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quarta-feira, janeiro 31, 2018

Os meus filmes de 2017

Em 2017 vi quarenta e quatro filmes no cinema. Reparei que existiram cinco que gostei mesmo muito (pontuação de 18 em 20 pontos possíveis). Acho, ainda, que agora (à distância) ainda teria subido mais a pontuação a 2 deles. Posto isto existiram mais cinco filmes dos quais gostei, também bastante. O top 10 será então o que se segue:

01- Moonlight
02- Manchester-by-the-Sea 
03- Aquarius
04- Amigos, Amigos, Telemóveis à Parte
05- Blade Runner 2049
06- Sete Irmãs
07- Castelo de Vidro
08- Foge
09- Cantar 
10- A Grande Muralha

sexta-feira, dezembro 22, 2017

Ritmo Perfeito 3

O último capítulo do franchise não é mau, mas o clímax foi atingido no capítulo dois (que é melhor que o capítulo um, o que é raro nas sequelas). A Fat Amy acaba por ser a heroína improvável (literalmente) deste filme e essa parte resulta, mas as piadas são menos interessantes que no passado. Sinto que há agora uma corrente nos EUA de piadas simples para as massas americanas (conhecidas pelo seu pouco brilhantismo mental, como indica a eleição do Trump) que rouba a sofisticação da comédia, mesmo a mais física ou mais mainstream. Diverte e faz-nos rir q.b..

14/20

terça-feira, dezembro 19, 2017

Star Wars: Os Últimos Jedi

O novo capítulo da saga Star Wars não encantou, mas também não desiludiu. Nota-se claramente que é um filme de transição a preparar a apoteose final, mas mesmo assim a essência clássica dos capítulos dos anos 80 está presente e a modernização q.b. de decores e ângulos cinematográficos também. Há algumas boas metáforas visuais e de acção, mas merecíamos que fosse pelo menos introduzida alguma novidade (que não o cada vez mais cabotino hábito de meter personagens cómicos só porque sim. Apesar de tudo os passarinhos são fofinhos). Para quem cresceu com a saga, ir ao cinema ver mais um capítulo é como receber a vista de um velho amigo em casa. 

15/20



quinta-feira, dezembro 14, 2017

Coco

O último filme da Pixar prima essencialmente pelo universo cultural de referência. Já sabemos que são exímios na animação que fazem e nos guiões que constroem. A esta altura do campeonato será difícil inventar algo de novo ou fazer-nos sentir o que os três filmes do seu período áureo nos fizeram sentir; falo do Ratatuille, do Wall-E e do Up!. Os primeiros 10 minutos do Up! serão algo de irrepetível (creio), mas mesmo assim o Coco tem uma competência e uma fluidez incríveis. Ressalvo apenas uma cena quase no final do filme que faz valer a pena. Por 4/5 minutos sentimos aquela magia que só os filmes da Pixar nos conseguiram fazer sentir. De resto, o filme é muito divertido e também introspectivo a momentos. Há uma certa aura de mistério cuja resolução não nos é dada de bandeja apesar de pensarmos que sim durante uma boa parte do filme. Não sendo extraordinário é muito bom.

16/20

120 Batimentos por Minuto

Tenho alguma dificuldade em falar sobre este filme porque o assunto é muito duro. Digamos que pensei que iria ver um documentário e na realidade é um drama, que está muito bem feito, não obstante alguma ou outra cena para provocar deliberadamente o expectador, por exemplo as cenas de sexo gay, que  não deixam de ser corajosas ali no limiar do explicito, mas mantendo o bom gosto. O estigma social de viver com HIV e implicação pessoal e psicológica da doença está muito bem retratada e os dilemas do activismo político (neste caso em favor dos doentes de HIV) também. A direcção está bem executada e a direcção de actores (não sei se por mérito do realizador ou por mérito dos actores que conseguiram oferecer uma tipificação bastante diversa) também. Aconselho a ver.


16/20

quarta-feira, dezembro 06, 2017

Liga da Justiça

Gostei muito do filme Mulher-Maravilha, mas convenhamos que a Liga da Justiça em vez de ir beber ao sucesso do outro, foi apenas uma seca de primeira. Acho que o filme poderia chamar-se a Liga do Valium. O vilão é uma seca, o renascimento do Super Homem é uma seca, etc. etc. A honrosa excepção vem na personagem do Flash que embora não corresponda minimamente ao original, é divertida e minimamente interessante.

10/20

Um Crime no Expresso do Oriente

Gostei da nova versão do filme, não sendo, contudo, tão boa como a versão original. Mas parece que isso é um facto costumeiro.  Não gostei da forma como o Poirot está retratado, mas foi bom ver o retorno da Michelle Pfeiffer num papel adequado. A Judi Dench é sempre um prazer e todo o resto foi normal. A história em si, para quem não conhece, é mesmo muito boa. A vertente humana da mesma e como um simples facto pode estar interligado com tantos outros que provoca uma hecatombe.

14/20

segunda-feira, novembro 06, 2017

Sete Irmãs

Tinha uma enorme vontade de ver este filme e ainda bem que o fui ver. O filme, que tem críticas mistas, apresenta um futuro distópico onde a sobre-população da Terra leva a um regime opressivo  que permite apenas um filho por casal com condenação a sono criogénico das crianças "extra". Um avô dedicado consegue esconder, durante trinta anos, sete irmãs gémeas a viver debaixo da identidade da mãe (que morreu no parto). Cada uma dela tem o nome do dia da semana e pode sair à rua penas no dia que tem o seu nome. Um dia a Monday não retorna a casa e inicia a acção do filme.  Ste Irmãs é um filme de Sci-Fi e de acção no seu âmago, mas como cada pessoa que vê um filme acaba por enquadrar a história do mesmo, eu vi-o na perspectiva dos matizes do amor, da família e das prioridades na sobrevivência. Levanta questões filosóficas bastante engraçadas sobre quem é mais importante na nossa família e como a mesma se pode reconfigurar quase automaticamente.  Mas lá está, é apenas a minha visão. Ao contrário de uma grande maioria de pessoas, gostei muito.

17/20 

Stronger - Força de viver

Um filme americano sobre a forma americana de ser. Provavelmente o Jake Gyllenhaal vai ser nomeado ara um Óscar politicamente correcto, mas no final de contas eu não gostei do filme e creio que não tem a ver com a forma como está filmado ou com as interpretações que estão bastante bem (em especial a mãe do personagem principal e o Jake). Não gostei mesmo da história. Não gostei do personagem principal e das pessoas adjacentes. Não me tocou sobremaneira a história que ainda por cima é verdadeira.  Há imensos casos de pessoas que têm histórias terríveis e que lutam com os mínimos recursos que têm e que se convertem numa fonte de inspiração. Não me senti inspirado pela história. Senti pena que algo assim tenha acontecido a um jovem de 28 anos. Depois não senti nada que o destacasse. De certa forma até senti, que esta tragédia foi uma oportunidade para ele ao ser convertido num herói nacional. Posso estar a ser injusto, mas estou a ser sincero. O filme não tem nada de errado, mas saí de lá sem sentir que vi ou um grande filme ou uma grande história.

13/20


terça-feira, outubro 31, 2017

Geostorm: Ameaça global

Ora bem, o filme não é exactamente bom, mas também não é exactamente mau. Do ponto de vista do efeitos especiais é altamente competente. Depois há um emaranhado de ideias que são muito boas, mas que não foram bem transpostas para um argumento fluído e credível. Digamos que a direcção de actores também não será das melhores. 

Coloca na mesa as questão das alterações climáticas e os seu efeitos no Planeta, coloca na mesa a geopolítica e os bastidores do jogo de forças pela supremacia mundial, coloca na mesa a crítica ao Presidente Trump através de algumas (subtis) piadas como a do Mexicano.

Digamos que depois do filme ficamos a pensar em algumas coisas que se calhar nos passa ao lado a maioria dos dias, mas de resto o filme decalca um bocadinho o Armageddon e nunca chega às alturas que a história de base permitiria. 

12/20

Thor: Ragnarok

Lamentável ver actores como a Cate Blanchet e o Anthony Hopkins a tomarem parte desta chacha. Blhác!

7/20

quinta-feira, outubro 26, 2017

O Castelo de Vidro

De tanto ver a apresentação do filme no canal E! tive ir vê-lo. Pelas imagens pensei que fosse um filme tipo Capitão Fantástico (que adorei). Não podia estar mais equivocado. O filme é baseado na autobiografia da escritora Jeanette Walls e é um impressionante documento de sobre o crescimento e a sobrevivência no seio de uma família disfuncional. Tal como há flores a nascerem no meio di cimento ou no meio do lixo, o filme coloca em perspectiva também os momentos de beleza e de amor no meio da angústia e do perigo. Não amamos todos da mesma maneira, não somos todos iguais, e as mesmas causas não produzem todas as mesmas consequências. A escritora e os 3 irmãos forjaram as suas personalidades no meio de condições muito adversas, apoiando-se mutuamente contra a disfuncionalidade parental. 

O resultado foi bom, três irmãos com personalidades muito fortes, à prova de bala e dos pais, mas a última a abandonar a casa e que ficou sozinha desenvolveu esquizofrenia (apesar de não ser abordado no filme). Esta história é um "acepipe" para os sociólogos da família. 

17/20

quinta-feira, outubro 12, 2017

Blade Runner 2049

Há filmes que não se conseguem descrever. Respeita a memória do original e é feito com elegância e qualidade dramática. Já merecíamos um filme de ficção científica que não é apenas acção, como os filmes Marvel desenhados para satisfazer necessidades imediatas. Não me vou alongar mais. É muito bom.


18/20

terça-feira, setembro 26, 2017

Kingsman: O Círculo Dourado

O filme segue a linha do primeiro, mas desta vez um pouco mais kitsch (factor para o qual contribui uma participação especial do Elton John a fazer de ... Elton John). O filme é assumidamente uma fantasia de acção com desempenhos muito curiosos de grandes actores como a Julianne Moore e Colin Firth. Apesar de algumas falhas, há momentos muito engraçados como a colagem da personalidade do Presidente dos Estados Unidos ao Sr. Trump e outrso trocadilhos. Penso que iniciaram um franchise, tipo Guardiões da Galáxia, que ainda nos vai divertir bastante no futuro. Quando a parvoeira é assumida, um filme não é nada parvo. 


15/20

quarta-feira, setembro 20, 2017

A Sorte à Logan

Este filme é tipicamente Steven Soderbergh. Não será muito diferente da linha da comédia dramática de Ocean's Eleven, mas aqui entra no universo redneck com o Channing Tatum a ter um desempenho muito convincente, para lá da imagem de menino bonito que a ele está colada

Uma família de irmão azarados, depois de mais um azar, resolve mudar de vida através de um assalta a uma recinto de corridas, onde decorre a corrida de NASCAR mais famosa da América. As peripécias são muitas, apimentadas pelo inusitado das personagens. Um filme divertido de ver, com alguns momentos bastante inteligentes. Não sendo uma novidade, acho que vale a pena dar uma olhada. 

15/20


Os crimes de LimeHouse

Um filme de época, situado na Londres do século XIX, que tem por tema uma série de assassinatos atribuídos a um ser que não se sabe ser sobrenatural ou humano. As possibilidades de um culpado são múltiplas e a investigação da polícia passa por todas elas. Não obstante, o filme surpreende até ao final, mesmo até ao final.

A representação da Londres suja e perigosa da época Vitoriana está muito bem representada e as interpretações são competentes, sendo que o actor mais conhecido (Bill Nighy) aparece aqui num registo bem diferente dos papéis que lhe renderam êxito. 

16/20

segunda-feira, agosto 21, 2017

A Torre Negra

Baseado numa novela do Stephen King o filme resulta numa abordagem a uma ameaça apocalíptica liderada por um grande feiticeiro, que só pode ser parada pelos guardiões da Torre que têm em Idris Elba (este homem continua sexy como raio) o seu último e desencantado sobrevivente (aliás, o papel mais conseguido do filme).

Um rapaz com um poder especial vai ter uma palavra a dizer no desenrolar dos eventos. Existe neste filme também uma aura de redenção que mobiliza as nossas emoções mais positivas.

Posto isto, estava à espera de mais. Não que tenha sido insuficiente, mas não foi muito bom. Foi porreirinho.

13/20

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

Para mim um filme do Luc Besson é sempre um acontecimento, mais ainda se é um filme de ficção científica. Não obstante, continuo a achar que «O 5º Elemento» foi o ponto alto dele no género até agora. O «Lucy» patinou um bocado e agora este Valerian (que é extraordinário visualmente e em meios) também não convenceu da mesma forma. Em primeiro lugar acho que o protagonista não tem craveira ou carisma para liderar um elenco e em segundo lugar, já se percebe o "grande segredo" desde o início, logo não foi para mim um segredo tão grande quando ele se revelou, perdendo algum do impacto que deveria ter. Mas a imaginação, os efeitos visuais e também algum efeito de redenção à mistura são mais do que razões suficientes para ver o filme. 

15/20

A fabulosa Gilly Hopkins


Trata-se de um feel good movie, sem dúvida, mas a personagem principal irritou-me um bocado. Não obstante temos a sempre estupenda Kathy Bates, a sempre estupenda Glenn Close e octavia Spencer como bónus. A história no livro deve resultar mais interessante, mas de qualquer forma saímos felizes do cinema, porque as histórias de redenção deixam-nos sempre com o astral em alta. 


14/20 

Olha que duas

Não sei se foi um retorno glorioso da Goldie Hawn às comédias, mas a comédia tem graça em bastantes partes e os "gags" estão bem conseguidos. A Amy Schumer está igual a si mesma e usa a reality comedy para construir a sua personagem de uma forma bastante inspiradora. Podia ser melhor, mas não é nada mau. Gargalhadas garantidas.

15/20