terça-feira, junho 28, 2011

A história do Angélico

O acontecimento do acidente do Angélico têm-me dado que pensar, em particular nas opções que tomamos. Eu fui criado a 15 minutos a pé do Angélico. Digamos que a cultura da velocidade é forte na margem sul. Em 1996 o meu pai ofereceu-me um carrão como prenda de final de curso antecipada. Eu fazia rotundas a 1ookm/h, acelerava nas curvas, andava a 190km/h nas autoestradas. Em 2002 (com 28 anos) tive um acidente, a pouco mais de 50km/h. Foi provocado por outro carro, mas despistei-me e por pouco o meu carro não rebolou por um declive. Isso deixou-me a pensar imenso sobre o que poderia ter acontececido se eu fosse à minha velocidade costumeira. Desde aí, procurei ter sempre carros de baixa cilindrada que me limitem e ganhei um respeito diferente pela estrada. Hoje em dia faço as minhas viagens a 100/120km e descobri que até se poupa uma quantidade enorme de gasolina. Eu tinha a mesma idade do Angélico quando tive o meu acidente, tive a sorte de ter tido a hipótese de tomar outras opções. Detesto ver morrer gente jovem. Acho que isto podia ter sido evitado, mas uns têm mais sorte que outros.

2 comentários:

SS disse...

há coisa de 5 meses a esta parte ando a fazer o cálculo da poupança ao conduzir, no máximo, a 100 km/h.
O resultado é que o meu depósito faz mais 100 km que antes o que equivale a um ganho de 1/6 relativamente ao que ele fazia anteriormente e a uma poupança de cerca de 7€ em cada depósito...

DR disse...

TENS RAZÃO