quinta-feira, julho 31, 2008

Ao feijãozito

Vi-te hoje pela primeira vez. A única coisa que sei dizer, e da qual me vou lembrar no futuro, é que és uma das coisas mais bonitas que jamais vi. Ainda não sei se és o Vicente ou a Leonor, mas de repente (tão de repente) já és um dos meus amores. Sim é verdade, o teu tio paterno já está apaixonado por ti. Tudo há-de correr bem e nós cá nos encontramos no início de fevereiro.

Os últimos dias...

Estes últimos dias mostraram-me que, mais uma vez, aquilo que eu estou a ver pode não ser exactamente o que está a passar. A minha percepção da percepção dos outros tem de ser mais activa. Os descuidos podem ser sempre conducentes a mal-entendidos. Não há nada como a atenção seja para a serenidade ou para as situações de mudança.

Sinais dos tempos


GRRRRRRRRRRRR...

Pronto desisto! Amanhã vou ao Centro de Saúde, declaro-me oficialmente derrotado pela gripe e pela distensão muscular.

terça-feira, julho 29, 2008

domingo, julho 27, 2008

Quando se está de choco...

Quando se está de choco em casa temos tempo para pensar em milhentas coisas, por exemplo, as coisas boas que temos ou tivemos na vida. A nossa vida era impossível sem pessoas, umas que ficam e outras que partiram, que de alguma forma nos acrescentam algo para sempre. Hoje é um desses dias em que me lembro de muitas delas e me apetece expressar o bem que lhes desejo, pelos bons sentimentos que me inspiram e/ou por tudo o que me acrescentaram como ser humano.
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Pai, Mãe, Mano, Batata, Vítor F., Sandra, Xana A., Joana, Alexandra, Alexandre, Carlos, Barbara, Orlando, Nuno F., Rose, Irantzu, João, Paula, Dora, Isabel J., Margarida, Elisabete, Guida, André R., Gonçalo, Bruno F., Pedro V., Maria João P., António S., Ana Sofia, Pedro T., Claúdia, Fátima, Susaninha, Maria Luís, Sílvia, Nuno G., Pedro A., Vítor G., Paula T., Pedro S., Sandra M., Tânia, Irina, Andrea, Daniel, Ana Cristina, Zeca, Iyad, Castilho, Denise, Luís, Rita V., Francisco R., Débora, Leopoldo, Betinha, Rui M., Vítor Hugo P., Joana A., Francisco, Filipa, Cláudia X., Joana F., Fred, Helena S., Russo, Sónia, Manuela, Maria D'Aires, Graça, Xana L., Helena S., Florival, Fernando B., Sandra S., Teresa, Bette, Vanda S., Vanessa, Mané, Ana L., Ana P., Maria, Kylie, Sandra A., Alex B., Maria João, Lucília, Alzira, Palmira, Nuno R., Anabela, Marta, Sara D., Filipa P., Gonçalo B., Nina, Jorginho, Sara, Estrela, Vitor Hugo O., Alex, Sara P., Isabel Luís, Andreia P., Hugo., Tia Isabel, Laura C., Bóris e outros...

O doente, o namorado e a sopa

É péssimo estar doente, mas quando se tem um namorado que nos aparece em casa com uma sopa surpresa com tudo o que um constipado precisa para se por bom mais rápido, bem... aí quase que vale a pena estar ranhoso e febril e tudo e tudo e tudo...

sábado, julho 26, 2008

ODEIO...

...ESTAR DOENTE!!!!!

sexta-feira, julho 25, 2008

Paranoid Park

Gus van Sant é um realizador alternativo, talvez um pouco alternativo demais para mim. acho que ele produz o tipo de filme que pretende ser uma figura de realismo americano. Não sei se sou eu que não gosto muito dos recursos estilísticos que ele utiliza ou se o que eu não gosto é do americano real. Há qualquer coisa quase voyeur na sua obra que me desagrada. Este filme, Paranoid Park, deve ter sido um exercício intelectual que me passou ao lado. Não sei se a limitação é do filme ou se é minha. Supostamente deveria retratar o tormento de um miúdo americano que se vê cada vez mais próximo de ser descoberto, depois de ter assassinado acidentalmente um guarda noturno. Não senti o tormento, não senti a intensidade da busca... se calhar o que é para ser percebido é que a sociedade americana vive uma espécie de dormência. Não faço ideia. Não gosto de filmes que não me fazem ter ideia nenhuma, que acabo por não perceber. Se alguém o percebeu pode ser que um dia me explique.

12/20

Constipação de verão

Estou com uma brutal constipação. Já não sinto o nariz.

Viagens pelo Portugal real

Tenho passado a semana a andar pelo Portugal real (ou quase real, porque só ando perto das capitais de distrito) e uma coisa é certa, quando se saí de Lisboa, os modos de estar são realmente diferentes. É bom perceber que existe mais do que isto. Não trocaria Lisboa por nada, talvez pelos equipamentos e pela actividade cultural, mas experienciar outras vivências é sempre muito bom.

terça-feira, julho 22, 2008

Ajustes, metas, objectivos...

Não importa que a estrada seja um bocado confusa e até pouco inteligível, o que importa é que não se falhe o alvo. Saber qual é o ponto de chegada ajuda, quanto ao caminho... bem, esse muda à medida das necessidades, é para isso que servem os GPS. Há quem diga que os piriquitos de barriga azul também não são maus de todo com a orientação (são um bocadito tontos, mas objectivos).

segunda-feira, julho 21, 2008

Coisas na vida...

Há coisas na vida que obrigam a um período de convalescença. É um período fundamental. Podemos parecer bem, mas não estamos bem. É muito importante respeitar as limitações, por isso há que reconhecê-las primeiro. O corpo não deve ir onde não pode, mesmo quando se quer muito que ele vá. Um ano de recolhimento pode ser o segredo para o resto da vida em plenos pulmões. Sair antes do tempo porque não doi ou porque só doi ao correr pode comprometer a recuperação de forma irreversível. O corpo tem tantos signficados...

A fonte

Seja bom ou seja mau, tudo tem uma fonte. É na fonte que os problemas têm de ser resolvidos. E mais uma vez aprendo, felizmente não directamente, que evitar os problemas e fugir à realidade só adensa os problemas. Vale que, seca a fonte, tudo se regulariza. Há que limpar os danos, minimizar os estragos, limpar a sujidade e retomar a vida. Mas nada acontece sem secar a fonte. Não importa a inundação, a fonte tem de secar. Com o resto lida-se depois.

A caipirinha XXL

Lá numa rua do Bairro Alto existe um sítio onde se compra uma caipirinha que, para além de ser boa, vem em tamanho XXL. Graças a esse litro de caipirinha já tive dois sábados muito giros e este último foi um deles. À equação junta-se uma boa companhia e um local com música do melhorio. E quando estamos divertidos até acabamos por ser atracção turística e de repente já estava a desenvolver relações internacionais com duas inglesas que, pelos vistos, apreciam quem gosta e não tem medo de dançar. E lá fica a história gira para contar aos sobrinhos... «olha que o tio quando era novo era um ganda maluco».

Conversas

Hoja a falar com um amigo ouvi a seguinte frase «a sanidade mental é como os dentes, tem de ser cuidada todos os dias». De facto, não podia estar mais certo. A qualidade da nossa alimentação depende do estado em que os nossos dentes se encontram. Aquilo que assimilamos, e como assimilamos, depende do estado da nossa sanidade mental.

sexta-feira, julho 18, 2008

Mais um pouco

Hoje fui aprender mais um pouco. De pouco em pouco se aprende tanto. Para quê querer saber tudo de uma só vez e não fixar nada? As tomadas de consciência são progressivas e construídas, mesmo quando se montam, num só sopro, perante o nosso entendimento.

quinta-feira, julho 17, 2008

Porque existem coisas maravilhosas... como esta canção.

Lave
Ma mémoire sale dans ce fleuve de boue,
Du bout de ta langue nettoie moi partout,
Et ne laisse pas la moindre trace
De tout
Ce qui me lie et qui me lasse
Hélas!

Chasse,
Traque la en moi, ce n'est qu'en moi qu'elle vit,
Et lorsque tu la tiendras au bout de ton fusil,
N'écoute pas si elle t'implore,
Tu sais
Qu'elle doit mourir d'une deuxième mort
Alors,
Tue la... encore.

Pleure!
Je l'ai fait avant toi et ça ne sert à rien,
A quoi bon les sanglots inonder les coussins?
J'ai essayé, j'ai essayé
Mais j'ai
Le coeur sec et les yeux gonflés
Mais j'ai
Le coeur sec et les yeux gonflés

Alors brûle!
Brûle quand tu t'enlises dans mon grand lit de glace
Mon lit comme une banquise qui fond quand tu m'enlaces
Plus rien n'est triste
Plus rien n'est grave
Si j'ai...
Ton corps comme un torrent de lave
Ma mémoire sale dans son fleuve de boue
Lave!

Lave!
Ma mémoire sale dans ce fleuve de boue
Lave!


Alex Beaupin «Ma mémoire sale» por Louis Garrel.

As canções de amor

As Canções de Amor é um belíssimo filme de Christophe Honoré, para mim, muito superior aos anteriores Ma mére e Dans Paris. É um filme que fala de amor, do amor, das formas de amor. É incrivel como quase todos os tipos de amor se encontram neste filme (inclusive o não-amor) e é isso que aprendemos no final. O amor é tão natural e universal que é totalmente indiferente às definições biológicas e às convenções sociais.
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O filme também é um musical, pois que outra coisa é tão universal como o amor senão a música? Canções belas, despretensiosas ao estilo da «chanson» que conferem às personagens uma humanidade e sensibilidade inesperadas. E já diziam os Beatles «all we need is love»!
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18/20

terça-feira, julho 15, 2008

Dia estranho

Este dia está a ser estranho. Sinto coisas menos boas à minha volta, há uma energia negativa no ar que não me está a agradar. De alguma forma está a entranhar-se nas minhas moléculas. Estou a fazer como se ela não existisse, mas já não consigo impedir que ela me atravesse.Será uma nuvem, não será mais do que isso. Não quero que seja, e não vai ser.