segunda-feira, abril 07, 2014

É sentirmo-nos gratos por viver num país (minimamente) democrático?

A história de um miúdo de 9 meses, no Paquistão, condenado por atirar pedras à polícia é no mínimo inacreditável. Assim de repente o absurdo faz-nos rir, mas se pensarmos um bocadinho, há todo um aspecto grotesco no acontecimento e dá vontade de valorizar um pouco mais a liberdade de que usufruímos. Na realidade não é um bem universal e é tão fácil esquecê-lo.
 
Toda a história aqui

4 comentários:

Mark disse...

Ontem li, num jornal, de que uma galinha havia sido perseguida e detida, sim, detida, no Texas (E.U.A), por atravessar a estrada fora da passagem para peões. Levantam-se duas hipóteses: uma galinha, que não tem personalidade jurídica nem à luz dos sistemas de Common Law, creio, pode ser detida?; uma galinha não é um peão, logo, estará autorizada a atravessar a estrada fora das passagens obrigatórias para peões, visto que não "encontrou" uma adequada à sua condição de ave? Deixo em aberto.

Já tudo espero dos países islâmicos. Ainda continuam a casar crianças pequenas ou "prometê-las" em casamento, o que vai contra a autodeterminação (liberdade) de cada um. Nem considero esses países como tal. Para mim, há os países mais desenvolvidos, menos desenvolvidos e depois essas realidades abomináveis, medievais, não dignas de qualquer respeito. Recuso-me, como tu, presumo, a ser tolerante com isto.

silvestre disse...

@mark: quem me dera que esta história fosse apenas ridícula com a da galinha. Infelizmente é muito mais do que isso, é assustadora. É assim que se vive em muitos países da Ásia e África. É arrepiante.

Lobo disse...

Eu vi na RTP e achei indescritível. Como é possível. Já sabemos que é mau, tendo em conta todas as outras histórias que vão chegando até nós, mas agora acusar um bebé de 9 meses... fundamentalismos só dão asneiras. Gosto muito de ser "ocidental".

silvestre disse...

@namorado: o mundo tem sítios muito feios, mesmo.