Não lhe vou chamar o filme do ano para mim (até porque ainda não acabou), mas foi a surpresa do ano. Pensava que ia ver um biopic comum que valeria pela individualidade do retratado, mas não. Vi um filme feito por alguém que contou um conto sobre o retratado. Alguém que agarrou na essência de uma vida teatral, usando-a no seu extremo como um exercício onírico, mas sem que nunca se perdesse a força e o contínuo da história. Às vezes pantomina, às vezes teatro de marionetes, Gainsbourg não defrauda e encanta. Não é a vida do Serge, mas é o Serge que anda ali a contar essa vida, a brincar com o que foi e o que poderia ter sido. Os quadros de época são também bastante precisos e não vou esquecer a imagem da maravilhosa Juliette Gréco no filme. Não sei se há lugar a meios termos, ou se todos vão gostar ou não. Eu gostei. muito.
17/20
3 comentários:
ola Silvestre :)
vi.te em Alges na 4f á tarde ou foi impressao minha?
um abraço
Fui ajudar uma amiga a escolher tintas à hora de almoço. Viste-me na loja ou no café? E não me disseste nada?
nao loool :)
eu estava na paragem do 50 e axo que te vi a passar :)
nós agora estamos a viver em Alges, por causa do timoco(cão), tivemos de arranjar uma casa com quintal lool.
tive de sair de lisboa :(
um grande abraço :)
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