Hoje o dia começou um pouco estranho, cheguei cedo, almocei, vim para o hotel e dormi um bocadinho. Depois estava-me a custar arrancar para sair sozinho, não viajava sozinho para fora de PT há mais de 2 anos e estava meio sem saber como me organizar. Depois decidi sair e ir direto ao Guggenheim (que é um lugar que adoro). Lá, percebi que não estava confortável a tirar fotografias a mim mesmo. Senti-me parvo a tirar selfies e desisti à terceira. Mas comecei a tirar fotos muito bonitas do museu e animei-me. Depois andei pela cidade a pé, pelo centro antigo, e aí comecei a sentir-me realmente feliz. Tirei os phones e comecei a cantar músicas memorizadas de que gosto. Ao entardecer o rio estava muito bonito - com as luzes da cidade refletidas na água - e eu estava de peito cheio. Aí sim, a cruzar um praça com uma árvore de natal rosa escuro tirei uma selfie de que gostei mesmo muito e que podia ser a imagem da frase "a melhor maneira de viajar é sentir" de Fernando Pessoa. Vim jantar e meti-me a trabalhar para o PhD. Amanhã vai ser o dia passado com a família da minha amiga e vou visitar o local onde ela jaz. Vai ser muito emocionante, mas foi isto que vim cá fazer e vou poder tatuar a frase que ela me disse em 2006 - sobre mim - com a caligrafia dela. Vai ser muito especial.
Bilbao fez-me ver hoje - longe do meu ambiente natural - como o que mudou desde julho está sólido e como isso acabou por puxar ainda mais mudanças que me fazem ter uma abordagem diferente face à vida de todos os dias. O que não mudou foi o meu gosto por Polvorenes (um doce espanhol de natal), comi logo quatro de seguida.
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