quinta-feira, novembro 29, 2012

Leite derramado

Depois do leite derramado a única coisa importante a pensar é que as vacas ainda continuam vivas.

Orgãos sensíveis

O bolso é o orgão mais sensível do corpo humano. Para taaaaaaaaaanta gente.

Oficialmente com neura

Há dias em que Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr... no mínimo. E depois uma tristeza que vem a seguir pela frustação...

Animais de estimação

Depois de ter lido a carta da Fiona Apple sobre a sua cadela tenho pensado muito nos animais de estimação que tive. Nunca consegui ter um fiel amigo durante tanto tempo (nem um namorado, cujo máximo foi 7 anos).
 
Pom Pom (piriquito) morreu afogado no boião da água com meses.
TimTim (piriquito) fugiu quando caiu a parte de baixo da gaiola.
Pom Pom 2 (piriquito) fugiu depois da minha mãe deixar cair a gaiola.
Tim Tim 2 (piriquito) fugiu quando a gaiola se abriu no carro do meu pai depois de uma travagem.
Daisy Priscila (cadela) envenenada aos 9 meses pela vizinha que não gostava de cães (não se consegue provar).
Estela (piriquito) Dei-a aos 3 anos antes que matasse o Gordo
Amarelo (piriquito) macho da Estela fugiu quando a estúpida da filha da vizinha lhe quis fazer uma festa
Azul (piriquito) segundo macho da Estela, apareceu morto no fundo da gaiola
Amarelinho (piriquito) filho da Estela e morto por ela quando quis voltar ao ninho
Gordo (piriquito) filho da Estela e muito gordo. Mal se mexia até ao dia em que um amigo do meu irmão meteu a mão na gaiola a dizer «mas este gajo não se mexe?» e ele saiu a voar como uma flecha e nunca mai o vi.
Spooky Eduardo (cão) entraram-nos em casa só para roubar o cão aos 10 meses.
Cristina (cadela) uma serra da estrela que a minha mãe me obrigou a dar depois de 4 dias, a dizer que não ia aguentar outro desgosto como o do cão.
Yuri (cão) um podengo pequeno adulto que me meteram no quintal. Era espetacular. Como tinha exames pedi ao meu irmão para ir convencer a minha mãe à casa de férias. Ele foi e não conseguiu. Ela mandou entregar o cão. Eu fui e ela acedeu. Quando voltei o meu irmão já tinha entregue o cão a um amigo de um amigo que não o quis devolver.
Carolina (tartaruga) tive-a 4 anos e morreu na véspera de Natal. A culpa foi minha que lhe comprei um aquário novo e ela já tinha perdido o instinto de nadar e morreu afogada.
Tristão e Isolda (tartarugas) cresceram e cresceram e cresceram e um dia mudei-me para um apartamento e não podia dar-lhes a vida que mereciam num aquário de quintal. Fui entregá-los a uma quinta de tartarugas onde podiam ser felizes.
 
Acaba aqui a minha história com os animais. Depois dediquei-me a ter plantas. Todas as que comprei no IKEA morreram. As do Pingo Doce são boas.
 
 

quarta-feira, novembro 28, 2012

Nome estranho para um grupo musical

Anal Beard.

História da Arte em 15 passos (muito bom)


A História é o que nós quisermos

«A História é feita de coisas falsas ligadas por hipóteses verosímeis» by Agostinho da Silva

O Bom Inverno

Acabei mais um livro de um autor português, desta feita, João Tordo. Estava entusiasmado porque ganhou um prémio Saramago e eu pensei que fosse algo de especial. Escreve bem, é verdade. Mas pelo menos esta sua história nunca pega realmente. É aquele tipo de livro que não é mau para ser deixado e que continuamos a ler para ver onde vai, mas nunca deixa de ser uma leitura morna. Os personagens sentem-se, mas a história nem por isso. É algo que nunca é e que chega ao final da mesma maneira. Não posso dizer que não gostei porque o livro nunca chega a despertar uma reacção profunda. É apenas escrita branda do princípio ao fim.

terça-feira, novembro 27, 2012

Uma verdade dolorosa


Fiona Apple e o Amor

No caso o amor pela sua cadela leva-a a cancelar a tour pela América do Sul. Se todos tivessemos esta fidelidade no amor e na amizade.

It's 6pm on Friday, and I'm writing to a few thousand friends I have not met yet. I am writing to ask them to change our plans and meet a little while later. Here's the thing.

 I have a dog Janet, and she's been ill for almost two years now, as a tumor has been idling in her chest, growing ever so slowly. She's almost 14 years old now. I got her when she was 4 months old. I was 21 then, an adult officially - and she was my child. She is a pit-bull, and was found in Echo Park, with a rope around her neck, and bites all over her ears and face. She was the one the dogfighters use to puff up the confidence of the contenders. She's almost 14 and I've never seen her start a fight ,or bite, or even growl, so I can understand why they chose her for that awful role. She's a pacifist.

Janet has been the most consistent relationship of my adult life, and that is just a fact. We've lived in numerous houses, and jumped a few make shift families, but it's always really been the two of us. She slept in bed with me, her head on the pillow, and she accepted my hysterical, tearful face into her chest, with her paws around me, every time I was heartbroken, or spirit-broken, or just lost, and as years went by, she let me take the role of her child, as I fell asleep, with her chin resting above my head. She was under the piano when I wrote songs, barked any time I tried to record anything, and she was in the studio with me all the time we recorded the last album.

 The last time I came back from tour, she was spry as ever, and she's used to me being gone for a few weeks every 6 or 7 years. She has Addison's Disease, which makes it dangerous for her to travel since she needs regular injections of Cortisol, because she reacts to stress and to excitement without the physiological tools which keep most of us from literally panicking to death. Despite all of this, she’s effortlessly joyful and playful, and only stopped acting like a puppy about 3 years ago.

She's my best friend and my mother and my daughter, my benefactor, and she's the one who taught me what love is. I can't come to South America. Not now. When I got back from the last leg of the US tour, there was a big, big difference. She doesn't even want to go for walks anymore. I know that she's not sad about aging or dying. Animals have a survival instinct, but a sense of mortality and vanity, they do not. That’s why they are so much more present than people.

 But I know that she is coming close to point where she will stop being a dog, and instead, be part of everything. She’ll be in the wind, and in the soil, and the snow, and in me, wherever I go. I just can't leave her now, please understand. If I go away again, I’m afraid she'll die and I won't have the honour of singing her to sleep, of escorting her out.

Sometimes it takes me 20 minutes to pick which socks to wear to bed. But this decision is instant. These are the choices we make, which define us. I will not be the woman who puts her career ahead of love and friendship. I am the woman who stays home and bakes Tilapia for my dearest, oldest friend. And helps her be comfortable, and comforted, and safe, and important.

Many of us these days, we dread the death of a loved one. It is the ugly truth of Life, that keeps us feeling terrified and alone. I wish we could also appreciate the time that lies right beside the end of time. I know that I will feel the most overwhelming knowledge of her, and of her life and of my love for her, in the last moments. I need to do my damnedest to be there for that. Because it will be the most beautiful, the most intense, the most enriching experience of life I've ever known. When she dies.

So I am staying home, and I am listening to her snore and wheeze, and reveling in the swampiest, most awful breath that ever emanated from an angel. And I am asking for your blessing. I'll be seeing you.

Love, Fiona

Uma partida bem feita.


Como Português cada vez me sinto mais assim...


Miguel is bringing sexy back (Marvin Gaye podes descansar)



Sure Thing - Miguel

segunda-feira, novembro 26, 2012

O que eu gosto da Alicinha...



Girl on Fire - Alicia Keys

Aviso à navegação


Hoje a minha irmã faria 46 anos

É muito estranho ser-se o irmão mais novo de uma irmã que não se conheceu e que morreu ainda bébé. Para os meus pais aqueles 4 meses foram tão intensos e há fotos e tantas memórias da miúda, que eu e o meu irmão ficamos com a sensação de que sempre a conhecemos. E a realidade é que ela acabou por ser uma espécie de irmã mais nova dos dois. Talvez porque nunca deixou de ser um bébé, a quem conhecemos as roupas, os sorrisos, o que fazia e não fazia, como gostava de estar dentro de água, como palrava, enfim... A minha mãe nunca se esquece deste dia. E eu por força do hábito também não.

domingo, novembro 25, 2012

Relações terminadas

Soube de um conhecido que foi deixado por um namorado de muitos anos. Dei-lhe palavras de conforto. Acho que é preciso, mas no fundo só lhe queria dizer «Ninguém morre de um coração partido. Ele regenera-se assim se queira».

O Substituto

Este filme é um "puro", é como dar charutos a quem está acostumado a cigarros. É apenas para quem tem pulmões, mas quem tem vai ter uma experiência estupenda. Está nos melhores que vi este ano. Tenho pena que o título original não tenha sido traduzido à letra (detachment) porque numa palavra está escrito todo o 'feeling' do filme. É realista, belo e duro. Na realidade é um murro no estômago. Mas gostei de o ter levado. Saí da sala de cinema um bocadinho mais humano. Não é típico filme sobre educação e as atribulações da mesma. É ensaio sobre a nossa época e é sempre duro olhar ao espelho.
 
18/20

As voltas da vida

Nãããããoooooooooo... por favor, mais um filme em que aos 5 minutos já sabemos tudo o que se vai passar. Por onde começar? As interpretações não estão mal. Posto isto, o filme é aborrecido que não se aguenta, previsível e um dicionário de clichés de dramas familiares com pitada de comédia romântica.
 
11/20

Um ritmo perfeito

Dentro do género não está nada mal. É o filme adolescente previsível de sábado à tarde. A diferença neste filme é que algumas das piadas são mesmo muito boas. O argumento passa à justa, o resto é mais do mesmo, mas as piadas, essas salvam o filme em momentos.
 
13/20

Amizades no Facebook

Quantas vezes não reparo que o meu núemero de "amigos" diminuiu, e não faço a mínima ideia de quem desapareceu. Isso mostra a força/importância destas ligações.

sexta-feira, novembro 23, 2012

Apresento Jane Maxwell (arte figurativa contemporânea)




Andamos todos a drogas?

O Ministro Relvas faz o que lhe apetece, o Ministro Passos Coelho a mesma coisa, o Ministro Miguel Macedo o mesmo, os outros o que lhes apetece ou abolutamente nada. E nós? Dormimos? O meu pai foi preso político levantou-se contra a ditadura. Não correu bem em 1962, mas em 1974 sim. Sinto-me às vezes um pouco indigno da sua herança de homem livre.

quinta-feira, novembro 22, 2012

Politicamente Incorrecto... but fun!


Boys and Girls...


Para os Anti-Gay Cristãos (toma lá que já almoçaste)

 
A member of the anti-gay Alliance Defense Fund, which has filed numerous lawsuits in opposition to LGBT rights nationwide, has been arrested on multiple felony charges related to child pornography.

read more here
http://www.concordmonitor.com/home/2790496-95/biron-charges-lawyer-manchester

Make me... (afundado pelo puritanismo)

O último single da Janet Jackson, como os anteriores, afundou completamente. Tenho pena porque é uma canção actual, mas à antiga. A mim dá-me vontade de dançar (muuuuuuita) e merecia estar nos Tops deste mundo e adjacentes. Duvido voltar a ver a Janet Jackson no topo das tabelas de vendas, o episódio do "nipplegate" (mamilo desnudo durante o SuperBowl de 2004) arruinou-lhe a carreira para sempre. O puritanismo venceu. A Madonna lá conseguiu ter outra hipótese depois do Erotica, mas estamos a falar da Nossa Senhora da Reinvenção e, em especial, porque foi mãe o que reabilitou a sua imagem pública aos olhos dos compradores que não são os fãs do costume. A Janet não voltou a ter outra hipótese e as tabelas de venda não voltam a ser o mesmo sem ela. O groove Janet é único e faria tão bem a um mundo povoado pelas Rihannas da vida.  Lamento. Só espero que ela não deixe de fazer música.
 


Make Me - Janet Jackson

quarta-feira, novembro 21, 2012

Função Pública aumento do número de horas

Ora bem, eu já faço muito mais horas por semanas sem pedir retribuição. Apresento o trabalho feito e com bons resultados. Se me aumentam o horário semanal, eu sinto isto como uma agressão. Na realidade não vou trabalhar mais horas do que aquilo que já trabalho. Mas uma coisa é aquilo que dou, outra coisa é aquilo que me impõem por acharem (metendo-me no pacote geral) que trabalho pouco e mal. Pois se tinham um funcionário que fazia o trabalho de dois, passam a ter um que faz 75% do trabalho de um. É que só tenho vontade de os mandar à merda. Ainda por cima o problema são as chefias, sempre a trocar de acordo com lobbies e amizades, sempre a aprender de novo o que se está a fazer na instituição e dar ordens sobre coisas que não compreendem nada. Já que põem os "boys" a chefiar, ponham os "boys" a fazer o trabalho sério a ver se sai alguma coisa. É que sem a raia miúda que está a trabalhar nisto bastantes anos, não vêem um palmo à frente dos olhos.

Chocante!!! Captado por câmara de videovigilância



terça-feira, novembro 20, 2012

Calma

Um elefante come-se aos bocadinhos e não inteiro.

Pérolazitas esquecidas...



Promise to Try - Madonna
(dedicado ao pai... o meu)

25 anos depois

25 anos depois o que diria eu ao meu 'Eu' de 13 anos? Provavelmente dir-lhe-ia que se preocupasse mais em ser feliz e menos com o que os outros diziam e pensavam dele.  Principalmente acho que lhe diria para relaxar, que não fazia mal errar de vez em quando, que as pessoas não gostam mais de nós por sermos perfeitos. Dizia-lhe que se ele continuasse assim, iria ser um "control freak" dali a 25 anos e que a dada altura iria certamente querer repensar a sua vida, que de repente se pode ir de um extremo ao outro e que os extremos nunca fizeram bem a ninguém.

O meu melhor amigo

Sou eu (mas às vezes esqueço-me).

O melhor vídeo literal de sempre... ver e chorar a rir.


segunda-feira, novembro 19, 2012

As mulheres e os saltos altos

Hoje observei uma rapariga a correr numa rua de calçada portuguesa, a descer, com saltos muitos altos. Porque é que as Portuguesas não fazem como as Nova-iorquinas e usam ténis fora do local de trabalho, sendo Lisboa uma cidade tão acidentada escusavam de parecer pinguins a correr.

Sinto-me ultrapassado

O meu tarifário de telemóvel foi descontinuado, o meu tarifário de Internet foi descontinuado, o meu tarifário de TV Cabo foi descontinuado. Sou eu que estou velho ou os prestadores de serviço andam a inventar demasiado só para nos fazer gastar dinheiro?

De boas intenções está o inferno cheio


domingo, novembro 18, 2012

Love is a battlefield (ui... se é)

 
Love is a battlefield - Pat Benatar

sexta-feira, novembro 16, 2012

Adopção para casais homossexuais: razão simples


Diz-me ele enquanto vemos The Voice...

Ele: Esta não vai a nenhum lado. Só os bonitos é que conseguem ter uma carreira estelar no mundo da Pop
Eu:  Não concordo, a estrela mais falada do momento é feia
Ele: A Lady Gaga não é feia...
Eu:  What???!!

Para uma tarde de chuva...Ane Brun




Ane Brun - Do you remember

Como o compreendo...


quinta-feira, novembro 15, 2012

Porque sou um rapaz agradecido

Obrigado Xana e Jorge. Foi muito, muito bom.

Discussão com a espanhola (mas sempre polido)

A Espanhola a dizer que não vai mais a manifestações em Portugal que está desencantada com os Portugueses retrógados que dizem no FB que "um país levanta-se é com trabalho". Ora bem, acho que a frase dita é uma verdade La Palisse. É assim, de facto, que se levanta um país. Diz que somos passivos e que somos uns derrotistas. Ora bem, não sei se ela se deu conta, mas em Espanha depois de não sei quantos feridos, as coisas ficaram exactamente na mesma.  Ao menos desabafam...

Ui...

Com uma dificuldade incrível em conseguir concentrar-me. O trabalho está a render muito pouco e eu estou aflito por isso. (weblog entry)

Piada Seca em Inglês (love it)

- Did you hear about the guy whose whole left side was cut off?
- Yes. He's all right now!

quarta-feira, novembro 14, 2012

Quando pensamos que já nada nos surpreende...


Amadeo de Souza-Cardoso

Neste dia, em 1887, nasceu um brilhante pintor português que morreu aos 30 anos. Nós portugueses temos muito azar com as mentes que poderiam ter mudado o panorama de mediocridade nacional e visibilidade internacional do nosso país (relembro o rei D. Pedro V que morreu aos 24 e que poderia ter reformado verdadeiramente Portugal). Amadeo Souza-Cardoso foi extraordinário, privou com os grandes pintores da época que o respeitavam. Em Portugal, claro, ficou esquecido durante décadas. Acredito que muita gente sequer sabe quem é (mas recitam de cor os participantes da Casa dos Segredos). A Google teve a delicadeza de marcar hoje os 125 anos do seu nascimento. Pode ser que alguém tenha a curiosidade de passar o cursor sobre a imagem e descubra que a imagem é do Amadeo. Se depois irão ver quem é, isso é outra história. Espero que sim.

Coisas que não sabia

A Larangina C acabou porque a empresa portuguesa que a produzia foi comprada por uma multinacional. Deve ter sido o que aconteceu com os iogurtes da Iophil.

terça-feira, novembro 13, 2012

Argo

Muito bom. Bela reconstituição de época. Boas interpretações (o Ben Affleck consegue um excelente personagem para brilhar à medida das suas limitadas capacidades de actor) e boa realização. Gostei da quantidade de indirectas que são mandadas durante o filme à política externa dos Estados Unidos. Há que estar atento. No final o filme não fala da grandeza da América, mas sim da grandeza de alguns americanos. Sim, apesar de muita coisa má, os Estados Unidos têm essa capacidade de produzir gente heróica. Um dos filmes que mais gostei este ano.
 
17/20

Porquê apoiar o casamento gay? (homens hetero é para vocês)


 

O bicho

O bicho voltou. Cabrão do bicho.

Sob disfarce...


segunda-feira, novembro 12, 2012

Portugal... ou parte dele.

comida no teclado


Lov u 2


Razões

«Existem sempre razões; mas, como todos sabemos, as razões nunca serão suficientes. No entanto, qualquer um terá de as apresentar a certa altura para se validar a si mesmo. by João Tordo (adaptado)

domingo, novembro 11, 2012

O que sabe a Leonor

A minha sobrinha sabe que da parte da mãe tem a avó Beta e o avô Bílio que vivem na aldeia e por parte do pai a avó Jena e o avô Zé. A avó Jena vive ao pé dela e o avô Zé vive na Lua, por isso é que ela não precisa de ter medo da noite porque o avô está a olhar por ela e mandou as estrelas brilharem para ela não ter medo do escuro e saber que ele não vai deixar que lhe aconteça nada. Ainda não disse à Leonor, mas quando vou para a cama falo sempre com avô Zé e também acredito que ele  está a olhar por mim.

Subida de moral

Nada me levanta mais a moral do que um jantar em família. Não há nada como estar com aqueles de quem gostamos e que gostam de nós mesmo com as calças de fato de treino rotas e coçadas (de hoje) e barba de condenado. E a minha sobrinha... melhor que 100 redbull.

A melhor maneira de olhar para a vida.


sábado, novembro 10, 2012

sexta-feira, novembro 09, 2012

Se eu quiser não me ralo

Tinha eu uns 12 anos e o meu irmão tinha 18, a minha mãe andava sempre com a cabeça feita em água com os nossos desastres e exigência, e ainda as exigências do meu pai. Era difícil ser uma mulher numa casa com 3 homens que lhe eram contrários à sua ideia de como estar na casa e na família (ela era uma espécie de escrava porque nessa altura eu rebelei-me por o meu pai e o meu irmão não fazerem nada em casa e eu também deixei de fazer). Um dia ela deixou de anadr irritada. Quando acontecia alguma coisa dizia «olha ali em cima da porta da cozinha, vês o cartaz?» Não havia oviamente nada, mas ela criou um cartaz imaginário que dizia «se eu quiser não me ralo». A verdade é que se deixou de ralar e a fazer a parte que lhe competia e quando nós não cumpriamos com a nossa e reclamávamos e ela ria-se. Estou nesse momento. Inaugurei o meu cartaz esta segunda feira. Não faço puto ideia onde é que isto me vai levar, mas não me ralo. A ver se a cola do cartaz aguenta por cima da porta do edificio onde trabalho.

Leituras...


Cor-de-laranja

Hoje estoy com um casaco cor-de-laranja, um cachecol com riscas laranjas e uma sweat laranja esbatido. Estive para meter uns ténis da mesma cor, mas achei que já era demais. Para os hindus e para os budistas esta é uma cor muito importante que traz energia à nossa vida. Num dia tão cinzento como o de hoje e comigo resfriado eu estava mesmo a precisar de uma dose extra de boa disposição. De facto a cor deixa-me bem disposto. Diz-se também que esta cor é o símbolo cromático do pecado da gula. Deve ser por isso que me identifico tanto com ela.  

quinta-feira, novembro 08, 2012

Adolescent fluorescent mood...

 
Fluorescent Adolescent - Arctic Monkeys

A eterna Sophia

Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.

Sophia de Mello Breyner Andresen

O puto cá do trabalho

Há um puto cá no trabalho, com os seus 24/25 anos, que se veste super bem. Tem um estilo meio 70's cruzado com desportivo que é um espetáculo (ele tem um bocado cara de Woody Allen, mas o estilo ninguém lhe tira). Já tive para lhe perguntar onde é que ele compra a roupa, mas hoje percebi que também o faz nos mesmos sítios que eu, trazia um casaco aos quadrados igual ao último que comprei nuns megasaldos da Zara. Cool...

Como manejar vinho.


One day...

One day you're hot, one day you're not.

quarta-feira, novembro 07, 2012

Morder-te o Coração

Comprei este livro porque sim. A capa era feia mas o título chamou-me à atenção.  Pareceu-me que seria algo de visceral, vulcânico. Comecei a lê-lo e não gostei minimamente do tom. Pensei que a autora era outra "menina-autora dada a romances escritos com palavras giras pseudo-intelectuais". É um livro rápido na leitura e o estar no metro fez-me continuar e entrei, finalmente, no lugar maravilhoso que é este livro. Tinha-me enganado. Todavia este livro não é vulcânico, é antes uma tempestade de neve num terreno rochoso. Triste e frio, e muito bonito porque o vemos de fora. É uma viagem ao inferno das melancolias interiores. Lê-se sofrimento como uma peça de música clássica. O adágio de Samuel Barber seria uma boa banda sonora. Patrícia Reis merece todo o meu respeito. Dos 5 autores portugueses que li este ano, está certamente no pódio.

Novidades da treta

Agarrei no meu tear da ciclo preparatório e comecei a fazer um gorro de lã para usar no Inverno. Já fiz 5 cachecóis há uns anos atrás. Não deve ser muito diferente

Decisão para este Inverno

Finalmente vou mandar fazer um kilt.

And now some new Pop...



 
Night Light - Jessie Ware

O poder da educação.


terça-feira, novembro 06, 2012

Viver com a corda no pescoço

Volta e meia vou ao blogue de Sandra que costumava escrever as aventuras do seu cão rafeiro, o Urso. Eu adorava. Há para aí 2 anos o filho desenvolveu uma leucemia rara e ela desapareceu do espaço virtual... bom, mais ou menos. Passou a dedicar-se a outro blogue que é um diário da doença do filho. Volta e meia vou lá espreitar. A última vez fiquei muito contente. O puto tinha arranjado um dador e a coisa ia bem. Hoje voltei lá. A coisa não está bem. O miúdo está a sofrer e depois de 2 anos disto está a dar sinais de cansaço. Ela imparável faz todo o possível para dar o máximo de felicidade ao filho, mas os recursos financeiros começam a escassear com as despesas da doença. O nosso Governo também quer cortar nas despesas com doentes de cancro. Vão-se os anéis e ficam-se os dedos. O João será esses dedos que têm de ficar a todo o custo. Não consigo imaginar o que é viver todos os dias a necessitar de ter esperança, a ter de lutar como uma loba por ela e pela sua cria. Só espero que a Sandra consiga. Na minha cabeça não faz sentido que aquela família se desmembre, pais e filho. Eles adoram-se e onde há tanto amor não devia haver cisões. Bem cá do fundo estou a torcer pelo João. Eu também sou dador de medula óssea e um dos meus sonhos é um dia poder salvar a vida de alguém. Não posso salvar a do João, mas posso voltar a alertar para a importância de ser dador. Quem chegou até aqui, se ainda não é dador, então que procure a forma de o ser em Portugal. É fácil Google it.

O espelho da minha casa de banho


Este espelho na foto faz parte da minha casa de banho. Há dois anos atrás fui obrigado a "abandonar" uma relação com aquele que era o amor da minha vida (parece piroso, mas é assim que o sinto). Dois dias depois, porque estava meio em estado de choque e porque resolvi deixar de ser um herói romântico ao estilo da Disney (coisa a que estava habituado desde o início da minha vida amorosa), porque tive a oportunidade, resolvi "ser moderno" e pela primeira vez ter um 'one night stand'. Foi esquisito e diferente, uma coisa apenas sexual com alguém boa onda e já está. As expectativas eram zero e isso a uma sensação foi estupenda. Era uma situação segura. Uma pessoa de fora, residente em Espanha, terminava e acabava. Não senti nada de especial por ele, mas era divertido, conversador e enérgico. Pensei que ia para Espanha e não ouvia falar mais dele. Bom, ele também me achou divertido, conversador e enérgico. Telefonou-me. Convidou-me para ir à cidade dele no fim de semana seguinte. Fui. Foi tudo super divertido. Convidei-o para me encontrar na casa do Algarve no fim de semana posterior. Era tudo muito fácil e simples. Ríamos imenso, gostávamos de coisas idênticas, o sexo funcionava. Achei que estava a ter um caso. Uma coisa inconsequente que terminava quando assim tivesse de ser e isso era refrescante. Por ser espanhol, acho que nunca lhe dei muito crédito. Tenho este preconceito de que os espanhóis são muito volúveis (putas). Mês e meio depois disse-me que eramos 'novíos'. Eu senti um calafrio na barriga. De repente é que me caiu a ficha. Afinal tinha acabado com o Ex e estava metido noutra relação. Não tenho emenda, estou sempre metido em relações (apesar desta ser um acaso total. Não a escolhi, foi acontecendo). Admiti que éramos 'novíos' mas sempre à espera de quando é que a coisa ia quebrar. Por ser uma relação à distância, vivida aos fins-de-semana, disse para mim mesmo que isto não durava (e ele espanhol ainda por cima). Nunca tive expectativas e continuo a não ter. Mas dois anos depois tenho, pelo menos, de lhe dar crédito. Já não é tudo fácil e simples (conhecemo-nos bem demais para isso) e, às vezes, é complicado. Mas continuamos a conseguir fazer o outro sentir-se especial. No meio da confusão que às vezes se torna esta relação, há um gesto e/ou um olhar perfeitamente puro que faz tudo valer a pena. Às vezes temos vontade de dar uma marretada na cabeça um do outro. Mas isto faz sentido. E gostamos um do outro. Não somos de longe nem de perto o "estereotipo de homem ideal" do outro. Mas até que dure esta sensação de que este errado é tão certo, estamos para "as curvas". Nunca tinha falado dele aqui no blogue, sempre achei que esta relação estava a prazo e a realidade é que está, mas não sabemos a duração do mesmo. Quem sabe? A única certeza que temos é que quando nascemos começamos a morrer. Tudo o que nasce morre e ninguém passa a vida a pensar nisso. Até lá que sejam comprados muitos batons na loja do chinês só para escrever no espelho da casa de banho. O amor é eterno enquanto dura. Eu tenho-me sentido amado e ele também. Quando terminar... We'll always have Paris.

Donas de casa MEEEEESMO desesperadas...



O que é bom é sempre bom... como esta música.



Killer/Papa was a rolling stone - George Michael

Mudar o Silvestre

Lembro-me que nos primeiros 3 anos de existência mudava a aparência do Silvestre a cada 3 meses, ou seja, com a mudança de estação lá mudava eu a aparência do blogue. Ando há meses a pensar o que é que vou fazer desta vez. o BLOGSPOT dá oportunidades de layouts que não dava em tempos anteriores e terei que explorar. A ver para quando.

segunda-feira, novembro 05, 2012

The Sartorialist vs. O Alfaiate Lisboeta

Uma colega minha perguntou-me sobre O Alfaiate Lisboeta porque achava que era um excelente blogue sobre moda. Acho que ela tem razão com uma pequena ressalva. É muito bom para um certo tipo de público (que gravita em torno daquilo a que nos habituamos a chamar de "beto", seja na sua versão mais tradicional ou desportiva). Disse-lhe que continuo a ser fã do The Sartorialist que é a versão cosmopolita do blogue português (que por acaso até existe há mais anos). Sempre que lá entro não sei o que vou encontrar, mas sei que de uma forma mundana ou sofisticada será certamente belo. Apura-me a visão para o espantoso mundo de matizes em que vivemos. É quase uma viagem à volta do mundo. Faz-me bem.

Fofómetro volta a atacar


Bom conselho


Queria dar uma palavrinha ao António Variações...

...e perguntar-lhe o que ele queria dizer com o «muda de vida não podes viver contrafeito, muda de vida se há vida em ti a latejar». Há vida em mim a latejar, mas tenho achado de alguma forma bastante difícil mudar de vida. É uma coisa meramente espiritual ou operacionável realisticamente? Será que ele teria escrito estas palavras em 2012? No início dos anos 80 talvez fosse mais fácil mudar de vida, ou então posso ser que eu seja um cobardolas. Mas tenho tanta vontade...

Tanto e tão pouco...

Tanto sono e tão pouca vontade de trabalhar...

domingo, novembro 04, 2012

Faço minhas as tuas palavras

"Qualquer coisa me serve.
Acredito no dia seguinte - em sair da cama
feio como quem nasce de um pesadelo, mas
com uma vaidade
...que podia dar vida a cem bibliotecas.
Acredito no que me apetecer"

(Diogo Vaz Pinto)

sábado, novembro 03, 2012

sexta-feira, novembro 02, 2012

007 Skyfall

Tem acção que baste para agradar aos freaks da acção e é o episódio mais humano da série 007 que vi. Gostei de ver as personagens com textura e vulnerabilidades. Foi o contributo do Sam Mendes à saga, muito bem-vindo por sinal.
15/20

Must...

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