Há cerca de 5 meses atrás, antes de perceber qual seria o desfecho da minha relação com o B, comprei umas alianças de compromisso que ambos achamos bonitas (e eram mesmo bonitas). A felicidade que senti naquele ato, o amor que sentia, as expectativas que tinha para o futuro, faziam com que aquelas alianças fizessem sentido em mãos felizes. Pouco tempo depois, começou o caminho do fim e aquelas alianças nunca chegaram aos nossos dedos.
Mas aquelas alianças existiam por causa de amor e não faziam sentido de outra forma. Decidi então oferecer as alianças ao meu irmão e à namorada, ambas encaixaram perfeitamente nos dedos (disse-me o meu irmão) e eu fiquei muito contente por isso. Hoje no almoço de Natal com a família alargada foi a primeira vez que os vi juntos este mês, os dois cada vez mais felizes, e as alianças a luzir nos dedos. Senti uma paz tão grande por aquelas alianças estarem ao serviço de um amor bonito. Não me importa que não seja meu. As alianças encontraram o seu propósito de celebração: celebram o compromisso deles e o amor deles e que lindas estão naquelas mãos.
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