O título parece uma redundância, mas devemos ter uma noção muito clara daquilo que importa, do que realmente nos sustenta e alimenta o nosso equilíbrio. Tenho feito aprendizagens enormes a esse respeito. O desprendimento é uma coisa que não me é natural e o Ego, às vezes, não quer deixar ir coisas que não têm importância, e não quer deixar de dar provas. De certa forma tenho deixado o campo profissional definir-me e, de certa maneira, controlar-me. Talvez porque fosse o único aspeto da minha vida onde ainda necessitava de validação externa. Não mais. E por isso, fará cada vez menos sentido ter um determinado tipo de ocupação profissional. A meu desejo de carreira acabou. Não tenho de provar mais nada, a não ser que sou capaz de descontrair e de procurar apenas fazer aquilo que me constrói e me torna melhor e mais próximo das pessoas que constituem o meu arco de equilíbrio e que merecem o meu tempo e, aqui sim, que eu lhes prove que elas são importantes e prioritárias.
E vale a pena escrever, reescrever, repetir e repetir até cristalizar.