quarta-feira, setembro 30, 2020

Gosto de emprestar livros

Este fim de semana emprestei dois livros. A ideia que eles podem continuar a iluminar novas mentes é maravilhosa. São eles «O estranho caso do cão morto» e «As coisas que te caem dos olhos». No caso do segundo livro ,que li faz tanto tempo, já me tinha esquecido da beleza que lá vai dentro. As analogias maravilhosas, a textura emocional (dois exemplos abaixo)

“O matrimónio é como um loft: com as janelas a olhar o mundo e que nos deixam boquiabertos, sem fôlego. E depois o pó invisível dos dias, dos anos, irreprimível, que se deposita preguiçosamente nos móveis, nos pavimentos, e mastiga tudo, até as divisões do amor.”

Os segredos são peles que se formam nos lábios gretados das pessoas, retirados com pequenas mordidelas, com cuidado para não sangrar.”

Jordan Suaste... talvez um nome a acompanhar no futuro

 

terça-feira, setembro 29, 2020

Follow the leader

Infelizmente (e felizmente) não somos todos iguais e há pessoas que se desorientam com muita facilidade ou que não têm capacidade de olhar para um problema holísticamente. Porque não ser humilde e deixar liderar quem tem competência para isso?  Há tanta gente e meter-se em bicos de pés. Não é sustentável passar uma vida em bicos de pé. A altura ou é estrutural ou não é.

quarta-feira, setembro 23, 2020

D. Manuel I (Romance Histórico)

 
A Isabel Stillwell conseguiu de novo oferecer um empolgante romance histórico. Adorei o «Filipa de Lencastre», mas o «D. Maria I» não me prendeu (está ainda na mesa de cabeceira a ser ruminado). O D. Manuel I é talvez o melhor dos três livros. Uma lição de história, mas super vibrante nas suas personagens e na trama (fiquei cheio de vontade de conhecer o rei D. João II com mais detalhe). Tem sido uma leitura absolutamente brilhante. Recomendo.

Abençoada ADSE

 É tudo o que tenho para dizer. Nunca 80% de qualquer coisa me pareceu tão bem.

terça-feira, setembro 22, 2020

Coisas relativas


 

Sou capaz de andar numa fase mais reflexiva

Talvez seja por estar doente que acabo por me focar no que é mais essencial. Percebo que há muita coisa de que não preciso (ou precisamos, em geral). O mais triste é perceber que também não preciso assim tanto de muitas pessoas. Conheço muita gente, mas não preciso delas neste momento. Quando a vida se resume ao que realmente importa penso no meu namorado, na minha mãe e ao meu gato.

Quantas pessoas sabem que estou doente? Na realidade, as duas que me mandam a mensagem a saber como estou. Quando não temos  apetite para contactar com os outros, apercebemo-nos de que somos mais nós quem procura o outro. E mais uma vez parece que nada importa. Se nada importa, então tenho um bom namorado que me acaba por suprir todas as necessidades de afeto. Seja, ou não, por esta razão ele é mesmo estupendo no capítulo de estar lá para o outro - no caso eu, lucky me.

segunda-feira, setembro 21, 2020

Felicidade

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.


Martha Medeiros

Praying for time


Passaram 30 anos sobre a data de publicação desta canção. A letra em si fala de como a humanidade está descaracterizada e de como estamos cada vez mais longe dos valores éticos. Se em 1990 as coisas estavam más, agora estamos perdidos. As pessoas têm cada vez menos noção, estão cada vez mais intolerantes, hedonistas e autocentradas. Era uma vez um planeta. Mas espero morrer de velho antes disso. Teria muita pena de ainda ver a implosão da terra e da civilização.

Nem tinha dado por ter havido um Congresso do Chega

Assim sendo o horror ao conteúdo de algumas moções só me chegou hoje. E a lista única lá passou à terceira senão ninguém comia o bitoque prometido (:p). 

Às pessoas que ainda têm blogues

Sou eu a única pessoa a detestar visceralmente o novo backoffice do blogger? No meio dicionário, mas mudanças servem para tornam as coisas mais eficientes e inteligíveis. Não creio que nenhuma destas condições tenha sido conseguida. O tempo que demoro a editar é muito maior. Grrrrrrrr...

Tenet

 

É verdade que adoro o Christopher Nolan, mas ele aqui esticou-se um bocado. A reversão do tempo é um conceito engraçado de explorar, mas o filme resultou demasiadamente confuso e maçudo e, a páginas tantas, estamos a ver porque os efeitos especiais são fixes e já nem nos interessa muito bem se a história é plausível ou não. Olha, venha.

12/20

Regresso a Itália

 

Mais outro filme que se vai ver porque a mãe haveria de gostar e a opção para a mesma hora era um filme de terror. Não sendo bem de terror, foi um bocado árido de ver. Parece que já sabia tudo o que ia acontecer pelo caminho (e aconteceu). O argumento era fraquinho, as graças sem graça e o drama sem drama. Tenho pena do Liam Neesom andar a fazer coisas tão más. Não obstante a Toscana é sempre um cenário lindo para qualquer filme.

10/20

O Segredo: Atreve-te a Sonhar

O efeito férias e o facto de não ir ao cinema desde Março acabou por me fazer ver 4 filmes durante a primeira semana, porque eram os que estavam disponíveis no cinema mais próximo. Foi por isso que vi «O Segredo». Achei que era fixe de ver com a minha mãe. Ela adorou e eu não achei muito mau se pensar que é um filme sem grandes pretensões. Para um filme de segunda linha até se vê bem e há apenas ali uma ou outra coisa mais "xaropenta" e uma ou outra coisa pouco plausível. Mas as atuações, por exemplo, estão bem.

12/20

Os Novos Mutantes

Estava com alguma curiosidade relativamente ao filme da Marvel sobre os Novos Mutantes, a realidade é que não achei nada de especial e tiraram muito da profundidade que as personagens Illyana Rasputin e da Rahne Sinclair têm nas novelas originais. Pena. 

12/20

quarta-feira, setembro 16, 2020

Férias

Os meus 15 dias de férias foram atípicos. A saúde andou a fazer das suas, em grande, mas deu para voltar ao cinema e ainda deu para continuar a dieta (ainda faltam 3kg para dar conta do recado).