quarta-feira, novembro 30, 2011

Sou um sapiossexual...



Campanha IKEA a fazer mais pelos gays que muita política de integração





O que são as coisas

Conheço um miúdo muito querido que tinha um perfil numa página de encontros. Entretanto comecei a conhecer melhor outro miúdo, também super querido, com um perfil na mesma página. Ambos dizem que não há gente de jeito por lá e que são interessados primariamente no aspecto físico que um parceiro possa ter. Agora que conheço bem o segundo, vejo que eles são super parecidos e até acho que faziam um casal estupendo. Venho a descobrir que já se viram pela tal página. Conhecem-se de cara e de ler o perfil do outro. Não acharam piada ao que leram. Quantas pessoas ideais uma para a outra, não passam ao lado porque não se dão ao esforço de ir mais longe que umas linhas escritas ou uma primeiras impressões numa conversa? Aposto que muitas.

terça-feira, novembro 29, 2011

Espero que os pombos portugueses não saibam ler...



Ontem

Estive a ouvir o Medina Carreira em conversa com a Judite de Sousa e gostei muito de o ouvir. Foi de uma grande sobriedade e realismo. Nesta altura, gostaria que os portugueses se unissem como fizeram os islandeses. Eu sei que a Islândia tem 320000 habitantes e que conseguir um consenso será mais fácil. O que é certo é que estavam na falência total e dois anos depois já estão a crescer 2.4%. Nós nem conseguimos que algumas centenas de pessoas no parlamento estejam de acordo. Na Islândia existe agoora uma plataforma cívica técnica de cidadãos que não estão filiados a nenhum partido e que têm sempre de ser informados de todas as decisões do Governo e cujo voto conta para a deliberação final. Aqui em Portugal vamos ainda andar a chamar nomes uns aos outros, atirar a culpa para cima do vizinho e ser medíocres como desde sempre desde o início dos "processos democráticos livres". Segue a mentalidade pobrezinha de cada um a puxar para o seu lado e tentar defender apenas o que é seu, esquecendo-se que isso não garante absolutamente nada. União cívica é um palavrão enorme em Portugal. Tipo um animal exótico daqueles que existem lá bem longe... naquelas terras que a populaça não conhece. Viva a falência! Vamos todos com os porcos e estamos a discutir redundâncias enquanto somos mandados de fora como marionetas. Que bom é ser um português contemporâneo.

Apego

Preciso de uma forte revisão nesta matéria. Apego é mau.

A história

Perdemos tanto tempo a estudar a história comum e a páginas tantas damo-nos conta de que não há. Cada um vive a sua própria história com uma percepção particular.

A biologia não explica



segunda-feira, novembro 28, 2011

O Ponto G feminino.


Love is strange...




Love is strange - Mickey & Silvia

Dia feliz

Simplesmente porque vou buscar os óculos (que não meto há quase 8 meses por preguiça de mudar a lente) e vou passar a ver tudo límpido e cristalino.

Coisa mais fofa...

Brilhante vídeo em defesa do casamento gay.




É o mesmo para todos.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Não se pode esquecer!

Convém não fechar os olhos. Este tipo de crime está a crescer em Portugal. Hoje é uma desconhecida, amanhã alguém que conhecemos ou mesmo dentro da nossa família (como já se passou com alguém da minha e se na altura fosse crime público, eventualmente as coisas teriam sido um pouco diferentes).

Sharon Jones... um pouco de so(u)l pela manhã.




Inspiration Information - Sharon Jones and the Dap Kings

Nem o Diabo... isto faz-se a um cão? (III)

quinta-feira, novembro 24, 2011

Mensagem profunda sobre o estado da nossa nação...

Era uma vez um rapaz...

Que estragava/perdia carregadores de telemóvel como se não houvesse amanhã. Saio neste momento para comprar o carregador número 4.

Mensagem à humanidade em geral

Sem tempo



Andrew Niccol volta com um filme de ficção científica, desta vez mais acessível que Gattaca mas nunca menos interessante. Voltando à temática da engenharia genética e da higienização (se bem que aqui com base na dicotomia ricos/pobres) oferece um filme sobre uma sociedade onde a moeda de troca é tempo. Ninguém envelhece a partir dos 25 anos e tem de ganhar tempo ou morre. Tudo é pago em tempo, um café, um carro e pais, filhos, netos, todos aparentam fisicamente a mesma idade. Justin Timberlake e Amanda Seyfried oferecem-nos uma interpretação convincente e revisitam um outro par do cinema Warren Beatty e Faye Dunaway com muito estilo e apelando à geração MTV. O único senão de um filme muito interessante do ponto de vista, filosófico, ético, sociológico e civilizacional é o par de protagonistas ser jovem, bonito e conhecido das massas. Se fosse um qualquer casal de actores batidos no cinema independente, este filme poderia adquirir um certo estatuto de culto.

16/20

quarta-feira, novembro 23, 2011

É oficial... enamorei-me desta música.




Paradise - Coldplay

Amar Amália... afinal ainda se dança em Portugal.



Finalmente vi o bailado, que seguramente estará longe da estrutura original de quando estreou, mas a dança evolui e o coreógrafo também. Foi uma experiência maravilhosa. Gosto muito de dança e os últimos anos foram de desespero porque a dança está cada vez mais expressão corporal (muitas vezes má) e cada vez menos dança. Gosto de ver um sentido que no parece bem mais que um improviso ou uma mera marcação de lugar e de cena. É bom ver um bailado que não podia ser feito por qualquer um, que exige técnica e perfeição por parte dos executantes. O primeiro bailarino da companhia do Wellemkamp é simplesmente um deleite para os olhos, assim como duas das bailarinas. Apesar da hora de atraso a que nos obrigou a gestão do Olga Cadaval, vim para casa mais cheio e mais feliz, porque afinal ainda se dança e coreografa a sério em Portugal.

Nem o Diabo... isto faz-se a um cão? (II)

Contrastes...


Podia ser um chihuahua...

Dá para acreditar?

O Presidente cá da casa recusa a receber, ler, assinar documentos que não sejam imprimidos em cor. Tudo o que tiver o logo da instituição a preto e bbranco volta para trás. Já não sei se isto é novo-riquismo, petulância, pobreza de espírito ou tudo junto. Só sei que par alguns a austeridade passa ao lado.

terça-feira, novembro 22, 2011

Nem o Diabo... isto faz-se a um cão?

Melhor piada dos últimos tempos.

A minha mãe quer dar-me uma crise de meia idade...

Ontem a minha mãe disse-me «sabes filho, já não olho para ti como um rapaz, olho para ti como um homem feito». «que queres dizer com isso?» perguntei eu. «quero dizer que já não se te vê um jovem, estás um homem feito». Fiquei a pensar naquilo «mas queres dizer que estou velho?». «ò filho, ninguém te dá a idade que tens, com esse corpo nem pensar, mas já não tens ar de menino. Tens uma figura adulta». Continuei a esmiuçar«Tenho um ar sério?». A minha mãe olhou-me assim com um ar meio contemplativo e respondeu «já tens ar de pessoa que toma conta de nós, um homem feito, forte e responsável». «Fogo mãe, não podias ter dito logo que tenho um ar responsável e evitavas a agonia?». Ela riu-se «tu és é parvo!».

segunda-feira, novembro 21, 2011

Em processo de ruminação mental

Às vezes acontecem coisas que nos obrigam a repensar a forma como estamos, porque em função desses acontecimentos percebemos que a nossa percepção do 'real' era capaz de não ser a mais correcta. Assim, inicia-se um processo de ruminação. No caso não é no estômago, é no cérebro.

always.

Inquietos



O novo filme de Gus Van Sant está bem longe do realismo de outras obras suas. Neste caso é uma fábula adolescente sobre os universos particulares de dois jovens que têm a perda e a morte associada às suas vidas. Annabel tem 3 meses de vida e Enoch sobreviveu a um acidente que vitimou os seus pais. Os dois apaixonam-se e o filme torna-se um exercício poético sobre a vivência dessa realidade fora da realidade, onde há lugar até para amizade com um fantasma. Há qualquer coisa de "romance vitoriano" entre estes dois jovens que poderiam ser uma história no livro "O Principezinho". Dois promissores actores dão corpo a esta fantasia. Porque não sonhar um pouco de vez em quando, fora dos parâmetros da realidade imposta?

15/20

Coisas boas.

Ultimamente tenho muito trabalho no emprego. Isso deixa-me contente.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários (vídeo)

Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários (vídeo): A SÁBADO fez um teste básico a 100 alunos de universidades de Lisboa. Não é para rir. O resultado é para chorar. Não compreendo a falta de cultura desta gente. São estes que vão ser os nossos profissionais futuros?

quinta-feira, novembro 17, 2011

O físico e o filósofo... ou a história da humanidade.




O melhor álbum do ano

Gostos não se discutem, mas este é para mim até agora o melhor álbum do ano. Ainda o vejo melhor que as ofertas de James Blake apenas porque a entrega emocional desta miúda é extraordinária. No seu primeiro álbum constam versões e apenas um original, mas deixa o seu cunho pessoal em cada uma delas. Entre a fragilidade e o punjente, os arranjos precisos dão nova vida a um conjunto de canções que revelam o seu bom gosto musical e que a distinguem de outras adolescentes que têm vindo a aparecer nos últimos anos com uma oferta muito mais radio friendly e menos interessante a meu ver.


A maturidade da voz é apoiada por uma competência instrumental forte, nomeadamente ao piano, cujos arranjos nos transportam entre o onírico e uma realidade nostálgica e outonal, mas sem nunca perder a cor e um certo calor proveniente da emoção expressa no canto. Ponho-me a escutar este CD e parece que não há mais nada. É como se alguém me pegasse ao colo e está tudo bem. Uma janela de evasão.

Patadas no português

A mãe do meu afilhado trabalha com uma senhora que tem um português muito particular. De tal forma que as expressões da dita senhora já são repetidas em casa e aponta-se tudo o que é novo para não esquecer. Ontem, que foi um dia difícil, ajudaram-me bastante a descontrair:

- O prometido é de vidro
- Eu cá lavo as mãos disso como o Afonso Pilates
- Não me atirem aveia para os olhos
- Foi a casa dos avozes para ir buscar o enxovalho
- Cuidado não vá o diabo descê-las
- É favor lavar as cadeiras de espadarte alto
- Estou farta desta alfama de arrumar os quartos
- Vai tentar fazer? Aqui não há tentações.

Se alguém precisar de tradução, depois eu posso fazer um comentário com a dita.

quarta-feira, novembro 16, 2011

Piada que só resulta em inglês

What's the blood type of a pessimist? B negative.

Banda sonora para estados de ajuste...







Rebels in the roses - Everest

Aviso à navegação

LIbertação

De facto libertar o que nos vai dentro é como receber um balão de oxigénio.

Murros nos estômago

Às vezes somos surpreendidos por algo que vem de um sítio de onde não se esperava. Mesmo quando dói muito e desilude, penso que a atitude correcta será pensar que a vida nos coloca (e sempre irá colocar) testes destes à frente. É tentar reagir com sensatez, ser positivo de alguma forma e aprender.

terça-feira, novembro 15, 2011

Cavaco Silva faz stand up comedy

«Portugal, como os EUA, é uma terra de oportunidades» by Cavaco Silva.

Me'Shell uma artista subvalorizada...







Love you down - Me'Shell NdegéOcello

Definição visual para a palavra tenso

Ter razão ou ser feliz?


Achei piada tem encontrado o texto abaixo, porque tem a ver com a postira que tenho adoptado nos últimos 2 anos:

«Oito da noite, numa avenida movimentada. Um casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou o mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta-o e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Desentendem-se. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar de mau humor, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda lhe pergunta «Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido mais...» E ela responde «Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite».

segunda-feira, novembro 14, 2011

American Apparel







Sou tão fã das cuecas da American Apparel. Quero ter as 29 cores disponíveis. Ainda só tenho 6, exactamente o mesmo modelo da foto.

Pessoas inseguras

Tenho um certo medo de pessoas inseguras. Há aquelas que paralizam, mas existem as outras que atacam sempre que as suas inseguranças apertam. Na maior parte das vezes atacam por medos imaginários criados na sua cabeça, mas as consequências dos ataques não são imaginárias.

Armo-me em lambão depois...

Ainda estou a sofrer da quantidade de castanhas assadas e de frango de churrasco que fiquei a comer no sábado entre as 21.30 e as 3 da manhã. Ainda sinto o estômago cheio e dilatado.

Birdy... por agora só covers.




People help people - Birdy


Esta miúda tem apenas 15 anos, mas tem uma sensibilidade no canto que é bem mais madura que as suas feições. O seu primeiro álbum resume-se a covers de outras bandas, mas imagino que num futuro próximo iremos ouvir material original. Hands up.

As serviçais




Um filme muito bonito, claramente candidato às nomeações para os óscares, sobre o que era realidade da segregação no Estados do Sul dos EUA nos início dos anos 60. Utilizando a perspectivas das criadas negras de servir que trabalhavam em casa do brancos de classe média alta e alta, coloca-se em relevo o esqueleto do que era o segracionismo da época, mas também o que eram as relações familiares, o papel da mulher e a vincada hierarquia social, mesmo entre brancos. Do início ao fim sentimos a ternura do que representavam estas mulheres negras para as crianças que criavam, as contradições dos brancos que eram obrigados a viver na estrutura, mas que de alguma forma a questionavam, o sofrimento dos negros esmagados nessa proópria estrutura. Talvez tivesse mudado algumas coisas, apesar de gostar muito da actriz protagonista (Emma Stone) sinto que poderia ter ido mais longe. Tudo o resto tem o seu quê de estupendo. Viola Davis é estupenda como sempre e depois, há todo um mundo de fantásticos papéis secundários. Para ver e rever já sem a tensão da primeira visualização (onde somos obrigados a lidar com a cruel face do racismo quando já quase a esquecemos).


17/20

sexta-feira, novembro 11, 2011

Coro chinês faz versão de Lady Gaga (imperdível!!!)



E se alguém está tão gordo que parece outra pessoa?

É porque apesar do mesmo corte de cabelo e da roupa exactamente igual é mesmo outra pessoa. Enganei-me.

Nos idos de Março



Desde o filme Frost/Nixon que não me divertia tanto a ver um filme sobre os bastidores da política. Este ano tem-me desiludido um pouco com a produção cinematográfica, mas este filme chega em boa hora. Afinal há vida por aí. As interpretações estão todas muito bem, a direcção de George Clooney mostra que, de facto, temos realizador. E temos uma visão muito clara, apaixonada e ao mesmo tempo desencantada daquilo que é a política e os bastidores da política. Nem tudo é o que parece e tudo é o que parece. Quem são os bons e quem são os maus? Este filme é sem dúvida um elemento no lote dos bons filmes.






17/20

A lista dos Ex




Ora bem. Há pouco que dizer sobre este filme. É uma comédia romântica, que de romântico não tem assim muito e de comédia também não. Todos os clichés possíveis e imaginários podem ser encontrados no filme. A falta de química entre o protagonistas é muita e that's all folks! Não leva nota negativa porque se consegue esboçar um sorriso duas ou três vezes.


10/20

Terça, depois do Natal




Um filme interessante realizado pelo romeno Radu Montean. É um filme de todos os dias, quotidiano, que pode acontecer na porta ao lado. Um homem de família, aparentemente feliz e realizado, tem uma amante mais jovem. A questão que se coloca é, perda do que se tem ou começar uma vida nova. Quase todos sabemos como estas histórias normalmente acabam, para saber como esta acabou há que ver o filme. Agrada-me o tratamento pouco "hollywoodesco" e a tensão latente que deixa os personagens como que desconectados. Sentir muito seria fatal.


14/20

quinta-feira, novembro 10, 2011

Porque é que...

...nos chamam Sr. Engenheiro só porque trabalhamos com tecnologias?

Uma boa cover.




Wherever you will go - Charlene Soraia

A crítica mal intencionada ou "cotovelose"

Fico muito chateado com a dor de cotovelo. Um exemplo, as pessoas criticam o último filme da Madonna. É legítimo, mas há a crítica cinéfila e a crítica a ela "porque sim". As cinéfilas tem de as engolir e aprender com elas. As críticas ao filme com base na vida privada dela ou em dor de cotovelo não interessam para nada.


Sem querer ser sexista, as mulheres são peritas em fazer do último tipo de críticas em especial se for a outra mulher (nunca percebi isto muito bem). Entre gays, em especial aqueles com estereótipo de machão, também. Aliás estes "machões" são sempre uma capa para um interior de adolescente de 14 anos conflituosa.


Depois de fazer um trabalho muito sério e totalmente voluntário, vejo-me a braços com algumas críticas de índole "cotovelo". É uma merda apostarmos tempo privado e abdicarmos da nossa vida pessoal para ajudarmos um grupo e vermos que no final, porque a coisa ficou mais profissional que amadora, ainda somos de forma implícita acusados de o fazer pelo protagonismo. Cada vez menos vou em grupos de grupos. E o próximo trabalho? Que o façam eles. Eu aproveitarei para ler, ir ao cinema, estar com amigos e família.

Quantos casamentos não se resumem nesta frase...

quarta-feira, novembro 09, 2011

Jogador de rugby teve um AVC e acordou gay (weird!!)

O jogador de rugby Chris Birch, depois ter partido o pescoço e ter tido um AVC (quando tentava dar um mortal à retaguarda), acordou a sentir-se diferente, nomeadamente... gay. Deixou a namorada, o rugby, perdeu peso e hoje é cabeleireiro e vive com um namorado. Será que se um gay partir o pescoço e tiver um AVC também pode acordar hetero? Toda a notícia aqui.

Beauty tip...



Duran Duran trazem de volta modelos dos 90 em novo vídeo. Love It!







Girl Panic - Duran Duran

O vírus da estupidez também faz vítimas no estrangeiro...




terça-feira, novembro 08, 2011

Conversa. LVIII

Silvestre: Afinal também gostas de música lenta, pensava que só gostavas de beats.


Rapaz de 24 anos: Nem sempre só gosto de beats, em relação a música sou muito recepcionista a tudo que seja bom.


Silvestre: ??...

recordando...




Problem child - Leah Andreone

Empreendedorismo

Fiz uma pesquisa por empreendedorismo e saiu-me esta imagem. Gostava tanto que isto fosse verdade. Mas os "fatos" parece que acabam sempre por ganhar, em especial se tiverem aquele arzinho normalizado de filho de papá do Estoril (uma boa imitação também consegue alguma coisa). Pouco espaço para azul forte.

Era uma vez...

Um tipo que queria trabalhar e a base de dados e o site que tem de gerir não funcionam como deve de ser. A colega que também o poderia ajudar tem o telefone desligado e ele depois da sua improdutiva manhã já um bocado a lixar-se para tudo pensa em ir comer mais cedo. Quem sabe a tarde poderá ser mais simpática (apesar deste céu cinzento horrível). Hoje, o tipo, ainda não bebeu café aparentemente a máquina do trabalho estragou-se, mas como sempre alguém se fechou em copas e não disse nada a ninguém.

segunda-feira, novembro 07, 2011

São 15.22h

E doi-me brutalmente a cabeça.

Pois...

Adoro a versatilidade da palavra "pois". Serve para tudo.

O que terá sido feito desta gaiata?




Gotta Work - Amerie

Quem anda à chuva... ou melhor ao sol.

As if I'm not there



É muito fácil saber de uma guerra e dizer coisas como "coitados", "que sofrimento", etc. Este filme baseado numa história real passada na durante a guerra da Bósnia deixou-me com as entranhas reviradas do avesso. É por histórias destas que acredito que tem de haver um tribunal penal contra crimes de guerra e contra a humanidade. Nem quero imaginar (e não posso) o que se passou ali. Só um pequeno vislumbre já me deixou enjoado. O filme de Juanita Wilson poderia ser bem melhor filmado e dirigido, mas os acontecimentos que relata falam mais alto do que o filme. Não quero sequer imaginar (e ninguém pode) o que se passou ali entre 1992-1995.

How I ended this summer






How I Ended This Summer é um filme de Alexei Popogrebsky com uma excelente fotografia. Depois de dito tudo o que o filme tem de positivo. Deixo apenas a pergunta, mas que raio é que passou pela cabeça do argumentista? E ainda por cima ganha prémios? Masturbação mental pura.

domingo, novembro 06, 2011

Menu de hoje

Dois filmes russos no festival de Cinema Europeu de Sevilha. E amanhã Portugal de novo e a crise e essas coisas todas. Suponho que estará sol e eu adoro segundas-feiras.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Ando viciado em Pop Japonês




Perfume - One Room Disco

Perguntas difíceis

Exemplos

Tenho uma colega de 50 anos que anda há quase 2 anos a combater um cancro de mama. Só me lembro de que ela está doente quando falta uma semana porque a quimio lhe está a dar problemas, quando tem hemorragias, ou quando tem de fazer uma nova operação. Assim que volta ao trabalho vem sempre sorridente e ainda é daquelas pessoas que traz bolos e deixa na cozinha para toda a gente. Nunca lhe ouvi uma queixa de nada. Só diz que se está a fazer tudo o que se pode fazer e por isso está tranquila. Esta semana é uma das semanas difíceis. Espero sinceramente que tudo corra mesmo bem, porque pessoas assim têm de continuar ao nosso lado para nos encherem com essa boa energia que as anima. Fosse mais gente assim.

quarta-feira, novembro 02, 2011

Mood of the day

Yellow in a blue field.

Another Earth



Um filme muito bonito que parte de um pressuposto "supranatural", a aparição de uma cópia exacta da Terra ao lado do nosso planeta, para tratar um história de culpa e redenção de uma mulher que provoca um acidente de carro que rouba a família inteira de um homem. A segunda Terra é toda uma oportunidade de redenção. O filme usa esta nova Terra como uma metáfora do perdão e da redenção. A actriz principal (Brit Marling) é de uma expressividade estupenda, transmite toda a dor e perplexidades da personagem com um simples olhar ou esgar. Há uma dimensão muito interior nos dois personagens principais relacionada com o modo como sentem a sua dor e conseguem fugir dela. Apesar de um ou outro apontamennto fantástico, como é o caso do final, o filme é bastante credível.






17/20

Listen to your heart...




...às tantas parece percursão. Podemos apaixonar-nos por essa batida repetitiva, que afinal tem pequenas nuances. É música. Temos música dentro de nós enquanto o sangue corre nas veias.

Ilha

A ida da minha Magda produziu-me uma forte sensação de isolamento.

Simplesmente Maya...







Dreamgirls - Maya Solovey

Não consigo abandonar esta ideia...

De que sou a única pessoa com quem posso contar sempre. Mas isto não me faz sentir só. Faz-me sentir acompanhado.

No dia feriado

Aconteceu uma coisa curiosa. Quando me levantei de manhã não tinha os olhos pequenos e inchados do costume. Tinha os olhos enormes, tal e qual uma fotografia que tenho minha com 3 anos de idade. Olhei para o espelho e apesar do cabelo rapado, vi exactamente o mesmo olhar do puto que fui há 34 anos atrás.

O que fazer com tanta gente a pedir...

Quando vou ao Pingo Doce há sempre gente a pedir. Quando é um ainda as coisas se arranjam mas quando são 3 ou mais dá-me medo (mais por eles do que por mim). Passo a explicar. Um destes dias estava uma romena a pedir à porta e um homem do outro lado. Eu pensei «compro um saco de pão para cada um e dou quando sair». Quando saí já não era essa romena que estava, mas um outro homem e eu dei a quem estava. Nisto vem a romena a correr do outro lado da rua a dizer que ela é que estava ali antes e gerou-se um confusão. Na semana que se seguiu sempre que me via chegar batia no vidro do carro e eu, perdoem-me se me acham um bocado sem coração, não estou para isto. Não estou para ser incomodado a este nível. Assim que quando vejo 3 ou 4 nunca dou nada a ninguém.