quinta-feira, outubro 24, 2019

Nova mota

Desembolso 3600 euros e segunda feira dia 4 de Novembro tenho uma mota nova à minha espera. Vamos lá ver se esta me dura mais que 5 anos. Vai-se a Liberty vem a Medley.

A boa gestão policial.

Dar queixa do roubo de uma mota demora cerca de 20 minutos. Estive 3h à espera para ser atendido. A pessoa que estava à minha frente era um caso de extravio de cheques e aquilo tinha ramificações graves. Podiam ter-me dito que demorava ou para voltar mais tarde. Nada disso. Depois do tempo de espera, o agente diz-me que tem fome e que é melhor eu voltar dali a 1h ou então no outro dia de manhã. E eu voltei lá no outro dia de manhã. E é isto. 

terça-feira, outubro 22, 2019

Estará o mercúrio retrógado?

Fui verificar e afinal o Mercúrio não está retrógado, o que é assustador porque com tanta porcaria que me está a acontecer antes de ele entrar nessa fase, nem quero imaginar o que pode ser a seguir. Para além de alguns problemas domésticos,  de ter perdido duas oportunidades de trabalho que eu considerava estupendas, hoje de manhã, ainda me roubaram a mota. Sim, deixei a mota sem cadeado esta noite, mas o mundo deveria se um bcadinho melhor do que aquilo que é. Parece que a fase de desencanto, de que já falei aqui, está para durar e adensar. 

Maléfica: Mestre do Mal

Não sei muito bem o que dizer. O filme vê-se bem, continua a ter toda a dimensão do encanto do primeiro, mas com alguns personagens que convencem pouco, como o Príncipe, a mãe do Príncipe, o renegado das fadas. Fora isto ainda há umas certa incongruências o ferro que mata, mas no final, quando estão todos amigos, já há abraços a pessoas com armaduras de ferro. As crianças vão adorar. Os visuais são bastante interessantes, mas para mim foi um bocadito curto.


13/20

quinta-feira, outubro 17, 2019

Índice Médio de Felicidade

Li este livro em dois dias. Já tinha Lido «Deixem Falar as Pedras» do mesmo autor e não tinha ficado exactamente arrebatado. Mas confesso que, desta vez, o David Machado me arrebatou completamente. Acho que nunca tinha lido uma história com uma espiral de desespero tão potente, que ao mesmo tempo fosse uma fábula da importãncia da esperança. É quase como provar um argumento pelo seu inverso. Achei bastante engenhoso a forma de contar a história através de um diálogo sem lugar, mas firme, que no final revela o seu centro geográfico. Gostei mesmo muito deste livro. Bravo.

Parasitas

Foi um dos filmes que mais gostei este ano. É uma crítíca ao status quo da Coreia do Sul, mas que penso ser relevante em qualquer sociedade de estilo ocidental. O filme é emocionalemnte duro, se bem que nos é apresentado satíricamente como uma comédia que se vai tornando, progressivamente, mais negra à medida que entramos no campo das motivações de cada um dos personagens. O que parece ser um divertido acto de parasitação na busca de uma vida melhor e do sonho de ser socialmente e economicamente estável (por parte de uma família em que pais e filhos se encontram desempregados), acaba por assumir contornos crus que vêm do âmago da realidade "real" de cada um dos personagens.

17/20

Guerra das correntes

É sempre bom ver o Benedict Cumberbatch a actuar e por essa razão fui ver o filme que mostra os primeiros dias da corrente eléctrica pelas mãos de Thomas Edison e George Westinghouse. São sempre interessantes filmes sobre épocas históricas tão significativas para o mundo actual e que já ninguém se lembra. Acho que serve para nos colocar de novo os pés na terra. Do ponto de vista dramático o filme poderia ter ido um pouco mais longe. Senti os personagens pouco trabalhados do ponto de vista da intensidade, e alguns aspectos poderiam ter sido mais explorados. Não obstante, o filme entretem.

14/20

      

sexta-feira, outubro 11, 2019

Estou numa fase de um certo desencanto

No rescaldo das eleições, de coisas que, cada vez mais vejo, online, de comportamentos dentro de organizações como a minha (mas vou a ver e as restantes funcionam de forma bastante idêntica) estou numa fase de desencanto. É tudo muito fragmentado e fora disto as pessoas têm cada vez menos foco e cada vez menos palavra perante o potencial de uma coisa nova. A estabilidade é cada vez menor, porque o compromisso obriga a perder (potencialmente) algo que ainda pode aparecer. Não sei muito bem como se vai dar a volta a isto. Parece que vamos de vento em popa no caminho do retrocesso civilizacional  e a nova Era poderá ser apenas o resultado de batermos no fundo. O meu medo são as consequências do processo. Será recuperável? 

quinta-feira, outubro 10, 2019

quarta-feira, outubro 09, 2019

Quando estamos constipados

A nossa tolerância é infinitamente menor. A minha pelo menos é.

Tenho saudades

Do tempo em que os disparates morriam na boca de quem os dizia e não se propagavam, de forma viral, através da Internet. 

terça-feira, outubro 08, 2019

Não vos acontece?

Às vezes não me apetece nada entrar em discussões com pessoas que não querem escutar outro ponto de vista que não o seu. Há pessoas que considero mesmo limitadas (o que por vezes nem é culpa sua) e outras que considero profundamente estúpidas. Eu respeito quem votou no CHEGA, cada um tem direito à sua opinião, mas não tentem arranjar desculpas mal informadas ou intelectualmente desonestas. Prefiro que me digam, estou zangado com tudo, não acredito em nada e quero que um gajo como o André Ventura pegue fogo ao Parlamento e obrigue a discussões muito mais participadas. Nem a direita nem a esquerda são más. Há é pessoas de merda que fazem com que partidos ou governos sejam uma merda equivalente.  O comunismo falhou porque as pessoas são, em geral, uma merda. As ditaduras de esquerda ou de direita acontecem por isso mesmo. Pessoas de merda. Só atos de raiva contra o sistema, podem levar à população a votar em pessoas de merda e programas de merda, que não respeitam minimamente os direitos humanos fundamentais. Até acho as medidas do CHEGA para o ambiente muito interessantes, mas o que faz às pessoas que não forem católicas, brancas e heterossexuais é muito mau.

Gostava de ter alguma paciência para mostrar às pessoas limitadas que estão erradas quando invocam certos argumentos, mas nunca sei se é um limitado se é um estúpido. Então, espero apenas que não reajam de forma beruta a críticas (como tenho visto) e a ofender toda a gente quando são apanhados contra a parade com argumentos indefensáveis. Se votaram assumam que são fascistas, não andem aqui a ter o melhor dos dois mundos. Isso não acontece na vida real. 

sexta-feira, outubro 04, 2019

Joker

É complicado falar sobre este filme porque o achei muito perturbador. É violento e emocionalmente violento, mas um muito bom filme erigido em torno da construção de um personagem que acaba por ser o próprio filme. Tudo o resto é periférico, não obstante essencial, como causa ou consequência da evolução dessa mesma personagem que culmina no Joker. O filme é desconfortavel de ver, mas é injusta a controvérsia que está a abater-se sobre ele. A arte de uma época é um retrato da sociedade e não o contrário. Reconheci muitos dos problemas das sociedades ocidentais contemporâneas neste filme e talvez, por isso, venha daí o brutal desconforto de saber que podemos produzir "Jokers" em massa.  

Joaquin Phoenix está magistral, a banda sonora é magistral, a fotografia é magistral, a cenografia é magistral. Tudo é o processo de construção do Joker. O Todd Phillips acertou em tudo. Lamento apenas se não for dado reconhecimento suficiente ao filme por, injustamente, ser acusado de fomentar a violência que lhe deu origem. Acho que foi o melhor filme que vi este ano. Muito desconfortável de ver, mas muito bom.

18/20 

quinta-feira, outubro 03, 2019

Para não me esquecer

Que no dia de hoje acertei mesmo na roupa. Sempre que passo em frente a um espelho sinto-me vergonhosamente giro. As famosas calças aos quadrados. 

Ad Astra

Um filme de ficção científica com um Brad Pitt em modo reflexivo e um personagem em busca de si próprio. A solidão é o lugar mais vazio que se pode habitar, mesmo quando estamos rodeados de um núcleo de gente que não o consegue preencher. O personagem faz esse caminho no vazio do espaço, à procura da fonte da sua incapacidade de sentir. 

Há uma certa poesia no filme, alguns momentos (poucos) de acção e muita reflexividade o que parece ser uma constante em filmes sobre o espaço e a progressão no infinito ao nosso redor. No final há uma mensagem interessante. O filme consegue ser isso, interessante. 

15/20

quarta-feira, outubro 02, 2019