enfim o humor é usado na dose certa em descaracterizar o filme. Capaz de agradar às massas pelo tema e pela tensão sexual implícita, mas sem ser banal como é quase tudo o que vem (ultimamente) do circuito comercial americano.

17/20

O Mistério da Casa do Relógio

Tinha muita curiosidade sobre este filme de fantasia, estando à espera de algo um pouco mais adulto do que na realidade é. Não obstante a história do pequeno orfão aprendiz de magia está filmada de forma competete e a Cate Blanchett continua irreprensível. Entretém.

14/20
 

quinta-feira, setembro 20, 2018

Pesquisa Obsessiva

Gostei bastante do filme. É definitivamente um objecto para a geração Millenial, todo o filme é passado online ou seja, toda a acção é vista através de monitores de PC ou de câmaras de viglância ou televisores. Levanta muitas questões pertinentes sobre o uso das tecnologias de informação e consequências da exposição (no sentido positivo e negativo) e é um bom filme policial que vai tendo constantes twists, nunca perdendo o interesse. Se os actores fossem mais conhecidos talvez o filme tivesse tido outra projecção, mas é deveras interessante. Aconselho a ver, é um bom filme e é muito educativo também.

17/20
 

The Nun: A freira maldita

O que dizer? Não sou muito dado a filmes de terror, em especial o que aterroriza com base nas nossas crenças e supertições mais do que pelo conteúdo efectivo que estamos a ver. A história não é nada de especial, tem algumas incongruências e foi esquisito ter o Valak caracterizado da mesma maneira que o Marilyn Manson dos anos 90. Não me conseguia abstrair. Fora isso, tenho de concordar que há momentos tenso porque pensamos "o que será que vai acontecer?". Mas não é bom quando a parteque devia ser mais assustadora, onde se vê o demónio tenha sido a que vi melhor.


12/20

Alpha

Este filme levou-me a pensar num filme antigo »O Clã do Urso das Cavernas». É uma fábula sobre a introdução do lobo nas comunidades humanas de há milhares de anos e a origem da relação de sinergia entre o cão e o homem. É também um filme sobre superação, descoberta e crescimento. Podia ser um pouco menos polido esteticamente. Suponho que o homem daquela altura não deveria ter sobrancelhas certinhas e caras tão ordenadas, mas penso que muita gente não iria ver um filme onde não só existe uma língua reconhecível, como também todos são feios porcos e maus. está interessante.

14/20

O espião que me tramou

Gostei de ver. É uma comédia de espionagem, um pouco nonsense que vale a pena quase em exclusivo pela personagem da amiga da protagonista. A Kate Mckinnon faz um personagem inacreditável de cómico. O filme desenrola bem e não sendo nenhuma maravilha, entretem e diverte.

15/20

MEG: Tubarão Gigante

É tipo aquele guilty pleasure. Um filme mau que nós sabemos ser mau, mas que mesmo assim vamos ver para dizer que foi mau. O tubarão assusta um pouco mais que o Galo de Barcelos. A personagem da criança está bem feita e dá uma nota positiva ao filme e acho que é tudo.

10/20

segunda-feira, agosto 20, 2018

Regresso em grande forma



É o que se chama um regresso em grande forma. E de facto, estas mulheres que agora andam a rondar os 50/60 tinham toda uma outra sensualidade e star quality que já não se vê. Oiço esta música e só me apetece ir a Nova Iorque dançar e ser feliz e celebrar a música e o sentido de comunidada. Estou a cruar os dedinhos para que a Madonna volte com a mesma pompa e circunstância. 

Homem-Formiga e a Vespa

Nada de novo. Não é nem de longe nem de perto um «Pantera Negra», mas é divertido. É a franchise do riso, talvez o herói mais bem disposto e totó o que também é preciso. A história nem vale a pena contar, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, mas tem bons efeitos especiais e tem ação e cumpre.

14/20

sexta-feira, agosto 10, 2018

A melhor história que li nos últimos tempos

Com tanta desgraceira e gente negativa a ter demasiado tempo de antena nos média (e por aí fora), esta história conquistou-me. Um gato e um cão melhores amigos, a viver uma vida interessante com os donos que os resgataram de instituições para animais abandonados. 





Notícia a ser lida aqui
Conta do Instagram aqui


Os desastres de Sofia

Fui ver a reposição do filme baseado no livro homónimo da Condessa de Segur e gostei. Fiquei na dúvida sobre se estava a assistir a um drama ou a uma comédia, as traquinices da Sofia são por vezes muito cómicas, mas a vida pós a morte dos pais é, de facto, m filme de horror. Achei a realização muito interessante e o recurso à animação para a representação de animais foi também inovador. 


15/20

Jake Shears - Big Bushy Mustache



Adoro. Parece um regresso aos primeiros álbuns de Scissor Sisters. Espero que o senhor tenha finalmente largado as depressões pós fama e volte a estar em grande. YAAASSSS! 

quarta-feira, agosto 01, 2018

Hotel Transylvania 3: Umas Férias Monstruosas

O filme é engraçado. Gostei. Gostaria, talvez, que fosse um bocadinho menos infantil. Fui forçado a ver a versão em português (o que detesto profundamente, porque quero ouvir as piadas originais e os actores originais), mas tenho de concordar que o trabalho está muito bem feito em termos de voz (as piadas já são outros 500) e não tem a Rita Pereira a fazer de Mavis, o que por si só e uma evolução brutal.  Aconselho a quem gosta de filmes de animação.


13/20

Silly Season - Parte 1

Depois de um casamento que foi tudo menos pacífico, a Amber Heard pediu divórcio ao actor Johnny Depp com fortes acusações de violência doméstica. Do lado do actor existiu sempre o discurso de que ela tinha montado um esquema na tentativa de extorquir-lhe o máximo de dinheiro no âmbito do processo de divórcio.

A realidade é que ela conseguiu receber 7 milhões de dólares no acordo de divórcio... que doou a obras sociais logo de seguida. Soa-me a um tau tau no rabinho do Johnny Depp. 

quinta-feira, julho 26, 2018

O normal não existe

"Normal is an illusion. What is normal to the spider is chaos to the fly." 

Morticia Addams 

quarta-feira, julho 25, 2018

Obrigado aos que ajudaram com dicas

Já está decido e bilhetes comprados e vou para Paris. No final de contas a tão pouco tempo acabou por ser a opção que oferecia mais por menos.

segunda-feira, julho 23, 2018

Procurar férias Arghhhhhh

Como sempre estou atrasado na compra das férias e desta vez a coisa está mais agreste, porque este ano a mãe também vai e isso invalida destinos de praia, mais de 5h de avião, cruzeiros, etc. Acresce que o namorado não se sente confortável em países muçulmanos (com medo de ser alvo como turista) e eu conheço já uma quantidade razoável de países e de cidades. Logo gosto sempre de utilizar as férias para fazer uma coisa nova. Estou então em busca e como plano B tenho Londres, Amesterdão, Paris ou Budapeste. 

Se alguém me quiser dar uma ajudinha com sugestões de cidades com muito para ver na Europa e onde posso arranjar um Airbnb em conta, sintam-se à vontade.

Mamma Mia - Here We Go Again

À semelhança do primeiro "tomo", o que me faz gostar deste filme é perceber que os actores se divertiram muito a fazê-lo. Não é uma sequela mal feita, antes pelo contrário, e podemos dizer com segurança que musicalmente está melhor, que cenograficamente é mais rico, etc, etc. Há contudo uma coisa que falta a este filme, a Meryl Streep e toda a carga positiva que traz agarrada a si. O filme tem quase duas horas e passa como se fosse em 30 minutos, o que quer dizer que entretém imenso. Mas o star power da Meryl seria bem vindo.

14/20

Na Praia de Chesil

Um filme sobre amor e sobre inexperiência. O)amor jovem, de repente, pode ser escrito como ´último acto trágico de uma tragédia. Aqui é um pouco isso. O preconceito e os constrangimentos sexuais e morais da época (início dos anos 60) condenam ao fracasso dois jovens muito inexperientes. A parte triste é que podiam ter sido maravilhosamente felizes. O filme oscila entre a angústia e desconforto dessas últimos horas e os flashbacks  que contextualizam o porquê daquele amor. 

Eu saí do filme arrasado. Duas horas de imaturidade podem destruir vidas. 


14/20

quarta-feira, julho 18, 2018

Com o que como de cenouras todos os dias...

...não sei como ainda não fiquei cor de laranja. Marcham uns 3kg de cenouras por semana.

terça-feira, julho 17, 2018

Pessoas que admiro

No café ao lado do meu trabalho há uma empregada que já não é nova, terá uns 60/62. Quando atentamos a forma como veste ou mesmo como trata os clientes, há algo que a distingue do usual nestes lugares. 

Fiquei a saber que ela foi durante mais de 25 anos contabilista numa empresa que fechou as portas e deixou uma quantidade de pessoas no desemprego. Encontrar trabalho na idade dela provou-se dificílimo, mas como tinha contas para pagar arregaçou as mangas e trabalha um dia inteiro atrás de um balcão a servir. 

Disse-me que não é fácil estar tanto tempo de pé (ao fim de anos a servir ainda lhe custa bastante) e tem muitas saudades do trabalho de papelada. Chega a casa morta, mas com um ordenado. 

Do meu lado só posso ter a maior admiração pelas pessoas que não desistem. E que não sentem que lhes caem os parentes na lama por fazer um trabalho menos qualificado e mais sofrido.

segunda-feira, julho 16, 2018

Cinderela... uma (re)interpretação feminista.


Grandes sustos

No Instagram olhei para a foto de um amigo que dizia "Parabéns miúdo!" e abraçado a ele o Cláudio Ramos. O coração disparou de susto, mas depois olhei melhor e vi que era o namorado dele. Uffaaaa... E peço desculpa ao namorado dele pela ilusão óptica.

Artemis - Hotel de Bandidos

É uma espécie de film noir passado num futuro distópico (o que parece estar muito na moda). De raiz este filme apresenta-se como um thriller de acção com a premissa de confronto entre assassinos da pior espécie que, por acaso (ou talvez não), estão todos no mesmo local e à mesma hora.

Não obstante, o filme surpreendeu-me. O elenco é muito bom, nem sabia quem estava para além da Jodie Foster e é sobretudo um filme sobre amor e redenção. Este filme teve em mim o efeito oposto do filme que falei no post anterior e saí da sala cheio. No meio do "chiqueiro" podemos encontrar os sentimentos mais nobres e aquilo que nos torna realmente humanos. Nada é linear.

PS. o Sterling K. Brown está estupendo.

17/20

A Livraria

É um filme bem diferente do que eu pensava. É uma história sobre vencer a adversidade, realização de sonhos, mas  nada disto correspondendo ao cliché do costume. É também uma história sobre a maldade humana, sobre poder e sobre encanto e desencanto.

O filme em si é lento (talvez uma característica dos filmes da Isabel Coixet), mas suponho que teria de ser assim retratando a vida numa aldeia inglesa. É muito inglês no formato. 

Saí de lá com o coração partido. Nem sempre as histórias são o que queremos que seja.


15/20

quinta-feira, julho 12, 2018

quarta-feira, julho 11, 2018

Mais uma relação para as couves





But what is true when something dies
He's not in love with her anymore...





Um amigo meu viu o namorado dele acabar o relacionamento de 7 anos com um «já não estou apaixonado, preciso de distância de ti para ver se sinto a tua falta». Estas coisas de dar um tempo são extremamente cruéis para o que fica à espera e, regra geral, sem resultados. Então ele resolveu não ficar à espera e depois de uma semana de ausência do outro a dormir em casa de uns amigos comuns disse «ou voltas para casa e resolvemos isto como um casal a discutir o que está mal e para onde temos de ir, ou podes vir buscar as tuas coisas». O outro foi buscar as coisas dele.

Não posso dizer que isto não está a ter um grande impacto sobre mim, porque está estudado que as relações acabam/enfrentam grandes provações aos 4 e 7 anos. As minhas acabaram sempre nessas datas (para dar mais razão às estatísticas) e eu estou a caminhar para os 4 anos e nem sempre da maneira mais suave. Irei eu voltar a ser um cliché? 

Eles os dois eram o casal perfeito aos olhos alheios, sempre sorridentes, sempre com fotos giras nas redes sociais e...PUM. No meu caso, pelo menos, dizemos que somos imperfeitos e que a paixão vai e vem conforme estamos mais ou menos chateados. O amor esse está lá. Pelo menos a certeza de que temos afecto um pelo outro é constante. Bom, trabalhar dia a dia e esperar pelo melhor. 

Tudo é eterno enquanto dura.



Esta canção não me saiu da cabeça hoje...



Don't cry my precious one, 'cause
I ain't got no sympathy for you...

A partilha tem limites

No Instagram dois dos meus seguidores têm feito longas partilhas de uma unha que foi apodrecendo e de um pé com fungos. É muito informativo e se calhar até é bastante artístico, mas eu dispensava ver o processo, mesmo sendo casualmente que apanho uma das fotos. Pelo menos a unha nova já está a crescer a um deles, o outro ainda a viver com um micose. Este post tem o interesse jornalístico de uma noticia do Correio da Manhã.

segunda-feira, julho 09, 2018

Ernst Kirchner (estou fã)




Finalmente praia

A água estava tão boa ontem à tarde na praia da Belavista. Abençoado banho.

The Incredibles 2

Apesar de não me ter causado o mesmo impacto do primeiro filme, por já conhecer as personagens, este segundo capítulo está muito bem feito e é sem dúvida um filme para adultos. Há aquela concepção errada de que os filmes animados são para crianças. estavam muitas crianças na sala, mas não creio que tenham compreendido metade. A ideia de que os heróis são pessoas como as outras (com as mesmas ansiedades, inseguranças e dificuldades) é bastante refrescante.  Gostei bastante. Há alguns momentos bem divertidos, mas a maior parte do filme é uma piscadela de olho à família e ao papel das mulheres na família + trabalho (heroínas, portanto).

16/20

ps. Alguém me diz porque é que não existem já sessões em versão original antes das 21.30h? Eu já sou contra as dobragens de filmes de cinema, mas cada vez me sinto mais zangado por quase não conseguir arranjar filmes em versão original. 

sexta-feira, julho 06, 2018

Sim... destesto o Neymar (e todos os fiteiros)



E já agora (que me perdoem os meus amigos brasileiros) mas quero que o Brasil perca com a Bélgica, um desejo super forte. Pode ser que tenha mais sorte do que com o Uruguai que também tombou aos pés da França (outra selecção que queria ver fora). 

quinta-feira, julho 05, 2018

Colega tiazorra porreiraça XIV

Ai...morri. O seu namorado é tão giro, adorei vê-lo ao vivo. É bom que o colega continue a fazer muito ginásio para não perder aquilo. A minha vontade era despir-me toda (sim porque o corpinho ainda não caiu), mas como sei que não ia adiantar fiquei vestida. 

Parti-me a rir com isto (conversas alternativas)





quinta-feira, junho 28, 2018

Idas traumáticas ao médico

Fui ao médico no sábado e o tipo era claramente homofóbico. O meu estado civil é «união de facto» com um homem.  Situação da qual não tenho de me envergonhar e, que por essa mesma razão, é-me natural expressar. Depois fiquei a saber que muitos problemas médicos no mundo acontecem porque a comunidade LGBT tem sexo anal. Achei um bocado despropositado. O homem não foi mal educado, mas tentou fazer-me sentir culpado pelos males da "minha comunidade".  

Na altura entrou-me por um ouvido e saiu pelo outro (pensava eu), mas horas mais tarde, dias mais tarde, confesso que aquele tom acusatório continuou a perseguir-me e a fazer-me sentir mal, não por mim, mas por haver gente com ideias retorcidas. Evoluiu-se muito em Portugal, mas o caminho da integração e da aceitação ainda está a meio.

quarta-feira, junho 27, 2018

Ocean's 8

Não sendo nenhuma maravilha da 7ª Arte. O filme consegue unir o antigo glamour dos filmes do género com uma certa modernidade (à qual não é alheia a presença da Rihanna). O filme não tem um guião estupendo cheio de surpresas e de acção, mas tem um elenco de excelentes actrizes que tiveram muita química a trabalhar em conjunto e a Sandra Bullock e a Cate Blanchet estão no seu melhor (I so fucking love Cate Blanchet). 

Em nenhum momento o filme é aborrecido e há um twist e uma pequena surpresa, mas aqui não se escrevem spoilers. 

Em suma, a história é idêntica aos outros Ocean's e tinha tudo para ser um desastre de casting, mas resulta muito bem. No final gosta-se mesmo. 


16/20

Com amor, Simon

Antes de mais quero dizer que este filme é importantíssimo no sentido de que pode ajudar imensos jovens que também estão num processo de descoberta da sua homossexualidade. Posto isto, e apesar do conteúdo social do filme, não fiquei muito impressionado. Faltou algum realismo na realização e o filme (a pedaços) deixou-me um sabor de artificialidade. Os próprios actores que dão corpo ao ao casal homossexual não me pareceram convincentes no papel, em especial na interacção enquanto casal. Não obstante é um "feel good movie" que aconselho vivamente toda a gente a ver. 

13/20

quarta-feira, junho 20, 2018

Hereditário

Este ano já é o segundo filme de terror ligado ao sobrenatural que eu vou ver. Não sei porque insisto para estar a desviar os olhos do ecrã sempre que o suspense aumenta. No caso, a história tem tudo para ser boa, mas apesar do bom desempenho da Toni Collette, as personagens do pai (marido dela) e dos filhos não me pareceram nada convincentes (ou pelo menos eram profundamente irritante) o que me dispersou e quando isso acontece é porque algo não vai bem..

12/20

segunda-feira, junho 18, 2018

Voltei de férias


Hoje o dia está a fazer-se um bocadinho comprido na razão inversa da minha produtividade. Fica a fotografia da árvore a caminho da praia (imagem que capturo todos os verões - a mesma árvore, a mesma estrada) para eu ficar mais "contentinho".

Tully

Um filme que nunca arranca verdadeiramente, apesar do argumento ter algumas piadas engraçadas e ser bem disposto. O ponto de partida é estupendo, uma mulher de maia idade sobrecarregada e prestes a explodir após o nascimento de mais um filho. O argumento de Diablo Cody deveria ser uma garantia, mas não é. Não percebo também porque é que a Charlize precisou de engordar 25kg para o filme, penso que foi só para ter o efeito de isco. No final há uma revelação, percebemos que fomos enganados e que afinal "a cena era outra", mas é curto. Não chega para alegrar. 

12/20

sexta-feira, junho 08, 2018

Mundo Jurássico: Reino Caído

Ora cá está um exemplo de como se pode fazer muito com pouco. O filme não tem muito texto, não há grandes premissas, mas está bem escrito, com bastante humor e a levantar algumas questões chave sobre o desenvolvimento tecnológico. O filme passa-se todo em 3 cenários, mas sempre com  o máximo de relevância dramatúrgica (dentro do género, claro). Gostei do filme a história ficou em aberto para a parte três que, essa sim, será um estrondo em cenários e efeitos especiais. Dado a que no final deste filme os bichinhos... Depois vêem no cinema. 

14/20

Recomeço

A ver se é desta que vai. Voltei a trabalhar no meu livro de contos que está escrito desde Dezembro de 2016. meti mãos à obra com um possível novo ilustrador e estou entusiasmado. É desta que vai ou racha. Dedinhos cruzados.

terça-feira, junho 05, 2018

Música maravilhosa na voz de Marisa Monte


Noturna (nada de novo na noite) - Marisa Monte

segunda-feira, junho 04, 2018

Evelyn Bencicova... um novo talento em fotografia.







Adoro o trabalho desta fotógrafa. Apesar da tenra idade, enche-me as medidas com a sua perspectiva conceptual. Mais aqui.

O meu pai era Sportinguista

Apesar de eu ser do Benfica, os meus pais eram do Sporting e tenho carinho pelo clube. Aliás quando o Sporting ganhou em 2000 fartei-me de festejar e novamente em 2002. Desde que não seja o Porto a ganhar (talvez a única equipa por quem nutro verdadeira antipatia), está-se bem.

Este último mês só tenho pensado em como o meu pai estaria de coração partido por ver o Sporting arrastado na lama pela sua própria direcção. Uma das coisas que mais confusão me faz é gente sem noção e que se faz de vítima. O estatuto de pessoa requer alguma "classe" e o que observo é o oposto disso. 

Queria deixar de seguir o caso de perto, mas estou viciado na sensação de espanto que cada nova acção da direcção me produz. A introdução desta nova personagem Elsa Judas torna tudo ainda mais "assustador" o nível desce a alturas negativas. 

A instrumentalização do Benfica, pela direcção, como bode expiatório para tudo (acho que o Bruno de Carvalho também deve culpar o Benfica pelo aquecimento global e pela violência na Palestina e pela diminuição da população das girafas em África) até me dava um certa graça. Mas esta gente já está no domínio do criminoso, de perfeita desconsideração pela lei. Volto a lembrar-me do meu pai e de como ele nos ensinou a ter respeito pelo Sporting. Fico com um aperto no peito. Tomara que o clube não morra e que estas pessoas que agora o afundam sejam responsabilizadas. 

Sou sexy, eu sei

O filme pode estar a ser arrasado pela crítica, mas para mim é o melhor filme da Amy Schumer. Penso que a principal função de uma comédia é fazer-nos rir e eu não sou de riso fácil no cinema. Ri-me e saí do filme com uma sensação boa. A abordagem ao tema do amor-próprio não está feita de forma tão levezinha como apregoam. Até acho que está muito interessante o equilíbrio conseguido. 

Acrescento que a personagem da Michelle Williams está maravilhosa, nunca pensei vê-la num "registo light", mas mesmo assim a roupagem que deu à personagem não é a típica em comédia. Dias depois de ter viso o filme chego à conclusão que quanto mais penso nele, mais gosto. Aconselho toda a gente a ver e a exercer a libertação pela qual passa a personagem principal. 

A confiança é sexyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy...

16/20

Terminal

Um filme deveras interessante com uma estética vintage e uma história que se baseia sobretudo em diálogo. Definitivamente um filme europeu que nunca resultaria no EUA. A premissa de base é uma vingança entre assassinos. O filme parece estranho por complicar a acção, mas no final tudo acaba por fazer sentido. É um filme noir "retorcido", com personagens "não lineares" e que não é fácil de seguir. Mas retira-se prazer no final e antes disso o humor negro vai prendendo até que finalmente o filme faz sentido. A história poderia ser contada de forma simples e tal não acontece, mas para mim faz sentido porque aquelas personagens nunca seriam simples e escorreitas. 

16/20

sexta-feira, junho 01, 2018

Do álbum que ando a ouvir



«Good Thing» é o nome do último álbum de Leon Bridges e eu acho que é muito apropriado porque acho o álbum muito bom. E basicamente é isto. Quem gosta de R&B pode ir dar uma "ouvida" ou duas. 

Parabéns!

À criança que vive dentro de mim... «Parabéns! hoje é o teu dia!»

quarta-feira, maio 30, 2018

Duras realidades

A minha sobrinha, aos 9 anos, descobriu uma das duras realidades da vida, nas suas próprias palavras:

- Fogo é mesmo difícil ser mulher.

segunda-feira, maio 28, 2018

Crianças reagem ao filme do post abaixo


Excelente filme animado sobre amor entre o mesmo sexo



Como falar com raparigas em festas

O novo filme do realizador John Cameron Mitchell é no mínimo diferente. Penso que estava à espera de um novo «ShortBus» o que não aconteceu. Posto isto, a filmagem está interessante, a época do Punk muito bem retratada, e tem momentos efectivamente muito divertidos, apesar de a maioria dos mesmo ser brutalmente alucinada. Digamos que gostei, mas tive a sensação de que estar sobre o efeito de cogumelos mágicos ou de LSD deve ser o correspondente à experiência de ver este filme. E mais não digo. O argumento é psicadélico elevado à décima potência. 

14/20

Han Solo

Mais um capítulo do franchise Star Wars, mas ao contrário do «Rogue One» que tinha uma densidade dramática bastante forte. este Han Solo falha em quase todos os sentidos constituindo apenas como uma narrativa paralela sem interesse algum. Não contribui minimamente para a história e também não nos dá nenhuma pista sobre o carácter do personagem. É perfeitamente dispensável. Um filmezinho para as famílias americanas verem enquanto chafurdam em pipocas, depois de comerem um McMenu Big Size.

11/20

17 Raparigas

Este filme (apesar de francês) é inspirado em factos verídicos ocorridos nos Estados Unidos em 2008. Trata-se de um filme interessante sobre a adolescência contemporânea, na análise muito realista a um pacto de gravidez entre um grupo de raparigas e consequente adesão pelos pares, que resultou em quase duas dezenas de bebés no mesmo ano lectivo. 

Há um fenómeno a ser explorado. O enorme aborrecimento dos jovens e a deficiente comunicação geracional. 


16/20