sábado, fevereiro 27, 2010

Frases.

Um coração aberto não ganha bolor.

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Shutter Island


Raramente vejo um filme no dia da estreia, mas ontem não me contive e não me arrependo. O filme é realmente muito bom. Filmado na boa tradição film noir da velha Hollywood, mas com a cadência do cinema moderno Shutter Island é um filme que vai crescendo do início até ao fim. Não perde o interesse em nenhum momento. O suspense é garantido e joga marailhosamente com as nossas percepções. Passado num penitenciária-hospício, o filme leva-nos a viajar pelos meandros da loucura (ou não). No fim de contas, o que é real? A realidade é real? É interessante pensar, no final do filme, sobre as nossas próprias percepções durante toda a isualização e perceber um pouco mais de como pensa a mente humana, nomeadamente a nossa.
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Também gostei dos planos onde ele tenta replicar os efeitos especiais de época (anos 50) para cenas em movimento e até consegui gostar do Leonardo di Caprio. Gostei mesmo muito.


17,5/20

Dica para a vida em geral...

Metáforas...

O Inverno tem sido muito rigoroso e a humidade entrou-me em casa, nas paredes de várias divisões. Não consigo deixar de pensar que este ano não abri tanto as janelas como costumava. Tenho estado com a casa mais fechada, menos arejada. De repente pensei que está na altura de fazer uma lista do que é preciso mudar, pintar, arranjar, para dar uma reisão total à casa.
A casa é também uma metáfora para nós mesmos. Está na hora de fazer um brainstorm para perceber o que tem de mudar para tirar a humidade da minha vida profissional. Estou a criar musgo.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Menino ou menina?

Miss...

Spray Mata Pulhas

Há uma pessoa tão pulha no sítio onde trabalho que consegue passar incólume pelas gotas da chuva. Coisas do poder. Gostava que houvesse um spray que o fizesse dissipar tal como os ambientadores fazem aos maus cheiros.

Fiz hoje uma coisa importante.

Hoje por volta do meio dia uma colega disse-me «vou ali ao hospital fazer recolha de sangue para dadora de medula para o miúdo sobrinho da nossa colega». Bateu-me logo que não custa nada fazer isto e que andamos sempre na mesma "mesmice" à espera de ver acontecer coisas importantes na nossa vida. Há poucas coisas mais importantes de que salvar a vida de outra pessoa. Se isso acontecer, definitivamente a minha passagem pelo planeta não foi em vão. Gostava que mais pessoas se lembrassem disto. Eu não me lembrei sozinho, por isso espero que este post possa lembrar/inspirar outros. Quem sabe...

terça-feira, fevereiro 23, 2010

So you think you can dance (um cheirinho...)

Sentimentos.

So you think you can dance


Sempre gostei de concursos, mas deixei de gostar quando os concursos passaram a «reality shows». O programa Ídolos é dos exemplos disso mesmo, no seu pior. Por isso fiquei surpreendido que um concurso televisivo dos tempos modernos venha furar completamente esta lógica. O concurso é «So You Think You Can Dance». Comecei a ver a quarta série transmitida através do canal Fox Live e fiquei rendido. Qualquer pessoa que aprecie dança (em todas as suas vertentes) vai ficar fã.
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A qualidade dos concorrentes é extraordinária, o que está intimamente ligado à qualidade do júri. Todos os jurados são coreógrafos de renome e amam a dança. Vibram com os concorrentes, entusiasmam, criticam construtivamente e incentivam todos os que ficam pelo caminho a voltar no ano a seguir.
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A atmosfera é brilhante por isso mesmo. Eles emocionam-se com o que estão a ver. Querem que os concorrentes dêem tudo, porque eles também vão dar tudo a coreografá-los ao longo do programa. Querem descobrir bailarinos excepcionais, bailarinos que os inspirem e os motivem a ser melhores coreógrafos. Com tanto amor pela dança, não poderia correr melhor. Este programa entretem, não porque se humilham os concorrentes, mas porque é uma celebração do corpo, da dança do movimento e da gosto pela expressão física.

Sou Fanzaço da Tori Amos

Flavor - Tori Amos

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Uma outra educação


Fiquei na dúvida sobre o quanto gostei do filme. Quem não fizer idéia do que era a vida das mulheres até ao final da década de sessenta não sentirá grande coisa a ver este filme. O argumento e as actuações são levemente brandas. Por um lado, talvez haja nessa brandura uma certa intencionalidade em demonstrar o pouco a que as mulheres e a que as classes pequeno burguesas podiam aspirar. Por outro lado, «a outra educação» poderia parecer verdadeiramente vibrante e isso não passa. Não compreendo o porquê da nomeação da actriz principal para óscar. É competente, mas nada de especial. Como o filme. Conta-se uma história e pronto. Duas horas depois está contada e daqui a umas semanas o esquecimento.


13/20

Publicidade da Snickers (muito bom ver até ao fim)

Uma neura nunca vem só...

À neura da frustração profissional, junta-se a neura de estar doente e outras neuras se seguem. A vida torna-se numa neurose e queremos é estar sossegados e que ninguém nos chateie. A saúde começa a melhorar e as neuras começam a dissipar-se porque uma neura nunca vem só, mas também nunca vai embora sozinha. Ao fim de quase duas semanas começo a recuperar algum sentido de normalidade. Por muito clichet que possa parecer o que importa mesmo é a saúde.

Pedagogia feminina...

Publicidade interessante.


Um homem singular


Uma óptima estreia na realização para Tom Ford. Todo o filme é de uma delicadeza e de uma precisão estética e emocional avassaladoras. A capacidade de fazer um filme com tamanha elegância na cinematografia, na expressão e no argumento está, certamente, ligada aos anos de experiência em produção de moda que o Tom Ford tem. Não é difícil reconhecer a estética de vários fotógrafos de renome nos diferentes planos. Senti quase que estava a ver um editorial da revista Vogue, mas com vida. A história anima-se para lá das imagens sendo comunicada através de um argumento meticuloso em que «less is more». A actuação do actor Colin Firth é, no mínimo, emocionante. Provavelmente o Tom Ford é também um bom director de actores, para lá de um bom realizador. Foi o primeiro grande filme que vi este ano.


17,5/20

domingo, fevereiro 21, 2010

Sabe bem num dia de chuva...

Early winter - Gwen Stefani

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Tenho estes tipos entranhados...

Hole in my heart - Alphabeat

Piada seca. XIX

- Pedrinho, do que é que tu tens mais medo?
- Da mula-sem-cabeça, professora.
- Mas, Pedrinho, a mula-sem-cabeça não existe. É apenas uma lenda, não precisas ter medo. E tu Mariazinha, do que é que mais tens medo?
- Do Saci-Pererê, professora.
- Mariazinha, o Saci-Pererê também não existe, não tens d eter medo. Então e tu, Joãozinho? Do que é que tens mais medo?
- Do Malá Men, professora.
- Malá Men? Nunca ouvi falar... Quem é esse tal de Malá Men?
- Eu também não sei, mas todas as noites a minha mãe reza a Deus e diz: «Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do Malá Men».

Verdades.


Pureza.

A pureza é um conceito muito maltratado.

O mundo gira e pronto.

Diz aquela frase «por morrer uma andorinha não acba a Primavera». É verdade. O mais chato é quando percebemos que isso se aplica a nós, às nossas vidas e às nossas presenças na vida dos outros. O mundo gira. Ponto. Não pára de girar e se desaparecermos assim continuará a ser. Ainda bem, apesar de tudo. Mas é uma gaita encararmos de forma tão crua a nossa falta de importância absoluta. Pelo menos temos uma importância relativa. Valha-nos isso.

Grande Carnaval

Para ganhar o prémio de originalidade decidi usar um hospital para disfarce de Carnaval. Assim, na segunda feira à noite lá estava eu, nos Lusíadas, a cuspir os pulmões pela boca. Tcharaaaam, nada como uma noite de Carnaval nas urgências. O carnaval raramente foi uma festa de boa lembrança para mim. O ano passado foi muito bom. De resto foi sempre uma festa um tantou ou quanto sofredora. Logo este ano que eu até tinha pensado numa máscara bem gira. Tive de ir para a alternativa de gripe/sinusite.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

We are the world for Haiti

Ou sou eu que ando um grande sentimentalão ou isto é mesmo comovente. Além das novas vozes terem resultado conseguiram fazer um belo update aos arranjos da música. Espero que tenha quase tanto sucesso como a primeira.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

More Alexander McQueen...




Some Alexander McQueen


Coisas que me tiram do sério...

Estou com uma gripe do caraças. Venho trabalhar na mesma porque há coisas para fazer. E porque estavamos todos na cozinha a conversar (aos 40 minutos da nossa hora de almoço) o chefe que não aparecia há uma semana por "razões pessoais" diz «Patrão fora dia santo na loja, não é». Acho isto verdadeiramente simpático e motivador para trabalhar ainda mais.

Shrek

Serão capazes 4 dias de gripe de nos transformar no Shrek? Eu diria que sim. Pelo menos a julgar pelas coisas radioactivas e corrosivas que me saem pelo nariz. O meu humor está a começar a degradar-se. Não há boa disposição que aguente um nariz assado, uma garganta a doer, tosse que me faz cuspir os pulmões. Sou um péssimo doente.

sábado, fevereiro 13, 2010

De repente...

Senti uma enorme saudade da minha vida de adolescente.

Precious


Um filme sobre o feio, sobre os lugares para onde não ousamos olhas porque são sujos e desagradáveis. Mas nesses lugares vivem e nascem pessoas que com o tempo acabam por ser coberta por toda essa feiura e sujidade. Precious é uma história passada no lado onde tudo é difícil. Onde tudo (ou quase tudo) é sujo. É preciso muita força para quebrar o laço, para perceber que há mais que isso. É um filme sobre abuso, físico, sexual, verbal, psicológico e sobre desistências (ou não). Há sítios de onde as pessoas não saem porque pensam que é tudo o que merecem que não são nada e o nada pertence ao pó, ao escuro, à escravidão.
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O sistema não os protege. A segurança social é cega e mecânica. O sistema escolar actua pelos mesmos padrões. Mas Precious libertou-se. Corta o laço. Porque alguém olhou para ela e não desistiu de lhe mostrar que existe um mundo outro, onde ela também poderia ter lugar. Gosto do facto do filme não ceder ao «choradinho fácil». É brutal porque a realidade é brutal e é resignado porque a realidade destas pessoas é resignada. O final é feliz, mas também não é. O passado deixa marcas. Não importa o brilho do futuro. O sistema fecha os olhos. As pessoas estão sozinhas. Precious estava sozinha e venceu.
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O filme em si é honesto. A realização é interessante, sem grandes rasgos mas certeira.
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16/20

Nine


Que grande seca. Guarda roupa muito giro. Roma sempre bela. Argumento...errr, pois. E consegue-se a proeza de fazer o Daniel Day-Lewis parecer desinteressante. A Penélope desempenhou bem a sua parte, foi um prazer rever a Sophia Loren, um ou outro número de música ajudaram a não adormecer. Não há mais a dizer.



11/20

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Caminhos/sedantarismo

Procuro abrir caminhos. Sempre. A dada altura da vida penso que, talvez inconscientemente, não deixei de fazer outra coisa. Novas experiências, novos experimentos, novas idéias. A minha vida é passada a correr, a inventar, a descobrir. E parar? Já calhar já se parava e se desenvolvia uma ou duas das tantas coisas que se tocam superficialmente. Deve haver aqui algum medo de definhar. De que o corpo e a mente percam destreza se ficar no mesmo sítio. Infelizmente, há muita gente parada, mas entre eles são tão poucos os que inspiram algo. Não encontro gente parada por sabedoria, encontro gente parada por ignorância, por comodismo, por desnorte. Também posso ser eu a extremar posições, a ver sempre tudo nos pólos e nunca no centro. A pertença a qualquer coisa é muito boa. Mas... e se for uma coisa pesada não a podermos transportar? E mesmo quando podemos, se tudo é um sistema. Podemos transportar algo que insiste em ficar no mesmo sítio? Ficar ou ir? Que mania de personalizar...

Mortes com que lido mal.

Tenho sempre um sentimento de perda muito grande quando vejo morrer um talento. Zango-me mesmo. Há aquela frase batida que diz que todas pessoas são especiais à sua maneira, mas para eu concordar com isto tenho de criar uma nova categoria os supra-especiais. Quando morre um supra-especial sinto que o mundo é mesmo um lugar mais feio. Senti isto quando morreu a Lhasa, senti agora quando morreu o Alexander Mcqueen. Ambos foram pessoas que nos transportaram para lá do conhecido. Há pessoas que não têm medo de sentir, de ver fora das fronteiras estabelecidas e não sendo melhores (ou pirores) que as outras são definitivamente diferentes. Diferentes num sentido expansivo. Expandem-nos, dizem-nos as suas visões e acrescentam-nos.
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É verdade que nem toda a gente quer ser expandido, nem toda a gente quer ver mais do que o conhecido e confortável. Provavelmente a sua especialidade é esta - o conformismo/estagnação. Depois há aqueles que têm medo de olhar para lá do horizonte, mas que se sentem inspirados por estas pessoas magníficas que ousam. Por fim, existem os destemidos, não tantos, que decidem não ter medo de vertigem da viagem e encetam eles próprios o mesmo caminho.
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Lembro-me de quando ouvi a Lhasa pela primeira vez em 1998, «de cara a la pared» era a música, de quando a vi na Aula Magna e de como as palavras se tornavam mais puras, mais belas, simplesmente por percorrer a distância que ia do seu pensamento até à sua boca. Lembro-me desse dia e só me apetece ser meigo, pacífico, justo, puro, beleza... sei lá que mais.
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Lembro-me de quando vi o Alexander McQueen a primeira vez. Penso que era 1997, tinha acabado de apresentar uma colecção e estava a dar no Telejornal. O meu pai (também um self made man) disse-me «o gajo é filho de um taxista». Percebi a admiração do meu pai, por todas as pessoas que trabalham o sucesso a sangue, suor e lágrimas. Eu fiquei fascinado por ver que um homem de aspecto tão normal (camisa manga curta, calça de ganga e botas Doc) tinha tudo aquilo dentro dele. Como todas a pessoas que olham para onde os outros não ousam olhar, foi rejeitado inicialmente, depois foi impossível resistir. Quem não teme pela existência de pessoas brilhantes, quem não se sente ameaçado e antes inspirado, acaba por celebrá-las. O McQueen era perfeito. Iluminou-nos como pouco na sua área de trabalho. A moda ganhou estatuto de arte. Era um artista.
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A Lhasa morreu. O McQueen morreu. Que a minha memória não me traia nunca e que eu seja capaz de identificar a luz, a visão com que nos brindaram, até ao resto dos meus dias.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Finalmente a net

Sou um terrível animal de hábitos (mas antes isso do que ser um animal de hábitos terríveis). Estando há 10 dias sem Internet em casa resolvi mudar de operadora e hoje é o dia da reinstalação. Pareço um miúdo pequeno. Tolices, portanto.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Frases.

«Há uma grande falta de incentivos para as pessoas serem honestas».

Sugestão...


Ginásio Blues XII - Creme e mais creme

Hoje lá voltei ao ginásio na hora dos senhores da terceira idade. Fiquei curioso sobre o porquê da quantidade de creme com que um dos septuagenários untava entre as nádegas. Felizmente, desta vez, não estava atrás dele e percebi apenas o gesto sem ter sido "forçado" a ver pormenores. A minha líbido segue intacta esta semana.

O estado da nação

O estado da nação portuguesa está tão mau que eu hoje dei por mim a ouvir o debate do orçamento de Estado na Assembleia e a concordar com o Paulo Portas. Concordar com o Paulo portas?!! O mundo deve estar mesmo a virar-se de cabeça para baixo. Ok, tenho a dizer em minha defesa que a sugestão dele já me tinha passado pela cabeça, ou seja, para moralizar o país, reduzia-se o ordenado de todos os políticos e dirigentes públicos em 5%. O Nelson Mandela fez mais do que isto, doava 1/3 do salário a instituições de caridade. Claro que eu não espero que nenhum dos nossos medíocres políticos seja um Mandela. Mas gostaria de ver algum tipo de acção que mesmo podendo ser vista como demagógica, ajudaria a aliviar o mau cheiro que nos chega lá dos lados do Parlamento. Está tudo podre. E como dizia um amigo meu, governar é mais distríbuir recursos pelo partido do que outra coisa. O PS e o PSD são peritos nisto. Qual deles o mais podre. É claro que os outros partidos nunca governaram, mas duvido que o cenário fosse muito diferente. A medíocridade da nossa classe política é de bradar aos céus. A inteligência popular também não é das melhores e por isso estamos entregues aos bichos. Viva Portugal!

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Tudo pode dar certo


O novo filme de Woody Allen é totalmente... Woody Allen. Ele volta a Nova Iorque e volta ao existencialismo e ao sexo. A combinação é deliciosa e temos um feel good movie para os tempos de crise. O argumento está muito divertido e algumas das personagens são espantosas. Muitos momentos do filme são monólogos, o que me leva a crer que o Woody está um bocadito preguiçoso. É bem mais fácil fazer o filme da forma que foi feito. Não é um filme em grande forma, mas é um filme com um bom formato e que diverte muito. No fim ainda trazemos uma ou duas coisas para casa para nos fazer pensar. Excelente filme para ver depois de um dia cansativo de trabalho.


15/20

Homens que matam cabras só com o olhar


O filme tinha tudo para ser bom, em particular, a ideia de base totalmente satírica e o fabuloso elenco de actores. Falhou. A realização foi tão disparatada que em vez de nos trazer a boa tradição nonsense dos Monty Python ou da série televisiva 30 Rock ficou-se pela palhaçada. De qualquer forma a metáfora está lá, a mensagem subliminar está lá. Só por isso não damos o tempo como perdido. Ok. Uma vez ou outra ainda se consegue rir.


12/20

Sade Rocks!!!

Soldier of Love - Sade

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Este vídeo parece a minha semana

A-Punk - Vampire Weekend

Sinto-me cansado...

Sinto-me cansado. A minha força anímica não anda nos melhores dias. De qualquer forma desde que vi o Invictus e desde que tive a noção de que o Nelson Mandela passou 30 anos numa cela de 1,5mx2m, a dormir no chão, só digo a mim mesmo «se ele aguentou tanto, que raio de pessoa és tu para fraquejar perante coisas de dimensão menor?».

Mal-entendidos...

Uma das coisas que não me agradam é a insistência no uso da característica «ser gay» como uma característica de personalidade e, por conseguinte, produzir a identificação com 'o outro' por via dessa característica. Para mim existem pessoas homossexuais, bissexuais, heterossexuais, assexuadas e, eventualmente, pansexuais, tal como existem os loiros, morenos, ruivos, albinos e por aí fora. Eu tenho cabelo castanho claro e acho que isso não me une a ninguém com o mesmo tom de cabelo em termos de traços de personalidade e de valores. Que isto possa ser difícil de entender para uma maioria heterossexual que se distingue dos homossexuais enquanto grupo genérico, ainda consigo compreender. Mas dentro do "grupo" de homossexuais não me faz sentido nenhum invocar esta característica para sentir pertença ao outro. Pior ainda quando se exige que o outro aja em conformidade com um conjunto de normas de conduta "da causa" (seja lá o que isso for) sendo que esta "causa" é mais importante que os indivíduos por si só. Sou a favor da defesa dos direitos fundamentais, dos meus enquanto gay, mas também de todos os outros que vêem os seus direitos fundamentais suprimidos. E quando a "causa" é mais importante do que as pessoas que pretende defender, alguma coisa está errada. Felizmente não são muitas as pessoas que pensam assim, mas quando as encontro não deixo de me sentir irritado.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Presente da criança portuguesa.

Momento incrivelmente fútil do dia...

Depiladora: O senhor faz ginásio, não faz?
Silvestre: Faço sim.
Depiladora: É que se nota.

Mais 1.


Já passou um ano

A Leonor fez ontem 1 ano. É incrível como o tempo passa a correr. Já se põe em pé sozinha e já começa a querer dizer as primeiras palavras de modo muito atabalhoado. Cool.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Invictus


Enquanto vi o filme estive permanentemente com um aperto no estômago e com lágrimas nos olhos. Pensei que estava a ver um filme marailhoso. Quando tive oportunidade para pensar percebi que vi um filme simpático sobre um homem maravilhoso e inspirador (Nelson Mandela), representado por um grande actor (Morgan Freeman). Este filme deve ser visto por toda a gente que não sabe o que o Nelson Mandela foi e é. Os homens extraordinários deveriam ser celebrados sempre e fonte de inspiração para todos. Digam o que disserem há os homens e depois os grandes homens que quase nunca são os de aparência mais dura.


15/20

Como ser sexy...

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Parece que...

Parece que tenho bom vinho. Depois da incrível bebedeira que apanhei na sexta feira graças a um vinho branco que parecia água fresquinha, dizem-me hoje que eu estava puro mel. E que devia abusar do vinho mais vezes. Desde que eu não volte a ter de mandar fora o belo do pudim de abade de priscos, ok.

E mais nada.


Todos temos um preço?

Eu gostaria de pensar que não, ou pelo menos que o preço não fosse quantificável em dinheiro. Não obstante o preço das maioria das pessoas traduz-se por uma compensação material bem quantificada. Há muitas músicas que dizem «love makes the world go round», mas na realidade «money makes the world go round». Por uma boa quantia de dinheiro mudam-se vontades, ideologias, posturas de vida e mais um pouco que nos possamos lembrar. Não é só quem tem pouco dinheiro que o faz. Quem tem muito também. O dinheiro nunca é demais e se houver a hipótese de ter mais porque não? Eu se calhar também já pensei assim. Hoje penso que há limites no que devemos "pagar" para ter mais dinheiro.

Piada Seca XVIII

- Ò filha, as vizinhas andam a dizer que andas a deitar-te com o teu namorado!
- Ai mamã são mesmo maldizentes, eu deito-me com um homem e dizem logo que é namorado.