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segunda-feira, janeiro 18, 2021

A sociedade do vazio

Não imaginava que iria ver Portugal numa situação de novo confinamento. Já sabia que apesar de hospitaleiros e humildes, etc, etc, somos um povo ignorante e até, em certa, medida estúpido. Não pensava que fossemos um povo egoísta e pouco solidário. A solidariedade era uma das características que nos definia também e das mais bonitas que envergávamos. 

Estão a morrer cerca de 1000 pessoas por semana derivado à Covid, mas como me disse uma amiga «o meu marido teve e cá em casa ninguém teve, então isto[covid] é tudo uma grande mentira». Não obstante, para os familiares dos mortos (e não só idosos) "isto" é mais crua das realidades. 

O egocentrismo e a falta de empatia é o sinal dos nossos tempos. É a frequência da sociedade atual. São muito os atentados à dignidade humana. Cada vez mais homens e mulheres, cada vez menos humanos. 

Ainda me lembro de acharem que a Internet viria trazer a prosperidade, a mitigação das desigualdades, as oportunidades para todos. Quase  30 anos de Internet e de TIC produziram umas das gerações mais individualistas de sempre, mais niilista. É a sociedade do vazio. Sinto uma certa vergonha do meu tempo. 

quinta-feira, setembro 24, 2015

As selfies

Acabei de ler hoje que morre uma quantidade enorme de gente no mundo inteiro por causa das selfies, seja porque caíram de escadas ou precipícios, ou demasiada aproximação de comboios em movimento ou de animais selvagens. Vivemos um momento civilizacional único. Not...

terça-feira, maio 07, 2013

segunda-feira, janeiro 07, 2013

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Mudam-se os tempos...



Com um grande abraço a todos os bons professores que conheço, lamentando a mediocridade de um cada vez maior número de pais que não premeia o esforço nos filhos e até ajuda no facilitismo.

quarta-feira, maio 25, 2011

Filme de agressão a adolescente de 14 anos

Também vi hoje de manhã o filme da agressão à miúda de 14 anos e fiquei mal-disposto, mais do que pela agressão em si, pelo facto de ninguém fazer absolutamente nada. Depois por vivermos nesta sociedade de mega exposição em que tudo é digno de ser vendido como imagem, até actos de vandalismo e/ou agressão. O miúdo que filmou até já tem um blogue de apoio. Pelo visto encoraja-se o comportamento.



Arrepia-me este «não interessa» dos jovens de hoje. Claro que no meu tempo haviam agressões também, mas se aconteciam num sítio público, de certeza que alguém faria alguma coisa para apaziguar a situação. Parece-me que o livro «Menos que zero» do Brett Easton Ellis ganha cada vez mais realidade. Esta anomia social em que viviam os jovens ricos e abandonados pelos pais de Beverly Hills propaga-se aos miúdos de classe média e média baixa. Já nada interessa muito. Ou nada interessa de todo. Culpemos a sociedade, mas a sociedade somos nós. São amigos meus, pessoas das nossas famílias que estão a produzir este género de adolescentes. Temos de nos perguntar o que está a sair errado.



Do meu lado só sei que se uma das agressoras fosse minha filha ficava de castigo 6 meses, isto depois de levar uns valentes tabefes. Acabava-se o telemóvel smartphone, mesada e ia fazer voluntariado social enquanto durasse o castigo.