segunda-feira, setembro 30, 2013
Uma bonita maneira de pensarmos a nossa existência
«You are the sky. Everything else - it’s just the weather.» Pema Chödrön
quinta-feira, setembro 26, 2013
Uma pessoa deixa-se atropelar pelo cansaço
Com as férias e com o recomeço do trabalho não tenho dedicado nenhum trabalho ao livro que nunca mais acaba de ser revisto. Tinha como objectivo acabar tudo até segunda feira e consegui pouco mais da metade revista e ainda sem o dar para revisão a um terceiro. Estou cansado e quando chego a casa apetece-me vegetar e ver o MasterChef e o Project Runway e outros que tais. Por falar em outros que tais, já vi tudo da Guerra de Tronos. Quero a temporada quatroooooooooo...
Bons mantras
New life will spring from this same ground. This season will end, and something entirely new will follow it. That’s how life is.
quarta-feira, setembro 25, 2013
Cool e sofisticado
Apesar de nem toda a gente gostar de "pop jazzístico". Fiz ontem o download do último CD da Melody Gardot que começou a carreira em 2008 com um álbum jazz de cariz clássico. Este é tudo aquilo o que o outro não era, existe uma espécie de sofisticação sensual que flirta com a world music, movendo-se por melodias mais pop, sem nunca perder o calor do Jazz. Ontem meti uma das minhas canções preferidas do álbum, onde podemos encontrar uma outra de nome Lisboa e dedicada à nossa capital.
terça-feira, setembro 24, 2013
Dedo na ferida
Os pássaros feridos tendem a ser um pouco irrequietos, esperneiam, esvoaçam, piam. Quando lhes metem o dedo na ferida dói tanto que até eles pensam que o melhor é ficar muito quieto. Ou o dedo vai embora ou alivia a pressão.
Limões e limonada
Se te derem limões não faças limonada sem ter uma licença da ASAE, ou podes meter-te em problemas.
Some peoples' hearts...
Your Heart is as black as night - Beth Hart & Joe Bonemassa
Aquelas músicas que resultam de encontros perfeitos entre grandes vozes e grandes músicos. Voilá!
segunda-feira, setembro 23, 2013
Para memória futura
Hoje recebi uma mensagem muito estranha de um Ex (encontrei 4 ao mesmo tempo na abertura do Queer). Aconselhava-me a fazer Ioga, tomar chás porque continuo muito mexido para a minha idade. Ele encontrou a tranquilidade. É uma pessoa feliz. Tentei explicar-lhe que não era infeliz. E que simplesmente continuo falador. Ele disse-me que quem fala muito é ansioso e que isso quer dizer problemas profundos, se calhar a necessitar de terapia especializada, mas que também se pode resolver com medicação. De repente passei de gajo que veio a correr da praia directamente para o cinema ainda com areia nas pernas (e que quis tirar o máximo dos 4 minutos que passamos a falar) a pessoa ansiosa com problemas profundos a precisar de terapia e/ou medicação. As coisas que podemos aprender sobre nós.
Blue Jasmine
Gostei do regresso de Woody Allen à América e ao drama. O filme não é de todo como as últimas parvoeiras que fui ver porque era Woody Allen.Ddesde o Match Point que não via algo de tão substancial. A Cate Blanchett é um monstro de interpretação tornando-se no filme quase na sua totalidade. Embora tenha ouvido que o filme é uma crítica ao consumismo e ao mundo dos ricos, acho que o filme é verdadeiramente sobre solidão e sobre o sentido da vida. Andamos todos perdidos à procura de sentido. Às vezes vendemo-nos à ilusão de que o encontrámos. No processo podemos, de facto, encontrar-nos ou perdermos o rumo e, inclusive, a sanidade. Acho o filme muito triste.
17/20
domingo, setembro 22, 2013
Life's like fashion
Life's like fashion: one day you're in, the next day you're out. The good news is that you can always have a second coming.
sexta-feira, setembro 20, 2013
Desejos materializados
Todos os dias eu dizia no caminho para o trabalho «Não a suporto, não aguento esta situação. Não tenho o menor respeito por ela como profissional». No dia que ela tirava para estudar eu sentia-me bem. Como pessoa não me incomodava (até me parecia alguém de bons sentimentos), mas como profissional é tão difícil trabalhar-se com quem não se respeita e não tinha humildade para reconhecer as limitações. Amuava. Acabei por me abandalhar eu, porque a exigência que eu colocava nas coisas e o não cumprimento causavam uma tensão forte na sala de trabalho onde está também outra equipa. Vai embora agora. Arranjou outro desafio. Tive mixed feelings. Senti-me aliviado e tive pena por não ter sido capaz de gostar da pessoa como normalmente faço com os colegas. Não gosto de não gostar de pessoas. Nunca me tinha acontecido. Tenho a oportunidade de começar de novo. Desta vez tenho de escolher bem. Parece que os desejos não verbalizados também se podem realizar e nem eram exactamente um desejo. Há quem diga que o pensamento tem força. Será mesmo? Não era um desejo malicioso. Era apenas uma coisa que dizia para mim mesmo. Espero que tenha êxito no seu novo enquadramento e eu espero ter êxito no novo recrutamento. São dois desejos puros.
quarta-feira, setembro 18, 2013
Dalai Lama, estavas tão certinho...
Remember that not getting what you want is sometimes a wonderful stroke of luck.
O Gangue de Hollywood
Muita gente diz que não teve paciência para o filme porque se tratava apenas de mostrar miúdos superficiais a viverem em função dessa superficialidade e consumismo de celebridades. Acho que esse é mesmo o valor mais forte do filme. É tudo tão gratuito (infelizmente baseado em factos verídicos) que mostra o carácter obsceno da sociedade americana e do culto das celebridades. Os próprios média acabaram por ser ainda mais obscenos quando deram celebridade a estes jovens. Andei à procura de informação na Internet sobre o caso e há entrevistas e vídeos sobre os verdadeiros protagonistas, que não são, de longe, tão bonitos como os actores (mais uma vez a obscenidade do expectador querer ver o belo e de estarmos nós também a alimentar o culto). A grande preocupação de uma das miúdas foi desmentir que levou Laboutins para o tribunal. Os sapatos dela eram de outra marca. Enfim. Demorei tempo a digerir. O que parece uma coisa quando saímos, à medida que pensamos vai-se revelando mais e mais profundo. Fico enjoado sempre que penso no filme. A Sofia Coppola conseguiu algo.
16/20
Lunar Park
Não sei o que se passou na cabeça do Bret Easton Ellis para escrever este livro ou na minha para o ler até ao fim. O que começou muito bem com uma certa auto-ironia foi-se tornando num pastelão rebuscado de êxitos do passado (linguagem e temas) e sem sentido. Quase me pareceu auto-indulgente. Como o admiro por outros 3 livros fui até ao fim para ver se isto dava em algo. Não deu. E eu perdi semanas de viagens de metro a ler aquilo.
segunda-feira, setembro 16, 2013
quarta-feira, setembro 11, 2013
Dias quentes
Devem estar uns 35 graus em Malta. O sol brilha, o céu está azul e a humidade deixa-nos uma forte impressão sobre a pele. Reencontrei velhos amigos de trabalho por aqui. Deveria estar tudo a ser estupendo. O mundo é de facto um lugar estupendo. Pensando bem, há centenas de pequenas razões para nos sentirmos felizes ao longo do dia. Essa felicidade está no nosso olhar, na forma como sentimos o mundo. Se de repente começamos a ver que não somos capazes desse êxtase é porque não estamos felizes. Achar a razão não é simples. Ou achar a solução até é, mas implementar nem por isso. Ninguém é profeta na sua própria terra, diz o ditado. Queria eu ser na minha. Mas os dados estão lançados. «Quemar las naves» diz a expressão espanhola para «não se pode voltar atrás, não há para o que voltar e para o que fugir». Só quero ter as coisas arrumadas em gavetas e saber que o que vejo e sinto é realmente aquilo que é, e não compromissos de ser e estar. É tão fácil ser-se feliz sozinho. Tudo o resto é um desafio.
terça-feira, setembro 10, 2013
segunda-feira, setembro 09, 2013
Música para sempre
Há pouco comecei a fazer listas de reprodução no Youtube. Os meus gostos musicais são variados e já em sete listas. A que me está a dar mais prazer é a de clássicos americanos e standards. Eu gosto bastante de Pop, mas pergunto-me se um miúdo de 20 anos ao ouvir a música que coloquei no post anterior percebe que isto é música a sério e intemporal. Quem pode dizer que a Rihanna, a Lady Gaga ou até a Mariah são grandes cantoras perante a Shirley Horn, a Ella Fitzgerald, Dinah Washington, Etta James, Betty Carter, Sarah Vaughn ou a maravilhosa Julie London (do post anterior) que canta com uma voz de cama que até hoje ainda não encontrou desafio à altura para tanta sensualidade. Pode parecer uma parvoíce, mas meto a playlist e vêm-me lágrimas aos olhos. A sério. É demasiada beleza junta. Sinto estas cantoras a sentir cada palavra, cada pequeno detalhe da melodia e a expressá-los com uma subtileza e um encanto que fizeram sentido há 50 anos atrás e continuarão a fazer sentido 50 anos no futuro. É música celular, mistura-se no sangue, corre nas veias, e produz uma nova pele. Não sei se toda a gente sente isto. É a minha "trip" pessoal.
sexta-feira, setembro 06, 2013
Sevilha
Depois de quase 2 meses sem lá meter os pés meto de novo as rodas a caminho. A sorte está lançada.
quinta-feira, setembro 05, 2013
Recriação de fotos de infância
Ando cheio de vontade de agarrar numas fotos antigas e recriar com o aspecto actual. Acho a ideia bastante engraçada e apelativa. Em especial se envolve familiares ou amigos.
PS. O que é que a mãe da criança de colo lhe meteu na farinha? Devia partilhar com outras mães. Gosto muito do resultado final :-p
Toxicidade da paixão
As paixões são insidiosas, tóxicas e fulminantes. Se não houver construção de intimidade e por conseguinte de amor são apenas um exercício de auto-satisfação que se consumirá. Os estragos que podem ser deixados no espírito são enormes e a adição é dolorosa de expurgar. Cuidar do nosso corpo energético é, também, um trabalho. Tudo o que se passa ao nível energético, termina na nossa realidade activa. As ameaças que não se vêem são as piores. O corpo emocional é também um corpo, não tão denso como o físico ou como o corpo áurico, mas talvez o mais importante porque liga a dimensão física à dimensão mental. Se ele fica enfermiço, perde-se a noção de realidade e de sentido, os corpos mentais ficam desorientados. Mente e corpo separam-se e tudo é uma, grande, grande confusão.
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Química e história
A química é poderosa, mas a história tem laços que não se podem arredar de nenhuma maneira. Não sendo tão evidente é mais perene.
quarta-feira, setembro 04, 2013
terça-feira, setembro 03, 2013
segunda-feira, setembro 02, 2013
Isto é tão verdade.
"You don’t love someone for their looks, or their clothes, or for their fancy car, but because they sing a song only you can hear" oscar wilde
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