Gosto de quase tudo que faz o François Ozon. Este filme não é excepção. Parte de uma premissa voyeurística para acabar por explorar os vazios existenciais de cada um. O mais bem conseguido será a relação entre professor e aluno (professor de francês e aluno que escreve composições a partir da experiência que tem com um colega e a sua família) e a própria escrita do aluno que nos faz sentir a nós mesmos dentro da casa com todas as sensações físicas adstritas. Onde fiquei com alguma dúvida foi na postura do professor e da mulher do professor. Pode ser pessoal, mas não sei se me despertaria aquele interesse voyeur se estivesse no lugar deles. Pareceu-me quase forçado. Não obstante é um filme mental, como se vê pouco ultimamente. É bom alimentar o cérebro de vez em quando.
15/20
2 comentários:
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como dizes é bom alimentar o cérebro de vez em quando. É disto que nos falta a todos ! Estaríamos muito melhor.
Vi em teatro e gostei muito.
O mesmo deve acontecer agora na tela.
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