Não gosto do conceito de "dislike" nas redes sociais. A culpa não é das redes em si, mas da democratização das mesmas e de uma utilização menos boa das ferramentas disponibilizadas.
Há cerca de uma semana a Pink publicou um dueto com a filha de 9 anos. Mil e setecentas pessoas colocaram um "dislike" no vídeo que está no canal da Pink. É preciso ser-se muito autocentrado e/ou amargo para ir ao site da publicação e manifestar-se contra. Não sendo das minhas canções favoritas, vejo um momento bonito entre uma mãe e uma filha e isso, só por si, parece ser algo a louvar e não o contrário.
Há coisas que afetam o bem ou espaço comum e, por conseguinte, afetam a nossa e é natura que tomemos uma posição. Mas em coisas pequenas que não interessam ao bem maior, é apenas mesquinho.
É mesquinho ir ao lugar de outra pessoa apenas para acabrunhar ou espalhar negatividade. Parece um lugar comum, mas já os Beatles diziam "all you need is love".
2 comentários:
Mil e setecentas pessoas não gostaram do vídeo, e se há um botão de dislike, usaram-no para dar conta do que sentiam. Podem ser contra a exposição da criança nas redes sociais. O que é que a Pink queria ao expor a filha? Já se sabe que se sujeita a que critiquem, a que haja quem não goste, como tu aqui no blogue, que te expões e te sujeitas à crítica. No caso dela, mantivesse o vídeo na esfera privada que já não lia críticas.
O problema é que pessoas querem que lhes façam chegar o que gostam de ler e ouvir. Tu, no caso, que nem sei o que a Pink acha daquilo ou não. Se necessitam de estímulo ao ego, pois realmente a psiquiatria não é o meu forte. Eu, quando tenho de concordar, elogiar, faço-o; quando não, não o faço.
Verdade. Quem está público expõe-se. Não obstante, não deixo de insistir no meu ponto há demasiada gente e espalhar negatividade.
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