Estava super entusiasmado para ver o novo filme de Paolo Sorrentino. Depois de «A Grande Beleza» pensei que os filmes estariam carregados daquele existencialismo mágico. Enganei-me. Este filme é existencialista, mas ao velho estilo do cinema independente europeu (apesar dos actores americanos) lento, denso, interior, pastoso. Tenho de qualquer forma que dar os parabéns ao Harvey Keitel e ao Michael Caine que defendem ferozmente e à letra o que lhes foi dado. O filme acaba por não resultar. É muito 1970. Se calhar até era esse o objectivo criar um peça anacrónica que é ela mesma o reflexo da mensagem de dois homens em fim de vida a braços com o passado. Não sei, mas não me rendi.
13/20
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