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sábado, maio 19, 2012

Coisas boas

Estar no Chipre teve as suas coisas boas, mas o melhor de tudo foi a escala em Roma e ter 5 horas livres para estar com uma amiga muito especial que é de ali. Senti-me quase como no filme 'Antes do Anoitecer', mas em modo Roma. É como se nunca nos tivessemos separado. Aqui se vê a essência da amizade. Estava um dia de sol e o céu estava azul, mas estar com B. tornaria um dia cinzento num dia cheio de cores.

terça-feira, dezembro 22, 2009

Roma III



Dormi a manhã e às 12.30 lá estava à porta do MACRO (museu de arte contemporânea de Roma). O museu é dedicado a artistas italianos e é preciso ter sorte com o que está exposto. Eu tive azar. Era tudo muito fraquinho (ou pelo menos pouco apelativo para mim). Havia esperança no Palácio das Exposições e lá fui eu a pé, passando pela Porta Pia, Piazza Vittorio Emanuele e mais umas ruas que não me lembro agora. Mais uma vez azar, a maior exposição era sobre astronomia, a outra era de trabalhos do Calder. Não estava na «mood» para nenhuma das duas. Resolvi ir ver as Basílicas. Santa Maria Maggiore, San Giovanni in Laterano, San Pietro in Vincoli. Lá vi o Moisés do Miguel Ângelo (que me impressionou menos do que na última vez).
Como ainda havia claridade, fiz-me ao Coliseu que é dos monumentos que mais gosto em Roma. O arco de Constantino também. Ainda pensei em dar um volta maior, mas um pássaro cagou-me em cima do mapa (que grande cagada) e achei que era um sinal para dar por finalizado o passeio. Com os pés em muito mau estado (derivado a uns sapatos para fazer penitências), mas teimoso como um burro lá segui até à Stazione Termini passando pela Piazza della Republica. Acabei o dia com os pés de molho em água quente e a comer uma belíssima salada de rúcula, salmão e um crostini qualquer delicioso.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Roma II

Era sábado e dormi muito bem. Já não havia dor de costas. Em conversa com a B. disse que andava a tirar um curso de história de arte e que na última aula tinha falado de art noveau e art déco. Isso ditou os planos da tarde. Levou-me a ver um bairro com arquitectura art noveau e de seguida iriamos à Villa Torlonia para almoçar e ver uma espantosa casa em art déco. Fiquei contentíssimo porque não é o tipo de coisa que se saiba que existe em Roma. Na Villa Torlonia comi um Calzone insano. Realmente anda a malta aqui em Portugal a pensar que come italiano e depois bem vistas as coisas, puft...
À noite fomos para a «Música no Museu», uma iniciativa que promove a abertura dos museus durante a noite para receber actividades como música, dança e canto. Gratuito. Fomos surpreendidos (positivamente) por uma banda de homenagem à Gianna Nanini. A miúda tinha uma voz brutal mais potente que a própria Gianna. E para acabar a noite fomos ver outra banda que cantava música soul. WOW... foi só o que me veio à cabeça. Outra miúda, que se fosse preta podia candidatar-se a ser a próxima Aretha.

Roma I

Primeira lição, nunca levar uma mala gigante sem trolley. Muitos encontrões e uma incrível dor de costas depois cheguei a casa da B. Foi excelente reencontra-la depois de 6 anos. Eu constatei que ela continuava a mesma pessoa calma e doce do costume e ela constatou que eu continuava o mesmo tagarela do costume. Já havia planos para a noite e, depois de um jantar leve, fomos para o Livraria do F. e da L. onde ia haver um concerto de uma banda alternativa com ideais New Age. A livraria é um espaço muito giro onde servem refeições, dão cursos de provas de vinho, fazem clubes de leitura, recitais, etc. Um espaço muito vivo e agradável. Ah, vendem lá «o verdadeiro pastel de nata português» que na realidade é uma queijada enorme. Tive muita dificuldade em explicar-lhes o que era um pastel de nata, mas como sou português eles lá acreditaram em mim. Ficaram de reclamar com o fabricante. Eu simplesmente lhes disse para dizerem que vendem «a verdadeira queijada portuguesa» e pronto.