segunda-feira, dezembro 31, 2018

Ralph vs Internet

Fui ver este filme simplesmente porque estava com a minha sobrinha e era o único filme de banada desenhada que começava à hora que eu necessitava. Nem sabia quem era o Ralph e de que se tratava o filme, mas ela tinha visto o primeiro e então lá fomos. Escusado será dizer que adorei e até me esqueci do facto do filme ser em português (o quer é muito difícil). 

É no mínimo uma forma muito inteligente de antropomorfizar aquilo que se passa dentro da Internet, chegando inclusive à "Deep Internet", e ainda contar uma história de amizade bem cosida e sem alinhavos. Aconselho a ver. A versão portuguesa não é nada má, supostamente a inglesa deverá ser melhor ainda.

16/20

domingo, dezembro 30, 2018

O Ben está de volta

Tinha muitas expectativas no regresso da Júlia Roberts. O filme em si é denso e tenso, mas estava à espera que fosse mais intenso. O tema do filme é a droga, mas o filme joga muito mais com a tensão  do problema sobre a família. Tudo isso está a correr muito bem até à parte do climax onde algo deveria ocorrer e não ocorre exactamente. Se calhar na vida real é mesmo assim, têm-se as emoções cansadas e por isso tudo se trata de uma passagem de tempo pastosa. Mas como filme, senti a falta de algo mais. 

14/20

sábado, dezembro 29, 2018

O Regresso de Mary Poppins

Antes de mais tenho a dizer que a Emily Blunt está divida e, na minha modesta opinião, confirma-se como uma das melhores actrizes da actualidade. De resto o filme é um musical muito competente com um argumento que radica na capacidade que temos de sonhar e de acreditar no que é mágico. 

Gostei muito do filme e no final, apesar de ser um "feel good movie", não deixei de sentir uma certa tristeza, mas essa tristeza deveu-se ao facto de achar que um filme destes nunca terá muitop sucesso na sociedade de hoje. Podia dizer-se que há aqui algum anacronismo, simplesmente pelo facto de que as pessoas perderam a magia, o mundo hoje é um local muito seco, muito tecnológico e pouco mágico. Não sei se vai tocar muita gente e devia.

16/20

quinta-feira, dezembro 20, 2018

Feeling Sexy

É um daqueles dias em que umas calças novas (bem justinhas) e uma camisa com classe fazem os colegas todos reparar em ti e as meninas dizerem coisas abonatórias sobre as tuas pernas e rabo. Hoje estou em alta. Hahaha...


ps. agora saia à rua e dava um trambolhaão daqueles e rasgava a roupa toda (como já me acontecem há uns anos atrás).

terça-feira, dezembro 18, 2018

Também há anedotas de loiros

- Paulo estou grávida de ti.
- De mim?! Impossível, eu nasci há 26 anos.

segunda-feira, dezembro 17, 2018

Tricotei o primeiro barrete com pompom



Antes que a haja algum comentário nesse sentido estou a borrifar-me para clubes de futebol. É apenas um gorro verde e branco porque gosto das cores. Foi feito para oferecer a uma amiga alemã e já está no correio. 

Frases que interessam

Um corpo bonito é aquele que tem uma pessoa feliz dentro,

Ginásio Blues - O ânus pouco recatado

Um senhor saiu do banho e ficou de costas (nu) para as restantes pessoas do ginásio. Foi quando começou a limpar os pés de rabo espetado revelando o seu peludo ânus aos presentes que olharam para o lado (eu fui um deles). Não tenho nada contra ânus peludos, mas acho que não devem estar expostos publicamente. Se calhar sou mais preconceituoso do que o que pensava.

Aquaman

Nos livros de quadradinhos o Aquaman tinha algo de régio aqui é um bocado bardajão, não obstante é um filme que se vê com algum agrado. O factor água dá-lhe uma dinâmica diferente que ainda não tinha sido vista em filmes de super heroís. Nada de estupendo, mas engraçado. O actor Jason Momoa diz que se inspirou em cantores de heavy metal para compor o personagem. Está tudo dito. 

14/20

Robin Hood

É uma história que gosto bastante e vi todos desde a versão de 1938 com o Errol Flynn até à actual versão que é assim a atirar para o inominável. Que brutal desperdicio de recursos. Não vale a pena ver. Má direcção, história pobrezinha e cenários incongruentes.


9/20

Engenhos Mortíferos

Nunca pensei ver um filme "steampunk" só conhecia o movimento em roupas, mas resulta muito bem cinematograficamente. A história passada numa era pós apocalíptica, depois do homem antigo (nós) ter destruído a civilização tal como a conhecemos é um ensaio sobre a voracidade humana e a sua capacidade de se voltar contra o seu semelhante em nome do poder com a desculpa da sobrevivência. A história não é estupenda, mas está engraçada e o conceito do filme também.

14/20

sexta-feira, novembro 23, 2018

Direito à Opinião?

Li um no Facebook de um amigo uma partilha de um post de um jornalista gay que falava sobre a tirania do corpo no mundo gay, e que isso era ainda mais terrível nas apps de encontros. O argumento era de que era terrível para um gay que já é discriminado na sociedade ainda ser discriminado por causa do corpo. E invocava exemplos como o de lhe dizerem que até era bonito, mas era muito gordo e por isso não era atraente o suficiente. 

Na realidade, por muito duro que seja, acho que toda a gente tem direito à sua opinião. E se pessoas musculosas só querem pessoas idênticas a si, estão no seu direito. Se pessoas magras só querem pessoas magras e pessoas gordas só querem pessoas gordas, estão no seu direito.

Por outro lado, acho que quem se submete a este tipo de exposição (em apps) tem de estar preparado para o facto de ser avaliado e da avaliação (sempre subjetiva) não ser positiva e ir de encontro às suas expectativas. 

Todas as pessoas têm a sua zona de gosto. Acho que é um facto que deve de ser aceite sem drama. Eu gosto de carros com cor, agora mesmo comprei um no mínimo "vistoso", com uma cor que a maioria das pessoas detesta. Isso não me demove minimamente. Não é porque falamos de pessoas que temos de fingir que os gostos existem. Quando se fala de sexo a avaliação é puramente imagética. Logo, é natural que a pessoa seja julgada com base nisso. Não há que fazer drama sobre o assunto. 

Lembro-me de um caso de há anos trás (cerca de 2003) em que uma miúda muito gira se apaixonou por um rapaz que achava muito feio. A questão é que ela o conheceu, e adorou tudo no que ele era como pessoa. Muitos anos de casados e dois filhos depois. Ela continua a ter a mesma opinião. Fisicamente acha-o feio. Mas tudo o resto é o melhor que já conheceu. E ele aceita perfeitamente que a mulher o ache feio. Ele não se esgota na aparência física. 

Fechando o círculo, tudo me leva a crer que quem arranja um drama enorme porque alguém o acha feio ou pouco desejável fisicamente, ainda não percebeu que não se esgota no físico e provavelmente tem pouca autoestima. No final, ninguém é responsável pela autoestima dos outros, é uma dimensão pessoal que tem de ser alicerçada no próprio. Se ela é construída pela validação externa é falsa e frágil. A autoconfiança também não pode ser construída na validação externa.

Não existem vítimas. Se decidirmos que não somos vítimas. E se aceitarmos quem somos com um sorriso rasgado e a “cagar” para a opinião dos demais, somos eminentemente felizes. Eu determino-me a mim próprio. Não deixo que uma opinião externa me determine, para mim é apenas uma opinião. Para mim resulta. 

segunda-feira, novembro 19, 2018

Um carro novo

Comprar um carro novo seria sempre um motivo de alegria se não fosse pela causa. O meu antigo carro foi abalrroado por uma gaja (não tenho utro nome) que passou um vermeho e acertou na porta do condutor. Era o meu namorado que ia a conduzir e felizmente não lhe aconteceu nada, mas o carro (que tinha 10 anos) foi declarado perda total porque o arranjo é bem superior ao valor comercial. Agora ando há 1 mês em pressão à agência de seguros da gaja (que depois de ter assinado a declaração amigável, não entregou nada e não atene telefone). 

Resultado final. A gaja recebe um aumento de 90 euros na apólice durante 6 anos. Ou seja, paga 540 euros. A agência de seguros está a tentar pagar menos de 2000 euros. E eu gastei 15000 num carro. E tudo isto com cobertuda da lei que protege as seguradoras. É um encanto.

Para mim um carro tem de durar 15 anos. Com um bocadinho de sorte, que sabe é este. E se o último já tinha uma cor forte, a deste então é mesmo para ver se não lhe batem em vermelhos. Long Live ao carrito!

Querido Silvestre

Meu querido blogue, quero deixar-te o meu pedido de desculpas por andares tão abandonado, mas o excesso de trabalho e as últimas férias do ano impossibilitaram-me dar-te a atenção que mereces. Mas vou compensar-te de futuro. A partir de Dezembro volto a estabilizar e voltamos a ser os amigos de sempre.

Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

Ora cá está uma das grandes desilusões da temporada. Nunca pensei dizer semelhante coisa sobre um flme do umiverso do Harry Potter, mas sim. É lógico que os efeitos especiais estão estupendos, que o grafismo é de primeira qualidade, mas o argumento é fraquíssimo. Claramente é um filme de passagem, cheio de enchimento, para deixar apenas duas ou três coisas importantes que serão resolvidas num próximo filme, esse sim (supostamente) contendo algum tipo de confronto épico. É dificil seguir um filme com pouco ritmo com cenas forçadas e que não concretiza. Tive mesmo muita pena do resultado final.

11/20

O Primeiro Homem na Lua

Este filme, apesar de muito interessante, tem a tarefa ingrata de seguir a vida de Neil Armstrong que era em si uma pessoa meio sisuda e metida consigo. O processo de conseguir viajar no espaço foi em si também algo de moroso e difícil. Apesar de muito bem reproduzidas cada uma das fases da aventura, do protótipos, das boas interpretações, o filme é chato e difícil de ver. Em certos pontos, em que somos forçados a sentir o que os pilotos passavam em certos treinos conseguimos também sentir tonturas e náuseas. Bom documento histórico, mas só isso.

12/20


sexta-feira, novembro 02, 2018

Verdades incontestáveis


Quando nos pára o cérebro

Era uma vez um rapaz que, apesar de estar a chover, resolveu não vestir o impermeável para andar de mota. Quando chegou ao trabalho estava feito um pinto e teve de se despir todo e vestir a roupa do ginásio (ainda bem que não tinha reuniões). Dois dias depois a constipação teima em tornar-se mais forte e o paracetamol e o ibuprofeno não estão a ajudar como deviam. 

Quem me manda a mim ser estúpido.

Bohemian Rhapsody

Era um filme que faltava. Os Queen foram uma banda única, que lançou um estilo próprio de rock, mas o carismático vocalista Freddy Mercury ainda mais. O filme explora a ascenção da banda, mas ancorado sempre na evolução do vocalista desde os anos em que vivia com a família (de origem persa, mais precisamente Parsi) até ao estrelato. Como quase todas as pessoas brilhantes e sensíveis,  que se sentem desalinhadas, Freddy Mercury era uma pessoa sozinha no seu âmago, apesar de ser amado pelas pessoas que realmente importavam. Acabou por se perder e reencontrar-se no momento em que soube que tinha contraído HIV. Saímos com um sentimento bom do filme, porque apesar do fim tragico sabemos que ele teve oportunidade de redenção e de viver feliz os últimos 6 anos da sua vida. 

O actor Rami Malek entregou-se de corpo e alma à composição do cantor, mas não consegui deixar de sentir que em partes era um bocadinho "encenado demais".

16/20

Sete Estranhos no El Royale

Assim que vi o trailer fiquei a achar que este filme tinha algo que ver com o «Hotel Artemis», o mesmo ambiente "noir" que tanto me cativou no outro. Sem dúvida que este filme está ao mesmo nível, apesar de ser mais misterioso no conteúdo. É um filme muito psicológico, em que as diferentes camadas de cada pessoa são exploradas. A própria metáfora do Hotel estar assente em dois estados com uma linha que o divide ao centro é uma chamada de atenção para a dualidade que todos encerramos. Tem uma cadência muito interessante e tem a surpresa de ver o Chris Hemsworth a fazer um papel diferente daquilo a que estamos acostumados e a ser credível. A minha personagem favorita foi a representada por Chyntia Erivo, uma actriz que eu nunca tinha visto e que me deixou com vontade de ver tudo onde ela entrou. Recomendo. 

17/20