sexta-feira, dezembro 28, 2012

Resolução para 2013


Boa pergunta!


As calças amarelo mostarda

Comprei umas calças amarelo mostarda para a passagem de ano. Diz que o amarelo traz dinheiro. A gravata azul, a camisa e ténis brancos e as cuecas vermelhas vão completar o quarteto com sorte, paz e paixão. Tudo o que um homem precisa para a vida ideal. Anda cá 2013 que eu não te mordo.

O homem invisível

No trabalho vou com uma colega mãe de dois filhos e passa uma colega mãe de duas filhas «olá como está? O natal foi bom». As crianças entram na discussão. No final, «uma boa entrada para si e para as suas crianças» e eu torno-me no homem invisível. A cumplicidade da maternidade é uma coisa estupenda.

quinta-feira, dezembro 27, 2012

Porque é que eu me irrito...

...por ver um homem feito a dizer «bigadus» em vez de «obrigado», sem ser na brincadeira? Ao menos não disse «bigadus nino». Tenho de lhe dar esse crédito.

Saudade deste tipo de coisas...

 
em especial de ter vontade de as fazer...

Outra decisão importante para 2013

Serenidade + Constância = Felicidade

Uma das minhas canções favoritas de sempre



The first time ever I saw your face - Roberta Flack

quarta-feira, dezembro 26, 2012

O fio

No final de Outubro fui comprar fio para mudar o que tinha nos estores. Não tendo a certeza da grossura que seria ideal trouxe 2 tamanhos pagando apenas uma embalagem. A senhora disse-me que as pessoas tinham de ser gentis e de se ajudar umas às outras. Nunca consegui encontrar a loja aberta depois disso. Hoje encontreo o número da loja e telefonei. Andava a queimar-me por dentro a hipótese de a senhora deixar de ser gentil para os outros por achar que tinha sido enganada por mim. Que lhe tinha roubado o fio quando ela foi tão simpática. Não se lembrava de nada. Disse-me que não me preocupasse e que um dia eu haveria de poder passar por lá. Vou passar claro. Mas não deixo de me sentir um idiota por dar muita importância a coisas sem importância, como perder-se a fé na sinceridade dos outros porque lhe ficaram com uma embalagem no valor de 6 euros. De que fé falamos nós afinal...

?

When is enough enough?

Bom trabalho

A minha sobrinha está a sair bem. Daqui a pouco mais de um mês faz 4 anos e é um projecto em contrução. É uma menina bonita, mas isso é irrelevante quando o que não falta por aí são meninas bonitas. O que gosto nela é que é uma menina simpática. Tem uma personalidade forte, gosta das coisas à sua maneira, é irrequieta, mas é doce e educada. É uma menina educada. Isto deve-se à minha cunhada e ao meu irmão, certamente. Quando as coisas saem mal toda a gente aponta o dedo. Mas eu não me quero esquecer do que senti este Natal e por isso deixo este registo. A miúda está a sair bem porque os pais estão a fazer um bom trabalho. São bons pais. Amam muito e disciplinam, sem anular a filha. Um equilíbrio nem sempre fácil de conseguir, mas estão a fazê-lo. Thumbs up!

O Hobbit - Uma viagem inesperada

10 anos depois do Senhor dos Anéis chega-nos a prequela fortemente assessorada por efeitos digitais extraordinários, mas também por indicações de coisas que correram menos bem na trilogia referida, nomeadamente o peso das personagens e da história. Aqui surge tudo um pouco mais leve e mais teatral. Também mais agradável de se ver. Pensava eu que ia ver apenas um filme de prequela, mas afinal estamos perante outra trilogia. Esse foi(é) o único defeito do filme. No final não há nenhuma conclusão. Nota-se claramente que é uma coisa inacabada da qual teremos de esperar seguimento até ao próximo Natal. É, sem dúvida, um anti-climax total. Contudo, o filme entretém. É bonito. É o que se pede para um domingo ou uma noite de descontração.
 
15/20

A vida de Pi

Como livro é certamente maravilhoso. Como filme não consegui evitar de deixar de emitir uns quantos bocejos. Tenho muita pena que o Ang Lee não tenha conseguido dar a volta a um filme visualmente bonito, mas sem a chama extra para ser um sonho que vale a pena seguir. Não creio que os actores tenham sido dirigidos no sentido de proporcionarem uma verdadeira textura emocional.
 
12/20

terça-feira, dezembro 25, 2012

Prendas de natal

Pela segunda vez consecutiva tive a certeza de que me ponho a pensar em prendas personalizadas que façam os outros felizes e de que a recíproca não é verdadeira. Assim, ofereci-me a mim mesmo (por acaso, porque a idea era dá-la ao mano) uma maravilhosa Máquina Delta Q amarela. Apaixonei-me por ela assim que a vi e já que uma casa não é a mesma sem café expresso... Está colocada na minha cozinha e faz-me feliz. Terei o sol na cozinha todos os dias de manhã. O universo escreve certo por linhas tortas :)

domingo, dezembro 23, 2012

Os meus pais ensinaram-me isto...


Tu és mesmo assim?

Ontem depois de muito tempo sem o fazer saí para dançar. Não sei o que se passa, mas os amigos agora andam todos em jantares ou já não gostam de sair e dei por mim sozinho no bairro a ver se via passar alguém. Sabia que havia  a festa no Teatro do Bairro e pelo menos aí ia encontrar 1 ou 2 pessoas conhecidas, mais não fosse para conversar. Depois da melhor caipiroska de Lisboa no Fiéis, segui para a festa, que incialmente esteve morna, e comecei a dançar. Estive com um amigo que gosta de dançar, mas uma boa parte do tempo estive sozinho. Em especial no set do DJ António Almada que é do melhor que aí anda. Libertei as tensões do mês inteiro e senti-me em êxtase. Estava na minha a dançar como se a música fosse a única coisa que existisse. Fui abordado por uma rapariga que me perguntou se eu era mesmo assim ou se tinha tomado drogas. Estava a observar-me havia algum tempo e ficou na dúvida. Na pista de dança não uso substâncias para lá de um ocasional sumo de laranja. Saí da festa tão feliz que hoje nem precisei de despertador. O meu cérebro despertou sozinho depois de 7h de sono. E continuo bem disposto. Muito bem disposto.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Fácil/Difícil

Nunca gostei do fácil. Sempre quis as coisas pelo caminho do trabalho, do esforço. As coisas tinham de me dar luta ou eu tinha de lutar pelas coisas. Acho que me sentia um furo acima dos outros por isso mesmo. Tolices. Ganhamos uma quantidade de queixas sobre como somos exigentes e outros constrangimentos. Para o novo ano, acho que quero tudo fácil. Acho que é isso que quero da vida agora. Que seja tudo extraordinariamente fácil. Mudo o paradigma. Quero lá saber do esforço. Se tiver de ser faço-o, mas prefiro tudo simples. Fácil. fácil, fácil...

Tempo

Queria fazer uma recapitulação do ano e não sei se tenho assim tanto tempo como isso.

Feliz Fim do Mundo (pelo fotógrafo Daniel Smith)


quinta-feira, dezembro 20, 2012

PIXEL v2.0

Para variar o estilo concorri ao PIXEL com o seguinte texto:

6,5,4,3,2,1...
 
Não consigo expandir.
Sou um músculo tenso, parado,
Prolongado numa cãibra rasgada
no comprimento do meu abecedário emocional.
Sou uma palavra curta sem elasticidade e
a quimera da dilatação não agiliza a minha fé.
Na morte cerebral do nosso amor
será completa a minha necrose.
Decidi.
Sobram seis dias depois deste Natal feliz
ventilado mecanicamente.
Dois homens infecundos somos.
Eu ficarei, desistente.
Desligo.
6
5
4
3
2
1
...

O amor...

Não é apenas meias de lã e caldos de galinha. Mas quando é, a lã é super macia e os caldinhos levam massinha e raspas de cenoura e pedacinhos de carne desfiados. :)

Os trintões vão perceber isto...

Conversa que li:

Gajo 1: Que cara é essa, o que é que se passa?
Gajo 2: Qual cara?
Gajo 1: Pareces pior que o Marco no dia mãe.

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Adoro os apaixonados (mais ainda quando são criativos)


Das melhores canções portuguesas dos últimos tempos



A pele que há em mim - Márcia ft. JP Simões

Vítor Gaspar e o Fim do Mundo


Não sabia...

Que Espanha deixou Portugal tornar-se independente em 1640 porque estava mais concentrada em esmagar a revolta na Catalunha que também quis a independência no mesmo ano. Tivemos sorte. Quando for a Barcelona tenho de lehes dizer «obrigadinho compinchas».

Surpresinha...


A última consulta do ano

A última consulta do ano de essências vibratórias (florais) foi ontem. Gostei de saber que todos os florais continuam activos e que os florais para os picos de irritabilidade e ansiedade baixaram. Subiram os que mantêm o equilíbrio entre mente e emoção. How cool is that?

terça-feira, dezembro 18, 2012

Optimismo puro!


Começos de dia...

Depois de um fim de semana a trabalhar, depois de ter ido e voltado de Madrid no mesmo dia com direito a problemas no aeroporto, depois de ter adormecido hoje porque cheguei a casa às tantas, depois de ter descoberto que há mais problemas para resolver aqui no trabalho,  vou ao escritório do Vice pedir uma assinatura e ele corre comigo do escritório de maneira mal educada. Ok, desci. Em ves de ir almoçar fui ao ginásio. Voltei há pouco. hoje só desejo ir para casa.



sábado, dezembro 15, 2012

Abençoado Judo

Hoje no ginásio vi "o corpo" da minha vida. Aquele que para mim assentou na perfeição no o ideal de corpo masculino que tenho. Dei de caras e depois a vontade era olhar e voltar a olhar e assim ficar, mas não. Não quis dar bandeira no meio da equipa de Judo e fui tomar banho. Quando voltei ele já estava vestido. O estilo era funcionário cinzentão das finanças, mas não faz diferença depois de conhecer previamente o recheio. Tenho de dizer ao namorado para ir para o Judo, faz bem às costas e às pernas...

Dúvida existencial

Se uma judoca é uma praticante de Judo, uma badalhoca é uma praticante de badalho?

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Concorri ao PIXEL com este texto

Zacarias

Zacarias cresceu sem sorte. A sua vida era um túnel de vento ártico, todos os dias. Pequeno e mirrado sempre lhe disseram que nunca iria a lado nenhum e não foi. Ficou ali mesmo. Nunca saiu da casa onde nasceu, a mesma onde o olhar de resignação dos pais por aquele filho murcho continuava a escorrer por todas as paredes, penetrando-lhe o esqueleto enfezado como humidade cortante. Trabalhava no Zoo como tratador de felinos, por favor do Diretor ao pai e à mãe do Zacarias que ali tinham trabalhado em vida. De tão magro e feio nem os leões o quereriam comer e se quisessem, o mundo não perderia grande coisa. Mandava a lei que andasse sempre com dardos tranquilizantes nas calças, apesar do Diretor do Zoo preferir que fosse comido para poupar o dinheiro dos dardos. A vida arrastava-lhe o corpo numa sobrevivência dormente. Sentado no sofá à espera de ter sono, Zacarias viu cair um papel pela chaminé, «Feliz Natal» dizia. Tinha-se esquecido que hoje era dia 24 de Dezembro. Ouviu a campainha. «O Pai Natal» pensou desinteressado enquanto abria a porta. Algo o projetou contra a parede da sala, depois o chão. Em 10 segundos estava de novo no ar pendurado pelo pescoço «onde está o dinheiro cabrão? Fala ou morres agora!». A mão hercúlea esmagava-lhe a traqueia, «não tenho» disse com dificuldade. A mão gémea daquela vasculhava-lhe as calças. Zacarias não conseguia respirar, ia morrer. Caiu no chão… não ia morrer. O ladrão estava de joelhos, tonto… tombou. «Os dardos» pensou, «picou-se». Zacarias olhou para o corpo enorme no chão. Sentou-se em cima dele. Atou-lhe as mãos enormes atrás das costas e sentiu algo que nunca tinha sentido, uma ereção. Nunca tinha pensado em homens, sequer em sexo. Pensava-se assexuado, será que não era? Estava disposto a descobrir. Puxou as calças do ladrão para baixo, subiu-lhe a camisola até ao pescoço. O corpo dele era magnífico, dorsais vincados, nádegas esféricas cobertas por uma leve penugem dourada, pernas amplas e grossas. Desceu-lhe a mão entre as nádegas, sentiu a humidade, as coxas. A ereção doía-lhe, vulcânica. Tinha de telefonar à polícia. «Depois» pensou. Foi à cozinha buscar manteiga. Era noite de consoada e tinha apetite pela primeira vez.

Tive imenso prazer a escrevê-lo, espero que dê o mesmo prazer a quem o lê.

Paloma Faith... Like, like, like.

 
Never tear us apart - Paloma Faith

Oh Yeah Baby


Conversas com a minha empregada

Ela: O senhor é muito arrumado, devia ser mais descontraído.
Silvestre: Então mas eu deixo-lhe sempre alguma loiça da quinta feira.
Ela: Trabalho aqui há 7 anos e está tudo sempre muito organizado. Não me parece normal.
Silvestre:  Mas o que é que quer que eu faça?
Ela: Faz-me lembrar um advogado para quem eu trabalhei que também era assim e um dia os amigos foram lá para lhe desarrumar a casa, meter revistas em cima dos sofás, casacos na entrada...
Silvestre:  Pronto eu deixo de fazer a cama e posso deixar alguma roupa no chão se quiser.
Ela: Esta casa parece que não é habitada, que não temm gente a viver cá...
Silvestre: Não se preocupe que vou ser mais desarrumado.
Ela: De vez em quando não faz mal. Está bem?

Na última vez estava preocupada porque eu tenho muita roupa e andava a vestir sempre o mesmo, uma vez que ela todas as semanas acabava a passar as mesmas peças. Agora a casa tem de estar mais desarrumada. Ok, o que for preciso para a manter feliz. Mas não deixo de achar isto divertido e fora do cumum.

Reencontro

Reencontrei um amigo, fisicamente, depois e muito tempo. Tivemos o nosso tempo de conversa. Foi reconfortante. Estamos mais velhos e mais sábios. O juízo aflora-nos as cabeças.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

É o que dá meter-se com a realeza...


PIXEL 3a EDIÇÃO

Começou no dia 11 a 3a edição do PIXEL no blogue Good Friends Are Hard To Find, um concurso de pequenas histórias de temática LGBT. Desta vez o tema é Happy Xmas. Gosto muito desta inciativa porque me permite conhecer um pouco de um certo imaginário dos autores de blogues que eu visito. Como não podia deixar de ser já concorri com um texto, quem sabe me dá na gana e ainda faço mais outro. A ver... o ano ainda não acabou e até 31 de Dezembro ainda é "vindima".

Uma análise super consciente


Problemas e mais problemas...

Uma situação de desemprego é muito complicada. Quando começa a ser de longa duração pode deixar uma pessoa numa situação tão frágil do ponto de vista emocional que dispara para todos os lados. É dificil para quem está ao lado conseguir aguentar esse movimento constante entre depressão e hipersensibilidade agressiva. O mais fácil é dizer que há que ter compreensão, porque se está numa posição melhor. Verdade. Contudo a instabilidade constante provocada oscilação entre estes dois pólos é muito difícil de gerir. Se este estado de coisa não se altera, olhamos para o outro e não conseguimos encontrar ali a pessoa por quem desenvolvemos uma amizade ou por quem nos apaixonamos. Acabará mais tarde ou mais cedo por provocar o distância, primeiro, emocional e depois se nada se altera física. Há que meter as pilhas. A salvação de uma pessoa começa por si mesma. Os outros são responsáveis pelo seu bem-estar apenas até ao ponto em que esbarram nas emoções desse terceiro. Não é justo. Mas a vida não é linear. No final a perda é de todos.

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Há com cada freak

O marido da Mariah Carey diz que tem sexo com ela enquanto houve as suas canções e que usa também a música da mulher para se masturbar quando ela não está presente. A canção «Hero» é a sua preferida para a masturbação. Weirdooooooo...

Vou ter de ir ao Finalmente

Marcam-me uma festa no Finalmente. Nunca fui. Só oiço dizer que é mínimo, apertado e cheio de fumo de tabaco. Escusado será dizer que a vontade é mínima também. Alguém me pode informar sobre o tipo de música que passa lá? Se ao mesmo é "dançavel"?

Deixem Falar As Pedras

Terminei ontem este livro onde de certa maneira revivi o meu pai e todos os que foram presos políticos e lutaram contra a ditadura. Através da revisitação das memórias de um avô contadas a um rapaz, contadas nos dias de hoje, o escritor faz um belo retrato do que foram os anos da ditadura em Portugal e do que eram as relações humanas e sociais dessa época. Pensei inicialmente que estava a ler um grande escritor que era ainda jovem e que às vezes tinha uma escrita talvez pueril. Mas a realidade é que o narrador é jovem e a escrita adensa-se em torno desta ideia fazendo-nos sentir cada vez mais os 14 anos do narrador e suponho que o tom é propositado. No final ficamos apenas com um bom livro, uma boa história, um bom escritor - David machado.

terça-feira, dezembro 11, 2012

Banda super cool... mais uma deles.



Your drums, your love - AlunaGeorge

Mais histórias de namorados...

O que dizer de um namorado que vai ver as gavetas, o telemóvel, o email, a carteira, os bolsos e mala do outro? A mim assusta-me um bocado. Parece-me psicose.

segunda-feira, dezembro 10, 2012

Os homens são volúveis/Nem tudo o que luz é ouro

Dois ditos que se adequam super bem.
 
Situação: Um rapaz está com o seu namorado de sempre, relação quente mas não escaldante. Aparece alguém que promete toda essa paixão de outros tempos e muito mais.  Parece perfeito. Talvez porque é desconhecido e o nosso "Zé de sempre" já tem os defeitos todos marcados na casca. Assim que há quem morda o isco. Ao morder, manda a estabilidade ao carago e mete-se em águas revoltas. O ouro era afinal apenas latão. Fica escuro em dois tempos. Lixou-se o rapaz. O outro que estava apaixonado ou numa de sedução só diz «ah pensavas isso? ahhhh...» Final.
 
Epílogo: Porque é que eu sou uma "pessoa hospital"? Onde é que andam as pessoas felizes? Ando sempre em processo de cura de terceiros... Pronto.

Porque as palavras têm força

Eu acredito que as palavras ganham força quando são ditas. Assim que digo em voz alta e deixo escrito para a N. «esse quisto no peito é apenas um quisto e a biópsia vai dar negativa para tumor». Este é um desejo muito, muito forte.

... (Suspiro)


Miserabilistas?

Conversa de almoço. Cortam-nos ordenado, cortam-nos tudo e mais alguma coisa. Direitos, blábláblá... No final vem sempre a frase «mas temos de estar muito agradecido por termos empregos». Por um lado é verdade, mas por outro...porra é apenas a nossa veia miserabilista. Porque é que olhamos sempre para baixo e nunca para cima? Há outros países com sistemas mais justos e porque não almejar a ser melhor ao invés do sentimento de agradecimento pelo pouco? Acho que foi por isto que a Suécia e a Finlândia em seu tempo saíram do buraco e nós insistimos em não sair. Eles acreditavam que mereciam mais, que todo o país merecia mais e por isso se tinha de construir um sistema melhor em conjunto. Nós limitamo-nos a ficar felizes porque só nos cortaram 3x em vez de 4x, porque nos batem, mas mesmo assim batem menos do que a outras pessoas. Raio de portugalidade...  

Para mim, das mais belas de sempre...



The Power of Love - Frankie Goes to Hollywood

sexta-feira, dezembro 07, 2012

O que eu já me ri com isto...super.


Lusitanus Perfectus

É de certeza o nome em latim para designar a raça do rapaz que vi à saída do metro.

Um pinto

Ontem cheguei a casa encharcado.O chapéu deixava entrar água, os sapatos deixavam entrar água e as calças todas molhadas até aos... acima dos joelhos. A única coisa que me safou foi o casaco. Mas não me safei de uma constipação.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Sandra a Madonna Argentina (tive de retirá-la do baú)



Politicamente incorrecto mas...

Gostava muito de dizer a uma pessoa que conheço. «Olha, ainda não percebeste que tiraste uma licenciatura como quem lê um romance da Margarida Rebelo Pinto. E que quando se começa a trabalhar é mesmo para trabalhar e não para passar o tempo a mudar o Wallpaper do PC e escolher presentes para oferecer aos professores dos filhos. A sério, eras mais feliz a fazer compotas em casa e a fazer criação de galinhas e cozinhar grandes jantares de família. Nem todas as mulheres têm de ser profissionais. Ser doméstica também pode ser uma profissão e tu serias das boas.»

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Pai Natal

Hoje comprei uma Pai Natal para meter na porta de casa. Tem um ar bonacheirão. Fico feliz quando olho para ele. Também comprei umas luzes no chinês, espero que não me provoquem um curto circuito, ehehehehe...

Velhas máximas...novas realidades

Dizia-se que se é um homem quando:
- Se tem um filho
- Se planta uma árvore
- Se escreve um livro

O problema de hoje é:
- Criar o filho
- Arranjar tempo para cuidar da árvore
- Conseguir que alguém leia o nosso livro.

Impossibilidades práticas...


terça-feira, dezembro 04, 2012

Sempre a subir... Lhasa.



Rising - Lhasa

E quando?

E quando as posições de força não são mais do que mal disfarçadas reacções de insegurança? Os cobardes são aqueles que por vezes dão a ferroada mais forte. O medo é uma hormona muito poderosa.

Brilhante vídeo, brilhante canção.



Give me love - Ed Sheeran

Vais-me dizer que não tinhas reparado...


O Natal

Estou a fazer um esforço enorme para viver o Natal. Queria ver se conseguia entretanto fazer a árvore e ganhar um pedacido de alegria natalícia. nem a minha sobrinha me ajuda nisto. Daqui a uma semana, mais ou menos, faz 14 anos que o meu pai morreu. O tempo corre. Ele gostava do Natal como um miúdo pequeno e eu devia continuar a dar-lhe esse alegria de sempre, a de quando ele descia as escadas e via a árvore e os adornos espalhados pela casa. Raios me partam e ao momento que que deixei de ser natalício. Lembro-me que no ano que fez 7 anos do seu desaparecimento foi quando eu senti pela primeira vez a falta a sério. Era muito tempo, 14 anos parece-me ainda mais. Sou bem resolvido relativamente à morte e à perda, mas é muito tempo e um pai é um pai. No caso,  era um amigo mais velho e experiente. Tenho de me tornar natalício outra vez. Parece-me que é o que lhe devo este ano para mitigar os efeitos do tempo. Até devia comprar enfeites novos para a árvore de natal, mas acho um desperdício de dinheiro quando só uso os que tenho 1 vez por ano e estão em excelente estado. Quando é que me tornei tão racional?... (suspiro)... como é que os racionalistas conseguem ser natalícios. Sugestões?

domingo, dezembro 02, 2012

Cloud Atlas

Fiquei curioso pelo livro. A história é uma excelente história sobre karma e vida após a morte, mas o filme com 3h não consegue explorar toda a densidade da trama e a textura dos personagens, que podem passar desapercebidos quanto ao seu papel e essência. A falta de aprofundamento pode tornar o filme menos perceptível. Todavia é um bom documento, está bem filmado e entretem. Não deve ser nem metade do livro. Se tivesse 4h estou seguro de que seria um excelente filme. Eu teria arriscado.
 
15/20

Hoje

Hoje passei os olhos pelo blogue abandonado de eu Ex. Às vezes uma pessoa pode ter tanta vergonha do seu passado, e eu que até nem sou dos que se arrepende. Como é que alguma vez me deixei levar pela lábia do tipo. Felizmente acordei a tempo antes de me tornar num infeliz. Todavia... blhác!

quinta-feira, novembro 29, 2012

Leite derramado

Depois do leite derramado a única coisa importante a pensar é que as vacas ainda continuam vivas.

Orgãos sensíveis

O bolso é o orgão mais sensível do corpo humano. Para taaaaaaaaaanta gente.

Oficialmente com neura

Há dias em que Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr... no mínimo. E depois uma tristeza que vem a seguir pela frustação...

Animais de estimação

Depois de ter lido a carta da Fiona Apple sobre a sua cadela tenho pensado muito nos animais de estimação que tive. Nunca consegui ter um fiel amigo durante tanto tempo (nem um namorado, cujo máximo foi 7 anos).
 
Pom Pom (piriquito) morreu afogado no boião da água com meses.
TimTim (piriquito) fugiu quando caiu a parte de baixo da gaiola.
Pom Pom 2 (piriquito) fugiu depois da minha mãe deixar cair a gaiola.
Tim Tim 2 (piriquito) fugiu quando a gaiola se abriu no carro do meu pai depois de uma travagem.
Daisy Priscila (cadela) envenenada aos 9 meses pela vizinha que não gostava de cães (não se consegue provar).
Estela (piriquito) Dei-a aos 3 anos antes que matasse o Gordo
Amarelo (piriquito) macho da Estela fugiu quando a estúpida da filha da vizinha lhe quis fazer uma festa
Azul (piriquito) segundo macho da Estela, apareceu morto no fundo da gaiola
Amarelinho (piriquito) filho da Estela e morto por ela quando quis voltar ao ninho
Gordo (piriquito) filho da Estela e muito gordo. Mal se mexia até ao dia em que um amigo do meu irmão meteu a mão na gaiola a dizer «mas este gajo não se mexe?» e ele saiu a voar como uma flecha e nunca mai o vi.
Spooky Eduardo (cão) entraram-nos em casa só para roubar o cão aos 10 meses.
Cristina (cadela) uma serra da estrela que a minha mãe me obrigou a dar depois de 4 dias, a dizer que não ia aguentar outro desgosto como o do cão.
Yuri (cão) um podengo pequeno adulto que me meteram no quintal. Era espetacular. Como tinha exames pedi ao meu irmão para ir convencer a minha mãe à casa de férias. Ele foi e não conseguiu. Ela mandou entregar o cão. Eu fui e ela acedeu. Quando voltei o meu irmão já tinha entregue o cão a um amigo de um amigo que não o quis devolver.
Carolina (tartaruga) tive-a 4 anos e morreu na véspera de Natal. A culpa foi minha que lhe comprei um aquário novo e ela já tinha perdido o instinto de nadar e morreu afogada.
Tristão e Isolda (tartarugas) cresceram e cresceram e cresceram e um dia mudei-me para um apartamento e não podia dar-lhes a vida que mereciam num aquário de quintal. Fui entregá-los a uma quinta de tartarugas onde podiam ser felizes.
 
Acaba aqui a minha história com os animais. Depois dediquei-me a ter plantas. Todas as que comprei no IKEA morreram. As do Pingo Doce são boas.
 
 

quarta-feira, novembro 28, 2012

Nome estranho para um grupo musical

Anal Beard.

História da Arte em 15 passos (muito bom)


A História é o que nós quisermos

«A História é feita de coisas falsas ligadas por hipóteses verosímeis» by Agostinho da Silva

O Bom Inverno

Acabei mais um livro de um autor português, desta feita, João Tordo. Estava entusiasmado porque ganhou um prémio Saramago e eu pensei que fosse algo de especial. Escreve bem, é verdade. Mas pelo menos esta sua história nunca pega realmente. É aquele tipo de livro que não é mau para ser deixado e que continuamos a ler para ver onde vai, mas nunca deixa de ser uma leitura morna. Os personagens sentem-se, mas a história nem por isso. É algo que nunca é e que chega ao final da mesma maneira. Não posso dizer que não gostei porque o livro nunca chega a despertar uma reacção profunda. É apenas escrita branda do princípio ao fim.

terça-feira, novembro 27, 2012

Uma verdade dolorosa


Fiona Apple e o Amor

No caso o amor pela sua cadela leva-a a cancelar a tour pela América do Sul. Se todos tivessemos esta fidelidade no amor e na amizade.

It's 6pm on Friday, and I'm writing to a few thousand friends I have not met yet. I am writing to ask them to change our plans and meet a little while later. Here's the thing.

 I have a dog Janet, and she's been ill for almost two years now, as a tumor has been idling in her chest, growing ever so slowly. She's almost 14 years old now. I got her when she was 4 months old. I was 21 then, an adult officially - and she was my child. She is a pit-bull, and was found in Echo Park, with a rope around her neck, and bites all over her ears and face. She was the one the dogfighters use to puff up the confidence of the contenders. She's almost 14 and I've never seen her start a fight ,or bite, or even growl, so I can understand why they chose her for that awful role. She's a pacifist.

Janet has been the most consistent relationship of my adult life, and that is just a fact. We've lived in numerous houses, and jumped a few make shift families, but it's always really been the two of us. She slept in bed with me, her head on the pillow, and she accepted my hysterical, tearful face into her chest, with her paws around me, every time I was heartbroken, or spirit-broken, or just lost, and as years went by, she let me take the role of her child, as I fell asleep, with her chin resting above my head. She was under the piano when I wrote songs, barked any time I tried to record anything, and she was in the studio with me all the time we recorded the last album.

 The last time I came back from tour, she was spry as ever, and she's used to me being gone for a few weeks every 6 or 7 years. She has Addison's Disease, which makes it dangerous for her to travel since she needs regular injections of Cortisol, because she reacts to stress and to excitement without the physiological tools which keep most of us from literally panicking to death. Despite all of this, she’s effortlessly joyful and playful, and only stopped acting like a puppy about 3 years ago.

She's my best friend and my mother and my daughter, my benefactor, and she's the one who taught me what love is. I can't come to South America. Not now. When I got back from the last leg of the US tour, there was a big, big difference. She doesn't even want to go for walks anymore. I know that she's not sad about aging or dying. Animals have a survival instinct, but a sense of mortality and vanity, they do not. That’s why they are so much more present than people.

 But I know that she is coming close to point where she will stop being a dog, and instead, be part of everything. She’ll be in the wind, and in the soil, and the snow, and in me, wherever I go. I just can't leave her now, please understand. If I go away again, I’m afraid she'll die and I won't have the honour of singing her to sleep, of escorting her out.

Sometimes it takes me 20 minutes to pick which socks to wear to bed. But this decision is instant. These are the choices we make, which define us. I will not be the woman who puts her career ahead of love and friendship. I am the woman who stays home and bakes Tilapia for my dearest, oldest friend. And helps her be comfortable, and comforted, and safe, and important.

Many of us these days, we dread the death of a loved one. It is the ugly truth of Life, that keeps us feeling terrified and alone. I wish we could also appreciate the time that lies right beside the end of time. I know that I will feel the most overwhelming knowledge of her, and of her life and of my love for her, in the last moments. I need to do my damnedest to be there for that. Because it will be the most beautiful, the most intense, the most enriching experience of life I've ever known. When she dies.

So I am staying home, and I am listening to her snore and wheeze, and reveling in the swampiest, most awful breath that ever emanated from an angel. And I am asking for your blessing. I'll be seeing you.

Love, Fiona

Uma partida bem feita.


Como Português cada vez me sinto mais assim...


Miguel is bringing sexy back (Marvin Gaye podes descansar)



Sure Thing - Miguel

segunda-feira, novembro 26, 2012

O que eu gosto da Alicinha...



Girl on Fire - Alicia Keys

Aviso à navegação


Hoje a minha irmã faria 46 anos

É muito estranho ser-se o irmão mais novo de uma irmã que não se conheceu e que morreu ainda bébé. Para os meus pais aqueles 4 meses foram tão intensos e há fotos e tantas memórias da miúda, que eu e o meu irmão ficamos com a sensação de que sempre a conhecemos. E a realidade é que ela acabou por ser uma espécie de irmã mais nova dos dois. Talvez porque nunca deixou de ser um bébé, a quem conhecemos as roupas, os sorrisos, o que fazia e não fazia, como gostava de estar dentro de água, como palrava, enfim... A minha mãe nunca se esquece deste dia. E eu por força do hábito também não.

domingo, novembro 25, 2012

Relações terminadas

Soube de um conhecido que foi deixado por um namorado de muitos anos. Dei-lhe palavras de conforto. Acho que é preciso, mas no fundo só lhe queria dizer «Ninguém morre de um coração partido. Ele regenera-se assim se queira».

O Substituto

Este filme é um "puro", é como dar charutos a quem está acostumado a cigarros. É apenas para quem tem pulmões, mas quem tem vai ter uma experiência estupenda. Está nos melhores que vi este ano. Tenho pena que o título original não tenha sido traduzido à letra (detachment) porque numa palavra está escrito todo o 'feeling' do filme. É realista, belo e duro. Na realidade é um murro no estômago. Mas gostei de o ter levado. Saí da sala de cinema um bocadinho mais humano. Não é típico filme sobre educação e as atribulações da mesma. É ensaio sobre a nossa época e é sempre duro olhar ao espelho.
 
18/20

As voltas da vida

Nãããããoooooooooo... por favor, mais um filme em que aos 5 minutos já sabemos tudo o que se vai passar. Por onde começar? As interpretações não estão mal. Posto isto, o filme é aborrecido que não se aguenta, previsível e um dicionário de clichés de dramas familiares com pitada de comédia romântica.
 
11/20

Um ritmo perfeito

Dentro do género não está nada mal. É o filme adolescente previsível de sábado à tarde. A diferença neste filme é que algumas das piadas são mesmo muito boas. O argumento passa à justa, o resto é mais do mesmo, mas as piadas, essas salvam o filme em momentos.
 
13/20

Amizades no Facebook

Quantas vezes não reparo que o meu núemero de "amigos" diminuiu, e não faço a mínima ideia de quem desapareceu. Isso mostra a força/importância destas ligações.

sexta-feira, novembro 23, 2012

Apresento Jane Maxwell (arte figurativa contemporânea)




Andamos todos a drogas?

O Ministro Relvas faz o que lhe apetece, o Ministro Passos Coelho a mesma coisa, o Ministro Miguel Macedo o mesmo, os outros o que lhes apetece ou abolutamente nada. E nós? Dormimos? O meu pai foi preso político levantou-se contra a ditadura. Não correu bem em 1962, mas em 1974 sim. Sinto-me às vezes um pouco indigno da sua herança de homem livre.

quinta-feira, novembro 22, 2012

Politicamente Incorrecto... but fun!


Boys and Girls...


Para os Anti-Gay Cristãos (toma lá que já almoçaste)

 
A member of the anti-gay Alliance Defense Fund, which has filed numerous lawsuits in opposition to LGBT rights nationwide, has been arrested on multiple felony charges related to child pornography.

read more here
http://www.concordmonitor.com/home/2790496-95/biron-charges-lawyer-manchester

Make me... (afundado pelo puritanismo)

O último single da Janet Jackson, como os anteriores, afundou completamente. Tenho pena porque é uma canção actual, mas à antiga. A mim dá-me vontade de dançar (muuuuuuita) e merecia estar nos Tops deste mundo e adjacentes. Duvido voltar a ver a Janet Jackson no topo das tabelas de vendas, o episódio do "nipplegate" (mamilo desnudo durante o SuperBowl de 2004) arruinou-lhe a carreira para sempre. O puritanismo venceu. A Madonna lá conseguiu ter outra hipótese depois do Erotica, mas estamos a falar da Nossa Senhora da Reinvenção e, em especial, porque foi mãe o que reabilitou a sua imagem pública aos olhos dos compradores que não são os fãs do costume. A Janet não voltou a ter outra hipótese e as tabelas de venda não voltam a ser o mesmo sem ela. O groove Janet é único e faria tão bem a um mundo povoado pelas Rihannas da vida.  Lamento. Só espero que ela não deixe de fazer música.
 


Make Me - Janet Jackson

quarta-feira, novembro 21, 2012

Função Pública aumento do número de horas

Ora bem, eu já faço muito mais horas por semanas sem pedir retribuição. Apresento o trabalho feito e com bons resultados. Se me aumentam o horário semanal, eu sinto isto como uma agressão. Na realidade não vou trabalhar mais horas do que aquilo que já trabalho. Mas uma coisa é aquilo que dou, outra coisa é aquilo que me impõem por acharem (metendo-me no pacote geral) que trabalho pouco e mal. Pois se tinham um funcionário que fazia o trabalho de dois, passam a ter um que faz 75% do trabalho de um. É que só tenho vontade de os mandar à merda. Ainda por cima o problema são as chefias, sempre a trocar de acordo com lobbies e amizades, sempre a aprender de novo o que se está a fazer na instituição e dar ordens sobre coisas que não compreendem nada. Já que põem os "boys" a chefiar, ponham os "boys" a fazer o trabalho sério a ver se sai alguma coisa. É que sem a raia miúda que está a trabalhar nisto bastantes anos, não vêem um palmo à frente dos olhos.

Chocante!!! Captado por câmara de videovigilância



terça-feira, novembro 20, 2012

Calma

Um elefante come-se aos bocadinhos e não inteiro.

Pérolazitas esquecidas...



Promise to Try - Madonna
(dedicado ao pai... o meu)

25 anos depois

25 anos depois o que diria eu ao meu 'Eu' de 13 anos? Provavelmente dir-lhe-ia que se preocupasse mais em ser feliz e menos com o que os outros diziam e pensavam dele.  Principalmente acho que lhe diria para relaxar, que não fazia mal errar de vez em quando, que as pessoas não gostam mais de nós por sermos perfeitos. Dizia-lhe que se ele continuasse assim, iria ser um "control freak" dali a 25 anos e que a dada altura iria certamente querer repensar a sua vida, que de repente se pode ir de um extremo ao outro e que os extremos nunca fizeram bem a ninguém.

O meu melhor amigo

Sou eu (mas às vezes esqueço-me).

O melhor vídeo literal de sempre... ver e chorar a rir.


segunda-feira, novembro 19, 2012

As mulheres e os saltos altos

Hoje observei uma rapariga a correr numa rua de calçada portuguesa, a descer, com saltos muitos altos. Porque é que as Portuguesas não fazem como as Nova-iorquinas e usam ténis fora do local de trabalho, sendo Lisboa uma cidade tão acidentada escusavam de parecer pinguins a correr.

Sinto-me ultrapassado

O meu tarifário de telemóvel foi descontinuado, o meu tarifário de Internet foi descontinuado, o meu tarifário de TV Cabo foi descontinuado. Sou eu que estou velho ou os prestadores de serviço andam a inventar demasiado só para nos fazer gastar dinheiro?

De boas intenções está o inferno cheio


domingo, novembro 18, 2012

Love is a battlefield (ui... se é)

 
Love is a battlefield - Pat Benatar

sexta-feira, novembro 16, 2012

Adopção para casais homossexuais: razão simples


Diz-me ele enquanto vemos The Voice...

Ele: Esta não vai a nenhum lado. Só os bonitos é que conseguem ter uma carreira estelar no mundo da Pop
Eu:  Não concordo, a estrela mais falada do momento é feia
Ele: A Lady Gaga não é feia...
Eu:  What???!!

Para uma tarde de chuva...Ane Brun




Ane Brun - Do you remember

Como o compreendo...


quinta-feira, novembro 15, 2012

Porque sou um rapaz agradecido

Obrigado Xana e Jorge. Foi muito, muito bom.

Discussão com a espanhola (mas sempre polido)

A Espanhola a dizer que não vai mais a manifestações em Portugal que está desencantada com os Portugueses retrógados que dizem no FB que "um país levanta-se é com trabalho". Ora bem, acho que a frase dita é uma verdade La Palisse. É assim, de facto, que se levanta um país. Diz que somos passivos e que somos uns derrotistas. Ora bem, não sei se ela se deu conta, mas em Espanha depois de não sei quantos feridos, as coisas ficaram exactamente na mesma.  Ao menos desabafam...

Ui...

Com uma dificuldade incrível em conseguir concentrar-me. O trabalho está a render muito pouco e eu estou aflito por isso. (weblog entry)

Piada Seca em Inglês (love it)

- Did you hear about the guy whose whole left side was cut off?
- Yes. He's all right now!

quarta-feira, novembro 14, 2012

Quando pensamos que já nada nos surpreende...


Amadeo de Souza-Cardoso

Neste dia, em 1887, nasceu um brilhante pintor português que morreu aos 30 anos. Nós portugueses temos muito azar com as mentes que poderiam ter mudado o panorama de mediocridade nacional e visibilidade internacional do nosso país (relembro o rei D. Pedro V que morreu aos 24 e que poderia ter reformado verdadeiramente Portugal). Amadeo Souza-Cardoso foi extraordinário, privou com os grandes pintores da época que o respeitavam. Em Portugal, claro, ficou esquecido durante décadas. Acredito que muita gente sequer sabe quem é (mas recitam de cor os participantes da Casa dos Segredos). A Google teve a delicadeza de marcar hoje os 125 anos do seu nascimento. Pode ser que alguém tenha a curiosidade de passar o cursor sobre a imagem e descubra que a imagem é do Amadeo. Se depois irão ver quem é, isso é outra história. Espero que sim.

Coisas que não sabia

A Larangina C acabou porque a empresa portuguesa que a produzia foi comprada por uma multinacional. Deve ter sido o que aconteceu com os iogurtes da Iophil.

terça-feira, novembro 13, 2012

Argo

Muito bom. Bela reconstituição de época. Boas interpretações (o Ben Affleck consegue um excelente personagem para brilhar à medida das suas limitadas capacidades de actor) e boa realização. Gostei da quantidade de indirectas que são mandadas durante o filme à política externa dos Estados Unidos. Há que estar atento. No final o filme não fala da grandeza da América, mas sim da grandeza de alguns americanos. Sim, apesar de muita coisa má, os Estados Unidos têm essa capacidade de produzir gente heróica. Um dos filmes que mais gostei este ano.
 
17/20

Porquê apoiar o casamento gay? (homens hetero é para vocês)


 

O bicho

O bicho voltou. Cabrão do bicho.

Sob disfarce...


segunda-feira, novembro 12, 2012

Portugal... ou parte dele.

comida no teclado


Lov u 2


Razões

«Existem sempre razões; mas, como todos sabemos, as razões nunca serão suficientes. No entanto, qualquer um terá de as apresentar a certa altura para se validar a si mesmo. by João Tordo (adaptado)

domingo, novembro 11, 2012

O que sabe a Leonor

A minha sobrinha sabe que da parte da mãe tem a avó Beta e o avô Bílio que vivem na aldeia e por parte do pai a avó Jena e o avô Zé. A avó Jena vive ao pé dela e o avô Zé vive na Lua, por isso é que ela não precisa de ter medo da noite porque o avô está a olhar por ela e mandou as estrelas brilharem para ela não ter medo do escuro e saber que ele não vai deixar que lhe aconteça nada. Ainda não disse à Leonor, mas quando vou para a cama falo sempre com avô Zé e também acredito que ele  está a olhar por mim.

Subida de moral

Nada me levanta mais a moral do que um jantar em família. Não há nada como estar com aqueles de quem gostamos e que gostam de nós mesmo com as calças de fato de treino rotas e coçadas (de hoje) e barba de condenado. E a minha sobrinha... melhor que 100 redbull.

A melhor maneira de olhar para a vida.


sábado, novembro 10, 2012

sexta-feira, novembro 09, 2012

Se eu quiser não me ralo

Tinha eu uns 12 anos e o meu irmão tinha 18, a minha mãe andava sempre com a cabeça feita em água com os nossos desastres e exigência, e ainda as exigências do meu pai. Era difícil ser uma mulher numa casa com 3 homens que lhe eram contrários à sua ideia de como estar na casa e na família (ela era uma espécie de escrava porque nessa altura eu rebelei-me por o meu pai e o meu irmão não fazerem nada em casa e eu também deixei de fazer). Um dia ela deixou de anadr irritada. Quando acontecia alguma coisa dizia «olha ali em cima da porta da cozinha, vês o cartaz?» Não havia oviamente nada, mas ela criou um cartaz imaginário que dizia «se eu quiser não me ralo». A verdade é que se deixou de ralar e a fazer a parte que lhe competia e quando nós não cumpriamos com a nossa e reclamávamos e ela ria-se. Estou nesse momento. Inaugurei o meu cartaz esta segunda feira. Não faço puto ideia onde é que isto me vai levar, mas não me ralo. A ver se a cola do cartaz aguenta por cima da porta do edificio onde trabalho.

Leituras...


Cor-de-laranja

Hoje estoy com um casaco cor-de-laranja, um cachecol com riscas laranjas e uma sweat laranja esbatido. Estive para meter uns ténis da mesma cor, mas achei que já era demais. Para os hindus e para os budistas esta é uma cor muito importante que traz energia à nossa vida. Num dia tão cinzento como o de hoje e comigo resfriado eu estava mesmo a precisar de uma dose extra de boa disposição. De facto a cor deixa-me bem disposto. Diz-se também que esta cor é o símbolo cromático do pecado da gula. Deve ser por isso que me identifico tanto com ela.  

quinta-feira, novembro 08, 2012

Adolescent fluorescent mood...

 
Fluorescent Adolescent - Arctic Monkeys

A eterna Sophia

Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.

Sophia de Mello Breyner Andresen

O puto cá do trabalho

Há um puto cá no trabalho, com os seus 24/25 anos, que se veste super bem. Tem um estilo meio 70's cruzado com desportivo que é um espetáculo (ele tem um bocado cara de Woody Allen, mas o estilo ninguém lhe tira). Já tive para lhe perguntar onde é que ele compra a roupa, mas hoje percebi que também o faz nos mesmos sítios que eu, trazia um casaco aos quadrados igual ao último que comprei nuns megasaldos da Zara. Cool...

Como manejar vinho.


One day...

One day you're hot, one day you're not.

quarta-feira, novembro 07, 2012

Morder-te o Coração

Comprei este livro porque sim. A capa era feia mas o título chamou-me à atenção.  Pareceu-me que seria algo de visceral, vulcânico. Comecei a lê-lo e não gostei minimamente do tom. Pensei que a autora era outra "menina-autora dada a romances escritos com palavras giras pseudo-intelectuais". É um livro rápido na leitura e o estar no metro fez-me continuar e entrei, finalmente, no lugar maravilhoso que é este livro. Tinha-me enganado. Todavia este livro não é vulcânico, é antes uma tempestade de neve num terreno rochoso. Triste e frio, e muito bonito porque o vemos de fora. É uma viagem ao inferno das melancolias interiores. Lê-se sofrimento como uma peça de música clássica. O adágio de Samuel Barber seria uma boa banda sonora. Patrícia Reis merece todo o meu respeito. Dos 5 autores portugueses que li este ano, está certamente no pódio.

Novidades da treta

Agarrei no meu tear da ciclo preparatório e comecei a fazer um gorro de lã para usar no Inverno. Já fiz 5 cachecóis há uns anos atrás. Não deve ser muito diferente

Decisão para este Inverno

Finalmente vou mandar fazer um kilt.

And now some new Pop...



 
Night Light - Jessie Ware

O poder da educação.