sexta-feira, março 23, 2018

Não é por nada, mas tenho pouco jeito para a poesia.


Amo-te nesta ideia lucífuga de abandono,
Perdido nas tuas diagonais velozes e esquivas. 
Não há avenidas sem destino no teu corpo.
Nada é anterior aos meus dedos cosidos à tua pele,
O mapa de todos os caminhos do mundo.
Provocas-me. Obrigas-me a restituição de sorrisos 
No memorial subterrâneo das nossas vidas.
Amo-te nesta ideia lucífuga de abandono,
Com a força dos homens não iniciados.

quinta-feira, março 22, 2018

Verdades

You will know your path by the fun of it.
by Abraham Hicks

quarta-feira, março 21, 2018

E a parva voltou a fazer das dela...

Acho que já aqui referi o quanto embirro com a Taylor Swift e quando gosto de uma música dela embirro mais ainda porque isto não devia acontecer. Pois bem, o novo atentado à minha coerência chama-se Delicate e é o que se segue.





segunda-feira, março 19, 2018

Dia do Pai e da mãe que também é pai.

Quando o meu pai morreu, a minha mãe disse «agora também serei vosso pai, vão continuar a ter amor pelos dois». O meu pai foi um pai fantástico, já falei disso várias vezes, mas hoje, ao lembrar-me desta conversa, não posso deixar de celebrar o pai que tive, mas também o pai que nunca deixei de ter através da minha mãe. A minha mãe é pequenina, mas tem muito espaço para afectos. Thumbs up!

sexta-feira, março 16, 2018

Um bom plágio de «O jardim»




Adorei em a emoção no final :)

Chamem-me preconceituoso...

Mas se duas colegas minhas ficam 6 minutos à espera do elevador para descer do 1º piso para o R/C, não podem ser boas funcionárias. Não sei se me faço entender...

quinta-feira, março 15, 2018

Festival da Canção: Uma esperança

Ainda tenho a esperança de um dia ver algo entradas como a canção abaixo a serem apresentadas no Festival da Canção em Portugal. Este é um single do Loic Nottet, que para mim levou uma das músicas mais interessantes dos últimos 20 anos à Eurovisão. Além de ser um excelente cantor, tem um universo musical bem interessante.


Para quem o perdeu na Eurovisão fica o vídeo abaixo, para ver pela primeira vez (ou para os que viram recordarem).


Citações fofinhas do Stephen Hawking

On the universe

    "It would not be much of a universe if it wasn't home to the people you love."

    On scientific discoveries

    "I wouldn't compare it to sex, but it lasts longer."

    On curiosity

    "So remember, look at the stars and not at your feet."

    On women 

    "My [physician assistant] reminds me that although I have a PhD in physics, women should remain a mystery." 
    On mankind
    “We are just an advanced breed of monkeys on a minor planet of a very average star. But we can understand the Universe. That makes us something very special.”

    quarta-feira, março 14, 2018

    segunda-feira, março 12, 2018

    Perspectivas


    Melhores tempos virão

    Como já referi aqui, a minha instituição profissional está a passar momentos conturbados. Hoje numa conversa tentei terminar com uma nota positiva e disse «neste contexto, melhores tempos virão». Ao que uma colega respondeu, «sim, sábados e domingos». E realmente ela tem razão, neste contexto só mesmo sábados e domingos.

    Eu, Tonya

    Este filme é antes de mais um veículo para  as brilhantes interpretações de Margot Robbie e Allison Janney. Está muito bem feito como objecto que pretende levantar hipóteses sobre o que realmente aconteceu durante a vida de Tonya Harding e o seu suposto (ou não) envolvimento com o ataque a Nancy Kerrigan. Existe uma elevada ironia que brinca com as diferentes versões da história que, de uma maneira ou outra, estão presentes ao mesmo tempo no filme. Há também uma espécie de levantamento sociológico sobre uma América pobre e feia que a restante América classe média tenta evitar. O filme de proporções dramáticas resulta bastante cómico, exactamente para manter a qualidade de neutralidade, que mesmo assim confere alguma absolvição a Tonya Harding, de quem a a América continua a querer distância, por não querer ver nela um retrato de si mesma.

    16/20

    sexta-feira, março 09, 2018

    Estarei a ser muito mesquinho?

    Não gosto de ver as pessoas a pentearem-se no metro e a cortar as unhas das mãos no autocarro. No ginásio também não gosto de ver a cortar as unhas dos pés, e elas a saltar. Mas se há pessoas que fazem a barba e rapam a cabeça no balneário do ginásio porque não cortar também as unhas dos pés. Mas acho um bocado nojento pronto (em especial aquela parte em que com a ponta da tesoura, tiram material acumulado debaixo da unha). 

    2 meses antes dos 44 anos

    Aprendi finalmente como se escova os dentes. O meu odontologista com um molde e uma escova sentou-me a mim e ao namorado e explicou como se faz.  É difícil, já percebi porque é que a maioria da gente escova os dentes mal. 

    Tristes verdades...


    Lady Bird

    A ler a sinopse pensei que o filme era bastante diferente, mas a realidade é que foi bastante bom. Gostei muito da personagem da mãe da jovem protagonista (uma adolescente sensível e emocionalmente intensa) que nos faz dar mais valor às nossas mães chatas e exigentes. Há sempre um outro lado de cada história.  O que mais gostei neste filme sobre um «coming of age» (parece que está na moda o tema) é a realismo dos personagens. Um classe média baixa americana, de pessoas com formação, mas com fracos recursos económicos e o desejo que conseguir mais e o esmagamento da vida de todos os dias. E no final de contas aquilo que pensamos querer pode não ser bem aquilo que mais valorizamos.

    16/20

    quinta-feira, março 08, 2018

    Situações insólitas

    A vir do ginásio, tendo aberto o sinal verde para peões, avancei pela passadeira. Um carro que já tinha passado com o sinal vermelho ficou de repente imobilizado no meio da passadeira. Olhei com um olhar de reprovação para o condutor (entre 25-30 anos) que fez contacto visual comigo, e sem desviar os olhos dos meus... tirou dois macacos do nariz. Comecei a rir-me. Se o que ele fez foi um quebra-gelo, resultou. 

    quarta-feira, março 07, 2018

    Socorro...

    Como é possível alguém sentir-se tão esgotado apenas depois de três dias  após as ferias. Quero o fim de semana.

    As pessoas conseguem ser tão pequenas

    Neste preciso momento, a minha instituição está a passar por uma situação de tensão laboral complicada, por culpa de um decreto-lei que permite que 23 pessoas da instituição possam ser integradas com um vencimento superior (entre 60 a 80%) aos colegas que desempenham as mesmas funções. Em vez de atacarem a direcção e o Gabinete do Ministro (que é uma besta e não admite os seus erros) atacam os que agarraram a oportunidade de poder ganhar mais por  um período de 3 a 6 anos. É injusto? É. Mas baseado no que tenho ouvido das bocas de colegas acho que conseguia meter umas 100 pessoas pessoas no bolso de pequenas que estão a revelar-se.  

    Estado de graça pós-férias

    Durou 2 dias. Já tenho vontade de matar.

    segunda-feira, março 05, 2018

    O Jardim ser plágio de To Build A Home... tenho algo sério a dizer!

    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...


    Eu gosto da canção O Jardim, mas adoro To Build a Home que até já mereceu um post aqui no blogue. Pode ser um bom sinal para a participação portuguesa, uma vez que o Salvador Sobral também foi vilipendiado da pior maneira antes de ganhar. Contudo, a canção da Cláudia Pascoal e Isaura (apesar de ser do melhor deste ano) não é tão maravilhosa como Amar Pelos Dois.

    Já agora, se O Voo das Cegonhas tivesse sido cantada por uma voz forte como a da Sónia Tavares ou a da Manuela Azevedo seria a minha escolha para vencedora. Acho a Lili muito interessante, mas a voz totalmente errada para a música em que questão. Como música era a minha preferida, mas como canção já tive de ir para a opção O Jardim, uma vez que a canção Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada, se lhe tirarmos a Catarina Miranda, é morna e monótona. 

    O Jardim venceu bem, dadas as insuficiências globais, ou seja:

    O voo das cegonhas: grande música, intérprete errado
    Para sorrir eu não preciso de nada: grande intérprete, música monótona
    Só por ela: lindíssimo timbre do Peu Madureira, mas canção a sofrer de Sobral V2.0
    Anda estragar-me os planos: poema/música/intérprete bons, mas desadequada ao certame
    (sem título): linda letra e suavidade, mas a sofrer brutalmente de Sobral V2.0

    Do resto do festival tenho a dizer que a Anabela, a Dora Fidalgo e o Diogo Piçarra foram as pessoas mais afinadas e profissionais de todo o festival em termos de interpretação. Um grande aplauso para a sua prestação vocal. 

    Erros ortográficos

    Escrevo no blogue em momentos rápidos de pausa no trabalho e na maioria das vezes não leio duas vezes o que escrevi. Logo, às vezes, há umas grandes patadas no português (porque a minha mente quando estou a escrever rápido é comandada basicamente pela fonética) e fico roxo de vergonha quando mais tarde vejo o que escrevi e passaram semanas. Assim agradeço que quem detecte me diga logo :)