terça-feira, dezembro 09, 2025

Conquistas alheias

Sou o tipo de pessoa que fica muito feliz pelas conquistas dos outros. Primeiro porque acho que pessoas felizes não fazem mal a ninguém e depois porque a felicidade alheia, funciona um pouco como o nosso farol de esperança; cria precedentes, probabilidades e faz-nos acreditar que também pode acontecer connosco, porque existe e acontece a alguém.  

Quanto a mim, percebo que a felicidade e as coisas tranquilas andam de mãos dadas, não é uma vida de êxtase e de excitação que a transporta. Os momentos simples, a paz de espírito, a gratidão pelas coisas perenes e quotidianas, o foco no presente, a conexão com os outros (pessoas bem consigo mesmos que inspiram) e a leveza de se apreciar o que já se tem.

Li num blogue que sigo, que o autor tinha encontrado uma pessoa e ele, que normalmente tem um discurso pessimista/defensivo, tinha outro tom na escrita: esperançado, vulnerável. Achei aquilo tão bonito, a transformação pelo ato de sermos alvos de amor por um terceiro. E dei por mim a torcer por ele, como se fosse por mim. Quero muito que a história dele seja de sucesso porque o que precisamos para bem suceder são bons exemplos.

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