“Quando acordaram de manhã, na mesma cama, ela disse-lhe que queria ter um passado com ele. Não era um futuro, que é uma coisa incerta, mas um passado, que é isso que têm dois velhos depois de passarem uma vida juntos. Quando disse que queria ter um passado com alguém, queria dizer tudo. Não desejava uma incerteza, mas a História, a verdade.”
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quarta-feira, abril 09, 2025
quarta-feira, agosto 23, 2023
Nunca me tinha acontecido
Como já disse aqui várias vezes, o meu escritor português preferido é o Afonso Cruz. Os livros dele são sempre um universo mágico onde muitas frases parecem quase esculpidas. Mais leves ou mais pesados há sempre esse enorme desejo de ler as considerações de sabedoria quase popular escritas como se de uma peça de arte se tratasse.
O último livro do Afonso Cruz que comecei a ler foi "Princípio de Karenina" e achei uma pincelada tão terrível, que abandonei o livro. Bem me forcei a continuar, mas nada. A história estava a ser difícil de tragar, até ao ponto em que não consegui mais.
A escrita é a do Afonso Cruz, mas parece que o livro grita «vamos lá ser super Afonso Cruz» e de tal maneira que parece que a preocupação é mais hiperbolizar o estilo do autor do que contar uma história que prenda por si. Foi pastoso. Desisti.
sexta-feira, janeiro 22, 2016
Flores - Afonso Cruz

Desta vez o livro não acaba mal como Jesus Cristo Bebia Cerveja e fez-me feliz. A história é simples e a escrita é telúrica, gótica, clássica e tudo o mais que se possa imaginar. A escrita de Afonso Cruz é quase como uma instalação de palavras. Não era nada mau se existissem mais como ele. Gostava de ver outros universos de referência explorados com a mesma argúcia conceptual, filosófica e existencialista que ele coloca em tudo. E no final frases com a capacidade de serem ditas também por uma criança. Foi um prazer.
segunda-feira, outubro 12, 2015
Jesus Cristo Bebia Cerveja

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sábado, abril 11, 2015
Para onde vão os guarda-chuvas

quarta-feira, dezembro 10, 2014
Esfericidade
Os gatos sabem muito bem como atingir aquilo que desejam, são predadores exactos, eficazes, e fazem-no em arco, descrevem curvas no seu andar. É assim o nosso destino, fazemos curvas e parábolas para que ele se cumpra na perfeição. O redondo é a distância mais curta entre dois pontos. É preciso paciência (que é o nosso sentimento mais esférico).
by Afonso Cruz
quarta-feira, novembro 19, 2014
terça-feira, julho 22, 2014
terça-feira, agosto 07, 2012
A Boneca de Kokoschka

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