quarta-feira, julho 31, 2013

Simpatias

Começo a simpatizar seriamente com o Papa Francisco. Não pelos comentários feitos sobre o não julgar os homossexuais (também por isso), mas pelo puzzle mental que vai revelando. Houve um homem na igreja que foi revolucionário o Papa João XXIII. Será que vamos ter outro Papa "revolucionário", depois dos dois últimos reaccionários? 

3 comentários:

AM disse...

Bem, o papa referia-se apenas aos que procuram Deus. E mesmo esses podem ser homossexuais, mas devem abster-se de qualquer ato homossexual, tipo beijo, sexo, casamento com outro homem, criar filhos, etc. Ou seja, balela ao quadrado. Ele limitou-se a explicar a visão teologica oficial. A orientação não é condenável, mas sim todo e qualquer ato que a concretize. Dá vómito, não dá?

silvestre disse...

Hoje vinha um artigo no DN em que dissecaram esta questão. Uns teólogos pensam que as declarações dele têm de ser interpretadas como dando espaço a que os homossexuais tenham direito à dignidade das suas relações sexuais. Outros pensam o contrário. Não me posso esquecer que o Papa chefe da igreja católica, onde muita coisa dá vómito(quase tudo). Contudo, há uma mente mais humanista por trás deste Papa como eu só vi uma vez e isso agrada-me.

João Roque disse...

Concordo parcialmente contigo.
Já conheci vários Papas e só gostei de João XXIII.
Este, não é como ele, mas em certas coisas, na simplicidade, na facilidade de comunicação, até na bondade, vai lá perto.
O pioe são os dogmas, caramba...