quinta-feira, maio 20, 2010

Ervas daninhas


Alain Resnais é um mestre. Leio isso em todo o lado. Sou franco nunca tinha visto nenhum filme dele, apesar de conhecer alguns títulos de novo. Há pormenores deliciosos que me fizeram divertir bastante durante o filme. Outros, em especial o final, resvalaram para um intelectualismo francês, que os nossos "intelectuais" também adoram. Eu não. Deve ser porque sou um rapaz simples do campo. Detestei o final. Houve um filme que conseguiu irritar-me da mesma forma com o final (ainda um pouco mais) que foi «Um Segunda Juventude» do Francis Ford Coppola, contudo, ao contrário deste, o filme do Resnais tocou-me diversas vezes, brincou de alguma forma com a condição humana antes de me fazer perder o pé. Por isso não posso dizer que saí da sala insastifeito, apesar do final. Para quem quer ter uma experiência "intelectual", está no King.


14/20

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