terça-feira, fevereiro 19, 2008

Papagaio de papel

Podia correr o mundo todo sem me perder, porque a matéria reconhece a matéria e quando vou sei onde voltar. É esta a maravilha de pertencer. Nada é distante quando sabemos que temos casa e que essa casa é um lar. E mesmo eu que tenho espírito de papagaio de papel, não tenho vento que me tresmalhe porque não esqueço esse lugar onde pertenço. Existe um lugar de conforto que me une a ele com um fio invisível. Um fio que não me aperta e que me faz desejar voltar sempre à mão que me deixou voar.

2 comentários:

Anónimo disse...

(agora sim, consigo comentar)

:) :) :) :) :) :) :) :) ...

É assim que fica uma batata, ao ler posts assim.
Que essa liberdade e sentimento de pertença te acompanhem sempre, sempre!

Jo disse...

Gosto de ler o teu blog. Muito. Será que temos mais do que um fio invisível?

Beijo ju